que somos embaixadores que substituem a Cristo, como se Deus por meio de nós exortasse.” (2 Cor. 5:20, NM) Como verdadeiros cristãos que substituem a Cristo, seguem o proceder e exemplo que ele estabeleceu. Êle era mensageiro ou testemunha de Jeová, mas não tinha designado a si mesmo. (Mal. 2:7; Jó 33:23; Apo. 1:5; 3:14) Sua mensagem era a mensagem de Jeová. Não falava da sua própria iniciativa.(João 5:19, 30;7:28; 8:28, 42) Assim também tem sido com as testemunhas de Jeová neste século vinte. Não designaram a si mesmas como testemunhas de Deus. Jeová fez a designação. Nem mesmo escolheram seu nome, “testemunhas de Jeová”. Deus o fez. (Isa. 43:9-11; 44:8) No início, eram como “menino”, sem treinamento e inexperientes; no entanto, por se dedicarem ao estudo diligente da Palavra revelada de Jeová, e com o espírito santo de Deus e Sua bênção sôbre os esforços deles, tornaram-se adequadamente qualificados para sua designação divina. “Não que de nós mesmos estejamos adequadamente qualificados, de modo a considerarmos qualquer coisa como partindo de nós próprios, mas, estarmos adequadamente qualificados emana de Deus, quem deveras nos qualificou adequadamente para ser ministros.”—2 Cor. 3:5, 6, NM.

22. (a) Até que ponto aceitaram as testemunhas de Jeová a designação que lhe foi conferida? (b) Quais são algumas das perguntas interessantes que serão respondidas nos artigos seguintes?

²² Assim, estes mensageiros qualificados e autorizados de Jeová apressaram-se até os confins da terra, apesar das fronteiras nacionais e barreiras lingüísticas. Nada parece impedir sua atividade de pregação. Assim como no caso de Jeremias, levantaram-se contra eles violentas tormentas de perseguição e oposição odiosa, mas, tais coisas não impediram as testemunhas de Jeová. Nem se recolheram de medo ou por causa de decretos de reis, príncipes, ditadores, papas ou sacerdotes. Quanto prosperaram na sua designação, até que ponto transmitiram a mensagem de Jeová contra Gog de Magog, e qual tem sido o resultado, será considerado no artigo seguinte.

Alguns culpam a Deus, outros culpam o Diabo.

Algumas pessoas culpam a Deus pelos seus infortúnios. Fazer isso fornece-lhes justificação para continuarem no seu proceder indisciplinado. Neste ponto são como certo menino de oito anos de idade, mencionado no Journal de Milwaukee [E.U.A.], de 23 de março de 1955. Este menino de oito anos, prêso por tentativa de roubo, alegou anteriormente ter iniciado um incêndio numa igreja católica “porque Deus não respondeu às suas orações. Êle disse que tinha estado orando para que seu pai deixasse de beber e ficasse às noites em casa. O fogo causou danos de 200 dólares.” A polícia, porém, disse que o menino, que é pequeno para sua idade, tinha sido “uma onda de crimes de um só homem” por quase um ano. Tinha sido prêso anteriormente por arrombar uma padaria e roubar 11 dólares em dinheiro e 15 dólares em mercadoria, e por tentativa de roubo em outra loja. “A polícia disse que, no ano passado, êle foi confiado ao escritório de ajuda à juventude por quebrar maliciosamente diversas janelas em caminhões e numa fábrica, por tentativa de roubo numa fábrica e por mexer com barcos no rio Menomonee.” Incidentalmente, o precedente indica que a negligência parental e os falsos ensinos religiosos contribuem para a delinquência juvenil. Por outro lado, alguns culpam o Diabo. Assim, quando se perguntou a um menino de dez anos por que tinha iniciado dois incêndios perto de sua casa, ele replicou: “O Diabo estava dentro de mim.” Culpar o Diabo pela transgressão da lei teve início com Eva, no Éden, e muitas pessoas, egoístas ou mal informadas sobre a Bíblia, fazem o mesmo hoje em dia. Sim, se nos sentirmos abatidos ou rebeldes quanto à nossa sorte, mostraremos isso por atos ilícitos e depois buscaremos justificar-nos ou desculpar-nos por culpar ou a Deus ou o Diabo!