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Despertai! — 1979
g79 22/4 pp. 24-27

Ajuda ao Entendimento da Bíblia

[Prosseguimos, nesta edição, com a seleção de matéria de Aid to Bible Understanding, Edição de 1971.]

JÓ, LIVRO DE. Escrito por Moisés, segundo tanto os peritos judeus como os cristãos primitivos. Sua poesia, linguagem e estilo indicam que foi escrito originalmente em hebraico, e em suas partes de prosa possui muitas similaridades com o Pentateuco, o que tende a indicar Moisés como escritor. Durante sua estada de quarenta anos em Midiã, Moisés teria tido acesso aos fatos sobre a provação de Jó e poderia vir a saber do resultado quanto à vida de Jó, quando Israel chegou perto de Uz, a caminho da Terra Prometida, em 1473 A.E.C.

ARRANJO

O livro de Jó é ímpar no sentido de que consiste principalmente de um debate entre um servo verdadeiro de Jeová Deus e três outros que afirmavam servir a Deus, mas que cometeram erros doutrinais em sua tentativa de corrigir a Jó. Eles erroneamente pensavam que Jó estava sendo punido por Deus devido a grave pecado oculto. Assim, argüindo nesta base, realmente tornaram-se atormentadores de Jó. (Jó 19:1-5, 22) O debate consiste numa série de três fases de discursos, em que todos os quatro oradores participam, exceto que Zofar não fala na última fase, tendo sido silenciado pelo argumento de Jó. Depois disso, todos são corrigidos pelo porta-voz de Jeová, Eliú, e, finalmente, pelo próprio Deus.

É claro, portanto, que é preciso ter presente, ao se ler ou citar este livro, que os argumentos apresentados por Elifaz, Bildade e Zofar são errôneos. Às vezes, estes três companheiros de Jó declaram fatos verídicos, mas num contexto e com uma aplicação que são errados. Satanás utilizou esta tática contra Jesus Cristo quando “levou-o então à cidade santa e o postou sobre o parapeito do templo, e disse-lhe: ‘Se tu és filho de Deus, lança-te para baixo; pois está escrito: “Dará aos seus anjos encargo concernente a ti, e eles te carregarão nas mãos, para que nunca batas com o pé contra uma pedra.’” Jesus disse-lhe: ‘Novamente está escrito: “Não deves pôr Jeová, teu Deus, à prova.”’ — Mat. 4:5-7.

Os companheiros de Jó disseram que Deus pune os iníquos. Isto é verdade. (2 Ped. 2:9) Mas eles concluíram que todo sofrimento por que alguém passa é resultado de pecados de tal pessoa contra Deus — que Deus, destarte, administra-lhe o castigo. O sofrimento, disseram, é evidência de que um indivíduo pecou de modo especial. Falaram de forma inverídica sobre Deus. (Jó 42:7) Caluniaram-no. Segundo apresentaram Deus, faltava-lhe misericórdia. Sua afirmação era de que Deus não se deleita no homem que mantém integridade, e que Ele não confia em Seus servos, nem mesmo nos anjos. Isto nega as muitas declarações bíblicas que revelam o amor de Jeová por seus servos inteligentes. Exemplo da confiança e crédito em Seus adoradores fiéis é visto na sua conversa com Satanás, em que Ele lhe trouxe Jó à atenção e expressou a máxima confiança na lealdade de Jó quando permitiu que o Diabo provasse a Jó. Observe, contudo, que ele protegeu a vida de Jó. (Jó 2:6) Tiago, escritor cristão, afirma expressamente sobre os tratos de Deus com Jó “que Jeová é mui terno em afeição e é misericordioso”. — Tia. 5:11.

IMPORTÂNCIA

O livro de Jó é essencial, em conjunção com Gênesis 3:1-6 e outros textos, em revelar a grande questão da justiça de Deus no exercício de Sua soberania, e o modo em que a integridade dos servos terrestres de Deus acha-se envolvida nessa questão. Jó não entendia tal questão, mas ele, mesmo assim, preferiu suportar o sofrimento e a morte a desviar-se de Deus por violar Sua lei. (Jó 27:5) Ele não compreendia por que sua calamidade lhe sobreviera, notando que não era praticante do pecado. Ficou desequilibrado na questão da autojustificação, sem dúvida sendo empurrado nessa direção pelas acusações constantes de seus três companheiros. Também estava errado em insistir em receber resposta de Deus quanto a por que sofria, quando deveria ter compreendido que ninguém pode, de direito, dizer a Jeová: “Por que me fizeste deste modo?” (Rom. 9:20) Todavia, Jeová respondeu misericordiosamente a Jó, tanto por meio de seu servo, Eliú, como por falar com Jó no meio dum vendaval. Por conseguinte, este livro inculca fortemente o erro de tentar Justificar-se perante Deus. — Jó 40:8.

AUTENTICIDADE E VALOR

Ezequiel refere-se a Jó, e Tiago o menciona. (Eze. 14:14, 20; Tia. 5:11) Argumentando poderosamente a favor da canonicidade do livro há o fato de que os judeus o aceitavam com igual autoridade à dos demais livros inspirados das Escrituras Hebraicas, muito embora Jó não fosse israelita.

Talvez a evidência mais forte da genuinidade do livro exista em sua harmonia com o restante da Bíblia. Também revela muito sobre as crenças e costumes da sociedade patriarcal. Mais do que isso, ajuda grandemente o estudante da Bíblia a obter melhor entendimento dos propósitos de Jeová, mediante uma comparação com outras declarações bíblicas. Há, realmente, notável número de pontos de idéias paralelas a outros trechos bíblicos, e alguns destes são alistados na tabela acompanhante.

ESBOÇO DO CONTEÚDO

I. A questão (Jó 1:1 a 2:10)

A. Jó, sua família e riquezas (1:1-3)

B. Age como sacerdote a favor da família (1:4, 5)

C. Satanás desafia Jeová sobre assunto da integridade de Jó e tratos de Deus com Jó (1:6-12; 2:1-5)

1. Satanás tem permissão de destruir bens e filhos de Jó (1:13-19)

2. Jó mantém integridade (1:20-22)

3. Permite-se que Satanás aflija a Jó com doença, mas não tire sua vida (2:6-10)

a. Esposa zomba da “integridade” de Jó

b. Ele a repreende, permanece fiel

II. Debate com companheiros, primeira fase (2:11 a 14:22)

A. Elifaz, Bildade, Zofar, reúnem-se por acordo, pranteiam a Jó; observam por sete dias o intenso sofrimento dele (2:11-13)

B. Queixa de Jó: Invoca o mal sobre o dia de seu nascimento, desejaria não ter nascido, ou não existir; admira-se por que Deus permite que continue vivo (3:1-26)

C. Elifaz acusa Jó de pecador (4:1 a 5:27)

1. Zomba da “integridade” de Jó; fala da mensagem dum “espírito” dizendo que Deus não tem fé nos mensageiros angélicos, assim não se interessa na integridade do homem (4:1-21)

2. Indiretamente acusa Jó de sofrer dificuldades em resultado do pecado; Jó devia confessar-se a Deus, aceitar disciplina; então Deus remirá, fará prosperar e o protegerá; isto, afirma, nós descobrimos pela investigação (5:1-27)

D. Jó não compreende questão (6:1 a 7:21)

1. Jó responde que está justificado em bradar, como qualquer criatura; anseia morte; seus companheiros provaram-se traiçoeiros, desapontadores, sem valor para ele; não pede que eles o livrem, mas está disposto a receber instruções se eles lhe derem verdadeira repreensão; podem mostrar que ele profere injustiça? (6:1-30)

2. Jó sofreu muito esperando a morte, não existência à frente; imagina por que Deus está assim interessado, constantemente o provando como alvo; ele não é perigoso; mesmo que tenha pecado, não pode realizar nada contra Deus; é uma questão que Jó não compreende (7:1-21)

E. Bildade afirma que calamidade de Jó é resultado do pecado; ele argúi que Deus não castigaria Jó se este não tivesse pecado; afirma que filhos de Jó foram mortos por pecados; manda Jó examinar tradição das gerações anteriores em busca de resposta; dá a entender que Jó é apóstata, confiando em falsa esperança; se continuar, está condenado a um fim ruim (8:1-22)

F. Deus faz o que quer com sua criação (9:1 a 10:22)

1. Jó sabe que Deus não é injusto; Deus não tem de prestar contas ao homem; Jó sabe que não pode contender com êxito com Deus, com todo Seu poder e sabedoria. Jeová permite que iníquo reja e juízes julguem injustamente; se não for Ele, então quem o faz? Jó sabe que não pode argumentar com Deus no mesmo nível; certamente sofreria derrota; precisa de alguém que intervenha — um mediador (9:1-35)

2. Jó pergunta a Deus por que contende com ele; Deus não o vê do ponto de vista do homem; possui razão superior. Mas Jó assevera que não está errado; pede a Deus que se lembre de que Ele modelou Jó com grande cuidado; portanto Jó não pode entender por que Deus agora parece persegui-lo com sofrimento; pede alívio do olhar atento de Deus, de modo que possa ficar um pouco risonho antes de morrer (10:1-22)

G. Zofar acusa Jó de conversa vã; Jó afirma estar limpo, mas ele deveria compreender que merece mais do que está obtendo; afirma que Jó não pode descobrir as coisas profundas de Deus; com efeito, assemelha Jó ao filhote da zebra quanto a não possuir boa motivação; manda Jó despojar-se da injustiça; então terá segurança, brilho, paz, amigos; avisa Jó das nefastas conseqüências de agir de outra forma (11:1-20)

H. Poderio de Jeová e debilidade do homem (12:1 a 14:22)

1. Jó afirma sarcasticamente que seus companheiros são homens com toda sabedoria; daí assevera que tem bom motivo e não é inferior a eles, mas se tornou alvo de riso; afirma que até animais sentem o efeito de Jeová permitir que as coisas sejam como são, que iníquos não sofrem por sua iniqüidade. Sabedoria até de homens idosos está sujeita a ser pesada e testada, mas Jeová é depositário de toda sabedoria e potência; pode fazer com que reis e juízes humanos se desviem, tornem-se tolos; permite nações tornarem-se grandes (e permite que pareçam grandes contra ele), para que possa levá-las à destruição (12:1-25)

2. Jó se agradaria de apresentar seu caso a Deus, mas companheiros falaram falsamente e não foram de nenhuma ajuda; seriam sábios se ficassem em silêncio; consideram Deus como considerariam um homem; mostram parcialidade por fingirem tomar o lado de Deus contra Jó a quem não podem condenar de ser um pecador flagrante; Jó começa a expressar mais confiança perante Deus e no julgamento de Deus quanto à sua inocência; ele pede a Deus que lhe mostre quais são seus pecados e não o considere qual inimigo (13:1-28)

3. Humanidade [desde o pecado de Adão] tem vida curta, e todos têm sido impuros devido à impureza dos pais; árvore abatida brotará de novo, mas quando homem morre ele retorna ao pó, no “sono”. Jó pede, contudo, para ir para a sepultura somente até o tempo de Deus agir em benevolência, ou bondade amorosa, para com ele, para fazê-lo viver de novo; descreve como o homem mortal se desgasta, de modo que não sabe nada, bom ou mau (14:1-22)

III. Debate, segunda fase (15:1 a 21:34)

A. Elifaz zomba da afirmação de integridade de Jó (15:1-35)

1. Acusa Jó de responder com conhecimento ventoso; acusa-o de não temer a Deus, de falar o erro; afirma que companheiros de Jó sabem tanto quanto ele; com efeito, Elifaz recorre à sabedoria dos homens idosos, à tradição, como maior do que à de Jó; afirma ele: “Não te bastam as consolações de Deus [conforme apresentadas por Elifaz e seus amigos] . . .?” Assevera que Jó se volta contra Deus, conforme indicado pelas palavras dele. Acusando erroneamente a Deus de não ter fé em seus santos, e considerando os céus como impuros, ele zomba da afirmação de integridade de Jó, subentende que ele é detestável e corruto (15:1-16)

2. Contende que alguém que sofre é iníquo e diz indiretamente que Jó tenta mostrar-se superior a Deus; descreve fim ruim que sobrevirá a tal pessoa e sua posteridade; conclui insinuando que Jó é apóstata, subornador, prejudicial, enganoso (15:17-35)

B. Jó afirma que ninguém lhe dá ajuda, conforto (16:1 a 17:16)

1. Afirma que poderia falar desconsoladoramente se eles estivessem em sua situação, mas que não faria isso; antes, os fortaleceria; descreve a Deus como entregando-o a seus adversários. Até mesmo os garotos o maltratam. Deus o torna Seu alvo. No entanto, conta com Deus como testemunha de sua inocência (16:1-22)

2. Ninguém vem apoiar Jó; retos mostram surpresa diante de sua condição, mas os justos não são abalados de seu caminho por isso; até mesmo os torna mais fortes. Os companheiros de Jó não têm sabedoria; põem a noite pelo dia como esperança, oferecem o que é falso; Jó vê que está perto sua descida ao lugar final de repouso (17:1-16)

C. Bildade acusa Jó de dilacerar-se na sua ira; isto é fútil, pois coisas permanentes não serão alteradas por isso. Deus ainda trará seu julgamento sobre iníquos; ele descreve a perda da posteridade, pior das moléstias e morte, apagando o nome e sobrevivente em favor do iníquo, e exemplo duradouro que se tornará, dando a entender que é isso que Jó encara (18:1-21)

D. Jó reprova companheiros; se cometeu erros, não há necessidade de eles aumentarem sua aflição; Jó não obtém resposta de seus clamores; seus irmãos, conhecidos, servos o abandonaram, até mesmo esposa, irmãos, consideram-no detestável; garotos zombam dele; está reduzido a pele e ossos. Companheiros de Jó tentam assumir lugar de Deus em persegui-lo. Todavia, está seguro de que Deus é seu redentor e de que ele receberá o julgamento favorável de Deus, quando ainda estiver vivo. Seus opositores devem ter cuidado para não receberem o julgamento de Deus (19:1-29)

E. Zofar fica grandemente inquieto diante das palavras e aviso de Jó; sente-se insultado. Ele atribui indiretamente a Deus os sofrimentos de Jó; descreve o apóstata como extremamente orgulhoso; mas tal perderá seus bens, queimar-se-á como bolos de estrume; se ele aprecia e gosta do erro, não terá meios de escape, mesmo por meio da riqueza (20:1-29)

F. Jó pergunta, se o que os oponentes dizem for verdadeiro: “Por que é que os próprios iníquos continuam vivendo, . . . se tornaram superiores em riqueza?” Continuam a usufruir as coisas, não têm nenhuma consideração para com Deus. Quão amiúde vemos os iníquos e sua posteridade desaparecerem? Homem pobre morre da mesma forma que ele; mas rico é enterrado com honra. Consoladores de Jó foram vãos (21:1-34)

IV. Debate, terceira fase (22:1 a 25:6)

A. Elifaz de novo zomba da afirmação de Jó de que Deus está interessado em sua integridade. Agora começa a usar linguagem caluniosa, à base de que o sofrimento de Jó indica que este é culpado de extorsão, cobiça, injustiça, irreverência, falta de temor a Deus. Daí, santimoniosamente aconselha Jó a familiarizar-se com Deus, a orar a Ele, abandonar a injustiça e ser abençoado; mas da arrogância resultará a humilhação (22:1-30)

B. Jó fica imaginando se Deus está interessado na aflição do justo e nas ações do iníquo (23:1 a 24:25)

1. Jó não pode fazer aquilo que os companheiros erroneamente lhe aconselham. Deseja poder expor seu caso jurídico perante Deus; se assim for, Deus o ouviria; mas Deus não se revela; todavia, Deus conhece o modo de agir correto de Jó; Ele sabe que Jó tem seguido seus mandamentos, todavia, no ínterim, Deus executa algo que Jó não entende; Jó está apavorado (23:1-17)

2. Jó de novo argúi que os iníquos (neste sistema) prosseguem sem lhes sobrevir qualquer tempo de punição; realizam toda espécie de injustiças. Ele descreve a luta dos afligidos pelos iníquos: nus, passando frio, fome, labuta, clamam por ajuda e morrem. Deus, pelo que parece, não está interessado. Há os que amam a escuridão antes que a luz; sob sua coberta, sentem-se livres para cometer assassínio, latrocínio, adultério; luz da manhã é sombra de morte para eles. Iníquos passam rápido; tornam-se exaltados, não existem mais, como todo o mundo; assim realmente não recebem o sofrimento por seus pecados (24:1-25)

C. Bildade repete que homem mortal, nascido de mulher, não pode manter posição reta perante Deus, que (segundo Bildade afirma) considera a lua e as estrelas como impuras. Ele nega a idéia do interesse de Deus pela integridade do homem (25:1-6)

V. Dissertação final de Jó; ele silencia, instrui oponentes (26:1 a 31:40)

A. Ele sarcasticamente exalta a “sabedoria” e ‘prestimosidade’ dos companheiros; pergunta se são como Deus, perante quem todas as coisas estão expostas. Deus pendura a terra no espaço, suspende a água nas nuvens, sacode montanhas, agita o mar. Tais coisas são apenas beiradas de seus caminhos, simples sussurro de sua grandeza (26:1-14)

B. Jó expressa determinação de apegar-se à integridade até à morte; não justificará companheiros por seguir seus falsos raciocínios, chamando a si mesmo de contraventor. Por causa da justiça de Jó, seu inimigo é homem iníquo. Se Jó fosse realmente apóstata, como seus companheiros acusaram, então ele não se deleitaria em clamar a Deus, como Jó faz, nem seria ouvido por Deus. Os oponentes de Jó foram silenciados; agora, Jó os instruirá. Eles tiveram “visões”, afirmam; se assim é, por que estavam sendo consoladores vãos? É verdade que o verdadeiramente iníquo traz uma espada e carência sobre seus descendentes; a riqueza que amontoa é para os justos, após a morte dele; ele talvez morra rico, mas perde tudo (27:1-23)

C. Jó então recapitula as descobertas e atividades industriais do homem: ir às profundezas da terra, revelar coisas ocultas; o homem atingiu as profundezas do mar; explorou o depósito de riquezas da terra. Mas com todo este conhecimento obtido através do estudo do ‘livro da criação divina’, o homem não encontrou verdadeira sabedoria, compreensão; apenas Deus as possui; único modo de homem obtê-las é temer a Jeová e desviar-se do mal (28:1-28)

D. Jó então reflete sobre dias antes do julgamento; então andava na luz de Deus; seus ajudantes eram muitos; quando surgia no portão da cidade, recebia total respeito dos jovens e idosos, até dos líderes. Era conhecido por sua retidão, dádivas de misericórdia, justiça; era defensor dos oprimidos e punidor do opressor; todos acatavam seu conselho. Era como um rei entre suas tropas (29:1-25)

E. Agora a situação de Jó se invertera; os imprestáveis zombam dele. Essa escória da humanidade, a quem as pessoas escorraçavam da terra, são agora seus atormentadores, cuspindo nele, derrubando-o. Os companheiros de Jó não o ajudaram em seu terrível sofrimento, mas têm sido cruéis. Ele pranteia, está reduzido a um esqueleto (30:1-31)

F. Jó não se empenha no erro. Ele pede que seja pesado na balança por Deus, está disposto a sofrer castigo se tiver feito o erro: enumera o adultério, a injustiça, a falta de misericórdia, a opressão, o materialismo, a idolatria, o espírito vingativo, a falta de hospitalidade, a hipocrisia, o ocultamento das transgressões para ‘salvar as aparências’. Depois de afirmar-se disposto a levar seu caso legal perante Deus, enfrentar as acusações contra ele no documento de seu oponente, ele cita outro erro do qual é inocente, a cobiça, por cultivar e comer frutos do campo pelos quais não pagou, ou que obteve ilegalmente dos seus donos (31:1-40)

[Continua]

[Tabela na página 24]

Livro de Jó Ponto Comparativo Outras referências

bíblicas

3:17-19 Os mortos nada sabem, Ecl. 9:5, 10;

mas são como os que João 11:11-14;

dormem 1 Cor. 15:20

9:32, 33 (NM, Necessário um mediador 1 Tim. 2:5

ed. 1957, nota entre Deus e o homem

c, em inglês)

10:4 Deus não julga do 1 Sam. 16:7

ponto de vista do homem

10:8, 9, 11, 12 Grande cuidado de Deus Sal. 139:13-16

em formar o homem

12:23 Deus permite que nações Rev. 17:13, 14, 17

se tornem poderosas, que

até se unam contra ele,

de modo que possa, com

justiça, destruí-las de

um só golpe

14:1-5 Homem nasce pecador e Sal. 51:5;

escravo da morte Rom. 5:12

14:13-15 Ressurreição dos mortos 1 Cor. 15:21-23

17:9 Justo não tropeça, não Sal. 119:165

importa o que ocorra

19:25 Propósito de Jeová de Rom. 3:24;

redimir (resgatar, 1 Cor. 1:30

libertar) humanidade

fiel

21:23-26 Todos os homens Ecl. 9:2, 3

sujeitos à mesma

eventualidade; na

morte todos são o mesmo

24:3-12 Aflição por iníquos; 2 Cor. 6:4-10;

cristãos assim tratados 2 Cor. 11:24-27

24:13-17 Iníquos amam escuridão, João 3:19

ao invés de a luz; luz

os aterroriza

26:6 Todas as coisas Heb. 4:13

expostas aos olhos

de Jeová

27:8-10 Apóstata não invocará Heb. 6:4-6

genuinamente a Deus,

nem será ouvido por ele

27:12 Os que vêem “visões” do Jer. 23:16

próprio coração, não

de Deus, proferem

coisas vãs

27:16, 17 Justo herdará riquezas Deu. 6:10, 11;

amealhadas por iníquo Pro. 13:22

Capítulo 28 Homem não pode encontrar Ecl. 12:13;

a verdadeira sabedoria 1 Cor. 2:11-16

no ‘livro da criação

divina’, somente de

Deus e do temor a Ele

30:1, 2, 8, 12 Vadios imprestáveis, Atos 17:5

insensíveis, usados

para perseguir servos

de Deus

32:22 É errado atribuir Mat. 23:8-12

títulos não bíblicos

34:14, 15 Vida de toda a carne Sal. 104:29, 30;

está nas mãos de Jeová Isa. 64:8;

Atos 17:25, 28

34:19 Jeová não é parcial Atos 10:34

34:24, 25 Jeová remove, Dan. 2:21; 4:25

estabelece regentes

conforme lhe apraz

36:24; 40:8 Declarar a justiça de Rom. 3:23-26

Deus é o importante

42:2 Para Deus todas as Mat. 19:26

coisas são possíveis

42:3 Deus é insondável em Isa. 55:9;

sabedoria Rom. 11:33

Outras comparações dignas de valor são: Jó 7:17 e Salmo 8:4; Jó 9:24 e 1 João 5:19; Jó 10:8 e Salmo 119:73; Jó 26:8 e Provérbios 30:4; Jó 28:12, 13, 15-19 e Provérbios 3:13-15; Jó 39:30 e Mateus 24:28.

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