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Mantenha abertas as linhas de comunicaçãoTorne Feliz Sua Vida Familiar
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Capítulo 11
Mantenha abertas as linhas de comunicação
1, 2. O que é comunicação, e por que é importante?
COMUNICAÇÃO é mais do que apenas conversar. Conforme o expressou o apóstolo Paulo: Se as suas palavras não forem compreendidas pelo ouvinte, ‘estará, de fato, falando ao ar’. (1 Coríntios 14:9) Será que seus filhos compreendem o que você diz, e entende você realmente o que eles procuram transmitir-lhe?
2 Para haver verdadeira comunicação, precisa haver transmissão de pensamentos, idéias e sentimentos de uma mente para outra. Se o amor pode ser chamado de coração da vida feliz em família, então a comunicação pode ser classificada como o sangue vital. Interrupções nas comunicações entre cônjuges significam dificuldades; são igualmente sérias, se não ainda mais, quando ocorrem entre pais e filhos.
ADOTE UM CONCEITO DE LONGO ALCANCE
3. Durante que período, na vida da criança, devem os pais esperar problemas na comunicação?
3 A maior sobrecarga nas linhas de comunicação entre pais e filhos não vem durante os primeiros anos da vida da criança, mas durante a adolescência — entre os 13 e os 19 anos de idade. Os pais devem reconhecer que vai ser assim. Não é realístico esperarem que, por terem sido os primeiros anos da vida de seus filhos relativamente livres de dificuldades, que os anos posteriores serão iguais. Problemas surgirão definitivamente, e a comunicação clara e eficiente pode ser um fator chave na solução ou redução deles. Reconhecendo isso, os pais precisam olhar para o futuro, pensar no futuro, pois, “melhor é o fim posterior dum assunto do que o seu princípio”. — Eclesiastes 7:8.
4. Devem todas as comunicações na família ser na forma de conversação? Explique isso.
4 Há muitas coisas envolvidas no estabelecimento, no desenvolvimento e na manutenção das linhas de comunicação da família. No decorrer dos anos, o homem e a mulher podem desenvolver profunda confiança, fé e entendimento mútuo, que tornam a comunicação possível mesmo sem palavras — apenas um olhar, um sorriso ou um toque já lhes podem dizer muito. Eles devem objetivar desenvolver a mesma base forte de comunicação com seus filhos. Antes de o bebê entender a fala, os pais lhe comunicam a sensação de segurança e amor. Enquanto os filhos crescem, se a família trabalhar, brincar e, acima de tudo, adorar em conjunto, fixar-se-ão fortes linhas de comunicação. Manter abertas tais linhas, porém, requer verdadeiro esforço e sabedoria.
INCENTIVE SEU FILHO A SE EXPRESSAR
5-7. (a) Por que convém que os pais tenham cuidado quanto a impedirem que a criança fale? (b) Como podem os pais ensinar aos filhos boas maneiras e cortesia?
5 Há um antigo ditado que diz: “Crianças devem ser vistas, mas não ouvidas.” Isto é verdade — às vezes. Os filhos precisam aprender que, conforme diz a Palavra de Deus, há “tempo para ficar quieto e tempo para falar”. (Eclesiastes 3:7) Mas os filhos estão ávidos de receber atenção, e os pais precisam precaver-se para não atrofiarem desnecessariamente a livre expressão. Não espere que a reação duma criança diante duma experiência seja a mesma que a dum adulto. O adulto vê um simples incidente como meramente parte do panorama da vida. A criança pode ficar muito agitada e tão absorta em algum assunto de interesse imediato, que se esquece quase de tudo o mais. A criança pequena pode irromper na sala e começar emocionada a contar algum acontecimento a papai e mamãe. Se os pais interromperem a criança com um irritado: “Fique quieta!” ou fizerem outra expressão irada, poderão esmagar o entusiasmo da criança. A conversa infantil talvez não pareça dizer muita coisa. Mas, por estimular a expressão natural de seus filhos, poderá impedir que mais adiante na vida guardem para si as coisas que você quer e precisa saber.
6 A polidez e a cortesia contribuem para a boa comunicação. Os filhos devem ter boas maneiras, e os pais devem dar o exemplo na sua própria comunicação com eles, bem como em outros sentidos. A repreensão será necessária e deve ser dada quando preciso, até mesmo com severidade. (Provérbios 3:11, 12; 15:31, 32; Tito 1:13) Entretanto, se os filhos forem habitualmente interrompidos, continuamente corrigidos ou, pior ainda, rebaixados e mesmo ridicularizados pelo pai ou pela mãe, quando falam, é provável que fiquem retraídos — ou vão falar com outro quando querem conversar. Quanto mais velho fica o filho ou a filha, tanto mais acentuado isso se tornará. Por que não faz o seguinte: no fim deste dia, pare e reexamine suas palestras com seu filho ou sua filha, e então pergunte-se: Quantas vezes eu disse algo que expressou apreço, encorajamento, elogio ou louvor? Por outro lado, quantas vezes eu disse coisas que deram a entender o contrário, que tenderam a ‘rebaixá-lo ou rebaixá-la’, que demonstraram dessatisfação, irritação ou exaspero? Talvez fique surpreso com o que seu exame revelar. — Provérbios 12:18.
7 Freqüentemente, precisa haver paciência e autodomínio parentais. Os jovens estão inclinados a ser impetuosos. Podem simplesmente dizer o que lhes vem à mente, talvez interrompendo a palestra de adultos. O pai ou a mãe poderia repreender rudemente o jovem. Mas, às vezes é mais sábio escutar cortesmente, dando assim exemplo de autodomínio, e depois dar uma breve resposta, lembrando à criança a necessidade de ser cortês e ter consideração. Portanto, nisso se aplica novamente o conselho de ser “rápido no ouvir, vagaroso no falar, vagaroso no furor”. — Tiago 1:19.
8. Como poderiam os pais encorajar os filhos a se dirigirem a eles em busca de orientação?
8 Você quer que seus filhos se sintam induzidos a procurar sua orientação quando têm problemas. Pode animá-los a fazer isso por mostrar que você também está procurando orientação na vida e tem alguém a quem olha com sujeição. Certo pai, comentando a maneira em que mantém boa comunicação com seus filhos enquanto ainda são pequenos, disse o seguinte:
“Quase cada noite faço orações com os filhos na hora de irem para a cama. Em geral, já estão na cama, e eu me ajoelho ao lado dela, segurando-os nos braços. Profiro a oração e amiúde eles depois fazem uma. Não é incomum me beijarem e dizerem: ‘Papai eu te amo’, revelando então algo que têm no coração. No aconchego de sua cama e na segurança do abraço de seu pai, eles podem falar sobre algum problema pessoal em que querem ajuda ou talvez apenas expressem afeição.”
Nas refeições e em outras ocasiões, se as suas orações não forem rotineiras, mas expressivas, proferidas de coração e mostrando relação genuína com seu Criador e Pai celestial, isto poderá contribuir imensamente para uma relação sadia com seus filhos. — 1 João 3:21; 4:17, 18.
OS ANOS DE TRANSIÇÃO
9. O que se pode dizer sobre os problemas e as necessidades dos adolescentes, em comparação com os de filhos mais novos?
9 A adolescência é um tempo de transição, um período em que seu filho ou sua filha não é mais criança, mas ainda não é adulto. Os corpos dos adolescentes sofrem mudanças, e estas afetam as emoções. Os problemas e as necessidades dos adolescentes diferem daqueles do período precedente. De modo que os pais precisam ajustar seu modo de tratar desses problemas e necessidades, porque aquilo que funcionava para uma criança antes da adolescência, nem sempre funcionará para o adolescente. Há necessidade de se apresentarem mais razões, e isto requer mais comunicação, não menos dela.
10. (a) Por que não bastam para os adolescentes as explicações simples sobre o sexo? (b) Como poderiam os pais entrar numa palestra com o seu filho sobre o sexo?
10 A explicação simples que você deu ao seu filho pequeno sobre o sexo, por exemplo, não satisfará as necessidades dos adolescentes. Eles sentem impulsos sexuais, mas o embaraço muitas vezes faz com que se refreiem de se dirigir ao pai ou à mãe com perguntas. Os pais precisam tomar a iniciativa, e isto não será fácil, a menos que se tenham criado e mantido boas linhas de comunicação, em especial por serem cordiais companheiros de seus filhos, no trabalho e na diversão. O começo da ejaculação seminal no rapaz ou da menstruação na moça será menos aflitivo se tiverem sido explicados com antecedência. (Levítico 15:16, 17; 18:19) O pai, talvez num passeio com o filho, possa levantar a questão da masturbação, mencionando que a maioria dos jovens tem pelo menos algum problema com ela, e perguntar: ‘O que se dá com você, neste respeito?’ ou: ‘Acha que isto é problema?’ Até mesmo algumas palestras em família podem tratar de problemas relacionados com a adolescência, contribuindo tanto o pai como a mãe com seu conselho de modo descontraído, mas franco.
ENTENDIMENTO DAS NECESSIDADES DOS ADOLESCENTES
11. Em que diferem os adolescentes dos adultos?
11 “Adquire sabedoria; e com tudo o que adquirires, adquire compreensão.” (Provérbios 4:7) Vocês, pais, devem entender o jeito dos jovens; mostrem que compreendem seus sentimentos. Não se esqueçam de como vocês eram quando jovens. Lembrem-se, também, de que, embora todos os mais velhos já foram jovens e sabem o que significa isso, nenhum jovem jamais foi idoso. O jovem adolescente não quer mais ser tratado como criança, mas ainda não é adulto e ainda não tem muitos dos interesses dos adultos. Ainda quer muita diversão e precisa de tempo para ela.
12. Como querem os adolescentes ser tratados pelos pais?
12 Há certas coisas que os jovens querem em especial de seus pais, neste estágio da vida. Querem ser compreendidos; querem ser tratados mais do que nunca como indivíduos; querem orientação e direção coerentes, e que tomem em consideração que eles estão-se tornando adultos; e querem muito sentir-se necessários e apreciados.
13. Como talvez reajam os adolescentes às restrições parentais, e por quê?
13 Os pais não devem ficar surpresos por começar a surgir no adolescente certa medida de resistência às restrições. Isto se deve a que os jovens aproximam-se, por fim, da independência e do desejo normal de terem maior amplitude de movimento e escolha. Os bebês indefesos precisam do constante cuidado dos pais, os filhos pequenos precisam de cuidadosa proteção, mas ao passo que se tornam mais velhos, o campo de atividade se amplia, e os vínculos com os de fora do círculo familiar começam a aumentar e a ser fortalecidos. As tentativas de independência podem tornar o filho ou a filha um pouco difícil de se lidar. Os pais não podem permitir que sua autoridade seja desconsiderada ou anulada — para o próprio bem de seus filhos. Mas, podem lidar com isso sabiamente e manter a comunicação, se se lembrarem do que motiva esta conduta, possivelmente perturbadora.
14. Como poderão os pais lidar com bom êxito com o desejo de maior independência que o filho tem?
14 O que devem os pais fazer, quando se vêem confrontados com o impulso de maior independência de seu filho ou de sua filha? Este impulso é como uma mola comprimida que se segura na mão. Solte-a de repente, e ela sairá pulando sem controle, numa direção imprevisível. Segure-a demais, e você se esgotará e também a enfraquecerá. Mas, solte-a aos poucos, de modo controlado, e ela ficará no seu devido lugar.
15. O que mostra que o desenvolvimento de Jesus em adulto se deu sob orientação parental?
15 Encontramos um exemplo de tal desenvolvimento controlado em direção à independência no caso de Jesus, como menino. O relato histórico de Lucas 2:40 diz a respeito de seus anos pré-adolescentes que “o menino continuava a crescer e a ficar forte, estando cheio de sabedoria e o favor de Deus continuava com ele”. Seus pais, sem dúvida, desempenhavam um grande papel neste seu desenvolvimento, pois, embora ele fosse perfeito, sua sabedoria não veio automaticamente. Proveram-lhe regularmente o clima espiritual para sua instrução, conforme o relato continua a contar. À idade de 12 anos, enquanto a família estava em Jerusalém, assistindo à festividade de Pentecostes, Jesus entrou no templo e passou a conversar com os instrutores religiosos que havia ali. Pelo visto, seus pais permitiram a seu filho de 12 anos certo grau de liberdade de movimento. Partiram de Jerusalém sem se darem conta de que ele ficara para trás, talvez presumindo que estivesse com outros amigos ou parentes. Três dias depois, encontraram-no no templo, não tentando ensinar os mais velhos, mas “escutando-os e interrogando-os”. Sua mãe fez-lhe ver a angústia mental que haviam sofrido e Jesus, sem desrespeito, na realidade respondeu ter pensado que eles seguramente sabiam onde encontrá-lo antes de partirem. Embora usasse de certa liberdade de movimento, o relato diz que Jesus, depois, “continuou a estar-lhes sujeito”, ajustando-se à orientação e às restrições deles, ao se tornar adolescente, e “progredia em sabedoria e em desenvolvimento físico, e no favor de Deus e dos homens”. — Lucas 2:41-52.
16. Quando os pais têm problemas com um adolescente, de que devem lembrar-se?
16 De modo similar, os pais devem permitir que filhos e filhas adolescentes tenham certo grau de independência, aumentando-a aos poucos conforme se chegam à idade adulta, e deixando-os tomar cada vez mais decisões pessoais, sob a orientação e a supervisão dos pais. Ao surgirem dificuldades, a compreensão do motivo ajudará aos pais a evitarem criar um grande caso de incidentes menores. Muitas vezes, o adolescente não é deliberadamente rebelde contra seus pais, mas procura estabelecer certo grau de independência, sem saber como fazê-lo. Portanto, os pais podem cometer enganos, talvez criando questão com coisas erradas. Se o assunto não for muito sério, deixe-o passar. Mas, quando é sério, seja firme. Não ‘coe mosquitos’, nem ‘engula camelos’. — Mateus 23:24.
17. Que fatores devem os pais tomar em consideração, quando impõem restrições a filhos adolescentes?
17 Os pais podem ajudar a promover uma boa relação com seus filhos e filhas adolescentes, por mostrarem bom equilíbrio nas restrições que lhes impõem. Lembre-se de que, embora “a sabedoria de cima é primeiramente casta”, ela é também “razoável” e “cheia de misericórdia”, “sem hipocrisia”. (Tiago 3:17) Há algumas coisas que a Bíblia mostra serem totalmente inaceitáveis, incluindo furto, fornicação, idolatria e outros graves erros similares. (1 Coríntios 6:9, 10) Com respeito a muitas outras coisas, o certo ou o errado pode depender do alcance ou do grau a que o assunto foi levado. O alimento é bom, mas, se estamos comendo demais, ficamos sendo glutões. O mesmo se dá também com algumas formas de recreação, tais como danças, jogos, festas, ou atividades similares. Muitas vezes, não é o que se faz, mas a maneira em que é feito e na companhia de quem é feito. Portanto, assim como não condenaríamos o comer, quando realmente nos referimos ao que é glutonaria, os pais não devem estabelecer uma proibição total a algumas atividades juvenis, se a verdadeira objeção é à forma extrema ou ao grau a que alguns as levam, ou a algumas circunstâncias indesejáveis que poderiam introduzir-se. — Veja Colossenses 2:23.
18. Como podem os pais acautelar os filhos sobre seus companheiros?
18 Todos os jovens sentem a necessidade de ter amigos. Poucos podem ser considerados “ideais”, mas, não têm seus próprios filhos também seus pontos fracos? Talvez queira restringir a associação deles com certos jovens, por encará-los como potencialmente prejudiciais. (Provérbios 13:20; 2 Tessalonicenses 3:13, 14; 2 Timóteo 2:20, 21) No caso de outros, talvez veja algumas coisas de que gosta, e outras de que não gosta. Em vez de excluir alguém completamente, por causa de alguma falha, talvez queira expressar apreço aos seus filhos pelas boas qualidades de seu amigo, ao mesmo tempo salientando a necessidade de cautela nos pontos fracos, exortando seu filho ou sua filha a serem uma força para o bem, nestes pontos, para o benefício duradouro do amigo.
19. Em harmonia com o princípio apresentado em Lucas 12:48, como se pode ajudar os filhos a terem o conceito correto sobre a liberdade?
19 Um modo de ajudar seu filho ou filha adolescente a desenvolver um conceito correto sobre maior liberdade é ajudá-lo ou ajudá-la a ver que a maior liberdade vem acompanhada de maior responsabilidade. “A quem muito foi dado, muito se reclamará dele.” (Lucas 12:48) Quanto mais responsáveis os filhos se mostrarem, tanto maior confiança os pais podem ter neles. — Gálatas 5:13; 1 Pedro 2:16.
COMUNICAÇÃO DE CONSELHO E CORREÇÃO
20. Além de poder e autoridade sobre os filhos, de que mais se precisa para impedir o colapso das comunicações?
20 Quando alguém o aconselha, mas não entende a sua situação, você acha que o conselho dele não é realístico. Se ele tiver o poder de obrigá-lo a satisfazer suas demandas, você talvez se ressinta disso como sendo injusto. Os pais devem ter em mente que “o coração entendido é o que procura conhecimento”, e que “o homem de conhecimento está reforçando o poder”. (Provérbios 15:14; 24:5) Você pode ter poder sobre seus filhos, mas, se este for reforçado pelo conhecimento e pelo entendimento, você será mais eficiente em se comunicar com eles. Não mostrar entendimento quando se corrige os jovens pode levar a um “conflito de gerações” e ao colapso das comunicações.
21. Como devem os pais lidar com os filhos que se envolveram em séria transgressão?
21 O que fará, se o seu filho entrar em dificuldades, cometendo um sério erro ou algum mal que toma você de surpresa? Nunca deve tolerar o mal. (Isaías 5:20; Malaquias 2:17) Mas, aperceba-se de que então, mais do que nunca, é a hora em que seu filho ou sua filha precisa de ajuda compreensiva, e de orientação perita. Igual a Jeová Deus, poderá na realidade dizer: ‘Venha, e resolvamos as questões; a situação é séria, mas não está além de remédio’. (Isaías 1:18) Acessos de ira ou condenações rudes podem sufocar a comunicação. São demasiados os jovens, que ao cometerem um erro, disseram: ‘Eu não podia falar com os meus pais — eles teriam ficado furiosos comigo.’ Efésios 4:26 diz: “Se você ficar com raiva, não deixe que isto o faça pecar.” (A Bíblia na Linguagem de Hoje) Controle suas emoções, ouvindo o que seu filho ou sua filha tem a dizer. Então, a sua justeza em escutar fará a correção mais fácil de aceitar.
22. Por que os pais nunca devem dar a entender que se desinteressaram de seus filhos?
22 Talvez não se trate apenas de um incidente, mas de um período de dificuldades, um padrão que evidencia alguma tendência indesejável. Embora a disciplina seja essencial, os pais nunca devem dar a entender, por palavra ou no espírito, que se desinteressaram de seu filho. Sua longanimidade será uma medida da profundeza de seu amor. (1 Coríntios 13:4) Não combata o mal com o mal, mas vença-o com o bem. (Romanos 12:21) Só se causa dano quando o jovem é humilhado diante dos outros, com declarações de que ele é “preguiçoso”, “rebelde”, “não presta” ou “sem esperança”. O amor não deixa de esperar. (1 Coríntios 13:7) O jovem pode ir ao ponto de que se torna delinqüente e parte de casa. Sem expressarem qualquer aprovação, contudo os pais podem manter aberto o caminho para seu retorno. Como? Por mostrarem que não rejeitam a ele, mas o seu proceder. Podem continuar a expressar-lhe sua crença de que ele tem boas qualidades e que esperam que estas vençam. Se vier a ser assim, é provável que ele, igual ao filho pródigo da ilustração de Jesus, possa voltar para casa com a garantia de que sua volta penitente não será recebida com rudeza ou frieza. — Lucas 15:11-32.
O SENSO DE VALOR INDIVIDUAL
23. Por que é importante que os adolescentes sintam que são membros valiosos da família?
23 Todas as criaturas humanas necessitam de algum reconhecimento, de serem aceitas e aprovadas, de sentirem que fazem parte de algo. Naturalmente, para alguém receber a aceitação e a aprovação necessárias, ele não pode tornar-se independente demais. Precisa ficar dentro dos limites de conduta aprovados pelo grupo a que pertence. Os jovens adolescentes acham que precisam fazer parte da família. Faça-os sentir que são membros valiosos do círculo familiar, contribuindo para o seu bem-estar, e deixe-os ter alguma participação no planejamento e nas decisões da família.
24. O que devem os pais evitar, para que um filho não passe a invejar outro filho?
24 “Não fiquemos egotistas”, disse o apóstolo, “atiçando competições entre uns e outros, invejando-nos uns aos outros”. (Gálatas 5:26) O louvor dos pais, quando o filho ou a filha se sai bem em alguma coisa, ajudará a impedir que surja tal espírito; mas, comparar um jovem desfavoravelmente com outro, que é freqüentemente apresentado como superior, criará inveja ou ressentimento. O apóstolo disse que cada um deve provar “quais são as suas próprias obras, e então terá causa para exultação, apenas com respeito a si próprio e não em comparação com outra pessoa”. (Gálatas 6:4) O jovem quer ser aceito pelo que é, e por quem ele é, e pelo que consegue fazer, sendo amado pelos pais por essas coisas.
25. Como podem os pais ajudar seus filhos a desenvolver um senso de valor?
25 Os pais podem ajudar seu filho ou sua filha a desenvolver um senso de valor por instruí-los a assumirem as responsabilidades da vida em todos os campos. Eles têm instruído seus filhos desde a infância, em honestidade, veracidade e no tratamento correto dos outros; edificam sobre esta base anterior por mostrarem como estas qualidades se aplicam na sociedade humana. Isto inclui como assumir a responsabilidade dum emprego e ser fidedigno nele. Jesus, ao ‘progredir em sabedoria’, como adolescente, pelo visto aprendeu o ofício de seu pai adotivo, José, pois, mesmo quando já tinha a idade de 30 anos e iniciou a sua obra pública do Reino, as pessoas se referiam a ele como sendo “o carpinteiro”. (Marcos 6:3) Os rapazes, durante a adolescência, deviam especialmente aprender o que significa trabalhar e satisfazer um patrão ou freguês, mesmo que o trabalho seja tão simples como o de levar recados. Deve-se mostrar-lhes que, por serem diligentes, sérios e de confiança, granjeiam amor-próprio, e o respeito e apreço dos outros; que assim não somente dão crédito aos pais e à família, mas também ‘adornam o ensino de nosso Salvador, Deus, em todas as coisas’. — Tito 2:6-10.
26. Que costume antigo corrobora que a filha era membro valioso da família?
26 As filhas, também, podem aprender prendas domésticas e como cuidar da casa, granjeando apreço e louvor tanto dentro como fora da família. O valor potencial duma filha para a família é ilustrado pela prática, nos tempos bíblicos, de exigir um dote ou um preço pela noiva, quando a filha era entregue em casamento. Isto, sem dúvida, era encarado como compensação pela perda de seus serviços para a família. — Gênesis 34:11, 12; Êxodo 22:16.
27. Por que devem ser bem aproveitadas as oportunidades de educação?
27 As oportunidades de educação devem ser bem aproveitadas para habilitar os jovens a enfrentarem os desafios da vida no atual sistema de coisas. Esses jovens estão incluídos na exortação do apóstolo, de que “os nossos aprendam também a manter obras excelentes [um emprego honesto, Nova Bíblia Inglesa], a fim de satisfazer as suas necessidades prementes, para que não sejam infrutíferos”. — Tito 3:14.
A PROTEÇÃO DO CÓDIGO MORAL DA BÍBLIA
28, 29. (a) Que conselho dá a Bíblia sobre as associações? (b) Como podem os pais ajudar os filhos a acatar este conselho?
28 Os pais estão compreensivelmente preocupados quando as circunstâncias, talvez o bairro em que moram ou a escola que seus filhos freqüentam, os obrigam a se associar com alguns jovens que são delinqüentes e autodestrutivos. Os pais podem dar-se conta da veracidade da declaração bíblica, de que “más associações estragam hábitos úteis”. Por isso, não estão dispostos a aceitar o argumento do filho que pede: ‘Todos os outros podem fazer isso; por que eu não posso?’ É provável que nem todos os outros o façam, mas isto não é motivo suficiente para seu filho fazê-lo, se for errado ou imprudente. “Não invejes os homens maus [ou as crianças más] e não te mostres almejante de ficar com eles. Porque seu coração está meditando a assolação e seus próprios lábios estão falando desgraça. Os da casa serão edificados pela sabedoria, e serão firmemente estabelecidos pelo discernimento.” — 1 Coríntios 15:33; Provérbios 24:1-3.
29 Você não pode acompanhar os filhos durante a escola ou através da vida. Entretanto, por edificar sua família com sabedoria, pode dar-lhe um bom código de moral e princípios corretos para sua orientação. “As palavras dos sábios são como aguilhadas.” (Eclesiastes 12:11) Na antigüidade, essas aguilhadas eram paus compridos com ponta. Eram usadas para cutucar os animais, a fim de que andassem na direção certa. As palavras sábias de Deus nos manterão avançando no caminho certo, e, caso nos desviemos, farão nossa consciência aferroar-nos, para mudarmos de rumo. Para o bem-estar eterno de seus filhos, faça-os acompanhar de tal sabedoria. Comunique-a a eles por palavra e por exemplo. Incuta neles uma série de valores reais, e isto é o que seus filhos procurarão nos outros, ao escolherem companheiros pessoais. — Salmo 119:9, 63.
30. Como podem os pais prover aos filhos um código de moral dado por Deus?
30 Em tudo isso, lembre-se de que os valores morais são incutidos com mais probabilidade, se houver um ambiente no lar em que esses princípios são respeitados e seguidos. Tenha as atitudes que quer que seus filhos tenham. No seu próprio lar, dentro do círculo familiar, certifique-se de que seus filhos encontrem entendimento adulto, amor, perdão, um grau seguro de liberdade e independência, junto com justiça e eqüidade, e o sentimento de aceitação e de pertencerem, de que necessitam. Desta maneira, comunique-lhes um código de moral dado por Deus, para levarem consigo além do círculo familiar. Não lhes poderá dar herança melhor. — Provérbios 20:7.
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Alegre o coração de seus paisTorne Feliz Sua Vida Familiar
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Capítulo 12
Alegre o coração de seus pais
1. Por que é correto que se honre os pais?
QUER sejamos ainda bem jovens, quer sejamos já quase adultos, quer sejamos agora homens e mulheres crescidos, todos nós somos filhos de alguém. Seria difícil de calcular o valor de todos os 20 ou mais anos de cuidados, trabalho, dinheiro e esforço abnegado gastos com a maioria de nós, desde a infância até a vida de adulto. E, na realidade, nossos pais deram-nos algo que é impossível lhes devolvermos. Pois, além de tudo o mais que devemos a eles, deram-nos a nossa vida atual. Sem eles, não existiríamos. Já esta verdade óbvia devia ser motivo bastante para acatarmos a ordem divina: “‘Honra a teu pai e a tua mãe’; que é o primeiro mandado com promessa: ‘Para que te vá bem e perdures por longo tempo na terra.’” — Efésios 6:2, 3.
2. Por que devemos sentir-nos endividados com nossos pais?
2 Embora tenhamos em primeiro lugar uma dívida para com o nosso Criador, como verdadeira Fonte de toda a vida, devemos sentir-nos profundamente endividados com os nossos pais. O que podemos dar-lhes em troca do que eles nos deram? O Filho de Deus disse que todos os bens do mundo não podem comprar a vida, porque simplesmente não se pode colocar uma etiqueta de preço na vida. (Marcos 8:36, 37; Salmo 49:6-8) A Palavra de Deus nos diz: “A ninguém fiqueis devendo coisa alguma, exceto que vos ameis uns aos outros.” (Romanos 13:8) Devemos sentir-nos induzidos, de modo especial, a amar nossos pais como algo que lhes devemos enquanto eles e nós vivermos. Embora não possamos dar-lhes vida como nos deram, podemos contribuir para eles algo que faça a vida valer a pena ser vivida. Podemos contribuir para a alegria deles e sua profunda satisfação. Podemos fazer isso dum modo especial que não é possível a ninguém mais, pois somos seus filhos.
3. Segundo Provérbios 23:24, 25, que qualidades dum filho podem contribuir para a alegria dos pais?
3 Conforme diz Provérbios 23:24, 25: “O pai de um justo sem falta jubilará; quem se torna pai de um sábio também se alegrará dele. Teu pai e tua mãe se alegrarão, e aquela que te deu à luz jubilará.” Os pais têm o desejo natural de poderem orgulhar-se do que seus filhos fazem, de terem prazer neles. Dá-se isso com os seus pais?
4. O que manda Colossenses 3:20 que os filhos devem fazer?
4 Em grande medida, isso depende de se nós respeitamos genuinamente sua posição e escutamos seu conselho. O conselho de Deus aos que são jovens é: “Filhos, em tudo sede obedientes aos vossos pais, pois isso é bem agradável no Senhor.” (Colossenses 3:20) “Tudo” claramente não significa que os pais tenham a autoridade de exigir coisas fora da harmonia com a Palavra de Deus, mas, mostra que, enquanto ainda somos jovens, eles têm a responsabilidade de nos guiar em todos os aspectos da vida. — Provérbios 1:8
5. O que poderá uma pessoa perguntar a si mesma sobre o que esperaria de seus próprios filhos?
5 É você, agora, jovem? Algum dia pode ser pai, ou mãe. Gostaria de ter filhos que o tratassem com respeito, ou filhos que o desafiassem, talvez até mesmo fingindo escutar, mas que lhe desobedecessem quando estivessem fora da sua vista? Em vez de darem alegria, Provérbios 17:25 diz: “O filho insensato é tristeza para o pai, e amargura para quem o deu à luz.” (Almeida, atualizada) Assim como você tem capacidade especial de tornar seus pais felizes, também, mais do que qualquer outra pessoa, pode causar-lhes profunda tristeza e desapontamento. Sua conduta é que determinará o que lhes causará.
ADQUIRIR SABEDORIA REQUER TEMPO
6. Que ilustração mostra que a sabedoria usualmente vem com a idade?
6 Convém que os jovens reconheçam que a idade é um fator importante na aquisição de sabedoria. Tem você agora 10 anos de idade? Então compreende que sabe mais agora do que quando tinha cinco anos, não é? Tem 15 anos? Você sabe mais do que quando tinha 10, não sabe? Já está chegando aos 20 anos? Deve reconhecer que sabe ainda mais do que quando tinha 15. É fácil olhar para trás e ver que a idade o tornou mais sábio, mas é difícil de olhar à frente e aceitar esta verdade. Não importa quão sábio o jovem ou a jovem se sinta, ele ou ela deve dar-se conta de que o futuro pode trazer e trará maior sabedoria.
7. Que lição sobre a sabedoria podemos aprender do conselho dado ao Rei Roboão?
7 Qual é o ponto em tudo isso? Que seus pais, por serem mais velhos do que você e terem mais experiência, razoavelmente também devem ser mais sábios do que você para lidar com os problemas da vida. Muitos jovens têm dificuldade em aceitar isso. Talvez se refiram aos mais idosos como sendo “velhos caducos”. Pode ser que alguns sejam assim, muitos, porém, não o são, assim como tampouco todos os jovens são irresponsáveis, só porque alguns o são. Não é incomum que os jovens se julguem mais sábios do que os idosos. Um rei de Israel cometeu este engano, com resultados desastrosos. Quando Roboão, de 41 anos de idade, sucedeu ao seu pai Salomão como rei, o povo pediu-lhe que lhe aliviasse os fardos. Roboão consultou os homens mais velhos, que lhe aconselharam brandura e bondade. Ele dirigiu-se então aos mais jovens e eles lhe aconselharam medidas duras. Aceitou o conselho destes. Com que resultado? Dez das 12 tribos rebelaram-se e Roboão ficou com apenas um sexto do seu reino. Os idosos, não os jovens, haviam dado o conselho sábio. “Não há sabedoria entre os idosos e entendimento na extensão dos dias?” — Jó 12:12; 1 Reis 12:1-16; 14:21.
8. Que atitude para com os mais velhos, inclusive os pais, incentiva a Bíblia?
8 Não considere o conselho de seus pais como antiquado, só porque eles não são mais jovens. Antes, como diz a Palavra de Deus: “Escuta teu pai que causou o teu nascimento e não desprezes a tua mãe só porque ela envelheceu.” A idade merece respeito. “Deves levantar-te diante do cabelo grisalho e tens de mostrar consideração para com a pessoa dum homem idoso, e tens de ter temor de teu Deus. Eu sou Jeová.” Deveras, muitos jovens não fazem caso destas ordens. Mas, procederem assim não traz felicidade — nem para eles, e certamente não para seus pais. — Provérbios 23:22; Levítico 19:32.
FAÇA A SUA PARTE
9. Como fica a família afetada quando um de seus membros se queixa desnecessariamente ou é rebelde?
9 Não é possível negar — o que você faz afeta outras pessoas. Se um membro da família sofre, todos os outros ficam perturbados. Também, se um é queixoso ou rebelde, a paz da família inteira fica perturbada. Para haver uma vida feliz em família, cada um precisa fazer a sua parte. — Veja 1 Coríntios 12:26.
10. Por que é proveitoso que os filhos aprendam a fazer bom trabalho?
10 Você pode fazer coisas positivas e construtivas. Os pais trabalham arduamente para cuidar das necessidades da família. Se você é jovem e mora em casa, então pode ajudar. Grande parte da vida é gasta no trabalho. Alguns se queixam disso. Mas, se você aprender a fazer bom trabalho e o fizer com boa motivação, então lhe trará genuína satisfação. Por outro lado, quem não faz a sua parte, mas espera que os outros façam tudo para ele, nunca conhece essa satisfação, e causa irritação aos outros, como diz a Bíblia, por ser “como a fumaça para os olhos”. (Provérbios 10:26; Eclesiastes 3:12, 13) Assim, quando se lhe dão tarefas para fazer no lar, cumpra-as e faça isso bem. E se você realmente quiser dar prazer aos seus pais, faça algo extra, sem lhe ser pedido. Provavelmente vai descobrir que este trabalho é o mais prazeroso de todos — porque o faz simplesmente pelo desejo de coração, para fazê-los feliz.
11. Como podem as palavras e os atos do filho lançar reflexos favoráveis sobre os pais?
11 Quando as pessoas ficam impressionadas com alguém jovem, quase que invariavelmente querem saber de quem é filho ou filha. Quando o jovem Davi demonstrou notável coragem e fé, o Rei Saul logo perguntou: “Filho de quem é o rapaz?” (1 Samuel 17:55-58) Você leva o nome de sua família. O que você faz e a espécie de pessoa que é afeta o modo em que as pessoas encaram este nome e os pais que lho deram. Há muitas maneiras em que você pode honrar seus pais — na sua vizinhança e na escola — por ser bondoso, prestimoso, respeitoso e amigável com os outros. E ao mesmo tempo, desse modo, honra seu Criador. — Provérbios 20:11; Hebreus 13:16.
12. Por que é bom que os filhos cooperem com os pais nos seus esforços de educá-los?
12 A felicidade de seus pais está ligada à sua própria. Os esforços deles em educá-lo destinam-se a dar-lhe um bom começo no caminho da vida. Coopere com eles, e dar-lhes-á muito prazer, porque eles querem o melhor para você. Conforme o expressou o escritor inspirado: “Filho meu, se teu coração se tiver tornado sábio, alegrar-se-á meu coração.” (Provérbios 23:15) Se os seus pais reconhecerem sua responsabilidade perante Deus, de orientá-lo no caminho da verdadeira sabedoria, ajude-os a se desincumbirem fielmente desta responsabilidade. “Escuta o conselho e aceita a disciplina, para que te tornes sábio no teu futuro.” — Provérbios 19:20.
13. O que poderá ajudar ao filho a ter o conceito correto sobre as restrições que os pais lhe impõem?
13 Pode haver ocasiões em que acha que seus pais exigem demais de você, ou que há demasiadas restrições. Não é fácil encontrar o equilíbrio certo em matéria de disciplina. Algum dia, quando tiver a sua própria família, ver-se-á confrontado com o mesmo problema. Se os seus pais restringirem sua associação com certos jovens, ou protegerem você contra o uso de drogas, ou limitarem sua associação, até certo ponto, com os do sexo oposto, pare e pense quanto melhor é ter pais que podem disciplinar, do que ter pais que nem se importam! (Provérbios 13:20; 3:31) Acate sua disciplina. Tirará proveito disso e alegrará o coração deles. — Provérbios 6:23; 13:1; 15:5; Hebreus 12:7-11.
14, 15. Ao surgirem problemas entre membros da família, a aplicação de que princípios bíblicos poderá ajudar ao filho a preservar a paz?
14 Naturalmente, muitas situações que surgem no lar não foram criadas por você. Mas, a sua reação influencia o ambiente na família. A Bíblia aconselha: “Se possível, no que depender de vós, sede pacíficos para com todos os homens.” (Romanos 12:18) Nem sempre é fácil fazer isso. Todos nós somos diferentes; encaramos as coisas de modo diferente e reagimos de maneira diversa. Haverá conflito de opiniões e desejos. Suponhamos que o conflito seja com seu irmão ou sua irmã. Talvez ache que ele ou ela é egoísta. O que deve fazer?
15 Alguns filhos prontamente bradariam acusações e exigiriam que um dos pais interviesse. Ou talvez passassem a agir por conta própria, empurrando e batendo, para conseguir o que querem. Mas, o provérbio inspirado diz: “A perspicácia do homem certamente torna mais vagarosa a sua ira.” (Provérbios 19:11) De que modo? Por fazê-lo considerar as circunstâncias atenuantes. (Talvez não tenha sido deliberado.) Faz com que se lembre das muitas vezes em que ele mesmo esteve errado. (E como ficou grato pelo perdão de Deus!) Pode também fazê-lo reconhecer que, mesmo que seu irmão ou sua irmã esteja errado, ainda seria errado da sua parte deixar sua ira perturbar a paz da família inteira. O provérbio prossegue, dizendo sobre tal pessoa perspicaz: “É beleza da sua parte passar por alto a transgressão.” — Veja também Colossenses 3:13, 14.
16. Que proceder por parte dos filhos faz com que os pais tementes a Deus se alegrem?
16 Basicamente, o que faz com que os pais tementes a Deus se alegrem é o mesmo que alegra o coração de Jeová. O que os magoa é o mesmo que magoa a ele. (Salmo 78:36-41) Os pais que não conhecem o modo de pensar de Jeová Deus talvez se alegrem de que seus filhos fiquem populares no mundo, obtendo fama, ganhando muito dinheiro, e assim por diante. Todavia, os pais que têm a Jeová por seu Deus sabem que este mundo e seus desejos estão passando, mas que “aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre”. (1 João 2:15-17) Assim, o que realmente lhes dá felicidade é ver que seus filhos obedecem ao seu Criador, que fazem a Sua vontade e refletem as Suas qualidades. É verdade que os pais piedosos se alegram quando seus filhos se saem bem nos estudos, na escola. Mas, sentem-se ainda mais felizes quando a conduta deles na escola e em outra parte reflete lealdade às normas de Deus e o desejo de agradar a ele. E deleitam-se especialmente quando esses filhos continuam a ter prazer nos caminhos de Jeová durante a sua vida adulta.
A RESPONSABILIDADE DE CUIDAR DOS PAIS
17-19. Como podem filhos e filhas adultos mostrar que apreciam seus pais?
17 Nossa preocupação com os nossos pais não deve esfriar ao sairmos de casa quando já ficamos adultos. Queremos que sejam felizes durante toda a sua vida. Durante muitos anos, eles cuidaram de nossas necessidades, amiúde com bastante sacrifício para si mesmos. O que podemos agora fazer para mostrar nosso apreço?
18 Podemos lembrar-nos do requisito divino: “Honra teu pai e tua mãe.” (Mateus 19:19) Talvez estejamos atarefados. Mas precisamos dar-nos conta de que significa muito para os nossos pais ter notícias nossas e que os visitemos.
19 Com o passar dos anos, a “honra” pode ser demonstrada de outras maneiras. Se houver necessidade de ajuda material, mostre apreço por tudo o que fizeram por você, e também pelos requisitos justos de Jeová. O apóstolo Paulo escreveu sobre os idosos: “Se alguma viúva tiver filhos ou netos, que estes aprendam primeiro a praticar a devoção piedosa na sua própria família e a estar pagando a devida compensação aos seus pais e avós, pois isto é aceitável à vista de Deus.” — 1 Timóteo 5:3, 4.
20, 21. (a) Segundo Mateus 15:1-6, o que está incluído na honra dada aos pais? (b) Existe alguma escusa para alguém não honrar os pais assim?
20 O fato de que a “honra” aos pais pode incluir sustento material é claramente indicado nas Escrituras. Em certa ocasião, os fariseus haviam chegado a Jesus e acusado os discípulos dele de violarem as tradições. Jesus replicou: “Por que é que vós infringis o mandamento de Deus por causa da vossa tradição? Por exemplo, Deus disse: ‘Honra a teu pai e a tua mãe’; e: ‘Quem injuriar pai ou mãe, acabe na morte.’ Mas vós dizeis: ‘Quem disser ao seu pai ou à sua mãe: “Tudo o que eu tenho, que da minha parte te poderia ser de proveito, é uma dádiva dedicada a Deus”, este absolutamente não deve mais honrar a seu pai.’ E assim invalidastes a palavra de Deus por causa da vossa tradição.” — Mateus 15:1-6.
21 Por declararem que seu dinheiro ou sua propriedade era “uma dádiva dedicada a Deus”, eles, segundo a tradição, estavam livres da responsabilidade de cuidar de seus pais. Mas, Jesus não concordou com isso. E nós, hoje, temos de tomar isso a peito. É verdade que, em resultado da “assistência social”, em muitos países, algumas das necessidades dos pais idosos estão sendo cuidadas. Mas, será que tal provisão é realmente suficiente? Se não for, ou se não houver nenhuma provisão assim, os filhos que honram seus pais farão o que puderem para suprir qualquer falta real. De fato, cuidar dos pais idosos em necessidade é, como disse o apóstolo Paulo, uma evidência de “devoção piedosa”, da devoção que se tem ao próprio Jeová Deus, o Originador do arranjo da família.
22. Além de coisas materiais, que mais devemos dar aos nossos pais?
22 Nunca devemos pensar, porém, que, se os pais, nos seus anos avançados, tiverem o necessário alimento, roupa e abrigo, que não precisam de mais nada. Eles têm também necessidades emocionais e espirituais. Precisam de amor e de atenção reconfortante, muitas vezes de maneira desesperada. Em toda a nossa vida, precisamos saber que alguém nos ama, que pertencemos a alguém, que não estamos sozinhos. Os filhos não se devem afastar de seus pais idosos, quer quanto às necessidades físicas, quer quanto às emocionais deles. “Aquele que maltrata o pai e que põe em fuga a mãe é filho que age de modo vergonhoso e ignominioso.” — Provérbios 19:26.
23. Como pode o filho ser motivo de alegria para seus pais?
23 Desde a infância e até a vida adulta, os filhos ocupam um lugar importante na vida de seus pais. Muitos filhos são motivo de amargura e desapontamento. Mas, se você respeitar a posição de seus pais e escutar seu conselho, se você expressar genuíno amor e afeição por eles, poderá alegrar-lhes diariamente o coração. Sim, “dê a teu pai e à tua mãe motivo de deleite, faça com que aquela que te deu à luz se alegre”. — Provérbios 23:25, Nova Bíblia Inglesa.
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Os anos posterioresTorne Feliz Sua Vida Familiar
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Capítulo 13
Os anos posteriores
1, 2. (a) Que problemas podem surgir depois de os filhos terem saído de casa? (b) Como procuram alguns lidar com o problema do envelhecimento?
SE NOSSA vida não estiver cheia de alguma atividade, física ou mental, ficaremos entediados. A vida parece vazia e ficamos desassossegados. Este problema surge às vezes entre os casais, quando seus filhos já cresceram e saíram do lar. Durante os muitos anos passados, a vida estava cheia das responsabilidades da paternidade e maternidade. Agora, de repente, acaba toda esta atividade e responsabilidade de constituir família.
2 Além disso, com o passar dos anos, começam a ocorrer mudanças físicas. Aparecem rugas, o cabelo fica grisalho, pode aparecer a calvície, e passam a manifestar-se dores que nunca antes se notaram. O fato é que estamos ficando mais velhos. Alguns, recusando encarar este fato, fazem esforços frenéticos para provar que são tão jovens como antes. De repente, tornam-se muito ativos em sentido social — correndo para festas e entregando-se vigorosamente a esportes. Esta atividade febril lhes dá algo para fazer, mas, será que dá satisfação duradoura? Fará com que a pessoa se sinta genuinamente necessária, para que sua vida tenha verdadeiro sentido?
3. Embora a recreação possa ser agradável, o que deve ser evitado?
3 Naturalmente, a recreação pode ser agradável. E, nos seus anos posteriores na vida, talvez ache que tem tempo para fazer algumas das coisas que não podia fazer antes, quando seus filhos eram mais novos. Mas, deixar-se dominar pela busca de prazeres pode causar sérios problemas. — 2 Timóteo 3:4, 5; Lucas 8:4-8, 14.
A BELEZA DE SE MOSTRAR LEAL
4, 5. O que pode resultar quando alguém mais idoso acha que tem de provar que ainda é atraente para o sexo oposto?
4 Neste tempo da vida, não são poucos os que parecem achar que têm de provar que ainda são atraentes para o sexo oposto. Talvez comecem a namoricar alguém numa reunião social, ou em outra parte. Os homens, em especial, têm “casos” com mulheres mais jovens, e, nesta época da “nova moralidade”, há também muitas mulheres que procuram renovar a confiança própria por terem “casos” extramaritais. Embora talvez já estejam casados por muitos anos, alguns começam a nutrir a idéia de começar uma “vida nova” com um cônjuge novo. Talvez tentem justificar isso por salientarem as falhas de seu cônjuge — ao mesmo tempo, em geral, minimizando os seus próprios defeitos, inclusive a falta de lealdade, tanto ao seu cônjuge como a princípios justos.
5 Talvez saibam que Jesus disse: “Todo aquele que se divorciar de sua esposa, exceto em razão de fornicação [porneia: grave imoralidade sexual], e se casar com outra, comete adultério.” Embora Jesus estivesse ali mostrando que não é direito divorciar-se do cônjuge “por qualquer motivo”, estão dispostos a usar qualquer motivo para o divórcio, que a lei secular permita. (Mateus 19:3-9) Daí, passam a arranjar um novo cônjuge, muitas vezes alguém com quem estiveram envolvidos antes de iniciar o processo do divórcio. Embora soubessem o que a Palavra de Deus diz sobre tal conduta, talvez raciocinem que Deus, em sua grande misericórdia, “entenderá”.
6. Como encara Jeová Deus o desrespeito pelo pacto matrimonial?
6 Para evitarmos ser levados a tal pensamento imoral, faremos bem em considerar o que Jeová disse ao povo de Israel, por meio de seu profeta Malaquias: “‘Esta é a . . . coisa que fazeis, resultando em que o altar de Jeová esteja coberto de lágrimas, de choro e de suspiros, de modo que não mais se olha [com aprovação] para a oferenda, nem se tem prazer em qualquer coisa procedente da vossa mão. E dissestes: “Por que razão?” Por esta razão: que o próprio Jeová deu testemunho entre ti e a esposa de tua mocidade, para com a qual tu mesmo agiste traiçoeiramente . . . E vós tereis de guardar-vos quanto ao vosso espírito, e que nenhum de vós aja traiçoeiramente com a esposa da sua mocidade. Pois ele tem odiado o divórcio’, disse Jeová, o Deus de Israel.” (Malaquias 2:13-16) Sim, a traição nos tratos com o cônjuge, o desrespeito pelo pacto matrimonial — estas coisas são condenadas por Deus; prejudicam a relação da pessoa com o Dador da vida.
7. Por que o desrespeito pelo pacto matrimonial não traz felicidade?
7 É este o caminho para uma vida melhor? Dificilmente. Qualquer novo casamento de tais pessoas basear-se-á num alicerce instável. Em primeiro lugar, elas mostram que, mesmo nesta relação tão preciosa, não se pode confiar nelas. É verdade que talvez vejam algo atraente na personalidade do novo cônjuge, que o anterior não tinha. Mas, para conseguir isso, procuram seu próprio prazer, sem tomar em conta o dano e a mágoa que causam. Esta, por certo, não é uma qualidade que produz felicidade conjugal.
8. No casamento, o que tem mais valor do que a beleza física?
8 A beleza de permanecer fiel ao cônjuge ultrapassa em muito a beleza física. Esta inevitavelmente se desvanece com o passar dos anos, mas a beleza da devoção leal aumenta a cada ano que passa. Procurar a felicidade da outra pessoa, e estar disposto a colocar os interesses dele ou dela à frente dos próprios, pode dar satisfação duradoura, porque há realmente “mais felicidade em dar do que há em receber”. (Atos 20:35) Se duas pessoas já estão casadas por muitos anos, e se se têm comunicado entre si e confiado um no outro, se têm compartilhado obras, objetivos e esperanças, tanto em tempos ruins como em bons — e se têm feito isso por amor — suas vidas estarão genuinamente unidas, entrelaçadas. Eles terão muita coisa em comum — em sentido mental, emocional e espiritual. O amor romântico, que talvez tenha cegado alguns para com as faltas do outro, antes do casamento, cederá lugar a uma devoção de coração, que fará cada um encarar as falhas do outro como oportunidade de ajudar, de preencher uma necessidade. Haverá entre eles um sentimento de genuína confiança, uma sensação de segurança, sabendo que se apegarão um ao outro não importa que problemas possam surgir. Conforme diz Miquéias 6:8: “Ele te informou, ó homem terreno, sobre o que é bom. E o que é que Jeová pede de volta de ti senão que exerças a justiça, e ames a benignidade [o amor leal], e andes modestamente com o teu Deus?” — Variante marginal da Tradução do Novo Mundo em inglês.
FILHOS CRESCIDOS — UMA NOVA RELAÇÃO
9-11. (a) É do propósito de Deus que a relação entre pais e filhos permaneça inalterada durante toda a vida? (b) Que relação tem isso com o conselho que os pais possam dar aos seus filhos crescidos? (c) Quando os filhos já estão casados, a chefia de quem devem os pais respeitar?
9 Embora marido e mulher devam permanecer juntos durante toda a vida, este não é o arranjo para pais e filhos. É verdade que, quando seus filhos estavam crescendo, precisavam de você todos os dias. Não só precisavam de que se cuidasse de suas necessidades físicas, mas também tinham de receber orientação. Quando não correspondiam prontamente, é possível que você tenha insistido em certas coisas para o próprio bem deles. Mas, quando constituem sua própria família, a relação entre você e eles muda em certo sentido. (Gênesis 2:24) Isto não significa que seus sentimentos para com eles mudem, mas há uma alteração na responsabilidade. Por isso, precisa mudar a maneira em que faz alguma coisa para eles.
10 Ocasionalmente, talvez ainda precisem de conselho. E é evidência de sabedoria se eles aceitarem o conselho sadio dos que têm mais experiência na vida. (Provérbios 12:15; 23:22) Mas, ao dar conselho a filhos ou filhas, que já estão por sua própria conta, é sábio fazê-lo de maneira a mostrar que você reconhece o fato que as decisões cabem agora a eles.
11 Isto é muito importante, se forem casados. Há alguns países, em que um costume de longa data coloca a noiva sob a supervisão de sua sogra. Em outras partes, os sogros e cunhados exercem forte influência nos assuntos familiares. Mas, será que isso traz verdadeira felicidade? O Criador da família sabe o que é melhor, e diz: “O homem deixará seu pai e sua mãe, e tem de se apegar à sua esposa.” (Gênesis 2:24) A responsabilidade pelas decisões recai então, não sobre os pais do marido, nem sobre os pais da esposa, mas sobre o marido. “O marido é cabeça de sua esposa, assim como também o Cristo é cabeça da congregação”, diz a Palavra de Deus. (Efésios 5:23) O prazer de fazer algo para seus filhos crescidos, e, depois, para seus netos, pode ser aumentado grandemente quando há respeito a este arranjo.
TENHA PRAZER EM FAZER ALGO PELOS OUTROS
12. (a) Depois de os filhos terem constituído um lar próprio, como podem os pais aprofundar seu amor mútuo? (b) O que mais podem fazer para tornar a vida mais significativa?
12 Todos nós temos a necessidade de sentir que nossa vida é útil, que tem significado. É importante satisfazer esta necessidade para seu próprio bem-estar. Além de seus filhos, há muitos outros em cuja vida você pode ajudar a satisfazer uma necessidade. Que dizer de seu próprio cônjuge? Enquanto seus filhos cresciam, grande parte de sua atenção se fixava neles. Agora, vocês têm a oportunidade de fazerem mais, em sentido pessoal, um pelo outro. Isto pode ajudar a aprofundar a relação que têm entre si. Mas, por que deve você limitar seus atos de bondade à sua própria família? Pode ‘alargar-se’ por dar ajuda a vizinhos que adoeceram ou por passar tempo com pessoas idosas, que se sentem solitárias, ou por prover ajuda material, dentro de suas possibilidades, àqueles que, sem terem culpa, passam a sofrer necessidade material. (2 Coríntios 6:11, 12) A Bíblia fala-nos sobre Dorcas, mulher que granjeara muito amor, porque “abundava em boas ações e nas dádivas de misericórdia que fazia” a favor de viúvas. (Atos 9:36, 39) Elogia os que são bondosos para com os atribulados. (Provérbios 14:21) As Escrituras incluem “cuidar dos órfãos e das viúvas na sua tribulação” como parte vital da adoração que agrada a Deus. (Tiago 1:27) E a Bíblia exorta a todos nós: “Não vos esqueçais de fazer o bem e de partilhar as coisas com outros, porque Deus se agrada bem de tais sacrifícios.” — Hebreus 13:16.
13. Que motivação dá valor a se ajudar a outros?
13 Significa isso que a chave para a felicidade está em se enfronhar em atividades puramente humanitárias? Na realidade, a menos que a motivação seja espiritual, o desejo de imitar a Deus em mostrar amor pode levar a frustrações. (1 Coríntios 13:3; Efésios 5:1, 2) Por quê? Porque pode haver desapontamentos quando as pessoas não apreciam sua bondade ou quando procuram aproveitar-se injustamente de sua generosidade.
14, 15. O que dá à vida verdadeira felicidade e satisfação?
14 Por outro lado, quando alguém realmente usa sua vida no serviço de Deus, sua maior satisfação vem de saber que aquilo que faz agrada bem ao seu Criador. E sua capacidade de fazer algo para os outros não é limitada pelos recursos materiais. Possui “as gloriosas boas novas do Deus feliz”, Jeová, e o privilégio de compartilhá-las com outros. (1 Timóteo 1:11) À base da Bíblia, sabe como lidar agora com os problemas da vida, e conhece a grande esperança que Deus oferece para o futuro. E que prazer é transmitir tais boas novas a outros e depois trazer à atenção deles a Fonte delas, Jeová Deus! Conforme disse o escritor inspirado do Salmo 147:1: “Louvai a Já, pois é bom entoar melodias ao nosso Deus; porque é agradável — louvor é apropriado.”
15 Quando entendemos a vontade de Jeová em conexão com a vida e quando o honramos é que a nossa própria vida fica cheia de significado. (Revelação 4:11) Você pode ter genuína satisfação se, ao alcance de sua situação, participar plenamente em transmitir as verdades bíblicas a outros. Embora seus próprios filhos já tenham crescido, você poderá ajudar ‘filhos espirituais’ a se desenvolverem. E ao passo que vê seu desenvolvimento em cristãos maduros, sentir-se-á assim como o apóstolo Paulo, quando escreveu a alguns aos quais havia ajudado desse modo: “Qual é a nossa esperança, ou alegria, ou coroa de exultação — ora, não sois de fato vós? . . . Vós, certamente, sois a nossa glória e alegria.” — 1 Tessalonicenses 2:19, 20,
SEJA FLEXÍVEL QUANDO A SITUAÇÃO MUDA
16, 17. (a) No que se refere a problemas, o que se deve evitar? (b) Mesmo que alguém perca seu cônjuge na morte, o que pode ajudá-lo a não enfrentar sozinho os novos desafios?
16 Naturalmente, com o tempo, a maioria das pessoas descobre que não pode mais fazer tanto quanto antes. Precisam ser flexíveis e estar dispostas a fazer ajustes. Quando há problemas de saúde, estes requerem atenção. Mas é sábio ser equilibrado, não ficar envolvido demais nestes assuntos, a ponto de deixar de ver as oportunidades que cada dia da vida oferece. Problemas surgirão, e caso se possa fazer alguma coisa construtiva sobre eles, é sábio fazer isso. Mas, a preocupação não consegue nada, e desejar que as coisas fossem diferentes não muda nada. Portanto, em vez de desejar que o passado volte, aproveite as oportunidades do presente.
17 O mesmo se aplica, anos depois na vida, quando você se encontra novamente sozinho, sem cônjuge. Se tiver tido um casamento feliz, sem dúvida prezará as lembranças dele. Mas, a vida prossegue, e este é então um tempo em que é preciso fazer ajustes. Há novos desafios a enfrentar, e se você viver dum modo que demonstre fé em Deus, não estará sozinho ao enfrentá-los. — Salmo 37:25; Provérbios 3:5, 6.
18-20. Que fatores podem dar à vida um sentido, mesmo em anos posteriores?
18 Apesar dos aspectos desagradáveis da vida, há muita coisa que nos pode dar prazer — bons amigos, oportunidades de fazer algo pelos outros, saborear uma boa refeição, deleitar-se com um esplêndido pôr-do-sol e com o canto dos pássaros. Além disso, embora nossa situação atual não seja ideal, temos a garantia de Deus de que ele acabará com a iniqüidade e tirará da humanidade toda a tristeza, angústia, doença e até a própria morte. — Revelação 21:4.
19 É verdade que aquele que adotou um conceito mormente materialista sobre a vida talvez a encontre muito vazia nos anos posteriores. O escritor de Eclesiastes descreve o resultado de tal vida ao dizer: “Tudo é vaidade.” (Eclesiastes 12:8) Mas, a respeito de homens de fé, tais como Abraão e Isaque, a Bíblia diz que atingiram o fim de sua vida ‘idosos e saciados’. (Gênesis 25:8; 35:29) Qual era a diferença? Esses homens tinham fé em Deus. Estavam convencidos de que, no tempo devido de Deus, os mortos viveriam novamente, e eles aguardavam a época em que o próprio Deus estabeleceria um governo justo para toda a humanidade. — Hebreus 11:10, 19.
20 Também na sua situação, se você não deixar que os problemas atuais o ceguem para com as muitas coisas boas que tem em volta de si e para com o maravilhoso futuro que Deus reserva para os seus servos, sua vida terá sentido, e cada dia lhe dará satisfação, mesmo durante os anos posteriores.
[Foto na página 176]
Quanto mais duas vidas se justapõem, tanto mais os dois se tornam como um.
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Edificação como família para um futuro eternoTorne Feliz Sua Vida Familiar
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Capítulo 14
Edificação como família para um futuro eterno
1. Na promoção da felicidade da família, por que convém pensar no futuro?
O TEMPO avança. O passado pode ter para nós muitas lembranças agradáveis, mas não podemos viver no passado. Podemos aprender do passado, inclusive dos erros cometidos, mas só podemos viver no presente. E, ainda assim, embora a família, atualmente, talvez se dê bem, é preciso encarar o fato de que o presente é apenas temporário, que o hoje logo se torna o ontem, e que o presente torna-se rapidamente o passado. Por isso, é vital para a felicidade da família que continuemos a olhar para o futuro, que nos preparemos para ele e planejemos para ele. Como será para nós, e para os achegados a nós, dependerá em grande parte das decisões que agora tomarmos.
2. (a) Por que é que muitos não querem pensar no futuro? (b) Se quisermos ter um futuro feliz, a quem devemos escutar?
2 Quais são as perspectivas? Para a maioria da humanidade, as idéias que se tem sobre o futuro amiúde abrangem apenas uns poucos anos. Muitos nem preferem olhar muito longe no futuro, porque tudo o que podem prever é um fim desagradável, com o rompimento do círculo familiar pela morte. Para muitos, seus momentos de felicidade são prontamente ofuscados pelas ansiedades da vida. Mas, quando se escuta Aquele “a quem toda família no céu e na terra deve o seu nome”, a vida pode ser muito, muito mais. — Efésios 3:14, 15.
3. (a) Que perspectivas apresentou Deus aos primeiros humanos? (b) Por que saíram as coisas de modo diferente?
3 Quando o primeiro casal humano foi criado, Deus não teve por objetivo que eles e seus futuros filhos vivessem apenas alguns poucos anos atribulados e depois morressem. Ele lhes deu um lar paradísico e lhes apresentou a perspectiva de vida infindável. (Gênesis 2:7-9, 15-17) Mas, eles perderam esta perspectiva para si mesmos e para seus descendentes, por violarem deliberadamente a lei de Deus, Daquele de quem depende a vida. A Bíblia explica isso assim: “Por intermédio de um só homem [Adão] entrou o pecado no mundo, e a morte por intermédio do pecado, e assim a morte se espalhou a todos os homens, porque todos tinham pecado.” — Romanos 5:12.
4. Que arranjos fez Jeová Deus para que se cumpra o propósito original para com a humanidade?
4 Entretanto, Deus fez a provisão amorosa de remir a família humana. Seu próprio Filho, Jesus Cristo, depôs a sua vida humana perfeita a favor de todos os descendentes de Adão. (1 Timóteo 2:5, 6) Jesus comprou assim de volta ou resgatou o que Adão perdeu para nós, e abriu-se o caminho, para os que queriam exercer fé nesta provisão, para terem a mesma oportunidade de vida que Deus apresentara ao primeiro casal humano. Hoje, quando não sobrevém uma séria doença ou um acidente mais cedo na vida, pode-se viver uns 70 ou 80 anos, e alguns um pouco mais. “Mas o dom dado por Deus é a vida eterna por Cristo Jesus, nosso Senhor.” — Romanos 6:23.
5-7. (a) Se fizermos agora a vontade de Deus, o que poderemos aguardar no futuro? (b) Que pergunta você talvez faça sobre ajudar sua família?
5 O que pode significar isso para a sua família? Para os que escutam os mandamentos de Deus e obedecem a eles pode significar um futuro eterno. (João 3:36) Deus, na sua Palavra infalível, promete que removerá o atual sistema opressivo de coisas e fará com que todos os assuntos da humanidade sejam administrados por um governo perfeito e justo, que ele mesmo provê. (Daniel 2:44) Indicando isso, sua Palavra nos diz que ele intenciona “ajuntar novamente todas as coisas no Cristo, as coisas nos céus e as coisas na terra”. (Efésios 1:10) Sim, então haverá harmonia universal, e a família humana estará unida em toda a terra, livre de lutas raciais, divisões políticas, crimes impiedosos e da violência da guerra. As famílias morarão em segurança, “e não haverá quem os faça tremer”. (Salmo 37:29, 34; Miquéias 4:3, 4) Será assim porque todos os que então viverem serão os que se tornarem “imitadores de Deus, como filhos amados”, e prosseguirão “andando em amor”. — Efésios 5:1, 2
6 Sob a direção do Reinado de Deus, a família humana trabalhará unida no projeto agradável de levar a terra ao estado paradísico que o Criador intencionou, um lar ajardinado, provendo abundância de alimentos para toda a humanidade. A imensa variedade de aves, peixes e animais, em toda a terra, passará a estar sob o domínio bondoso dos homens e servirá para seu prazer, porque este é o propósito declarado de Deus. (Gênesis 2:9; 1:26-28) O usufruto da vida pela família humana não será mais estragado pela doença, pela dor, pelos efeitos debilitantes da velhice ou pelo medo da morte. Mesmo os que estão “nos túmulos memoriais” retornarão para participar nas grandiosas oportunidades que a vida então oferecerá. — João 5:28, 29; Revelação 21:1-5
7 O que poderá você fazer para ajudar sua família a alcançar o cumprimento destas perspectivas?
O QUE PRECISAMOS FAZER?
8. Para obtermos a aprovação de Deus, o que se requer de nós?
8 Nenhum de nós deve concluir erroneamente que estará entre os que obterão a vida no novo sistema de coisas de Deus só por levarmos o que consideramos ser uma “vida correta”. Não cabe a nós decidir quais os requisitos; Deus é quem faz isso corretamente. Certo dia, quando Jesus estava ensinando na Judéia, um homem lhe perguntou: “Por fazer o que hei de herdar a vida eterna?” A resposta foi: “‘Tens de amar a Jeová, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de toda a tua força, e de toda a tua mente’, e, ‘o teu próximo como a ti mesmo’.” (Lucas 10:25-28) É evidente que há muito mais envolvido do que apenas dizermos que cremos em Deus, ou de irmos periodicamente às reuniões em que se considera a Bíblia, ou de ocasionalmente fazermos algo para certas pessoas. Antes, a fé que professamos deve influenciar profundamente nossos pensamentos, desejos e ações, cada dia, o dia inteiro.
9. Que princípios bíblicos nos podem ajudar a sermos equilibrados no nosso conceito sobre os assuntos comuns da vida?
9 Termos em mente e prezarmos nossa relação com Deus nos ajudará a agir com sabedoria e nos garantirá sua aprovação e ajuda. (Provérbios 4:10) Encarando todos os assuntos da vida conforme se relacionam com ele e seus propósitos, poderemos manter bom equilíbrio no modo em que usamos a nossa vida. Temos de trabalhar para cuidar de nossas necessidades físicas. Mas, o Filho de Deus nos lembra que a ansiedade e o ávido empenho pelas coisas materiais não prolongará nossa vida nem um pouco; buscarmos primeiro o reino de Deus e a Sua justiça a prolongará infindavelmente. (Mateus 6:25-33; 1 Timóteo 6:7-12; Hebreus 13:5) O propósito de Deus é que usufruamos cabalmente a vida familiar. Todavia, ficarmos tão enfronhados nos assuntos familiares, que deixemos de mostrar genuíno amor aos de fora do círculo familiar, seria contraproducente, daria à nossa família um conceito estreito sobre a vida e nos privaria da bênção de Deus. A diversão e recreação familiar trazem grande alegria quando mantidas no seu devido lugar, não se permitindo que releguem o amor a Deus a segundo plano. (1 Coríntios 7:29-31; 2 Timóteo 3:4, 5) Por fazermos tudo isso, como família ou individualmente, em harmonia com os princípios sadios da Palavra de Deus, nossa vida será profundamente satisfatória, dando um senso de realização, e lançaremos um sólido alicerce para o futuro eterno. Portanto, ‘o que for que fizer, trabalhe nisso de toda a alma como para Jeová . . . pois sabe que é de Jeová que receberá a devida recompensa da herança’. — Colossenses 3:18-24.
EDIFICAÇÃO COMO FAMÍLIA
10. Quão importante é a consideração regular da Bíblia no lar?
10 Se os membros duma família hão de continuar a se empenhar em prol dos mesmos objetivos, a consideração da Palavra de Deus no lar é muito valiosa e realmente essencial. Cada dia oferece muitas oportunidades para se relacionarem com os propósitos do Criador as coisas que se vêem e fazem. (Deuteronômio 6:4-9) Convém reservar tempo regular para todos participarem na leitura e na consideração da Bíblia em conjunto, talvez com a ajuda de publicações que explicam a Bíblia. Isto tem um efeito unificador sobre a família. Os membros da família podem então usar a Palavra de Deus para ajudar-se mutuamente a lidar com os problemas que possam surgir. Quando os pais dão bom exemplo, não deixando que outros interesses se interponham neste período de palestras bíblicas em família, isto incute nos filhos a importância vital do profundo respeito e do apreço pela Palavra de Deus. Seu Filho disse: “O homem tem que viver, não somente de pão, mas de cada pronunciação procedente da boca de Jeová.” — Mateus 4:4.
11. No que se refere ao progresso espiritual, que tendência se deve evitar na família?
11 Num corpo, ‘não deve haver divisões’, mas ‘os seus membros devem ter o mesmo cuidado uns para com os outros’. (1 Coríntios 12:25) O mesmo se deve dar com o corpo da família. Um cônjuge não deve estar tão preocupado com o seu próprio progresso espiritual em conhecimento e entendimento que deixe de mostrar sincero interesse no do outro cônjuge. Por exemplo, se o marido não der suficiente atenção às necessidades espirituais de sua esposa, ela, com o tempo, talvez não preze mais os mesmos objetivos que ele. Se os pais não tomarem suficiente interesse no desenvolvimento espiritual de seus filhos, ajudando-os a compreender como os princípios da Palavra de Deus se aplicam e podem trazer a maior felicidade na vida, talvez verifiquem que o coração e a mente de seus filhos podem ser desviados pelo espírito materialista do mundo em sua volta. Para o bem eterno de toda a sua família, faça com que a assimilação do conhecimento da Palavra de Deus seja uma parte regular e vital de sua vida familiar.
12. Com quem não devemos deixar de nos associar?
12 Se, de fato, ‘o amor começa em casa’, não deve terminar ali. A Palavra de Deus predisse que seus verdadeiros servos se tornariam, até mesmo neste atual sistema de coisas, uma família global de irmãos e irmãs. Ele nos diz que, “enquanto tivermos tempo favorável para isso”, devemos fazer “o que é bom para com todos, mas especialmente para com os aparentados conosco na fé”, os que são ‘da associação inteira de nossos irmãos no mundo’. (Gálatas 6:10; 1 Pedro 5:9) Reunir-se regularmente como família, com os que são desta “família” maior, deve ser uma alegria, que não se perde facilmente a favor de outros interesses. — Hebreus 10:23-25; Lucas 21:34-36.
13. Que responsabilidade temos para com os de fora da congregação cristã?
13 Mas, o nosso amor não deve ficar limitado apenas aos que já são da “família de Deus”, sua congregação. (1 Timóteo 3:15) Conforme disse o Filho de Deus, se amarmos apenas os que nos amam, só os nossos irmãos, ‘que fazemos de extraordinário’? Para sermos iguais ao nosso Pai celestial, temos de empenhar-nos de todo o coração a favor de todos, e mostrar bondade e prestimosidade a qualquer um e a todos, sempre procurando transmitir-lhes as boas novas do reino de Deus, tomando a iniciativa. Quando assim expressamos amor piedoso como família, nossa vida assume verdadeiro sentido e objetivo. Todos nós, pais e filhos, sentimos o que significa mostrar amor no seu alcance mais pleno, da maneira como Deus o mostrou (Mateus 5:43-48; 24:14) Compartilhamos também da plena felicidade que só o dar de todo o coração pode trazer. — Atos 20:35.
14. A aplicação de que conselho promove uma vida familiar feliz?
14 Quão grandiosas são as perspectivas diante das famílias que manifestam tal amor! Aprenderam que a maneira de tornarem feliz a sua vida familiar é aplicar o conselho da Palavra de Deus. Apesar dos problemas e das pressões da vida, que afetam a todos, tais famílias sentem agora mesmo quantos bons resultados advêm disso. Mas, eles olham para mais além do presente, e não pensam em termos de apenas uns poucos anos de vida, antes de a morte acabar com tudo. Com confiança na fidedignidade das promessas de Deus, cada membro da família edificará alegremente para um futuro eterno.
15. Que perguntas poderá fazer a si mesmo sobre os benefícios das orientações bíblicas apresentadas neste livro?
15 Este livro tem mostrado à base da Bíblia que o propósito de Deus em criar a terra era que fosse habitada. Ele estabeleceu a família para realizar isso. Jeová Deus deu também orientações aos pais, às mães e aos filhos, e estas foram consideradas. Já conseguiu aplicar alguns destes princípios na sua família? Ajudaram-no a tornar sua vida familiar mais feliz? Esperamos que sim. Mas o que reserva o futuro para você e sua família?
16-18. Que grandiosas condições são do propósito de Jeová Deus para com esta terra?
16 Gostaria de ajudar em cuidar da terra, em tornar seus campos produtivos com safras abundantes e fazer seus desertos florescerem? Gostaria de ver os espinhos e os abrolhos darem lugar a pomares e a majestosas florestas? Teriam você e sua família prazer em exercer domínio sobre os animais, não com armas, chicotes e grades de ferro, mas por meio do amor e da confiança mútua?
17 Se o seu coração almejar o tempo em que das espadas se forjarão relhas de arados e das lanças, podadeiras, quando não houver mais fabricantes de bombas, nem fomentadores de guerras, então se alegrará com o novo sistema de coisas de Jeová. Domínios políticos opressivos, ganância comercial e hipocrisia religiosa serão coisas do passado. Cada família habitará em paz debaixo de sua própria videira e figueira. A terra estará cheia dos brados felizes das crianças ressuscitadas e do canto emocionante dos pássaros. E o ar será estimulantemente fragrante com o perfume das flores, em vez de ser sufocante por causa de poluição industrial. — Miquéias 4:1-4.
18 Se você tiver, de coração, a esperança de ver o coxo pular assim como o veado, de ouvir o mudo cantar, de ver os olhos do cego se abrirem, de saber que os ouvidos do surdo ficaram desimpedidos, de presenciar como suspiros e lamentos dão lugar a sorrisos, e como as lágrimas e o pranto dão lugar ao riso, a dor e a morte cederem diante da saúde e da vida eterna, então faça o máximo para ajudar a si mesmo e à sua família a tomar a ação necessária para viver para sempre no novo sistema de Jeová, onde tais condições existirão para sempre. — Revelação 21:1-4.
19. Como poderão você e sua família estar entre os que usufruirão as bênçãos do novo sistema de Deus?
19 Estará a sua família no meio da multidão feliz que encherá a terra naquele tempo? Isso depende de você. Siga agora as instruções de Jeová para a vida familiar. Como família, façam empenho para provar agora que se enquadrariam no estilo de vida daquele novo sistema. Estude a Palavra de Deus, aplique-a na sua vida, e fale aos outros sobre a esperança à frente. Fazendo assim, sua família terá um “bom nome” diante de Deus. “Deve-se escolher antes um [bom] nome do que riquezas abundantes; o favor é melhor do que mesmo a prata e o ouro.” Jeová não se esquecerá de tal nome: “A recordação do justo está para ser abençoada.” (Provérbios 22:1, margem em inglês; 10:7) Pela benignidade imerecida de Jeová, você e sua família poderão ser abençoados com um futuro eterno de suprema felicidade.
[Gravura de página inteira na página 189]
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