Proclamadores do Reino — há um grande desafio à nossa frente!
Há um grande desafio à nossa frente! Calculadamente, 15 milhões de pessoas — o equivalente à soma das populações do Chile, Paraguai e Uruguai — não tiveram ainda a oportunidade de entrar em contato com a mensagem do Reino em nosso país! Imagine só o que isto representa! É como se existisse um país dentro do Brasil ainda à espera de proclamadores da mensagem do Reino.
Como alcançar estes milhões de pessoas? Isto é um verdadeiro desafio. Grande parte destes milhões de pessoas moram em zonas rurais e em cidades pequenas, de população inferior a 5.000 habitantes, localizadas especialmente no norte e nordeste do país. Aceitaremos este desafio e levaremos a mensagem a tais pessoas? — Atos 16:9, 10.
Estamos certos de que o irmão sente a mesma responsabilidade que nós sentimos para com tais pessoas. (Eze. 3:17-21) Iguais ao apóstolo Paulo, desejamos manter-nos ‘limpos do sangue de todos os homens’, por não nos ‘refrearmos de falar a todos, todo o conselho de Deus’. Assim, com plena confiança em Jeová, esperamos vencer este grande desafio. — Atos 20:26, 27.
“Bem, mas o que eu posso fazer para ajudar a vencer este desafio?”, talvez pergunte. Todos podem colaborar. Alguns talvez possam ir a tais territórios não-designados e iniciar a obra em algumas de tais cidades. Alguns irmãos fizeram isto no passado e os resultados foram excelentes. Por exemplo, uma família, composta de 5 pessoas, incentivada por um pioneiro especial que se encontrava no nordeste, mudou-se para lá com o objetivo de ajudar na obra, usando seus próprios recursos financeiros. Nos 8 anos que se seguiram, esta família teve o privilégio de ajudar a mais de 60 pessoas a aprender a verdade, e tiveram a alegria de ver mais de 10 congregações serem formadas ali.
Há também o exemplo de uma jovem pioneira regular que estava desejosa de ter uma participação mais ampla na obra de pregação. Assim ajudada financeiramente por sua família ela mudou-se para uma cidade onde havia apenas uma pioneira especial. Agora, decorridos apenas alguns meses, já se realizam reuniões com mais de 20 pessoas na assistência e há excelentes perspectivas de progresso. Sem dúvida, os que puderem ir a territórios não-designados usufruirão ricas bênçãos espirituais!
Há também a experiência de uma irmã idosa que preencheu uma Petição Para o Serviço de Pioneiro Auxiliar por dois meses e foi trabalhar num território não-designado no interior do Estado de Goiás, onde moravam alguns de seus parentes. Quais foram os resultados que ela obteve? O interesse encontrado foi extraordinário. Ela pôde angariar 87 assinaturas no serviço de campo. Além disso, muitas das pessoas disseram que ela havia demorado muito para ir ajudá-las. Será que o irmão ou a irmã poderia também servir desta forma?
Se estiver em condições de trabalhar em território não designado, às suas próprias custas, escreva à Sociedade, informando quais são as suas circunstâncias pessoais, até que distância poderá viajar, e por quanto tempo poderá permanecer no território. Entregue a carta à comissão de serviço de sua congregação, de modo que os anciãos possam enviar uma recomendação junto com a carta.
O SERVIÇO DE PIONEIRO ESPECIAL
Mas o que dizer do serviço de pioneiro especial? Não resta a menor dúvida de que os que têm se empenhado neste serviço têm feito um excelente serviço! Os pioneiros especiais provaram-se através dos anos verdadeiros proclamadores pioneiros, indo a todas as regiões do país, até às mais distantes e isoladas, lançando boa parte da base para o progresso atual. Quantos de nós fomos ajudados a conhecer a verdade através dos esforços diligentes desses proclamadores de tempo integral! Quantas das congregações atualmente bem estabelecidas foram iniciadas, no passado, por esses zelosos pioneiros especiais! Mesmo no tempo atual, das 1.400 cidades em que há congregações ou grupo de publicadores, 548 ainda contam com a ajuda de pioneiros especiais.
Em 1956 havia apenas 76 pioneiros especiais no Brasil. Este número aumentou para 399 em 1960, e para 844 em 1970. Finalmente, em 1980, tivemos o auge de 1.260 pioneiros especiais. Sem dúvida, o grande aumento no número de louvadores e de congregações no decorrer desses anos, está intimamente ligado ao trabalho que esses pioneiros especiais realizam. Isto se dá porque os pioneiros especiais estão em condições de aceitar designações para qualquer território indicado pela Sociedade, mesmo que seja isolado e distante. Cada pioneiro recebe uma mesada de Cr$ 4.385,00 e uma ajuda para aluguel de até Cr$ 1.490,00, que lhes provêem o necessário para servir desta forma abnegada. Atualmente contamos com 1.050 pioneiros especiais. Esses irmãos tem sido uma verdadeira bênção da parte de Jeová para a obra neste país!
Contudo, no último ano foram designados poucos novos pioneiros especiais. O número de pioneiros especiais até mesmo diminuiu. Isto se deu porque, em muitos casos, não foram designados novos pioneiros especiais para ocupar o lugar dos que deixaram o serviço. O que será que isto significa? Será que não há mais tanta necessidade de pioneiros especiais? Será que não há mais trabalho para eles realizarem? Ou será que a Sociedade não está mais interessada neste serviço?
Não, não é isto o que acontece. Há ainda muito trabalho a ser feito. Grande parte dos territórios não-designados — os 15 milhões de pessoas que ainda não ouviram a mensagem do Reino — provavelmente só poderão ser alcançados através do trabalho de pioneiros especiais. Há, portanto, ainda muita necessidade de pioneiros especiais. “Então”, talvez pergunte, “por que não têm sido feitas novas designações?”
Como todos sabem, o financiamento da obra de pregação é feito através de contribuições voluntárias. São muito apreciadas todas as contribuições recebidas, não importa qual o valor que tenham. Temos recebido por mês, em média, contribuições no valor aproximado de 2,2 milhões de cruzeiros. Porém, quando consideramos que precisamos gastar, por mês, cerca de 7,5 milhões de cruzeiros para manter os pioneiros especiais e superintendentes viajantes, e de 3 a 4 milhões de cruzeiros para comprar papel, sem se falar nas despesas com a compra de outras matérias-primas e com mão-de-obra especializada, é possível compreender, então, porque não têm sido feitas novas designações de pioneiros especiais.
COMO ENFRENTAR O PROBLEMA
Gostaríamos muito de modificar esta situação e solicitar ao Corpo Governante que aumentasse o número de pioneiros especiais em nosso país. Contudo, isto dependerá da nossa capacidade de financiá-los. Atualmente não estamos em condições de fazê-lo. Será que estaremos em condições nos meses à frente? Isto nos faz lembrar o que o irmão Russell disse cerca de 100 anos atrás: “Há uma grande obra por ser feita, e precisará de milhares de irmãos e milhões em dinheiro para executá-la”, e ele acrescentou com confiança: “O Senhor sabe o que faz!”. Nós também confiamos em que o ‘Senhor sabe o que faz’, e em que proverá os meios necessários para que esta obra seja feita segundo a Sua vontade.
Apreciamos que vários irmãos têm escrito à Sociedade sobre o assunto, expressando preocupação e o desejo de colaborar. Por exemplo, recentemente uma irmã escreveu à Sociedade: “Gostaria, se possível, que os irmãos me informassem o custo de um pioneiro especial, visto que, como eu não posso servir como pioneira especial por ter uma família de 5 pessoas, ajudaria de uma outra forma. Desta maneira, eu e meu esposo, tomamos a decisão de contribuir para a manutenção de um pioneiro especial” Vários irmãos e irmãs já fazem isto em base regular. Recebemos regularmente contribuições com a observação: “A ser usada como ajuda para manter os pioneiros especiais.”
Isto nos faz lembrar as “contribuições” feitas no passado para a obra de pregação, por exemplo, no tempo dos primitivos cristãos, logo depois de Pentecostes de 33 E.C., quando ainda muitos novos crentes de terras longínquas ficaram em Jerusalém, para obter mais instrução, antes de voltarem à sua terra. Os cristãos do país juntaram todos os seus meios e proveram o necessário para que eles permanecessem em Jerusalém. Naquele tempo, alguns até mesmo venderam seus terrenos e fizeram contribuições. — Atos 4:32-37.
Sabemos do aumento do custo de vida e das dificuldades econômicas existentes. Reconhecemos que grande parte dos irmãos travam uma luta árdua para sustentar a família e prover o necessário. Porém, será que mais irmãos poderiam contribuir para manter e ampliar o número de pioneiros especiais? Não importa o valor da contribuição, todas as dádivas voluntárias, de coração, ajudarão a arcarmos com a pesada responsabilidade que temos diante de nós, com a bênção de Jeová.
Se alguém adotasse a atitude de que o fardo financeiro da pregação das boas novas do Reino deve ser levado apenas por aqueles que têm muito em sentido material, não mostraria a atitude elogiável da viúva pobre, mencionada por Jesus, que contribuiu com apenas “duas pequenas moedas de muito pouco valor”. (Mar. 12:41-43) Foi grande a generosidade daquela viúva, embora a sua oferta fosse de pouco valor.
Mas, quando falamos em “duas pequenas moedas de muito pouco valor”, isto não significa que as contribuições feitas não possam ser aumentadas. De fato, quando consideramos a taxa crescente de inflação, uma contribuição de certo valor um ano atrás já não vale a mesma coisa hoje, embora o doador, mesmo o de poucos meios, receba agora um salário de certa forma corrigido. Por isso, muitos entendem que podem aumentar o valor da sua contribuição, pois reconhecem que a Sociedade não poderá continuar a manter os pioneiros especiais, a comprar papel para imprimir revistas e livros e outra matéria-prima necessária, com a mesma quantia de contribuições que recebia, digamos, um ano atrás. Isso não significa que esperamos que cada um na organização de Jeová dê grandes somas, pois reconhecemos que a maior parte dos chefes de família em nosso pais não têm muitos recursos financeiros. Mas, mesmo pequena, a sua contribuição será muito apreciada — 2 Cor. 8:12
É sempre bom lembrar também que as contribuições, embora pequenas, quando feitas com regularidade produzem importâncias significativas. O hábito de contribuir ‘algo’ regularmente foi enfatizado pelo apóstolo Paulo. “Todo primeiro dia da semana, cada um de vós, na sua própria casa, ponha algo de lado, em reserva, conforme tiver prosperado”, foram as palavras do apóstolo Paulo. (1 Cor. 16:2) Vários irmãos e irmãs têm desenvolvido este hábito, o de pôr de lado ‘algo’ cada semana, e no fim do mês o têm enviado à Sociedade. São estas contribuições individuais que somadas às demais, produzem o necessário para o financiamento da obra do Reino.
Por outro lado, o fato de termos quase que terminado a construção do novo lar e gráfica de Betel em Cesário Lange não significa que nossos gastos diminuirão. Estamos recebendo agora as máquinas para a encadernação de livros. Embora essas máquinas tenham sido doadas, temos tido muitos gastos com o desembaraço delas na alfândega, bem como com o transporte delas até Betel. Também teremos agora os gastos com o início da produção de livros, bem como com a operação das máquinas, sem se falar nos gastos que temos com a manutenção da propriedade da Sociedade. Quando pensamos em todas essas despesas surge a pergunta: Teremos os recursos financeiros necessários para custear todas essas despesas e ainda assim manter e aumentar o número de pioneiros especiais? Bem, quando olhamos para aquilo que Jeová, através do seu santo espírito, já possibilitou que seu povo realizasse neste vasto país, ficamos bem cônscios de que a obra não é de homens, mas do próprio Jeová e, sem dúvida ele proverá o necessário. Deveras, Jeová é quem move o coração de seus servos e os impele com o seu espírito! — Pro. 3:9.
O SERVIÇO DE PIONEIRO — UM ALVO DIGNO
Será, porém, que a nossa responsabilidade se restringirá apenas a contribuirmos financeiramente para manter e aumentar o número de pioneiros especiais? Não, não é apenas isto o que se requer de nós, como proclamadores do Reino. Todos nós temos a responsabilidade de usarmos verdadeiramente a nossa vida no serviço de Jeová. Isto inclui o nosso tempo, o nosso vigor, a nossa energia física, enfim, toda a nossa pessoa o nosso ser. — Mat. 22:37.
O apóstolo Paulo forneceu-nos um excelente exemplo neste sentido. Ele não se contentou em fazer apenas alguma coisa pela causa das boas novas, nem se poupou dos esforços necessários para proclamá-la. De fato, ele disse: “Faço todas as coisas pela causa das boas novas, para tornar-me compartilhador delas com outros.” (1 Cor. 9:23) Ele também avaliava a importância das boas novas que lhe foram confiadas. São as únicas novas realmente boas para a humanidade. Ele não achava que tomar parte nesta pregação era opcional, mas reconhecia a “necessidade” que lhe fora imposta, que um “ai”, no sentido de desaprovação divina, calamidade, viria sobre ele se se esquivasse de sua designação. — 1 Cor. 9:16-18.
Isto, porém, não se deu apenas com o apóstolo Paulo, mas se dá também com todos nós hoje os que somos proclamadores do reino de Deus. Todos nós temos esta “necessidade”. Ademais nós fomos batizados em “nome do Filho”, o que nos colocou sob as ordens dele, e sob a obrigação de executar as suas instruções que incluem destacadamente a ordem de: “Ide portanto, e fazei discípulos de pessoas de todas as nações.” — Mat. 28:19, 20.
Para alguns executar esta instrução de Jesus significa servir como pioneiro regular, para outros talvez signifique servir como pioneiro auxiliar, ao passo que ainda outros não podem servir nem de uma forma nem de outra, mas, mesmo assim, participam tão plenamente em pregar o Reino e fazer discípulos quanto as suas circunstâncias o permitam. (Mat. 13:23) Porém, pergunte a si mesmo: O que posso fazer nas circunstâncias em que me encontro?
TEM O ESPÍRITO DE PIONEIRO?
Naturalmente, compete a cada um examinar quais são as suas circunstâncias e determinar o quanto poderá fazer. (Gál. 6:4) Em alguns casos, porém, muito depende da atitude que se tem para com o serviço de pioneiro. Possui o espírito de pioneiro? “Espírito de pioneiro? O que significa isto?”, talvez pergunte. O espírito de pioneiro significa várias coisas, entre elas significa ter uma atitude positiva para com a obra de pregação e de fazer discípulos. Inclui também o amor pelas pessoas, a preocupação com o bem estar delas, bem como um espírito abnegado, disposto a deixar certas coisas e a gastar mais tempo para ajudar outras pessoas. Assim, por tanto, embora nem todos possam ser pioneiros, todos podem ter este espírito excelente!
É animador ver o que o espírito de pioneiro tem movido muitos a fazerem. Tem sido cada vez maior o número de irmãos e irmãs que têm feito arranjos e aumentado a sua participação na proclamação do Reino, por servirem como pioneiros. Por exemplo, nos últimos meses, em média, cerca de 2.300 participaram no serviço de pioneiro auxiliar. Que notável demonstração do espírito de pioneiro é essa, quando se estabelece o alvo de dedicar 60 horas durante o mês na obra de pregação e de fazer discípulos! Pode o irmão ou a irmã servir também desta forma?
Numa congregação de aproximadamente 100 publicadores, 40 irmãos acharam que poderiam fazê-lo durante um mês. Assim, durante o mês de janeiro último aquela congregação contou com 67 publicadores, 40 pioneiros auxiliares e 3 pioneiros regulares. Imagine só quantas pessoas puderam ser contatadas e ajudadas durante aquele mês. Somente os pioneiros auxiliares gastaram o total de 2.579 horas no serviço de campo! Quando pensamos em que a cada dia que passa diminui o tempo que resta para avisarmos o próximo das iminentes mudanças mundiais, torna-se evidente a importância do serviço de pioneiro. — 1 Cor. 7:29, 31.
Falando sobre o incentivo dado na congregação para que os publicadores servissem como pioneiros auxiliares, os anciãos de uma congregação escreveram: “Aproveitando as sugestões da Sociedade no tocante às férias escolares e seculares convidamos diversos irmãos e irmãs a servirem como pioneiros auxiliares. O resultado foi que 10 publicadores preencheram sua petição, entre eles dois anciãos e um servo ministerial. Foi maravilhoso ver tantos irmãos trabalharem como pioneiros e darem um excelente apoio à semana da visita do superintendente de circuito.” Isto ilustra o incentivo que os anciãos podem dar para que mais publicadores tenham por alvo o serviço de pioneiro.
QUEM PODE PARTICIPAR?
Certa irmã, dona de casa, com marido e 4 filhos pequenos colocou por alvo o serviço de pioneiro e serviu como pioneira auxiliar por 13 meses consecutivos. Mas como é que ela conseguia tempo para cuidar das suas tarefas domésticas, dos filhos e ainda assim fazer as horas como pioneira auxiliar? Ela diz: “Para arrumar tempo para o serviço de pioneiro tenho que levantar mais cedo, e dedicar esse tempo às tarefas maiores da casa. Minha família ajuda em todos os serviços da casa. Todos os meus filhos são treinados desde pequenos a fazerem serviço dentro do lar e cumprem fielmente as designações que lhes dou.” Sobre os filhos, ela diz: “Como tenho 4 filhos, todas as vezes que saio ao serviço de campo levo um deles para me acompanhar, e eles apreciam muito sair comigo no serviço de Jeová.” Contudo, esta irmã agora já não serve mais como pioneira auxiliar. Sabe o motivo? Sim, ela ingressou no serviço de pioneiro regular!
Iguais a esta irmã muitos irmãos que experimentaram o serviço de pioneiro auxiliar verificaram que podiam continuar e ingressaram no serviço de pioneiro regular. Por exemplo, apenas nos 8 primeiros meses deste ano de serviço, mais de 500 novos pioneiros regulares foram alistados, elevando o número de pioneiros regulares no Brasil a mais de 1.700. Poderá você também juntar-se a este crescente número de proclamadores de tempo integral?
Outro irmão idoso, após ter experimentado o serviço de pioneiro auxiliar por seis meses consecutivos, também achou que poderia ingressar no serviço de pioneiro regular. A média de horas dele como pioneiro auxiliar havia sido de 85 horas por mês, e em alguns meses ele havia feito mais de 110 horas. Bem, esta experiência torna-se mais interessante ainda quando se sabe a idade deste irmão. Ao ingressar no serviço de pioneiro regular ele tinha 88 anos de idade!
Mas não são apenas os idosos que têm colocado por alvo o serviço de pioneiro, os jovens também têm feito isto. Por exemplo, uma jovem serviu por 8 meses como pioneira auxiliar e então decidiu ingressar no serviço de pioneiro regular. Ela conta o que a motivou a ingressar no serviço: “Desde que fui batizada, eu almejava o serviço de tempo integral. Cada ano, nas férias escolares, eu saía como pioneira auxiliar, contudo, nunca havia pensado seriamente em tornar-me pioneira regular. Porém, um discurso que ouvi numa assembléia de distrito fez com que eu pensasse seriamente no assunto. O orador citou Tiago 4:17 e fez a pergunta: ‘Será que seu motivo para não ser pioneiro é real ou imaginário?’ Bem, eu compreendi então que realmente não tinha motivos válidos para não servir como pioneira. Assim, fiz arranjos de um emprego de tempo parcial e ingressei no serviço de pioneiro.” O que dizer de você, jovem? Poderia também fazer ajustes e servir como pioneiro?
Não resta a menor dúvida de que o serviço de pioneiro oferece uma extraordinária oportunidade para se usar o tempo e as energias da melhor forma possível, em benefício do próximo. Pense em quantas oportunidades adicionais você terá de ajudar a mais pessoas, por gastar mais tempo no serviço de campo! O princípio bíblico é veraz: “Quem semear generosamente, ceifará também generosamente.” (2 Cor. 9:6) Está ‘no poder de sua mão’ fazer este ‘bem’ ao próximo? Se estiver, não deixe de fazê-lo. — Pro. 3:27.
Uma irmã que serviu por alguns meses como pioneira auxiliar disse: “Eu trabalhava regularmente no serviço de campo, fazia bom número de horas, mas não fazia revisitas. Eu tinha verdadeiro pavor de fazer revisitas. Porém, resolvi trabalhar como pioneira auxiliar; tendo um alvo definido, iria aprender a fazer revisitas regularmente. Assim, iniciei como pioneira auxiliar e posso dizer que aprendi a fazer revisitas produtivas. Dirijo hoje 4 estudos bíblicos e 2 dos meus estudantes irão ser batizados na próxima assembléia. Tenho apreciado tanto o privilégio de servir como pioneira que, apesar de ser esposa e mãe de família estou fazendo arranjos para servir como pioneira regular.” Gostaria de ter também o privilégio de ajudar alguém a chegar ao batismo? É provável que por servir como pioneiro auxiliar consiga bons estudos bíblicos. Por que não coloca, então, isto por alvo?
É um prazer ter na lista dos pioneiros regulares irmãos que já servem por muitos anos, alguns por 20, 30 e até mesmo mais de 40 anos consecutivos! Será que eles ainda apreciam o serviço de pioneiro? Um deles se expressou da seguinte forma: “O meu coração transborda de alegria pelo motivo de estar empenhado diariamente no serviço de campo, pregando as boas novas do Reino para as pessoas. Sinto-me bastante feliz, e quero que saibam que não considero o serviço de pioneiro uma carga, mas sim um grande privilégio, que devo ter em alta estima e consideração.” Verdadeiramente, o serviço de pioneiro é um alvo digno!
O que faremos então nos meses à frente? Não há dúvida de que há muita coisa a ser feita. Estamos dispostos a aceitar este desafio e a fazer nossa parte para enfrentá-lo? A resposta, sem dúvida, é “sim!”. Significará trabalho, muito trabalho árduo. Mas quando pensamos em tudo o que está envolvido, damo-nos conta de que valerá a pena todo o esforço que venha a ser feito. Vidas humanas estão envolvidas! É a nossa responsabilidade como proclamadores das boas novas do Reino ajudar a tais pessoas. Rogamos, portanto, a Jeová, assim como fizeram os apóstolos no passado, que Ele nos ‘conceda persistir em falar a sua palavra com todo o denodo’ e fazer todo o trabalho que precisa ser feito. — Atos 4:29.