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  • g81 22/11 pp. 17-19
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  • QUANDO E ONDE FOI ESCRITO
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Despertai! — 1981
g81 22/11 pp. 17-19

Ajuda ao Entendimento da Bíblia

[Matéria condensada da edição de 1971, de Aid to Bible Understanding.]

LUCAS, AS BOAS NOVAS SEGUNDO. [Continuação].

AUTENTICIDADE

Indicando a autenticidade do Evangelho de Lucas, e a harmonia entre o mesmo e outros livros da Bíblia, há as numerosas referências às Escrituras Hebraicas que ele contém, e as citações das Escrituras Hebraicas feitas nele. (Compare com Lucas 2:22-24; Êxodo 13:2; Levítico 12:8; Lucas 3:3-6; Isaías 40:3-5; Lucas 7:27; Malaquias 3:1; Lucas 4:4, 8, 12; Deuteronômio 8:3; 6:13, 16; Lucas 4:18, 19; Isaías 61:1, 2.) Testificando ainda mais da autenticidade do livro há o cumprimento da profecia de Jesus a respeito da destruição de Jerusalém e de seu templo. — Luc. 19:41-44; 21:5, 6.

ESBOÇO DO CONTEÚDO

I Propósito do relato (1:1-4)

II. Eventos que precederam o ministério terrestre de Jesus (1:5 a 3:22)

A. Anunciados os nascimentos de João e de Jesus (1:5-38)

B. Maria visita Elisabete (1:39-56)

C. Nascimento e vida inicial de João (1:57-80)

D. Nascimento de Jesus e vida inicial como humano (2:1-52)

1. Nascido em Belém (2:1-7)

2. Visitado pelos pastores (2:8-20)

3. Circuncidado e apresentado no templo (2:21-40)

4. Indaga instrutores no templo; continua a crescer em sabedoria (2:41-52)

E. Ministério inicial de João e batismo de Jesus (3:1-22)

III. Genealogia de Jesus (3:23-38)

IV. Jesus resiste às tentações do Diabo (4:1-13)

V. Ministério terrestre de Jesus (4:14 a 23:49)

A. Desde que entrou na Galiléia até seleção dos doze apóstolos (4:14 a 6:11)

1. Ensina nas sinagogas da Galiléia; rejeitado em sua cidade natal (4:14-30)

2. Realiza curas e faz com que Pedro apanhe milagrosa safra de peixes (4:31 a 5:16)

3. Questionado pelos fariseus e outros sobre várias questões (5:17 a 6:11)

B. Da seleção dos doze apóstolos até o envio dos setenta (6:12 a 9:62)

1. Escolhe apóstolos depois de passar noite toda orando (6:12-16)

2. Profere Sermão do Monte (6:17-49)

3. Faz cura à distância: ressuscita filho da viúva (7:1-17)

4. Recebe discípulos de João; defende João perante multidão (7:18-35)

5. Ilustrações: dois devedores; semeador (7:36 a 8:21)

6. Milagres: acalmou tempestade; curou endemoninhado; curou mulher dum fluxo de sangue; ressuscitou filha de Jairo (8:22-56)

7. Comissiona doze a pregar; alimentados 5.000 (9:1-17)

8. Interroga discípulos sobre identidade; é transfigurado (9:18-36)

9. Cura menino possesso de demônio a quem discípulos não conseguiram curar; corrige conceito dos discípulos sobre grandeza e outros assuntos; convida outros a ser seus seguidores, mas apresentam desculpas (9:37-62)

C. Do envio dos setenta até ouvir a ameaça de Herodes (10:1 a 13:30)

1. Setenta são instruídos e enviados aos dois; voltam com bom relatório (10:1-24)

2. Responde perguntas sobre requisitos para se ganhar a vida; ilustração do samaritano prestimoso como próximo (10:25-37)

3. É convidado na casa de Maria e Marta; aconselha Marta (10:38-42)

4. Ensina discípulos a orar (11:1-13)

5. Refuta acusação de expulsar demônios por meio de Belzebu; sinal de Jonas (11:14-36)

6. Proclama ai sobre oponentes religiosos; avisa multidão sobre fariseus, temer homens, e materialismo; discute necessidade de vigilância e arrependimento; ilustração da figueira improdutiva (11:37 a 13:9)

7. Cura mulher encurvada, no sábado; ilustrações do Reino e da necessidade de esforço vigoroso para se ser salvo (13:10-30)

D. Do tempo da ameaça de Herodes até preparação para Páscoa de 33 E.C. (13:31 a 22:6)

1. Dizem-lhe que Herodes queria matá-lo; denuncia Jerusalém como matadora de profetas (13:31-35)

2. Cura homem de hidropisia, no sábado (14:1-6)

3. Ilustrações sobre refeições e contar o custo do discipulado; ovelha perdida; moeda perdida; filho pródigo, mordomo injusto; rico e Lázaro (14:7 a 16:31)

4. Ensina discípulos: evitem fazer outros tropeçar, sejam perdoadores; tenham fé e façam trabalho designado (17:1-10)

5. Cura dez leprosos (17:11-19)

6. Explica que Reino não virá de forma notavelmente observável; ilustra necessidade de oração, humildade e dificuldade para ricos entrarem no Reino; cura cego perto de Jericó (17:20 a 18:43)

7. Entra na casa de Zaqueu; ilustração das minas (19:1-27)

8. Preparativos para a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém e tal entrada (19:28-46)

9. Principais sacerdotes, escribas e outros tramam contra Jesus (19:47 a 20:47)

a. Questionam sua autoridade para agir (20:1-19)

b. Falham esforços de enredar Jesus na questão dos impostos e sobre ensino da ressurreição (20:20-47)

10. Jesus visita o templo junto com discípulos e, depois disso, prediz sua destruição, e fornece sinal que inclui muitas modalidades, sinal este que também constitui evidência da proximidade do Reino (21:1-38)

11. Judas concorda em trair Jesus (22:1-6)

E. Eventos que ocorreram nos últimos dois dias que Jesus passou na terra, até sua morte (22:7 a 23:49)

1. Preparação para a Páscoa e celebração dela; instituição da Refeição Noturna do Senhor (22:7-38)

2. Jesus é traído e preso (22:39-54)

3. Pedro nega a Jesus (22:55-62)

4. Jesus é julgado pelo Sinédrio, conduzido perante Pilatos, enviado a Herodes, levado novamente a Pilatos, que finalmente cede à multidão e entrega Jesus para ser pendurado na estaca (22:63 a 23:31)

5. Jesus é pendurado na estaca; sua promessa ao malfeitor, sobre estar no Paraíso; sua morte no meio de fenômenos incomuns (23:32-49)

VI. Enterro, ressurreição, aparecimentos pós-ressurreição e ascensão de Jesus ao céu (23:50 a 24:53)

Veja o livro “Toda a Escritura É Inspirada por Deus e Proveitosa”, pp. 179-185.

JOÃO, AS BOAS NOVAS SEGUNDO. Um dos quatro relatos da vida e do ministério terrestres de Jesus Cristo, e o último a ser escrito.

AUTORIA

Embora o livro não forneça o nome de seu escritor, tem sido quase que universalmente reconhecido que foi escrito pela mão do apóstolo João. A evidência interna inclui o seguinte:

(a) O autor do livro era evidentemente judeu, conforme indicado por sua familiaridade com as opiniões judaicas. — João 1:21; 6:14; 7:40; 12:34.

(b) Ele era um habitante nativo da terra da Palestina, conforme indicado por seu conhecimento cabal do país. Os pormenores mencionados a respeito de lugares citados indicam conhecimento pessoal deles. Entre estes acham-se: “Betânia, do outro lado do Jordão” (João 1:28) e ‘Betânia, perto de Jerusalém’ (11:18); havia um jardim no local onde Cristo foi pendurado na estaca, e nele havia um novo túmulo memorial (19:41); Jesus ‘falou na tesouraria, ao estar ensinando no templo’ (8:20); “era inverno, e Jesus estava andando no templo, na colunata de Salomão” (10:22, 23), e muitas outras descrições exatas.

(c) O próprio testemunho do escritor, e a evidência fatual mostram que foi testemunha ocular. Cita os nomes das pessoas que disseram ou fizeram certas coisas (João 1:40; 6:5, 7; 12:21; 14:5, 8, 22; 18:10); entra em pormenores quanto às ocasiões em que se sucederam os eventos (4:6, 52; 6:16; 13:30; 18:28; 19:14; 20:1; 21:4); ele designa, de modo fatual, os números envolvidos em suas descrições, fazendo isso com simplicidade. — 1:35; 2:6; 4:18; 5:5; 6:9, 19; 19:23; 21:8, 11.

(d) O escritor era um dos apóstolos. Ninguém, a não ser um apóstolo, podia ter sido testemunha ocular de tantos eventos ligados ao ministério de Jesus; também, o conhecimento íntimo da mente, dos sentimentos e das razões de Jesus para ter tido certas reações revela que ele era um do grupo dos doze que acompanhou Jesus por todo o seu ministério. Por exemplo, ele nos conta que Jesus fez uma pergunta a Filipe para prová-lo, “pois ele mesmo sabia o que ia fazer”. (João 6:5, 6) Jesus sabia “em si mesmo que seus discípulos estavam resmungando”. (6:61) Ele sabia “todas as coisas que lhe sobrevinham”. (18:4) Ele “gemeu no espírito e ficou aflito” (11:33; compare com 13:21; 2:24; 4:1, 2; 6:15; 7:1) O escritor também estava familiarizado com as idéias e as impressões dos apóstolos, algumas das quais eram erradas e foram corrigidas posteriormente. — 2:21, 22; 11:13; 12:16; 13:28; 20:9; 21:4.

Além disso, o escritor é mencionado como “o discípulo a quem Jesus havia amado”. (João 21:20, 24) Ele era, evidentemente, um dos três apóstolos mais íntimos que Jesus mantinha bem perto de si em várias ocasiões, tais como na transfiguração (Mar. 9:2) e na ocasião de sua angústia, no jardim de Getsêmani. (Mat. 26:36, 37) Destes três apóstolos, elimina-se Tiago como escritor por ter sido morto por volta de 44 E.C., por Herodes Agripa I. Não existe nenhuma evidência para uma data assim tão cedo para a escrita deste Evangelho. Pedro é eliminado por ter o seu nome mencionado junto com “o discípulo a quem Jesus havia amado”. — João 21:20, 21.

AUTENTICIDADE

O Evangelho de João foi aceito como canônico pela primitiva congregação cristã. Aparece em quase todos os catálogos antigos, constando deles como aceito sem dúvida como autêntico. As epístolas de Inácio de Antioquia (c. 110 E.C.) contêm claros sinais de que usou o Evangelho de João, como também acontece com os escritos de Justino Mártir uma geração depois. É encontrado em todos os códices mais importantes das Escrituras Gregas Cristãs: Os códices Sinaítico, Vaticano, Alexandrino, Ephraemi, Bezae, Washington e Koridethi, e em todas as versões primitivas. Um fragmento deste Evangelho, contendo parte do capítulo 18 de João, acha-se contido no Papiro John Rylands 457 (P52), da primeira metade do segundo século. Também, partes dos capítulos 10 e 11 são encontradas no Papiro Chester Beatty (P45), e parte do primeiro capítulo no Papiro Bodmer (P66) do início do terceiro século.

QUANDO E ONDE FOI ESCRITO

Imagina-se, em geral, que João fora solto do exílio na ilha de Patmos, e se achava em Éfeso, ou perto dali, a cerca de 100 km de Patmos, na ocasião em que escreveu seu Evangelho, por volta de 98 E.C. O imperador romano Nerva, 96-98 E.C., fez voltar muitos que tinham sido exilados no fim do reinado de seu predecessor, Domiciano. João poderia ter estado entre esses. Na revelação que João recebeu em Patmos, Éfeso era uma das congregações para as quais ele recebeu ordens de escrever.

João atingira uma idade bem avançada, tendo provavelmente noventa ou cem anos quando escreveu seu Evangelho. Sem dúvida estava a par dos outros três relatos da vida e do ministério terrestres de Jesus, também dos Atos dos Apóstolos e das cartas escritas por Paulo, Pedro, Tiago e Judas. Teve oportunidade de ver a doutrina cristã ser plenamente revelada e viu os efeitos da pregação dessa doutrina a todas as nações. Viu também o desenvolvimento do “homem que é contra a lei”. (2 Tes. 2:3) Tinha testemunhado o cumprimento de muitas das profecias de Jesus, notavelmente a destruição de Jerusalém e o fim daquele sistema judaico de coisas.

PROPÓSITO DO EVANGELHO DE JOÃO

João, inspirado por espírito santo, foi seletivo quanto aos eventos que escolheu registrar, pois, como ele mesmo diz: “De certo, Jesus efetuou muitos outros sinais, também diante dos discípulos, os quais não estão escritos neste rolo”, e: “Há, de fato, também muitas outras coisas que Jesus fez, as quais, se alguma vez fossem escritas em todos os pormenores, suponho que o próprio mundo não poderia conter os rolos escritos.” — João 20:30; 21:25.

Tendo presente estas coisas, João declara seu propósito em escrever as coisas que foi movido por inspiração a escrever, e em que repetiu muito pouco daquilo que já tinha sido escrito antes: “Mas, estes foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e que, por crerdes, tenhais vida por meio do seu nome.” — João 20:31.

João sublinhou que aquilo que escrevera era real, verdadeiro, e que havia realmente ocorrido. (João 1:14; 21:24) Seu Evangelho é valiosa adição ao cânon da Bíblia, como legítima evidência duma testemunha ocular por parte do último apóstolo vivo de Jesus Cristo.

VALOR

Em harmonia com a Revelação, em que Jesus Cristo declara que é “o princípio da criação de Deus” (Rev. 3:14), João indica que Este estava com Deus “no princípio”, e que “todas as coisas vieram à existência por intermédio dele”. (João 1:1-3) Em todo o Evangelho, ele sublinha a intimidade deste Filho unigênito de Deus com seu Pai, e cita muitas das declarações de Jesus que revelam tal intimidade. Por todo o livro, deixa-se-nos bem cônscios do relacionamento entre Pai e Filho, a sujeição do Filho e a adoração de Jeová como Deus, pelo seu Filho. (João 20:17) Tal proximidade habilitou o Filho a revelar o Pai como ninguém mais poderia fazê-lo, e como os servos de Deus dos tempos passados jamais imaginaram. E João sublinha o amor afetuoso do Pai pelo Filho, e por aqueles que se tornam filhos de Deus por exercerem fé no Filho.

Jesus Cristo é apresentado como o canal de Deus para a bênção da humanidade, a única via de aproximação a Deus. Revela-se Jesus como o Único por meio de quem vieram a benignidade imerecida e a verdade (João 1:17), também como o “Cordeiro de Deus” (1:29), o “Filho unigênito de Deus” (3:18), o “noivo” (3:29), “o verdadeiro pão do céu” (6:32), “o pão de Deus” (6:33), “o pão da vida” (6:35), “o pão vivo” (6:51), “a luz do mundo” (8:12), o “Filho do homem” (9:35), “a porta” do aprisco (10:9), “o pastor excelente” (10:11), “a ressurreição e a vida” (11:25), “o caminho, e a verdade, e a vida” (14:6), e “a verdadeira videira”. — 15:1.

A posição de Jesus Cristo como Rei é destacada (João 1:49; 12:13; 18:33), também sua autoridade como Juiz (5:27), e o poder de ressurreição que lhe foi concedido pelo Pai. (5:28, 29; 11:25) Ele revela o papel de Cristo em enviar o espírito santo como “ajudador”, para atuar como recordador ou lembrador, como testemunha em favor de Jesus, e como instrutor. (14:26; 15:26; 16:14, 15) Mas João não permite que o leitor perca de vista que se trata realmente do espírito de Deus, que emana de Deus e é enviado por Sua autoridade. Jesus deixou claro que o espírito santo não poderia vir em tal qualidade a menos que Jesus fosse para o Pai, que é maior do que ele. (16:7; 14:28) Daí, seus discípulos fariam obras ainda maiores, pois Cristo estaria de novo com seu Pai, e responderia aos pedidos feitos em seu próprio nome, tudo com a finalidade de glorificar o Pai. — 14:12-14.

[Continua]

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