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  • Livro bíblico número 66 — Revelação
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“Toda a Escritura É Inspirada por Deus e Proveitosa”
si pp. 263-269

Livro bíblico número 66 — Revelação

Escritor: Apóstolo João

Lugar da Escrita: Patmos

Escrita Completada: c. 96 EC

1. (a) Com que concordam os servos de Deus quanto aos simbolismos de Revelação? (b) Por que é o livro de Revelação colocado apropriadamente em último lugar na Bíblia?

SERÁ que os simbolismos de Revelação (ou Apocalipse) se destinam a aterrorizar? Longe disso! O cumprimento da profecia pode aterrorizar os iníquos, mas os fiéis servos de Deus concordarão com a introdução inspirada e com o comentário do anjo, no fim: “Feliz é quem lê em voz alta, e os que ouvem as palavras desta profecia.” “Feliz é todo aquele que observa as palavras da profecia deste rolo.” (Rev. 1:3; 22:7) Embora escrito antes dos outros quatro livros inspirados que João escreveu, Revelação é corretamente colocado em último lugar na coleção dos 66 livros inspirados que compõem a nossa Bíblia, pois é Revelação que leva seus leitores a um futuro distante, dando-lhes uma visão geral dos propósitos de Deus para com a humanidade e levando o grande tema da Bíblia, a santificação do nome de Jeová e a vindicação de sua soberania por meio do Reino sob Cristo, a Semente Prometida, a um glorioso clímax.

2. Como chegou Revelação a João, e por que é bem apropriado o título do livro?

2 Segundo o versículo titular, esta é a “revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu . . . E ele enviou o seu anjo e a apresentou por intermédio dele em sinais ao seu escravo João”. Portanto, João foi meramente o escritor, não o originador, da matéria. Por conseguinte, João não é o revelador, tampouco é o livro uma revelação de João. (1:1) Tal desvendar, a Seu escravo, dos maravilhosos propósitos de Deus para o futuro faz com que o título seja muito apropriado, pois o nome grego do livro A·po·ká·ly·psis (Apocalipse) significa “Exibição” ou “Exposição”.

3. Segundo indica o próprio livro de Revelação, quem foi o escritor, de nome João, e como confirmam isto os antigos historiadores?

3 Quem era este João mencionado no primeiro capítulo como o escritor de Revelação? Informa-se-nos que era escravo de Jesus Cristo, bem como irmão e compartilhador na tribulação, e que estava exilado na ilha de Patmos. Obviamente, era bem conhecido de seus primeiros leitores, para os quais não havia necessidade de identificação adicional. Deve ter sido o apóstolo João. Esta conclusão é sustentada pela maioria dos antigos historiadores. Diz-se que Pápias, que escreveu na primeira parte do segundo século EC, afirmou que o livro era de origem apostólica. Justino, o Mártir, do segundo século, em seu “Diálogo com o Judeu Trífon” (LXXXI), disse: “Havia um homem entre nós, de nome João, um dos apóstolos de Cristo, que profetizou na revelação feita a ele.”a Irineu fala explicitamente do apóstolo João como sendo o escritor, o mesmo fazem Clemente de Alexandria e Tertuliano, de fins do segundo século e início do terceiro. Orígenes, notável erudito bíblico do terceiro século, disse: “Falo daquele que se reclinou sobre o peito de Jesus, João, e que nos deixou um Evangelho, . . . e escreveu também o Apocalipse.”b

4. (a) O que explica a diferença de estilo entre Revelação e os outros escritos de João? (b) O que prova que Revelação é parte autêntica das Escrituras inspiradas?

4 Darem os outros escritos de João tanta ênfase ao amor não quer dizer que não pudesse ter escrito a tão poderosa e dinâmica Revelação. Ele e seu irmão Tiago foram os que ficaram tão indignados contra os samaritanos de certa cidade que queriam mandar descer fogo do céu. Foi por isso que lhes foi dado o sobrenome de “Boanerges”, ou “Filhos do Trovão”. (Mar. 3:17; Luc. 9:54) Esta diferença de estilo não deve causar dificuldade, quando nos lembramos de que a matéria tratada em Revelação é diferente. O que João viu nestas visões era dessemelhante de tudo quanto vira antes. A notável harmonia do livro com o resto das Escrituras proféticas prova inquestionavelmente que faz parte autêntica da inspirada Palavra de Deus.

5. Quando escreveu João o livro de Revelação, e em que circunstâncias?

5 Segundo o testemunho mais antigo, João escreveu a Revelação por volta de 96 EC, aproximadamente 26 anos depois da destruição de Jerusalém. Isto seria perto do fim do reinado do Imperador Domiciano. Atestando isto, Irineu, em sua obra “Tratado sobre as Heresias” (V, xxx), diz a respeito de Apocalipse: “Foi visto não há muito tempo, mas quase em nossa era, perto do fim do reinado de Domiciano.”c Eusébio e Jerônimo concordam com este testemunho. Domiciano era irmão de Tito, que conduziu os exércitos romanos para destruir Jerusalém. Tornou-se imperador após a morte de Tito, 15 anos antes de ser escrito o livro de Revelação. Exigiu ser adorado como deus e assumiu o título de Dominus et Deus noster (significando “Nosso Senhor e Deus”).d A adoração do imperador não perturbou aos que adoravam deuses falsos, mas não podia ser praticada pelos cristãos primitivos, que recusaram transigir a sua fé no tocante a este ponto. De modo que, perto do fim do domínio de Domiciano (81-96 EC), veio severa perseguição sobre os cristãos. Acredita-se que João foi exilado em Patmos por Domiciano. Quando este foi assassinado em 96 EC, foi sucedido pelo Imperador Nerva, mais tolerante, que evidentemente pôs João em liberdade. Foi durante esta prisão em Patmos que João recebeu as visões que assentou por escrito.

6. Como deve ser considerado o livro de Revelação, e como pode ser dividido?

6 Precisamos reconhecer que aquilo que João viu e se lhe ordenou que escrevesse às congregações não era meramente uma série de visões não-relacionadas e escritas a esmo. Não, o inteiro livro de Revelação, do início ao fim, nos dá um quadro coerente das coisas vindouras, passando de uma visão para outra até ser atingida no fim das visões a plena revelação dos propósitos do Reino de Deus. Devemos, por conseguinte, considerar o livro de Revelação como um todo, e como composto de partes relacionadas e harmoniosas, transportando-nos para o futuro muito distante do tempo de João. Após a introdução (Rev. 1:1-9), o livro pode ser considerado dividido em 16 visões: (1) 1:10–3:22; (2) 4:1–5:14; (3) 6:1-17; (4) 7:1-17; (5) 8:1–9:21; (6) 10:1–11:19; (7) 12:1-17; (8) 13:1-18; (9) 14:1-20; (10) 15:1–16:21; (11) 17:1-18; (12) 18:1–19:10; (13) 19:11-21; (14) 20:1-10; (15) 20:11–21:8; (16) 21:9–22:5. Essas visões são seguidas de conclusão motivadora, em que Jeová, Jesus, o anjo e João falam, fazendo a sua contribuição final como os principais no canal de comunicação. — 22:6-21.

CONTEÚDO DE REVELAÇÃO

7. O que diz João sobre a origem de Revelação, e que coisas declara compartilhar com as sete congregações?

7 A introdução (1:1-9). João explica a Fonte divina e a parte angélica do canal por meio do qual a revelação é dada, e passa a dirigir-se aos das sete congregações no distrito da Ásia. Jesus Cristo fez deles “um reino, sacerdotes para seu Deus e Pai”, Jeová Deus, o Todo-poderoso. João lhes faz lembrar que é compartilhador com eles “na tribulação, e no reino, e na perseverança em companhia de Jesus”, estando exilado em Patmos. — 1:6, 9.

8. (a) Que ordem recebe João? (b) A quem vê ele no meio dos candelabros, e o que explica Este?

8 As mensagens às sete congregações (1:10–3:22). Quando começa a primeira visão, João, por inspiração, encontra-se no dia do Senhor. Uma forte voz, semelhante ao som duma trombeta, ordena-lhe que escreva num rolo aquilo que vê, e o envie às sete congregações, em Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia. Virando em direção da voz, João vê “alguém semelhante a um filho de homem” no meio de sete candelabros, tendo sete estrelas na sua mão direita. Este se identifica como “o Primeiro e o Último”, Aquele que estava morto, mas que agora vive para todo o sempre, e que tem as chaves da morte e do Hades. Ele é, portanto, o Jesus Cristo ressuscitado. Explica: “As sete estrelas significam os anjos das sete congregações, e os sete candelabros significam sete congregações.” — 1:13, 17, 20.

9. Que elogios e conselhos são dados às congregações de Éfeso, Esmirna, Pérgamo e Tiatira?

9 Ordena-se a João que escreva ao anjo da congregação de Éfeso, que, não obstante seu labor, perseverança e recusa de tolerar os homens maus, abandonou o amor que tinha no princípio, e deve arrepender-se e fazer as ações anteriores. À congregação em Esmirna, diz-se que, não obstante a tribulação e a pobreza, é de fato rica e não deve ter medo: “Mostra-te fiel até a morte, e eu te darei a coroa da vida.” A congregação em Pérgamo, morando “onde está o trono de Satanás”, continua a apegar-se ao nome de Cristo, mas tem apóstatas no seu meio, e estes precisam arrepender-se, senão Cristo guerreará com eles com a longa espada de sua boca. Em Tiatira, a congregação tem “amor, e fé, e ministério, e perseverança”, contudo tolera “aquela mulher Jezabel”. Todavia, os fiéis que permanecerem firmes receberão “autoridade sobre as nações”. — 2:10, 13, 19, 20, 26.

10. Que mensagens são enviadas às congregações em Sardes, Filadélfia e Laodicéia?

10 A congregação em Sardes tem a fama de estar viva, mas está morta, porque suas obras não são realizadas plenamente diante de Deus. Não se apagará, porém, do livro da vida o nome dos que vencerem. A congregação em Filadélfia tem guardado a palavra de Cristo, de modo que ele promete guardar a congregação “da hora da prova, que há de vir sobre toda a terra habitada”. Àquele que vencer, Cristo fará coluna no templo de seu Deus. Cristo diz: “Escreverei sobre ele o nome do meu Deus e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém . . . e aquele meu novo nome.” Referindo-se a si mesmo como “o princípio da criação de Deus”, Cristo diz à congregação de Laodicéia que não é nem quente nem fria, e será vomitada de sua boca. Embora se jactem de riquezas, os desta congregação são, na realidade, pobres, cegos e estão nus. Precisam de vestes exteriores brancas, e de ungüento para os olhos, a fim de enxergarem. Cristo entrará e tomará uma refeição com qualquer pessoa que lhe abrir a porta. Àquele que vencer, Cristo concederá que se sente com ele no seu trono, assim como ele se sentou com seu Pai no Seu trono. — 3:10, 12, 14.

11. Que magnífica visão, a seguir, chama a atenção de João?

11 A visão da santidade e da glória de Jeová (4:1–5:14). A segunda visão nos leva perante o trono celestial de esplendor de Jeová. A cena é deslumbrante na sua beleza, semelhante a pedras preciosas no brilho. Em volta do trono estão sentados 24 anciãos com coroas. Quatro criaturas viventes atribuem santidade a Jeová, e ele é adorado como sendo digno “de receber a glória, e a honra, e o poder”, por ser o Criador de todas as coisas. — 4:11.

12. Quem é o único digno de abrir o rolo que tem sete selos?

12 ‘Aquele que está sentado no trono’ segura um rolo com sete selos. Mas quem é digno de abrir o rolo? Apenas “o Leão que é da tribo de Judá, a raiz de Davi”, o é! Este, que também é “o Cordeiro que foi morto”, recebe o rolo de Jeová. — 5:1, 5, 12.

13. Que visão composta acompanha a abertura dos seis primeiros selos?

13 O Cordeiro abre seis selos do rolo (6:1–7:17). Começa agora a terceira visão. O Cordeiro passa a abrir os selos. Primeiro, sai um cavaleiro montado num cavalo branco, “vencendo e para completar a sua vitória”. Daí, o cavaleiro do cavalo cor de fogo tira a paz da terra, e outro num cavalo preto raciona os cereais. Um cavalo descorado é cavalgado pela Morte, e o Hades o segue de perto. Abre-se o quinto selo, e são vistos os “que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus”, os quais clamam pela vingança de seu sangue. (6:2, 9) Ao se abrir o sexto selo, há um grande terremoto, o sol e a lua escurecem, e os poderosos da terra pedem que os montes caiam sobre eles e os escondam de Jeová e do furor do Cordeiro.

14. O que se vê, a seguir, com respeito aos escravos de Deus e uma inumerável grande multidão?

14 Depois disto, começa a quarta visão. Quatro anjos são vistos segurando os quatro ventos da terra até que os escravos de Deus sejam selados na testa. O número deles é de 144.000. Depois, João vê uma grande multidão inumerável, de todas as nações, de pé diante de Deus e do Cordeiro, a quem atribuem a salvação, prestando serviço dia e noite, no templo de Deus. O próprio Cordeiro “os pastoreará e os guiará a fontes de águas da vida”. — 7:17.

15. O que se segue à abertura do sétimo selo?

15 O sétimo selo é aberto (8:1–12:17). Há silêncio no céu. Daí, são entregues sete trombetas aos sete anjos. Os primeiros seis toques de trombeta constituem a quinta visão.

16. (a) O que acompanha o toque sucessivo das cinco primeiras trombetas, e qual é o primeiro dos três ais? (b) O que anuncia a sexta trombeta?

16 Ao passo que soam sucessivamente as três primeiras trombetas, sobrevêm calamidades à terra, ao mar, aos rios e às fontes de águas. Ao soar a quarta trombeta, um terço do sol, da lua e das estrelas escurece. Ao som da quinta trombeta, uma estrela do céu solta uma praga de gafanhotos que atacam os “que não têm o selo de Deus nas suas testas”. Este é “um ai”, e virão ainda mais dois. A sexta trombeta anuncia que quatro anjos foram desatados, que saem para matar. “Duas miríades de miríades” de cavaleiros trazem mais calamidade e matança, mas ainda assim os homens não se arrependem de suas obras más. — 9:4, 12, 16.

17. Que eventos culminam no anúncio de que passou o segundo ai?

17 Ao começar a sexta visão, outro anjo forte desce do céu e declara que “nos dias do toque do sétimo anjo . . . o segredo sagrado de Deus, segundo as boas novas”, será levado a término. Dá-se a João um pequeno rolo para que o coma. É “doce como mel” na sua boca, mas torna o seu ventre amargo. (10:7, 9) Duas testemunhas profetizam 1.260 dias vestidas de saco; daí são mortas pela “fera que ascende do abismo”, e seus cadáveres são deixados por três dias e meio “na rua larga da grande cidade”. Os que residem na terra se regozijam por causa delas, mas isto se transforma em terror, quando Deus as ressuscita. Nessa hora há um grande terremoto. “O segundo ai já passou.” — 11:7, 8, 14.

18. Que importante anúncio ocorre ao soar a sétima trombeta, e para o que é agora o tempo designado?

18 O sétimo anjo toca então a sua trombeta. Vozes celestes anunciam: “O reino do mundo tornou-se o reino de nosso Senhor e do seu Cristo.” Os “vinte e quatro anciãos” adoram a Deus e lhe agradecem, mas as nações ficam furiosas. É o tempo designado de Deus para julgar os mortos e recompensar seus santos, e “para arruinar os que arruínam a terra”. Abre-se o santuário do seu templo, e vê-se nele a arca do seu pacto. — 11:15, 16, 18.

19. Que sinal e batalha são vistos no céu e qual é o resultado?

19 Após o anúncio do estabelecimento do Reino, a sétima visão mostra imediatamente “um grande sinal” no céu. É uma mulher que dá à luz “um filho, um varão, que há de pastorear todas as nações com vara de ferro”. “Um grande dragão cor de fogo” está pronto para devorar o filho, mas este é arrebatado para o trono de Deus. Miguel guerreia contra o dragão, e lança para a terra “a serpente original, o chamado Diabo e Satanás”. “Ai da terra”! O dragão persegue a mulher, e sai a fazer guerra contra os remanescentes da semente dela. — 12:1, 3, 5, 9, 12; 8:13.

20. Quais são as duas feras que aparecem em seguida na visão, e como influenciam aos homens na terra?

20 A fera que sobe do mar (13:1-18). A oitava visão mostra uma fera de sete cabeças e dez chifres, que sobe do mar. Obtém o seu poder do dragão. Uma de suas cabeças estava como que mortalmente ferida, mas sarou, e toda a terra admirava a fera. Esta profere blasfêmias contra Deus e trava guerra contra os santos. Mas, eis que João vê outra fera, esta sobe da terra. Tem dois chifres semelhantes aos de um cordeiro, mas começa a falar como um dragão. Desencaminha os habitantes da terra, e lhes ordena que façam uma imagem da primeira fera. Todos são compelidos a adorar esta imagem, do contrário serão mortos. Sem o sinal ou o número da fera, ninguém pode comprar ou vender. O seu número é 666.

21. O que vê João no monte Sião, o que trazem e proclamam os anjos, e como se dá cabo da videira da terra?

21 As “boas novas eternas” e as mensagens relacionadas (14:1-20). Num contraste feliz, na nona visão, João vê o Cordeiro no monte Sião, e com ele 144.000 que têm o nome do Cordeiro e do Pai nas suas testas. “Estão cantando como que um novo cântico diante do trono”, tendo sido “comprados dentre a humanidade como primícias para Deus e para o Cordeiro”. Aparece outro anjo no meio do céu, com “boas novas eternas para declarar, como boas notícias” a todas as nações, e declara: “Temei a Deus e dai-lhe glória.” E ainda outro anjo anuncia: “Caiu Babilônia, a Grande!” Outro, um terceiro, proclama que os que adoram a fera e a sua imagem beberão da ira de Deus. Alguém “semelhante a um filho de homem” mete a sua foice, e outro anjo também mete a sua foice e ajunta a videira da terra, lançando-a dentro do “grande lagar da ira de Deus”. Ao ser pisado o lagar, fora da cidade, sai sangue até à altura dos freios dos cavalos, a “uma distância de mil e seiscentos estádios” (cerca de 296 quilômetros). — 14:3, 4, 6-8, 14, 19, 20.

22. (a) Quem, a seguir, é visto glorificar a Jeová, e por quê? (b) Onde são derramadas as sete tigelas da ira de Deus, e que acontecimentos de abalar o mundo se seguem?

22 Os anjos com as sete últimas pragas (15:1–16:21). A décima visão começa com outro vislumbre da corte celeste. Os que ganharam a vitória sobre a fera glorificam a Jeová, o “Rei da eternidade”, pelas suas grandes e maravilhosas obras. Sete anjos saem do santuário no céu, e recebem sete tigelas de ouro cheias da ira de Deus. As seis primeiras são derramadas na terra, no mar, nos rios e nas fontes de águas, bem como sobre o sol, que é o trono da fera e sobre o rio Eufrates, secando as suas águas, para abrir caminho para “os reis do nascente do sol”. Expressões demoníacas ajuntam os ‘reis de toda a terra habitada, para a guerra do grande dia de Deus, o Todo-poderoso’, no Armagedom. A sétima tigela é despejada no ar, e, entre aterradores fenômenos naturais, a grande cidade se divide em três partes, as cidades das nações caem, e Babilônia recebe ‘o copo do vinho da ira do furor de Deus’. — 15:3; 16:12, 14, 19.

23. (a) Como é executado o julgamento de Deus sobre Babilônia, a Grande? (b) Que anúncios e lamentação acompanham a sua queda, e que louvor alegre ressoa através do céu?

23 O julgamento de Deus sobre Babilônia; o casamento do Cordeiro (17:1–19:10). Começa a 11.ª visão. Eis o julgamento de Deus sobre “Babilônia, a Grande, a mãe das meretrizes”, “com a qual os reis da terra cometeram fornicação”. Embriagada com o sangue dos santos, ela cavalga uma fera cor de escarlate, que tem sete cabeças e dez chifres. Esta fera “era, mas não é, contudo, está para ascender do abismo”. Os seus dez chifres batalham contra o Cordeiro, mas, porque é “Senhor dos senhores e Rei dos reis”, ele os vence. Os seus dez chifres voltam-se contra a meretriz e a devoram, e, com o começo da 12.ª visão, outro anjo, cuja glória ilumina a terra, declara: “Caiu! Caiu Babilônia, a Grande!” Ordena-se ao povo de Deus que saia dela, para que não compartilhe as suas pragas. Os reis e outros poderosos da terra choram por causa dela, dizendo: “Ai, ai, ó grande cidade, Babilônia, forte cidade, porque numa só hora chegou o teu julgamento!” As suas grandes riquezas foram devastadas. Assim como uma grande mó é lançada no mar, assim, com rápido arremesso, Babilônia foi lançada para baixo, para nunca mais ser achada. Finalmente, é vingado o sangue dos santos de Deus! Quatro vezes o céu ressoa o brado: “Louvai a Jah!” Louvai a Jah, porque ele executou o julgamento na grande meretriz! Louvai a Jah, porque Jeová começou a reinar! Alegrai-vos e estai cheios de alegria, porque “chegou o casamento do Cordeiro e a sua esposa já se preparou”! — 17:2, 5, 8, 14; 18:2, 10; 19:1, 3, 4, 6, 7.

24. (a) Quão decisiva é a guerra travada pelo Cordeiro? (b) O que ocorre durante os mil anos e no fim destes?

24 O Cordeiro trava guerra em justiça (19:11–20:10). Na 13.ª visão, o “Rei dos reis e Senhor dos senhores” conduz os exércitos celestiais numa guerra justa. Reis e homens fortes viram carniça para as aves do céu, e a fera e o falso profeta são lançados vivos no lago de fogo que arde com enxofre. (19:16) Quando começa a 14.ª visão, um anjo é visto ‘descer do céu com a chave do abismo e uma grande cadeia na mão’. O “dragão, a serpente original, que é o Diabo e Satanás”, é apanhado e amarrado por mil anos. Os que têm parte na primeira ressurreição se tornam ‘sacerdotes de Deus e do Cristo, e reinam com ele por mil anos’. Depois disso, Satanás será solto, e sairá a enganar as nações da terra, mas será lançado junto com os que o seguirem no lago de fogo. — 20:1, 2, 6.

25. Que visão emocionante se segue, e quem são os que herdarão as coisas vistas?

25 O Dia de Juízo e a glória da Nova Jerusalém (20:11–22:5). Segue-se a emocionante 15.ª visão. Os mortos, grandes e pequenos, são julgados diante do grande trono branco de Deus. A morte e o Hades são lançados no lago de fogo, que “significa a segunda morte”, e com eles é lançado todo aquele que não for achado inscrito no livro da vida. A Nova Jerusalém desce do céu, e Deus habita com a humanidade, enxugando todas as lágrimas de seus olhos. Não há mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor! Com efeito, Deus faz “novas todas as coisas”, e confirma a sua promessa, dizendo: “Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras.” Os que vencerem herdarão estas coisas, mas não os covardes, nem os que não têm fé, nem os que são imorais, nem os que praticam o espiritismo ou a idolatria. — 20:14; 21:1, 5.

26. (a) Que descrição se faz da Nova Jerusalém? (b) Que coisas sustentadoras de vida são vistas na cidade, e donde vem a sua luz?

26 Mostra-se então a João na 16.ª e última visão, “a esposa do Cordeiro”, a Nova Jerusalém, com os seus 12 portões e 12 pedras de alicerce com os nomes dos 12 apóstolos. É quadrada, e o seu esplendor majestoso é representado pelo jaspe, pelo ouro e pela pérola nela. Jeová e o Cordeiro são o templo desta cidade, são também a sua luz. Unicamente os que estão inscritos no rolo da vida do Cordeiro podem entrar nela. (21:9) Um rio puro de água da vida emana do trono, descendo pela rua larga da cidade, e em cada lado há árvores da vida que produzem novas safras de frutos cada mês, tendo folhas para cura. O trono de Deus e do Cordeiro estará na cidade, e os escravos de Deus verão a Sua face. “Jeová Deus lançará luz sobre eles e eles reinarão para todo o sempre.” — 22:5.

27. (a) Que garantia se dá a João sobre a profecia? (b) Com que convite e aviso urgentes conclui a Revelação?

27 A conclusão (22:6-21). Garante-se: “Estas palavras são fiéis e verdadeiras.” Felizes são, deveras, todos os que observam as palavras da profecia! Tendo ouvido e visto estas coisas, João prostra-se para adorar o anjo, que lhe faz lembrar de adorar unicamente a Deus. As palavras da profecia não devem ser seladas, “pois está próximo o tempo designado”. Felizes os que são admitidos na cidade, pois lá fora se acham os imundos e “todo aquele que gosta da mentira e a pratica”. Jesus declara que ele próprio enviou este testemunho às congregações por intermédio de seu anjo, e que ele é “a raiz e a descendência de Davi, e a resplandecente estrela da manhã”. “E o espírito e a noiva estão dizendo: ‘Vem!’ E quem ouve diga: ‘Vem!’ E quem tem sede venha; quem quiser tome de graça a água da vida.” Que ninguém acrescente e nem diminua as palavras desta profecia, senão lhe será tirado o seu quinhão “das árvores da vida e da cidade santa”. — 22:6, 10, 15-17, 19.

POR QUE É PROVEITOSO

28. Por meio de que exemplos podemos reconhecer que Revelação conclui o relato iniciado na primeira parte da Bíblia?

28 Que gloriosa conclusão fornece o livro de Revelação para a coleção inspirada dos 66 livros da Bíblia! Nada foi omitido. Não há nada desconexo. Agora vemos claramente o grandioso final, bem como o princípio. A última parte da Bíblia encerra o relato iniciado na primeira parte. Portanto, como Gênesis 1:1 descreveu a criação, por parte de Deus, dos céus e da terra físicos, assim Revelação 21:14 descreve o novo céu e a nova terra, bem como as indizíveis bênçãos que serão trazidas à humanidade, segundo profetizado também em Isaías 65:17, 18; 66:22 e 2 Pedro 3:13. Assim como se disse ao primeiro homem que morreria positivamente se desobedecesse, assim Deus garante positivamente que, para os obedientes, “não haverá mais morte”. (Gên. 2:17; Rev. 21:4) Quando surgiu a Serpente como enganador da humanidade, Deus predisse que se lhe esmagaria a cabeça, e a Revelação mostra como a serpente original, que é o Diabo e Satanás, é finalmente lançada na destruição. (Gên. 3:1-5, 15; Rev. 20:2, 10) Ao passo que o homem desobediente foi afastado da edênica árvore da vida, as árvores simbólicas da vida aparecem “para a cura das nações” da humanidade obediente. (Gên. 3:22-24; Rev. 22:2) Assim como saía um rio do Éden para regar o jardim, assim também um rio simbólico, vitalizador e sustentador da vida, é representado como emanando do trono de Deus. Isto é semelhante à visão anterior de Ezequiel, e também faz lembrar as palavras de Jesus sobre “uma fonte de água que borbulha para dar vida eterna”. (Gên. 2:10; Rev. 22:1, 2; Eze. 47:1-12; João 4:13, 14) Em contraste com ser expulso da presença de Deus, como o foram o primeiro homem e a primeira mulher, os fiéis vencedores verão o seu rosto. (Gên. 3:24; Rev. 22:4) É, deveras, proveitoso considerar estas visões emocionantes de Revelação!

29. (a) Como liga Revelação as profecias relativas à Babilônia? (b) Que semelhanças podemos notar entre as visões do Reino, bem como entre os animais do livro de Daniel e de Revelação?

29 Note-se, também, como Revelação liga as profecias relativas à iníqua Babilônia. Isaías havia previsto a queda da Babilônia literal muito antes de acontecer isso, e declarara: “Ela caiu! Babilônia caiu!” (Isa. 21:9) Jeremias também profetizou contra Babilônia. (51:6-12) Mas a Revelação fala em símbolo de “Babilônia, a Grande, a mãe das meretrizes e das coisas repugnantes da terra”. Ela também precisa ser derrubada, e João vê isto em visão, ao declarar: “Caiu! Caiu Babilônia, a Grande!” (Rev. 17:5; 18:2) Lembra-se da visão de Daniel sobre um reino estabelecido por Deus, que esmiuçará os outros reinos e permanecerá “por tempos indefinidos”? Note como isto se relaciona com a proclamação celestial, em Revelação: “O reino do mundo tornou-se o reino de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre.” (Dan. 2:44; Rev. 11:15) E, assim como a visão de Daniel descrevia ‘alguém semelhante a um filho do homem, vindo com as nuvens do céu, para receber um domínio duradouro e dignidade e reino’, da mesma forma Revelação identifica Jesus Cristo como “Governante dos reis da terra”, e como aquele que “vem com as nuvens”, e diz que “todo olho o verá”. (Dan. 7:13, 14; Rev. 1:5, 7) Há certos paralelos que devem ser observados, também, entre os animais das visões de Daniel e as feras de Revelação. (Dan. 7:1-8; Rev. 13:1-3; 17:12) A Revelação provê vasto campo, deveras, para o estudo que fortalece a fé.

30. (a) Que visão completa dá Revelação sobre a santificação do nome de Jeová por intermédio do Reino? (b) O que se acentua relativo à santidade, e em quem influi isto?

30 Que maravilhosa visão pormenorizada nos dá Revelação concernente ao Reino de Deus! Focaliza de modo brilhante o que os profetas da antiguidade, Jesus e seus discípulos disseram relativo ao Reino. Temos aqui a visão completa da santificação do nome de Jeová por intermédio do Reino: “Santo, santo, santo é Jeová Deus, o Todo-poderoso.” Ele é digno de “receber a glória, e a honra, e o poder”. Deveras, é aquele que ‘assume o seu grande poder e começa a reinar’ por meio de Cristo. Quão zeloso demonstra ser este filho régio, o “Rei dos reis e Senhor dos senhores”, ao ferir as nações e pisar “o lagar de vinho da ira do furor de Deus, o Todo-poderoso”! Ao chegar ao clímax o grandioso tema bíblico da santificação de Jeová, acentua-se que deve ser santo todo aquele e tudo o que participar nos propósitos do seu Reino. O Cordeiro, Jesus Cristo, que “tem a chave de Davi”, é mencionado como sendo santo, e também o são os anjos do céu. Os que têm parte na primeira ressurreição são chamados ‘felizes e santos’, e acentua-se que “tudo o que não for sagrado, e todo aquele que praticar uma coisa repugnante”, de modo algum entrará na “cidade santa de Jerusalém”. Os que foram comprados pelo sangue do Cordeiro para serem “um reino e sacerdotes para o nosso Deus” têm, deste modo, poderoso encorajamento para manter a santidade perante Jeová. A “grande multidão”, também, precisa ‘lavar as suas vestes e embranquecê-las no sangue do Cordeiro’, para que preste serviço sagrado. — Rev. 4:8, 11; 11:17; 19:15, 16; 3:7; 14:10; 20:6; 21:2, 10, 27; 22:19; 5:9, 10; 7:9, 14, 15.

31. Que aspectos do Reino são trazidos à nossa atenção só no livro de Revelação?

31 A visão deste magnificente e santo Reino de Deus se cristaliza em nossa mente ao notarmos certas características que são trazidas à nossa atenção só no livro de Revelação. Temos aqui a completa visão dos herdeiros do Reino sobre o monte Sião junto com o Cordeiro, os quais cantam um novo cântico que apenas eles podem aprender. É só Revelação que nos informa o número dos comprados da terra para entrarem no Reino — 144.000 — e que este número é selado dentre as simbólicas 12 tribos do Israel espiritual. É só Revelação que mostra que estes ‘sacerdotes e reis’, que participam com Cristo na primeira ressurreição, reinarão também com ele pelos “mil anos”. É só Revelação que nos dá uma visão completa da “cidade santa, Nova Jerusalém”, mostrando a sua glória radiante, tendo a Jeová e ao Cordeiro como seu templo, com seus 12 portões e pedras de alicerce, e os reis que reinam nela para sempre, pela luz eterna que Jeová lança sobre eles. — 14:1, 3; 7:4-8; 20:6; 21:2, 10-14, 22; 22:5.

32. (a) Como resume a visão do “novo céu” e da “cidade santa, Nova Jerusalém”, tudo o que fora predito a respeito da Semente do Reino? (b) Que bênçãos garante o Reino para a humanidade na terra?

32 Pode-se dizer realmente que esta visão do “novo céu” e da “cidade santa, Nova Jerusalém”, resume tudo o que as Escrituras predisseram, desde os tempos antigos, relativo à Semente do Reino. Abraão aguardava uma semente em quem ‘todas as famílias da terra certamente se abençoariam’ e a “cidade que tem verdadeiros alicerces, cujo construtor e fazedor é Deus”. Agora, na visão de Revelação, esta cidade de bênção nos é claramente identificada como sendo o “novo céu” — um novo governo, o Reino de Deus, composto da Nova Jerusalém (a noiva de Cristo) e seu Noivo. Juntos administrarão um governo justo sobre toda a terra. Jeová promete aos fiéis dentre a humanidade que poderão tornar-se “seus povos” numa condição feliz, sem pecado, sem morte, tal como era usufruída pelo homem no Éden antes da rebelião. E, para dar ênfase, Revelação nos diz duas vezes que Deus “enxugará dos seus olhos toda lágrima”. — Gên. 12:3; 22:15-18; Heb. 11:10; Rev. 7:17; 21:1-4.

33. (a) Que maravilhosa visão geral dá Revelação sobre os propósitos divinos cumpridos? (b) Como se provou que “toda a Escritura” é “inspirada por Deus e proveitosa”, e por que é agora o tempo de estudar a Palavra de Deus e obedecer a ela?

33 Realmente, que conclusão grandiosa para as Escrituras inspiradas! Quão maravilhosas são estas “coisas que têm de ocorrer em breve”! (Rev. 1:1) O nome de Jeová, “o Deus das expressões inspiradas dos profetas”, é santificado. (22:6) Mostra-se o cumprimento dos escritos proféticos de 16 séculos, e as obras de fé de milhares de anos são recompensadas! A “serpente original” está morta, as suas hostes são destruídas, e não há mais iniqüidade. (12:9) O Reino de Deus domina como “novo céu” para Seu louvor. As bênçãos da terra restaurada, cheia e subjugada segundo o propósito de Jeová, declarado no primeiro capítulo da Bíblia, estendem-se por uma eternidade gloriosa diante da humanidade. (Gên. 1:28) Toda a Escritura se provou deveras “inspirada por Deus e proveitosa para ensinar, para repreender, para endireitar as coisas, para disciplinar em justiça”. Jeová tem-na usado para conduzir os homens de fé plenamente competentes, completamente equipados, a este dia maravilhoso. Agora, pois, é o tempo para estudar estas Escrituras, para fortalecer a sua fé. Obedeça a seus mandamentos, a fim de receber as bênçãos de Deus. Siga-os na vereda reta que conduz à vida eterna. Fazendo assim, poderá também dizer, na confiança segura com que o último livro da Bíblia conclui: “Amém! Vem, Senhor Jesus.” — 2 Tim. 3:16; Rev. 22:20.

34. Como podemos ter agora alegria incomparável, e por quê?

34 Que incomparável alegria podemos ter agora, aclamando “o reino de nosso Senhor e do seu Cristo”, a Semente, visto que isto traz eterna santificação ao incomparável nome de “Jeová Deus, o Todo-poderoso”! — Rev. 11:15, 17.

[Nota(s) de rodapé]

a The Ante-Nicene Fathers, Vol. I, página 240.

b The Ecclesiastical History, Eusébio, VI, xxv, 9, 10.

c The Ante-Nicene Fathers, Vol. I, páginas 559-60.

d The Lives of the Caesars (Domiciano, XIII, 2).

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