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  • Parte 2 — Testemunhas até à parte mais distante da terra

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  • Parte 2 — Testemunhas até à parte mais distante da terra
  • Testemunhas de Jeová — Proclamadores do Reino de Deus
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  • Os anos sombrios da Primeira Guerra Mundial
  • Imbuídos de renovada vida
  • Um assunto intrigante
  • Distribuição de declarações poderosas
  • Gratidão pelas respostas satisfatórias
  • Levaram preciosas verdades de volta à terra natal
  • Zelosos evangelizadores europeus ajudam em campos estrangeiros
  • Uma colheita espiritual
  • A luz espiritual brilha na África Ocidental
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jv cap. 22 pp. 423-443

Capítulo 22

Parte 2 — Testemunhas até à parte mais distante da terra

A obra de proclamação do Reino, de 1914 a 1935, é abrangida nas páginas 423 a 443. As Testemunhas de Jeová apontam para 1914 como o ano em que Jesus Cristo foi entronizado como Rei celestial com autoridade sobre as nações. Quando esteve na Terra, Jesus predisse que a pregação global da mensagem do Reino, apesar de intensa perseguição, seria parte do sinal de sua presença, investido do poder do Reino. O que realmente aconteceu nos anos seguintes a 1914?

EM 1914, a Primeira Guerra Mundial rapidamente engolfou a Europa. Daí, espalhou-se por países que cobriam estimadamente 90 por cento da população mundial. Que efeito tiveram os eventos relacionados com essa guerra sobre as atividades de pregação dos servos de Jeová?

Os anos sombrios da Primeira Guerra Mundial

Nos primeiros anos de guerra havia poucos obstáculos, exceto na Alemanha e na França. Tratados eram distribuídos abertamente em muitos lugares e continuava-se a usar o “Photo-Drama”, embora em escala muito mais limitada depois de 1914. À medida que a febre da guerra se intensificava, o clero nas Índias Ocidentais Britânicas espalhou o rumor de que E. J. Coward, que representava a Sociedade Torre de Vigia, era um espião alemão, de modo que recebeu ordens de partir. Quando teve início a distribuição do livro The Finished Mystery (O Mistério Consumado), em 1917, a oposição se tornou generalizada.

O público ficou ansioso para obter esse livro. O pedido inicial que a Sociedade fez aos impressores teve de ser aumentado em mais de dez vezes em apenas alguns meses. Mas o clero da cristandade se enfureceu com a exposição de suas doutrinas falsas. Aproveitou a histeria do tempo de guerra para denunciar os Estudantes da Bíblia às autoridades. Nos Estados Unidos, homens e mulheres identificados com a distribuição de publicações dos Estudantes da Bíblia eram atacados por turbas e cobertos com alcatrão e penas. No Canadá, vasculhavam-se casas, e as pessoas que possuíssem certas publicações da Associação Internacional dos Estudantes da Bíblia ficavam sujeitas a pesada multa ou a prisão. Todavia, Thomas J. Sullivan, que na época estava em Port Arthur, Ontário, contou que certa vez, quando ficou preso por uma noite, os policiais da cidade levaram para casa os livros proscritos, para si e para os amigos, distribuindo assim todo o estoque — uns 500 ou 600 exemplares.

A própria sede mundial da Sociedade Torre de Vigia sofreu investidas, e membros do corpo administrativo receberam longas sentenças de prisão. Parecia aos inimigos que os Estudantes da Bíblia haviam recebido um golpe mortal. Estes praticamente pararam de dar testemunho duma maneira que atraísse generalizada atenção pública.

No entanto, mesmo os Estudantes da Bíblia presos encontravam oportunidades de falar a outros detentos sobre os propósitos de Deus. Ao chegarem à prisão em Atlanta, Geórgia, EUA, os diretores da Sociedade e seus associados íntimos foram, a princípio, proibidos de pregar. Mas eles consideravam a Bíblia entre si, e outros se sentiram atraídos a eles por causa de seus modos, sua maneira de viver. Depois de alguns meses, o vice-diretor do presídio incumbiu-os de dar instrução religiosa a outros detentos. O número dos que assistiam às aulas chegou a umas 90 pessoas.

Outros cristãos leais também encontraram maneiras de dar testemunho durante os anos de guerra. Isso às vezes resultava na divulgação da mensagem do Reino em países onde as boas novas ainda não haviam sido pregadas. Assim, em 1915, um Estudante da Bíblia colombiano, de Nova Iorque, EUA, enviou pelo correio a edição em espanhol de The Divine Plan of the Ages (O Plano Divino das Eras) a um homem em Bogotá, na Colômbia. Depois de uns seis meses, Ramón Salgar respondeu. Ele estudara meticulosamente o livro, ficara maravilhado e desejava 200 exemplares para distribuir a outras pessoas. O irmão J. L. Mayer, de Brooklyn, Nova Iorque, enviou também por correio muitos exemplares em espanhol do Bible Students Monthly (O Mensário dos Estudantes da Bíblia). Considerável quantidade foi para a Espanha. E, quando Alfred Joseph, que na época estava em Barbados, assumiu um contrato de trabalho em Serra Leoa, África Ocidental, ele aproveitou as oportunidades para dar testemunho ali sobre as verdades da Bíblia que havia aprendido recentemente.

Para os colportores, cujo ministério envolvia visitar residências e estabelecimentos comerciais, muitas vezes era mais difícil. Mas vários que foram para El Salvador, Honduras e Guatemala mantinham-se ocupados ali em 1916, partilhando verdades vitalizadoras com as pessoas. Nesse período, Fanny Mackenzie, colportora de nacionalidade britânica, fez duas viagens de navio ao Oriente, parando na China, no Japão e na Coréia para distribuir publicações bíblicas, e depois cultivou o interesse por meio de cartas.

No entanto, segundo registros disponíveis, o número de Estudantes da Bíblia que de algum modo participavam na pregação das boas novas em 1918 diminuiu em 20 por cento no mundo todo, em comparação com o relatório de 1914. Depois do tratamento cruel recebido durante os anos de guerra, persistiriam eles no ministério?

Imbuídos de renovada vida

Em 26 de março de 1919, o presidente da Sociedade Torre de Vigia (dos EUA) e seus associados foram libertados do encarceramento injusto. Logo se fizeram planos para impulsionar a proclamação mundial das boas novas do Reino de Deus.

Num congresso geral em Cedar Point, Ohio, em setembro daquele ano, J. F. Rutherford, então presidente da Sociedade, proferiu um discurso que destacou a proclamação do estabelecimento do glorioso Reino Messiânico de Deus como a obra realmente importante para os servos de Jeová.

No entanto, o número efetivo dos que então participavam nessa obra era pequeno. Alguns dos que temerosamente se haviam refreado em 1918 voltaram à atividade, e mais uns poucos juntaram-se a eles. Mas os registros disponíveis mostram que em 1919 apenas uns 5.700 estavam ativos em dar testemunho, em 43 países. Todavia, Jesus predissera: “Estas boas novas do reino serão pregadas em toda a terra habitada, em testemunho a todas as nações.” (Mat. 24:14) Como se conseguiria isso? Eles não sabiam, e tampouco sabiam por quanto tempo a obra de dar testemunho ainda continuaria. Entretanto, os que eram servos leais de Deus estavam dispostos e ansiosos para dar continuidade à obra. Tinham certeza de que Jeová dirigiria os assuntos em harmonia com a Sua vontade.

Imbuídos de zelo pelo que viam claramente indicado na Palavra de Deus, puseram-se a trabalhar. Em três anos, o número dos que participavam em proclamar publicamente o Reino de Deus quase triplicou, segundo relatórios disponíveis, e em 1922 eles pregavam em 15 países a mais do que em 1919.

Um assunto intrigante

Que mensagem empolgante proclamavam — “milhões que agora vivem jamais morrerão!” O irmão Rutherford proferira em 1918 um discurso sobre esse assunto. Era também o título dum folheto de 128 páginas publicado em 1920. De 1920 a 1925, esse mesmo assunto foi abordado vez após vez em todo o mundo em reuniões públicas em todas as regiões em que houvesse oradores, e em mais de 30 idiomas. Em vez de ensinar, como faz a cristandade, que todos os bons vão para o céu, esse discurso focalizava a atenção na esperança bíblica de vida eterna na Terra paradísica para a humanidade obediente. (Isa. 45:18; Rev. 21:1-5) E expressava a convicção de que o tempo para a realização dessa esperança estava bem próximo.

Os discursos eram anunciados em jornais e em cartazes. O assunto era intrigante. Em 26 de fevereiro de 1922, mais de 70.000 pessoas ouviram o discurso em 121 locais só na Alemanha. Não era incomum uma única assistência chegar a milhares. Na Cidade do Cabo, África do Sul, por exemplo, 2.000 pessoas compareceram para ouvir esse discurso na Opera House. No auditório da universidade na capital da Noruega, tantas pessoas ficaram impossibilitadas de entrar que o programa teve de ser repetido uma hora e meia depois — novamente com casa cheia.

Em Klagenfurt, Áustria, Richard Heide disse a seu pai: “Vou ouvir este discurso apesar do que outros possam dizer. Quero saber se é apenas um blefe, ou se há alguma verdade nisso!” Ele ficou profundamente comovido com o que ouviu, e pouco tempo depois ele, sua irmã e seus pais falavam a outros sobre o assunto.

Mas a mensagem da Bíblia não era só para pessoas que compareciam a discursos públicos. Era preciso que outros também a conhecessem. Não só o público em geral, mas também líderes políticos e religiosos precisavam ouvi-la. Como se conseguiria isso?

Distribuição de declarações poderosas

A página impressa era usada para alcançar milhões de pessoas que antes haviam apenas ouvido falar dos Estudantes da Bíblia e da mensagem que proclamavam. De 1922 a 1928, deu-se um testemunho eficaz por meio de sete declarações poderosas, resoluções adotadas nos congressos anuais dos Estudantes da Bíblia. A quantidade de exemplares impressos da maioria de cada uma das resoluções distribuídas após aqueles congressos chegava a 45 ou 50 milhões — um feito realmente surpreendente para o pequeno grupo de proclamadores do Reino então existente!

A resolução de 1922 foi intitulada “Um Desafio aos Líderes do Mundo” — sim, um desafio para que justificassem a sua alegação de que podiam estabelecer paz, prosperidade e felicidade para a humanidade ou, então, se fracassassem nisso, que reconhecessem que apenas o Reino de Deus por meio de seu Messias pode fazer isso. Na Alemanha, essa resolução foi enviada como correspondência registrada ao kaiser alemão no exílio, ao presidente e a todos os membros da Dieta Imperial; e cerca de 4,5 milhões de exemplares foram distribuídos ao público. Na África do Sul, Edwin Scott, com uma sacola de publicações nas costas e uma vara na mão para se defender de cães ferozes, visitou 64 cidadezinhas, distribuindo pessoalmente 50.000 exemplares. Dali em diante, quando o clero holandês na África do Sul visitava os paroquianos para fazer coletas, muitos destes mostravam a resolução ao clérigo e diziam: “O senhor devia ler isto e assim não mais voltaria para tirar dinheiro de nós.”

Em 1924, a resolução “Acusados os Eclesiásticos” denunciou os ensinos e as práticas antibíblicas do clero, expôs seu papel durante a guerra mundial e incentivou as pessoas a estudar a Bíblia para que aprendessem por si mesmas a respeito das provisões maravilhosas de Deus para a bênção da humanidade. Na Itália, naquela época, exigia-se dos impressores que pusessem seu nome em tudo que imprimissem, e cabia a eles a responsabilidade pelo conteúdo dos impressos. O Estudante da Bíblia que supervisionava a obra na Itália submeteu um exemplar da resolução às autoridades, que a examinaram e prontamente deram permissão para impressão e distribuição. Os impressores também concordaram em publicá-la. Os irmãos na Itália distribuíram 100.000 cópias. Certificaram-se em especial de que o papa e outras destacadas autoridades do Vaticano recebessem a sua.

Na França, a distribuição dessa resolução resultou em reações veementes, não raro violentas, da parte do clero. Em desespero, um clérigo em Pomerânia, Alemanha, processou a Sociedade e seu diretor, mas perdeu a causa quando o tribunal tomou conhecimento do conteúdo da resolução na íntegra. Para evitar interferência na obra por parte daqueles que não desejavam que as pessoas conhecessem a verdade, os Estudantes da Bíblia na província de Quebec, no Canadá, deixavam as resoluções nas casas de madrugada, a partir das 3 horas. Eram tempos emocionantes!

Gratidão pelas respostas satisfatórias

Durante a Primeira Guerra Mundial, muitos armênios foram impiedosamente expulsos de suas casas e de sua terra. Apenas duas décadas antes, centenas de milhares de armênios haviam sido massacrados, e outros haviam fugido para salvar a vida. Alguns desse povo haviam lido as publicações da Sociedade Torre de Vigia em sua terra. Mas muitos outros receberam testemunho nos países em que se refugiaram.

Depois das crueldades que sofreram, muitos tinham sérias dúvidas quanto a por que Deus permitia o mal. Por quanto tempo ainda continuaria? Quando acabaria? Alguns deles ficaram gratos por aprenderem as respostas satisfatórias encontradas na Bíblia. Rapidamente surgiram grupos de Estudantes da Bíblia armênios em várias cidades do Oriente Médio. Seu zelo pela verdade da Bíblia influía na vida de outros. Na Etiópia, na Argentina e nos Estados Unidos, outros armênios abraçavam as boas novas e aceitavam de bom grado o dever de partilhá-las com outros. Um deles foi Krikor Hatzakortzian, pioneiro que, sozinho, divulgou a mensagem do Reino na Etiópia em meados da década de 30. Certa vez, ao ser falsamente acusado por opositores, ele teve a oportunidade de dar testemunho ao imperador, Hailé Selassié.

Levaram preciosas verdades de volta à terra natal

O desejo ardente de partilhar verdades bíblicas vitais impeliu muitos a voltar a sua terra natal a fim de evangelizar. Sua reação foi similar à das pessoas, procedentes de muitos países, que estavam em Jerusalém, em 33 EC, e que se tornaram crentes quando o espírito santo induziu os apóstolos e seus associados a falar em muitas línguas “sobre as coisas magníficas de Deus”. (Atos 2:1-11) Assim como os crentes do primeiro século levaram consigo a verdade ao retornar a suas respectivas terras, também o fizeram esses discípulos da atualidade.

Homens e mulheres que aprenderam a verdade no exterior retornaram à Itália. Procediam dos Estados Unidos, da Bélgica e da França, e proclamavam zelosamente a mensagem do Reino onde se estabeleciam. Colportores do cantão suíço de Ticino, de língua italiana, também se mudaram para a Itália a fim de levar avante a obra. Embora fossem poucos, em resultado de sua atividade unida eles logo alcançaram quase todas as cidades principais e muitos povoados da Itália. Não registravam as horas dedicadas a esse trabalho. Convencidos de que pregavam verdades que Deus desejava que as pessoas soubessem, muitas vezes trabalhavam desde a manhã até à noite para contatar o máximo possível de pessoas.

Gregos que se tornaram Estudantes da Bíblia na vizinha Albânia e na distante América também deram atenção a sua terra. Ficaram emocionados ao aprender que a adoração de ícones não é bíblica (Êxo. 20:4, 5; 1 João 5:21), que os pecadores não são queimados no inferno de fogo (Ecl. 9:5, 10; Eze. 18:4; Rev. 21:8) e que o Reino de Deus é a genuína e única esperança da humanidade (Dan. 2:44; Mat. 6:9, 10). Ficaram ansiosos de partilhar essas verdades com os conterrâneos — pessoalmente ou por carta. Em resultado disso, começaram a surgir grupos de Testemunhas de Jeová na Grécia e nas ilhas gregas.

Depois da Primeira Guerra Mundial, milhares de pessoas da Polônia mudaram-se para a França a fim de trabalhar nas minas de carvão. As congregações francesas não as passaram por alto só porque falavam outra língua. Acharam maneiras de partilhar verdades bíblicas com esses mineradores e suas famílias, e o número dos que acataram a mensagem logo ultrapassou o de Testemunhas francesas. Quando 280 pessoas tiveram de retornar à Polônia, em 1935, devido a uma ordem de deportação da parte do governo, isso apenas serviu para dar ímpeto à divulgação da mensagem do Reino ali. Assim, em 1935, havia 1.090 proclamadores do Reino que davam testemunho na Polônia.

Outros aceitaram convites de sair de seu país para trabalhar em campos estrangeiros.

Zelosos evangelizadores europeus ajudam em campos estrangeiros

Com cooperação internacional, os Estados Bálticos (Estônia, Letônia e Lituânia) ouviram as acalentadoras verdades sobre o Reino de Deus. Nas décadas de 20 e de 30, irmãos zelosos da Alemanha, da Dinamarca, da Finlândia e da Inglaterra deram um amplo testemunho naquela região. Distribuíram-se muitas publicações, e milhares de pessoas ouviram os discursos bíblicos proferidos. Programas bíblicos transmitidos regularmente pelo rádio na Estônia, em várias línguas, chegaram até o que então era a União Soviética.

Trabalhadores dispostos da Alemanha, nas décadas de 20 e de 30, aceitaram designações para países como Áustria, Bélgica, Bulgária, Espanha, França, Iugoslávia, Luxemburgo, Países Baixos e Tchecoslováquia. Willy Unglaube era um desses. Depois de servir algum tempo no Betel de Magdeburgo, na Alemanha, ele cumpriu designações como evangelizador de tempo integral na França, Argélia, Espanha, Cingapura, Malaísia e Tailândia.

Quando a França pediu ajuda na década de 30, colportores da Grã-Bretanha mostraram estar cientes de que a comissão cristã de pregar requeria evangelizar em outras partes da Terra, além de em seu próprio país. (Mar. 13:10) John Cooke foi um dos trabalhadores zelosos que atenderam à chamada ‘macedônia’. (Compare com Atos 16:9, 10.) Nas seis décadas seguintes, ele cumpriu designações de serviço na França, na Espanha, na Irlanda, em Portugal, em Angola, em Moçambique e na África do Sul. Eric, irmão de John, deixou o emprego no Banco Barclay e juntou-se a ele no ministério de tempo integral na França; depois, ele também serviu na Espanha e na Irlanda, e fez serviço missionário na Rodésia do Sul (agora Zimbábue) e na África do Sul.

Em maio de 1926, George Wright e Edwin Skinner, da Inglaterra, aceitaram o convite de ajudar a expandir a obra do Reino na Índia. Sua designação era enorme! Incluía o Afeganistão, a Birmânia (agora Mianmar), o Ceilão (agora Sri Lanka), a Índia e a Pérsia (agora Irã). Ao chegarem a Bombaim, foram saudados pelas chuvas de monção. No entanto, visto que não se preocupavam demais com conforto ou conveniências pessoais, logo estavam viajando para as regiões remotas do país a fim de localizar Estudantes da Bíblia de quem já tinham conhecimento e encorajá-los. Além disso, distribuíram enormes quantidades de publicações para estimular o interesse de outros. O trabalho foi intenso. Assim, em 1928, os 54 proclamadores do Reino em Travancore (Querala), no sul da Índia, programaram 550 reuniões públicas às quais compareceram cerca de 40.000 pessoas. Em 1929, mais quatro pioneiros do campo britânico mudaram-se para a Índia a fim de ajudar na obra. E em 1931 outros três da Inglaterra chegaram a Bombaim. Vez após vez, eles faziam esforços para alcançar várias partes desse vasto país, distribuindo publicações nas línguas indianas, além de em inglês.

Nesse ínterim, o que acontecia na Europa Oriental?

Uma colheita espiritual

Antes da Primeira Guerra Mundial, sementes da verdade bíblica haviam sido espalhadas na Europa Oriental, e algumas haviam criado raízes. Em 1908, Andrásné Benedek, uma humilde senhora húngara, retornara à Áustria-Hungria, para partilhar com outros as coisas boas que aprendera. Dois anos depois, Károly Szabó e József Kiss também retornaram a esse país e divulgaram a verdade bíblica especialmente em regiões que mais tarde vieram a ser conhecidas como Romênia e Tchecoslováquia. Apesar da violenta oposição da parte do clero irado, formaram-se grupos de estudo e deu-se um amplo testemunho. Outros juntaram-se a eles na declaração pública de sua fé, e, por volta de 1935, o total de proclamadores do Reino na Hungria já havia aumentado para 348.

A Romênia quase dobrou em tamanho quando o mapa da Europa foi reformulado pelos vitoriosos depois da Primeira Guerra Mundial. Relatou-se que naquele país aumentado havia, em 1920, cerca de 150 grupos de Estudantes da Bíblia, com os quais 1.700 pessoas se associavam. No ano seguinte, na celebração da Refeição Noturna do Senhor, umas 2.000 pessoas participaram dos emblemas da Comemoração, indicando assim que professavam ser irmãos de Cristo, ungidos pelo espírito. Esse número aumentou extraordinariamente nos quatro anos seguintes. Em 1925, 4.185 pessoas compareceram à Comemoração, e, como era o costume na época, a maioria certamente participou dos emblemas. No entanto, a fé de todos esses seria provada. Mostrar-se-iam “trigo” genuíno ou apenas imitação? (Mat. 13:24-30, 36-43) Efetuariam realmente a obra de dar testemunho, de que Jesus incumbira seus seguidores? Perseverariam nisso diante de intensa oposição? Seriam fiéis, mesmo quando outros demonstrassem um espírito como o de Judas Iscariotes?

O relatório de 1935 indica que nem todos tinham o tipo de fé que os habilitaria a perseverar. Naquele ano, apenas 1.188 participaram de alguma forma em dar testemunho na Romênia, embora o número dos que participavam dos emblemas da Comemoração naquela época fosse mais de duas vezes maior. Todavia, os fiéis se mantiveram ocupados no serviço do Amo. Partilhavam com outras pessoas humildes as verdades da Bíblia que alegravam o seu próprio coração. Uma maneira notável de fazerem isso foi pela distribuição de publicações. Entre 1924 e 1935, eles já haviam distribuído aos interessados mais de 800.000 livros e folhetos, além de tratados.

Que dizer da Tchecoslováquia, que se tornara uma nação em 1918, após o colapso do Império Austro-Húngaro? Um testemunho ainda mais intenso contribuía para a colheita espiritual ali. A pregação nesse país fora feita anteriormente em húngaro, russo, romeno e alemão. Daí, em 1922, vários Estudantes da Bíblia retornaram dos Estados Unidos para dar atenção à população de língua eslovaca, e, no ano seguinte, um casal da Alemanha concentrou-se no território tcheco. Assembléias regulares, embora pequenas, ajudavam a encorajar e unificar os irmãos. Depois de as congregações ficarem mais bem organizadas para a evangelização de casa em casa, em 1927, o crescimento tornou-se mais evidente. Em 1932, o congresso internacional em Praga, ao qual compareceram cerca de 1.500 pessoas da Tchecoslováquia e de países vizinhos, deu um poderoso ímpeto à obra. Além disso, multidões assistiram a uma versão de quatro horas de duração do “Photo-Drama of Creation” (Fotodrama da Criação), apresentada de ponta a ponta no país. Em apenas uma década, mais de 2.700.000 exemplares de publicações bíblicas foram distribuídos aos vários grupos lingüísticos nesse país. Toda essa obra de plantar, cultivar e regar em sentido espiritual contribuiu para uma colheita em que 1.198 proclamadores do Reino participaram em 1935.

A Iugoslávia (conhecida primeiro como Reino dos Sérvios, Croatas e Eslovenos) viera à existência em resultado da reformulação do mapa da Europa após a Primeira Guerra Mundial. Já em 1923, relatava-se que um grupo de Estudantes da Bíblia dava testemunho em Belgrado. Mais tarde, o “Photo-Drama of Creation” foi apresentado a multidões em todo o país. Quando as Testemunhas de Jeová passaram a sofrer severa perseguição na Alemanha, o número de publicadores na Iugoslávia aumentou devido à chegada de pioneiros alemães. Sem se preocuparem com o conforto pessoal, eles se esforçaram para levar a pregação até as partes mais remotas desse país montanhoso. Outros pioneiros foram para a Bulgária. Na Albânia também se faziam esforços para pregar as boas novas. Em todos esses lugares, lançaram-se sementes da verdade do Reino. Algumas deram frutos. Mas somente anos depois é que haveria uma colheita maior nesses lugares.

Mais ao sul, no continente africano, as boas novas também eram divulgadas por aqueles que tinham profundo apreço pelo privilégio de ser testemunhas do Altíssimo.

A luz espiritual brilha na África Ocidental

Uns sete anos depois de ter ido para a África Ocidental a fim de cumprir um contrato de trabalho, um Estudante da Bíblia de Barbados escreveu à Sociedade Torre de Vigia, em Nova Iorque, para informar que muitos mostravam interesse na Bíblia. Alguns meses depois, em 14 de abril de 1923, a convite do irmão Rutherford, W. R. Brown, que servia em Trinidad, chegou a Freetown, Serra Leoa, com a família.

Providenciou-se imediatamente que o irmão Brown proferisse um discurso no Salão Memorial de Wilberforce. Em 19 de abril, a assistência era de umas 500 pessoas, entre as quais a maioria dos clérigos de Freetown. No domingo seguinte ele falou novamente. O assunto era o mesmo que C. T. Russell abordara muitas vezes — “Ida e Volta do Inferno! Quem Está Lá.” Os discursos do irmão Brown costumavam ser recheados de citações bíblicas apresentadas à assistência por meio de slides com lanterna. À medida que proferia o discurso, ele dizia: “Não é Brown quem diz, mas é a Bíblia quem diz.” Por isso, ele veio a ser conhecido como “Bíblia Brown”. E, em resultado de sua apresentação lógica e bíblica, alguns ilustres membros de igreja renunciaram e passaram a servir a Jeová.

“Bíblia Brown” fez extensivas viagens para dar início à obra do Reino em outras regiões. Para tanto, proferia numerosos discursos e distribuía grandes quantidades de publicações, e incentivava outros a fazer o mesmo. Sua evangelização levou-o a Costa do Ouro (agora Gana), Libéria, Gâmbia e Nigéria. A partir da Nigéria, outras pessoas levaram a mensagem do Reino para Benin (então conhecido como Daomé) e Camarões. O irmão Brown sabia que o público tinha pouca estima pelo que eles chamavam de “religião do homem branco”, de modo que, no Salão Memorial de Glover, em Lagos, ele falou sobre o fracasso da religião da cristandade. Após a reunião, a entusiástica assistência obteve 3.900 livros para ler e partilhar com outros.

Quando o irmão Brown foi para a África Ocidental, só um punhado de pessoas havia ouvido a mensagem do Reino ali. Ao partir, 27 anos depois, bem mais de 11.000 eram ativas Testemunhas de Jeová na região. As falsidades religiosas estavam sendo expostas; a adoração verdadeira criara raízes e se espalhava rapidamente.

Na costa leste da África

Bem cedo no século 20, algumas publicações de C. T. Russell foram introduzidas no sudeste da África por pessoas que haviam adotado alguns conceitos apresentados nesses livros, mas que os haviam misturado com a sua própria filosofia. Isso resultou em vários dos chamados movimentos Torre de Vigia, que não tinham ligação alguma com as Testemunhas de Jeová. Alguns desses movimentos tinham orientação política e atiçavam inquietação entre os africanos nativos. Durante muitos anos, a má reputação desses grupos representou obstáculos para a obra das Testemunhas de Jeová.

No entanto, vários africanos discerniram a diferença entre o verdadeiro e o falso. Trabalhadores itinerantes levavam as boas novas do Reino de Deus a países vizinhos e as partilhavam com pessoas que falavam línguas africanas. A população de língua inglesa no sudeste da África ouvia a mensagem principalmente através de contatos com a África do Sul. Em alguns países, porém, a forte oposição das autoridades, instigada pelo clero da cristandade, impedia que as Testemunhas européias pregassem entre os grupos de línguas africanas. Mas a verdade se difundia, embora muitos que mostravam interesse na mensagem da Bíblia precisassem de mais ajuda para aplicar corretamente o que aprendiam.

Algumas autoridades sem preconceito não aceitavam sem questionar as acusações perversas do clero da cristandade contra as Testemunhas de Jeová. Foi o caso de um delegado de polícia na Niassalândia (agora Malaui) que se disfarçava e ia às reuniões das Testemunhas nativas para descobrir por conta própria que tipo de pessoas elas eram. Ele teve uma boa impressão. Quando o governo aprovou a entrada e a permanência de um representante europeu, Bert McLuckie e, mais tarde, seu irmão, Bill, foram enviados para aquele país em meados da década de 30. Eles se mantinham em contato com a Polícia e os delegados distritais, para que essas autoridades entendessem bem as suas atividades e não confundissem as Testemunhas de Jeová com nenhum dos movimentos falsamente chamados de Torre de Vigia. Ao mesmo tempo, trabalharam pacientemente, junto com Gresham Kwazizirah, uma Testemunha local, madura, a fim de ajudar as centenas de pessoas que desejavam associar-se com as congregações a reconhecer que a imoralidade sexual, o abuso de bebidas alcoólicas e a superstição não têm lugar na vida das Testemunhas de Jeová. — 1 Cor. 5:9-13; 2 Cor. 7:1; Rev. 22:15.

Em 1930, havia apenas umas cem Testemunhas de Jeová em todo o sul da África. No entanto, sua designação incluía mais ou menos toda a África ao sul do equador e alguns territórios que se estendiam para o norte do equador. Cobrir essa vasta extensão de território com a mensagem do Reino exigia verdadeiros pioneiros. Frank e Gray Smith eram desses.

Partindo da Cidade do Cabo, eles viajaram de navio 4.800 quilômetros no sentido leste e norte e depois prosseguiram de carro por quatro dias em estradas acidentadas para chegar a Nairóbi, no Quênia (na África Oriental Britânica). Em menos de um mês, distribuíram 40 caixas de publicações bíblicas. Mas, infelizmente, na viagem de retorno, Frank morreu de malária. Apesar disso, pouco tempo depois, Robert Nisbet e David Norman partiram — dessa vez com 200 caixas de publicações — para pregar no Quênia e em Uganda, além de em Tanganica e em Zanzibar (ambos agora Tanzânia), alcançando o maior número possível de pessoas. Outras viagens similares divulgaram a mensagem do Reino nas ilhas de Maurício e Madagascar, no oceano Índico, e de Sta. Helena, no oceano Atlântico. Sementes da verdade foram lançadas, mas elas não germinaram e cresceram imediatamente em toda parte.

Da África do Sul, a pregação das boas novas também se estendeu à Basutolândia (agora Lesoto), à Bechuanalândia (agora Botsuana) e à Suazilândia, já em 1925. Uns oito anos depois, quando pioneiros novamente pregavam na Suazilândia, o Rei Sobuza II deu-lhes uma acolhida régia. Ele reuniu sua guarda pessoal de cem guerreiros, ouviu um testemunho cabal e adquiriu todas as publicações da Sociedade de que os irmãos dispunham.

Gradualmente, o número de Testemunhas de Jeová cresceu nessa parte do campo mundial. Outros se juntaram aos poucos que deram início à obra na África no princípio deste século 20, e, por volta de 1935, 1.407 pessoas no continente africano relatavam participação na obra de dar testemunho do Reino de Deus. Boa parte delas estava na África do Sul e na Nigéria. Outros grupos grandes que se identificavam como Testemunhas de Jeová estavam na Niassalândia (agora Malaui), na Rodésia do Norte (agora Zâmbia) e na Rodésia do Sul (agora Zimbábue).

Durante esse mesmo período, também se dava atenção a países de língua espanhola e portuguesa.

Cultivando campos espanhóis e portugueses

Com a Primeira Guerra Mundial ainda em andamento, publicou-se em espanhol o primeiro número de The Watch Tower (A Sentinela). Trazia o endereço de um escritório em Los Angeles, Califórnia, aberto para dar atenção especial ao campo de língua espanhola. Irmãos desse escritório deram muita ajuda pessoal aos interessados nos Estados Unidos e em países ao sul.

Juan Muñiz, que se tornara servo de Jeová em 1917, foi incentivado pelo irmão Rutherford, em 1920, a sair dos Estados Unidos e retornar à Espanha, sua terra, para organizar ali a obra de pregação do Reino. No entanto, os resultados foram limitados, não por falta de zelo de sua parte, mas porque ele era constantemente vigiado pela Polícia; assim, depois de alguns anos, foi transferido para a Argentina.

No Brasil, alguns adoradores de Jeová já pregavam. Oito humildes marinheiros haviam aprendido a verdade enquanto estavam de folga do navio, em Nova Iorque. De volta ao Brasil no início de 1920, ocuparam-se em partilhar a mensagem da Bíblia com outros.

George Young, um canadense, foi enviado para o Brasil em 1923. Ele certamente ajudou a estimular a obra. Proferindo muitos discursos públicos por meio de intérpretes, mostrou o que a Bíblia diz sobre a condição dos mortos, expôs o espiritismo como demonismo e explicou o propósito de Deus para a bênção de todas as famílias da Terra. Seus discursos eram ainda mais persuasivos porque às vezes ele projetava numa tela os textos bíblicos em consideração para que a assistência os lesse em sua própria língua. Enquanto ele estava no Brasil, Bellona Ferguson, de São Paulo, finalmente pôde ser batizada, junto com quatro filhos. Ela esperara 25 anos por essa oportunidade. Entre os que aceitaram a verdade, alguns se ofereceram na época para ajudar na tradução de publicações para o português. Logo havia um bom suprimento de publicações nessa língua.

Do Brasil o irmão Young foi para a Argentina, em 1924, e providenciou a distribuição gratuita de 300.000 exemplares de publicações em espanhol em 25 das principais cidades. Naquele mesmo ano, ele também foi pessoalmente ao Chile, ao Peru e à Bolívia para distribuir tratados.

George Young logo recebeu uma nova designação. Dessa vez era a Espanha e Portugal. Depois de ser apresentado pelo embaixador britânico a autoridades locais, ele conseguiu providenciar que o irmão Rutherford discursasse em Barcelona, em Madri e na capital de Portugal. Após os discursos, ao todo mais de 2.350 pessoas deram o nome e o endereço com pedidos de mais informações. Depois, o discurso foi publicado num importante jornal da Espanha, e foi enviado pelo correio em forma de tratado para pessoas em todo o país. Foi publicado também pela imprensa portuguesa.

Por esses meios, a mensagem chegou a muito além das fronteiras da Espanha e de Portugal. Em fins de 1925, as boas novas haviam penetrado nas ilhas Cabo Verde (agora República de Cabo Verde), em Madeira, na África Oriental Portuguesa (agora Moçambique), na África Ocidental Portuguesa (agora Angola) e em ilhas do oceano Índico.

No ano seguinte, fizeram-se arranjos para a impressão da poderosa resolução “Um Testemunho aos Regentes do Mundo”, no jornal espanhol La Libertad. Transmissões radiofônicas e distribuição de livros, folhetos e tratados, bem como apresentações do “Photo-Drama of Creation”, ajudaram a intensificar o testemunho. Em 1932, vários pioneiros ingleses aceitaram o convite de dar ajuda nesse campo, e sistematicamente percorreram grandes partes do país com publicações bíblicas até que a Guerra Civil Espanhola os obrigou a partir.

Nesse ínterim, ao chegar à Argentina, o irmão Muñiz logo começou a pregar, ao passo que se sustentava consertando relógios. Além da obra que realizava na Argentina, ele dava atenção ao Chile, ao Paraguai e ao Uruguai. A seu pedido, alguns irmãos vieram da Europa para dar testemunho à população de língua alemã. Muitos anos depois, Carlos Ott contou que eles começavam o dia de serviço às 4 da madrugada, deixando tratados debaixo de todas as portas no território. Mais tarde no mesmo dia, eles voltavam para dar um testemunho adicional e oferecer outras publicações bíblicas aos moradores interessados. Partindo de Buenos Aires, os que participavam no ministério de tempo integral espalharam-se por todo o país, primeiro seguindo as ferrovias que se irradiavam por centenas de quilômetros desde a capital, como dedos bem abertos, e depois usando todo meio de transporte que encontrassem. Eles tinham muito pouco em sentido material e suportavam muitas dificuldades, mas eram espiritualmente ricos.

Um desses trabalhadores zelosos na Argentina era Nicolás Argyrós, um grego. Em princípios de 1930, ao obter algumas publicações da Sociedade Torre de Vigia, ele ficou especialmente impressionado com o folheto Hell (Inferno), cujos subtítulos perguntavam: “O Que É? Quem Está Lá? Podem Eles Sair?” Ficou maravilhado ao constatar que o folheto não retratava pecadores sendo assados numa grelha. Que surpresa teve ao se dar conta de que o inferno de fogo é uma mentira religiosa inventada para amedrontar as pessoas, como se dera no seu caso! Prontamente passou a partilhar a verdade — primeiro, com os gregos; depois, à medida que seu espanhol melhorava, com outros. Ele dedicava mensalmente de 200 a 300 horas a partilhar as boas novas com outros. A pé e por quaisquer outros meios de transporte disponíveis, ele divulgou verdades bíblicas em 14 das 22 províncias da Argentina. Ao passo que se mudava de um lugar para outro, ele dormia numa cama quando pessoas hospitaleiras lhe ofereciam uma, outras vezes dormia ao relento, e até mesmo num estábulo, tendo um burro como despertador!

Outro que tinha o espírito de um verdadeiro pioneiro era Richard Traub, que aprendera a verdade em Buenos Aires. Ele ficou ansioso de partilhar as boas novas com as pessoas do outro lado dos Andes, no Chile. Em 1930, cinco anos depois de ser batizado, ele chegou ao Chile — a única Testemunha de Jeová num país de 4.000.000 de pessoas. A princípio, só tinha a Bíblia para trabalhar, mas começou a fazer visitas de casa em casa. Não havia reuniões congregacionais a que pudesse assistir, de modo que, aos domingos, na hora costumeira da reunião, ele ia para o monte San Cristóbal, sentava à sombra de uma árvore e se absorvia em estudo pessoal e oração. Depois de alugar um apartamento, passou a convidar as pessoas para reuniões ali. O único, além dele, que compareceu à primeira reunião foi Juan Flores, que perguntou: “E os outros, quando virão?” O irmão Traub simplesmente respondeu: “Eles virão.” E vieram mesmo. Em menos de um ano, 13 pessoas se tornaram servos batizados de Jeová.

Quatro anos depois, duas Testemunhas de Jeová que não se conheciam juntaram-se para pregar as boas novas na Colômbia. Depois de um produtivo ano ali, Hilma Sjoberg teve de retornar aos Estados Unidos. Mas Kathe Palm embarcou para o Chile, usando os 17 dias no navio para dar testemunho à tripulação e aos passageiros. Durante a década seguinte, ela trabalhou de Arica, porto no extremo norte do Chile, à Terra do Fogo, território no extremo sul. Visitou o comércio e deu testemunho a autoridades. Usando um alforje nos ombros para carregar publicações e algumas coisas necessárias, como um cobertor para dormir, ela alcançou os mais distantes campos de mineração e fazendas de criação de ovelhas. Era a vida de um verdadeiro pioneiro. E havia outros que tinham o mesmo espírito — alguns solteiros, outros casados, tanto jovens como idosos.

Em 1932, fez-se um esforço especial para divulgar a mensagem do Reino nos países da América Latina em que até então se pregara pouco. Naquele ano, o folheto The Kingdom, the Hope of the World, que em português saiu com o título de O Reino de Deus É a Felicidade do Povo, teve notável distribuição. Esse folheto continha um discurso que já havia sido ouvido numa transmissão radiofônica internacional. Dessa feita, cerca de 40.000 exemplares impressos do discurso foram distribuídos no Chile, 25.000 na Bolívia, 25.000 no Peru, 15.000 no Equador, 20.000 na Colômbia, 10.000 em Santo Domingo (agora República Dominicana) e 10.000 em Porto Rico. A mensagem do Reino estava mesmo sendo proclamada, e com grande intensidade.

Por volta de 1935, havia na América do Sul apenas 247 pessoas que juntaram suas vozes para proclamar que somente o Reino de Deus trará verdadeira felicidade à humanidade. Mas que testemunho davam!

Mesmo nas regiões mais remotas

As Testemunhas de Jeová de modo algum achavam que seu dever perante Deus estaria cumprido se simplesmente conversassem com alguns que por acaso fossem seus vizinhos. Elas se empenhavam para alcançar a todos com as boas novas.

As pessoas que moravam em lugares aonde na época as Testemunhas não tinham condições de ir pessoalmente podiam ser alcançadas de outras maneiras. Assim, em fins da década de 20, as Testemunhas de Jeová na Cidade do Cabo, África do Sul, enviaram pelo correio 50.000 folhetos a todos os agricultores, faroleiros, guardas florestais e a outros que moravam em regiões de difícil acesso. Conseguiu-se também um guia postal atualizado de toda a África do Sudoeste (agora conhecida como Namíbia), e enviou-se pelo correio um exemplar do folheto The Peoples Friend (O Amigo do Povo) a todos cujo nome constava no guia.

Em 1929, F. J. Franske ficou encarregado da escuna Morton, pertencente à Sociedade Torre de Vigia (dos EUA), e foi designado, junto com Jimmy James, a alcançar as pessoas em Labrador e em todos os povoados pesqueiros de Terra Nova. No inverno, o irmão Franske viajava pela costa com um trenó puxado por cachorros. Para cobrir o custo das publicações bíblicas que ele lhes deixava, os esquimós e os terra-novenses davam-lhe artigos de couro e peixes, entre outras coisas. Alguns anos depois, ele fez um esforço para visitar mineradores, madeireiros, caçadores, fazendeiros e índios na agreste região do Cariboo, na Colúmbia Britânica. Durante a viagem, ele caçava para obter carne, colhia frutinhas silvestres e assava pão numa frigideira numa fogueira ao ar livre. Depois, em outra ocasião, ele e um companheiro usaram um barco para pesca de salmão como meio de transporte, à medida que levavam a mensagem do Reino a toda ilha, estreito, acampamento madeireiro, farol e povoado ao longo da costa oeste do Canadá. Ele era apenas um dos muitos que faziam esforços especiais para alcançar as pessoas que moravam em regiões remotas da Terra.

A partir de fins da década de 20, Frank Day viajou rumo ao norte pelos povoados do Alasca, pregando, distribuindo publicações, ao passo que vendia óculos para cuidar de suas necessidades materiais. Embora mancasse com uma perna artificial, ele cobriu a região que se estendia de Ketchikan até Nome, uma distância de cerca de 1.900 quilômetros. Já em 1897, um minerador de ouro obtivera exemplares de Millennial Dawn (Aurora do Milênio) e da Watch Tower enquanto esteve na Califórnia e planejava levá-los para o Alasca ao retornar. E, em 1910, o Capitão Beams, comandante dum baleeiro, distribuíra publicações em seus portos de escala no Alasca. Mas a atividade de pregação passou a se alastrar à medida que o irmão Day fazia suas viagens de verão pelo Alasca vez após vez por mais de 12 anos.

Duas outras Testemunhas, usando um barco a motor chamado Ester, subiram pela costa norueguesa e foram longe no Ártico. Eles deram testemunho nas ilhas, em faróis, em povoados costeiros e em lugares isolados nas montanhas. Muitos os recebiam bem, e, no decorrer de um ano, eles conseguiram distribuir de 10.000 a 15.000 livros e folhetos que explicavam o propósito de Deus para com a humanidade.

As ilhas ouvem os louvores de Jeová

Não foram só as ilhas próximas dos continentes que receberam testemunho. Em princípios da década de 30, Sydney Shepherd viajou de barco por dois anos pelo oceano Pacífico, pregando nas ilhas Cook e no Taiti. Mais ao oeste, George Winton visitava as Novas Hébridas (agora Vanuatu) com as boas novas.

Por volta da mesma época, Joseph dos Santos, um americano de ascendência portuguesa, também partiu para alcançar territórios até então nunca trabalhados. Primeiro, ele deu testemunho nas ilhas exteriores do Havaí; depois, empreendeu uma viagem de pregação em volta do mundo. Ao chegar às Filipinas, porém, recebeu uma carta do irmão Rutherford, solicitando-lhe que permanecesse ali para estabelecer e organizar a atividade de pregação do Reino. Ele o fez, por 15 anos.

Nessa época, a filial da Sociedade na Austrália dava atenção à obra no Pacífico Sul e nas proximidades. Dois pioneiros foram enviados para Fiji, onde deram amplo testemunho em 1930-31. A Samoa recebeu testemunho em 1931. A Nova Caledônia foi alcançada em 1932. Um casal de pioneiros da Austrália chegou a trabalhar na China, em 1933, e deu testemunho em 13 das principais cidades nos anos seguintes.

Os irmãos na Austrália perceberam que se poderia fazer mais se tivessem um barco. Com o tempo, eles equiparam um barco a velas, de 16 metros, a que chamaram de Lightbearer (Portador de Luz), e a partir de princípios de 1935 usaram-no como base de operações por vários anos para um grupo de irmãos zelosos, à medida que davam testemunho nas Índias Orientais Holandesas (agora Indonésia), Cingapura e Malásia. A chegada do barco sempre atraía muita atenção, e isso muitas vezes abria o caminho para os irmãos pregarem e distribuírem muitas publicações.

Nesse ínterim, no outro lado da Terra, duas pioneiras da Dinamarca decidiram fazer uma viagem de férias às ilhas Féroe, no oceano Atlântico Norte, em 1935. Mas sua intenção era fazer mais do que uma viagem de turismo. Elas levaram milhares de exemplares de publicações, e as usaram bem. Enfrentando com destemor o vento, a chuva e a hostilidade do clero, durante a sua estada elas cobriram o máximo número possível das ilhas habitadas.

Mais ao oeste, Georg Lindal, um canadense de ascendência islandesa, assumiu uma designação que durou muito mais tempo. Por sugestão do irmão Rutherford, ele mudou-se para a Islândia, para servir como pioneiro, em 1929. Quanta perseverança ele mostrou! Durante a maior parte dos 18 anos seguintes ele serviu ali sozinho. Visitava as cidades e povoados vez após vez. Dezenas de milhares de exemplares de publicações foram distribuídos, mas, na época, nenhum islandês juntou-se a ele no serviço de Jeová. Com exceção de apenas um ano, não havia Testemunhas de Jeová com as quais ele pudesse associar-se na Islândia até 1947, quando chegaram dois missionários treinados em Gileade.

Quando os homens proíbem o que Deus ordena

Ao passo que participavam no ministério público, não era incomum, especialmente da década de 20 até a década de 40, as Testemunhas de Jeová encontrarem oposição, em geral atiçada por clérigos locais e, às vezes, por autoridades.

Numa zona rural ao norte de Viena, Áustria, as Testemunhas viram-se confrontadas por uma multidão hostil de aldeões agitados pelo sacerdote local, que tinha o apoio da Polícia. Os sacerdotes estavam decididos a não permitir a pregação das Testemunhas de Jeová em seus povoados. Mas as Testemunhas, decididas a cumprir a incumbência que Deus lhes dera, mudaram de tática e voltaram outro dia, entrando nos povoados por outros caminhos.

Apesar de ameaças e exigências da parte de homens, as Testemunhas de Jeová davam-se conta de que tinham a obrigação perante Deus de proclamar Seu Reino. Escolhiam obedecer a Deus como governante antes que aos homens. (Atos 5:29) Quando autoridades locais procuravam negar liberdade religiosa às Testemunhas de Jeová, elas simplesmente traziam ainda mais Testemunhas de Jeová.

Depois de repetidas detenções em certa região da Baviera, na Alemanha, em 1929, elas fretaram dois trens especiais — um que partiu de Berlim e outro de Dresden. Estes se juntaram em Reichenbach, e, às 2 horas da madrugada, os trens, já acoplados, entraram na região de Regensburg com 1.200 passageiros ansiosos de participar em dar testemunho. Viajar era caro, e cada um pagou sua própria passagem. Em cada estação ferroviária, alguns desembarcavam. Vários haviam levado bicicleta para que pudessem chegar às zonas rurais. Todo o distrito foi coberto num único dia. À medida que viam os resultados de seus esforços unidos, só lhes restava pensar na promessa de Deus aos seus servos: “Nenhuma arma que se forjar contra ti será bem sucedida.” — Isa. 54:17.

As Testemunhas de Jeová na Alemanha eram tão zelosas que, entre 1919 e 1933, distribuíram, segundo se calcula, pelo menos 125.000.000 de livros, folhetos e revistas, bem como milhões de tratados. No entanto, havia apenas cerca de 15.000.000 de famílias na Alemanha na época. Naquele período, a Alemanha recebeu um testemunho tão cabal quanto o que fora dado em qualquer país do mundo. Naquela parte da Terra encontrava-se uma das maiores concentrações de pessoas que professavam ser seguidores de Cristo, ungidos pelo espírito. Mas, nos anos seguintes, elas também passaram por algumas das mais duras provas de integridade. — Rev. 14:12.

Em 1933, a oposição das autoridades à obra das Testemunhas de Jeová na Alemanha intensificou-se muito. As casas das Testemunhas e a filial da Sociedade foram vasculhadas repetidas vezes pela Gestapo. Impuseram-se proscrições à atividade das Testemunhas na maioria dos estados alemães, e algumas foram presas. Muitas toneladas de Bíblias e de publicações bíblicas foram queimadas publicamente. Em 1.º de abril de 1935, promulgou-se uma lei nacional que proscrevia os Ernste Bibelforscher (Fervorosos Estudantes da Bíblia, ou Testemunhas de Jeová), e fizeram-se esforços sistemáticos para privá-los dos seus meios de vida. Por sua vez, as Testemunhas realizavam todas as suas reuniões sempre em locais diferentes e em pequenos grupos, providenciavam a duplicação do material de estudo bíblico em formas que a Gestapo não reconhecesse prontamente e adotavam métodos de pregação que não chamassem tanta atenção.

Mesmo antes disso, desde 1925, os irmãos na Itália já viviam sob a ditadura fascista, e, em 1929, a Igreja Católica e o Estado Fascista assinaram uma concordata. Os cristãos genuínos eram caçados sem misericórdia. Alguns se reuniam em estábulos e em palheiros para evitar serem presos. As Testemunhas de Jeová na Itália naquele tempo eram bem poucas; no entanto, seus esforços de divulgar a mensagem do Reino foram reforçados em 1932 quando 20 Testemunhas da Suíça entraram na Itália e fizeram uma distribuição relâmpago de 300.000 exemplares do folheto O Reino de Deus É a Felicidade do Povo.

A pressão aumentava também no Extremo Oriente. Algumas Testemunhas de Jeová foram presas no Japão. Grandes quantidades de suas publicações foram destruídas pelas autoridades em Seul (no que agora é a República da Coréia) e em Pyongyang (no que agora é a República Democrática Popular da Coréia).

Em meio a essa crescente pressão, em 1935, as Testemunhas de Jeová tiveram um entendimento bíblico claro a respeito da identidade da “grande multidão” de Revelação (Apocalipse) 7:9-17. Esse entendimento conscientizou-as duma obra que não haviam previsto e que era urgente. (Isa. 55:5) Já não achavam que todos os que não eram do “pequeno rebanho” de herdeiros do Reino celestial teriam, em alguma época no futuro, a oportunidade de harmonizar sua vida com os requisitos de Jeová. (Luc. 12:32) Davam-se conta de que chegara a época de fazer discípulos dessas pessoas, visando a sua sobrevivência para o novo mundo de Deus. Não sabiam por quanto tempo prosseguiria o ajuntamento dessa grande multidão de todas as nações, embora achassem que o fim do sistema iníquo devia estar muito perto. Não tinham certeza de exatamente como a obra se realizaria em face de perseguição, que se espalhava e se tornava mais cruel. Entretanto, tinham certeza do seguinte: visto que ‘a mão de Jeová não é curta demais’, ele lhes abriria o caminho para que fizessem sua vontade. — Isa. 59:1.

Em 1935, as Testemunhas de Jeová eram relativamente poucas — apenas 56.153 no mundo todo.

Elas pregavam em 115 países naquele ano; mas em aproximadamente metade desses países havia menos de dez Testemunhas. Apenas dois países tinham 10.000 ou mais Testemunhas de Jeová ativas (Estados Unidos, com 23.808; Alemanha, segundo se calcula, com 10.000 dos 19.268 que puderam relatar dois anos antes). Sete outros países (Austrália, Canadá, França, Grã-Bretanha, Polônia, Romênia e Tchecoslováquia) relataram, cada um, mais de 1.000, mas menos de 6.000 Testemunhas. O registro de atividade em 21 outros países mostra que em cada um havia entre 100 e 1.000 Testemunhas de Jeová. No entanto, naquele único ano, esse zeloso grupo de Testemunhas devotou em todo o mundo 8.161.424 horas à proclamação do Reino de Deus como a única esperança da humanidade.

Além dos países em que atuavam em 1935, elas já haviam divulgado as boas novas em outros lugares, de modo que 149 países e grupos de ilhas haviam, até então, sido alcançados com a mensagem do Reino.

[Destaque na página 424]

Embora presos, eles encontravam oportunidades de pregar.

[Destaque na página 425]

Dispostos e ansiosos de dar prosseguimento à obra!

[Destaque na página 441]

Eles enfrentavam com destemor o vento, a chuva e a hostilidade do clero.

[Destaque na página 442]

Deu-se um testemunho de proporções extraordinárias na Alemanha antes de os “Ernste Bibelforscher” serem proscritos ali.

[Mapa/Fotos na página 423]

Enquanto o mundo estava em guerra, R. R. Hollister e Fanny Mackenzie atarefavam-se em levar uma mensagem de paz ao povo da China, do Japão e da Coréia.

[Mapa]

(Para o texto formatado, veja a publicação)

CORÉIA

JAPÃO

CHINA

OCEANO PACÍFICO

[Mapa na página 428]

(Para o texto formatado, veja a publicação)

Ao aprenderem sobre os maravilhosos propósitos de Deus para abençoar a humanidade, emigrantes de cada um dos países que aparecem nesse mapa sentiram-se impelidos a levar essas novas à sua terra natal.

AS AMÉRICAS

↓ ↓

ÁUSTRIA

BULGÁRIA

CHIPRE

TCHECOSLOVÁQUIA

DINAMARCA

FINLÂNDIA

ALEMANHA

GRÉCIA

HUNGRIA

ITÁLIA

PAÍSES BAIXOS (HOLANDA)

NORUEGA

POLÔNIA

PORTUGAL

ROMÊNIA

ESPANHA

SUÉCIA

SUÍÇA

TURQUIA

IUGOSLÁVIA

[Mapa na página 432]

(Para o texto formatado, veja a publicação)

Durante as décadas de 20 e de 30, evangelizadores mudaram-se da Alemanha para muitos países a fim de dar testemunho.

ALEMANHA

↓ ↓

AMÉRICA DO SUL

ÁFRICA DO NORTE

ÁSIA

[Mapa/Fotos na página 435]

Pioneiros zelosos como Frank Smith e seu irmão, Gray (que aparece na foto de cima), divulgaram as boas novas subindo a costa leste da África.

[Mapa]

(Para o texto formatado, veja a publicação)

UGANDA

QUÊNIA

TANZÂNIA

ÁFRICA DO SUL

[Mapa/Foto na página 439]

Em toda a África do Sudoeste (agora Namíbia), as pessoas receberam este folheto pelo correio em 1928.

[Mapa]

(Para o texto formatado, veja a publicação)

NAMÍBIA

[Mapa/Fotos na página 440]

A bordo do “Lightbearer”, pioneiros zelosos divulgavam a mensagem do Reino no sudeste da Ásia.

[Mapa]

(Para o texto formatado, veja a publicação)

MALÁSIA

BORNÉU

CÉLEBES

SUMATRA

JAVA

TIMOR

NOVA GUINÉ

AUSTRÁLIA

OCEANO PACÍFICO

[Fotos na página 426]

Em muitos países, o discurso “Milhões Que Agora Vivem Jamais Morrerão” atraiu grandes audiências.

[Fotos na página 427]

Edwin Scott, na África do Sul, distribuiu pessoalmente 50.000 exemplares de “Um Desafio aos Líderes do Mundo”.

[Foto na página 429]

Atendendo à convocação para evangelizadores, Willy Unglaube serviu na Europa, na África e no Oriente.

[Fotos na página 430]

Em 1992, Eric Cooke e seu irmão John (sentado) estavam no serviço de tempo integral já por mais de 60 anos cada um, tendo vivido experiências emocionantes na Europa e na África.

[Foto na página 431]

Ao ir para a Índia, em 1926, Edwin Skinner tinha uma designação que incluía cinco países; ele continuou pregando ali fielmente por 64 anos.

[Foto na página 433]

Alfred e Frieda Tuček, equipados com necessidades básicas da vida e publicações para dar testemunho, serviram como pioneiros na Iugoslávia Antiga.

[Fotos na página 434]

Por toda a África Ocidental, “Bíblia Brown” participou vigorosamente em expor a adoração falsa.

[Foto na página 436]

George Young participou na ampla proclamação do Reino de Deus na América do Sul, na Espanha e em Portugal.

[Foto na página 437]

Juan Muñiz (à esquerda), que pregava na América do Sul desde 1924, estava presente para receber N. H. Knorr em sua primeira visita à Argentina mais de 20 anos depois.

[Foto na página 438]

Nicolás Argyrós divulgou a verdade libertadora da Bíblia em 14 províncias argentinas.

[Fotos na página 439]

F. J. Franske, viajando em terra e de barco, procurou alcançar povoados remotos com a verdade da Bíblia.

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