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  • Aprimorar-se na arte de ensinar
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Manual da Escola do Ministério Teocrático
sg estudo 10 pp. 48-53

Estudo 10

Aprimorar-se na arte de ensinar

1-3. O que está envolvido no ensino, e quais são as nossas oportunidades de ensinar?

1 Nós, como verdadeiros cristãos, olhamos para Jeová Deus e Jesus Cristo como nossos Grandes Instrutores. Dizemos junto com o salmista que orou a Jeová: “Ensina-me a fazer a tua vontade.” (Sal. 143:10) Temos também o mesmo pensamento que aqueles discípulos de Jesus, no primeiro século, que o chamavam de “Instrutor”. E que instrutor Jesus era! Depois de proferir seu Sermão do Monte, “as multidões ficaram assombradas com o seu modo de ensinar; pois ele as ensinava como quem tinha autoridade”. (Mat. 7:28, 29) Estes são os Maiores Instrutores, e nós procuramos imitá-los.

2 O ensino é uma arte que precisa ser aprimorada. Envolve a explicação dum assunto quanto ao que, como, por que, onde e quando. Todo cristão precisa melhorar na sua capacidade de ensinar, especialmente em vista das instruções que Jesus deu aos seus seguidores: “Fazei discípulos de pessoas de todas as nações, . . . ensinando-as.” (Mat. 28:19, 20) Que se trata dum trabalho que exige perícia se torna evidente em vista da admoestação do apóstolo Paulo a Timóteo: “Exorta, com toda a longanimidade e arte de ensino.” — 2 Tim. 4:2.

3 Deveras, há muitas oportunidades para se instruir outros. Os pais precisam ensinar seus filhos. Os proclamadores das boas novas precisam ensinar os recém-interessados por meio de estudos bíblicos domiciliares. Amiúde há oportunidade para se instruírem publicadores novos. E muitos irmãos têm o privilégio de proferir discursos edificantes, quer na reunião de serviço, quer como discurso público. Todos os estudantes da Escola do Ministério Teocrático devem desejar demonstrar seu progresso como instrutores. Conforme se aprimorar na capacidade de participar neste aspecto de ensino do ministério, encontrará verdadeira satisfação e tirará abundante proveito. Não há quase nada que seja tão agradável como ensinar a alguém a Palavra de Deus e depois vê-lo fazer bom progresso espiritual.

4, 5. Em quem e em que nos devemos estribar ao dar instruções?

4 Confiança em Jeová. Um requisito vital para se ser eficiente como instrutor das boas novas é confiar em Jeová, estar atento a ele, estribar-se na sua orientação e pedir a sua ajuda. (Pro. 3:5, 6) Até mesmo Jesus disse: “O que eu ensino não é meu, mas pertence àquele que me enviou.” (João 7:16) Ele recorria regularmente à Palavra de Deus, chegando a citar ou mencionar cerca da metade dos livros das Escrituras Hebraicas nas suas palestras registradas. Portanto, quando instruir outros, estribe-se na Palavra da verdade de Deus, assim como Jesus fez. Obtenha dela as respostas, pois há apenas um compêndio principal para se ensinar as pessoas a se tornarem discípulos de Jesus, e este é a Bíblia Sagrada. — 2 Tim. 3:16.

5 Se realmente confiar em Jeová, não precisará sentir-se incompetente. Deus nos dá entendimento dos seus propósitos, conforme apresentados na sua Palavra de verdade. Se transmitir o seu conhecimento destas verdades a outros, Jeová o apoiará. Não precisa retrair-se, dizendo: “Não sou instrutor.” Pode sê-lo se confiar em Jeová, orando a ele. — 2 Cor. 3:5.

6-8. Que papel desempenha a preparação no ensino eficiente?

6 Preparação. Naturalmente, nada pode substituir o seu conhecimento do assunto. Precisa compreender bem a matéria antes de poder ensiná-la a outro. (Rom. 2:21) Ao passo que aumenta a extensão de seu conhecimento, é evidente que se torna instrutor melhor. No entanto, mesmo que conheça apenas algumas verdades básicas, ainda assim pode ser instrutor. Fale sobre o que conhece. Até mesmo as crianças podem ensinar aos colegas de escola as verdades que aprenderam de seus pais. A Escola do Ministério Teocrático o ajudará a aprimorar a sua capacidade de ensino.

7 Se vai dirigir um estudo bíblico ou proferir um discurso, primeiro fixe bem na mente os argumentos em apoio da matéria. Procure descobrir por que certa coisa é de certo modo. Veja se pode frasear as idéias nas suas próprias palavras. Obtenha boa compreensão das provas bíblicas. Esteja preparado para aplicar bem os textos.

8 Outro aspecto da preparação é pensar de antemão nas perguntas que podem surgir na mente do estudante por causa de sua formação religiosa. Isto o ajudará a se preparar com informação especialmente apta para aquele estudante. Tomar em consideração o entendimento que ele já tem o ajudará a lançar um alicerce para matéria nova e a auxiliá-lo a progredir. Outro estudante talvez precise de um tipo diferente de argumento, por causa da formação dele. Portanto, seu conhecimento do estudante o ajudará a se preparar.

9. Como poderá animar os estudantes a darem as respostas nas suas próprias palavras?

9 Perguntas. No ensino eficaz são especialmente úteis as perguntas, conforme Jesus Cristo demonstrou muitas vezes. (Luc. 10:36) Portanto, ao dirigir um estudo bíblico, poderá seguir o método dele, usando as perguntas impressas nas publicações. Mas, se for instrutor cabal, não ficará satisfeito quando o estudante apenas lê a resposta no livro. Neste caso, precisará de perguntas adicionais para estimular o estudante a se expressar nas suas próprias palavras. Às vezes, tudo o que precisa dizer é: “É isso mesmo, mas como explicaria isso nas suas próprias palavras?”

10. Explique o uso de perguntas sugestivas.

10 Verificará também que perguntas sugestivas são úteis no ensino. São perguntas que o ajudam a levar a mente da pessoa, à base do que já sabe, a uma conclusão em que talvez nunca tenha pensado. (Mat. 17:25, 26; 22:41-46) Praticamente, está dizendo a si mesmo: ‘Sei que este estudante sabe disso e daquilo, de modo que, se eu fizer algumas perguntas em seqüência lógica, ele poderá chegar à conclusão certa. Mas se eu deixar de lado as perguntas sugestivas e lhe fizer diretamente a pergunta principal, talvez tire a conclusão errada.’ Em outras palavras, o estudante possui informações com as quais pode obter a resposta. Mas precisa de ajuda. O modo fácil, naturalmente, seria dizer-lhe a resposta. Mas, se usar perguntas sugestivas, não só tornará a resposta mais aceitável, porque o próprio estudante a forneceu, mas ajudará também a desenvolver a faculdade de raciocínio dele. Suas perguntas guiarão a mente dele pelo caminho do pensamento lógico até a conclusão certa. Isto lhe será de valor imensurável mais tarde.

11. Como se podem usar perguntas sobre o ponto de vista?

11 Às vezes achará desejável perguntar-lhe sobre o seu ponto de vista. Deste modo tentará descobrir o que o estudante crê pessoalmente quanto ao assunto. Por exemplo, poderá perguntar-lhe qual é a lei de Deus sobre a fornicação. Ele talvez cite um texto que mostra que ela é errada. Mas concorda o estudante realmente com a resposta dada? É este o conceito pessoal dele? Talvez queira fazer-lhe uma pergunta para saber o que ele realmente pensa sobre a fornicação. Poderá perguntar: “Que diferença faz se vivemos assim ou não?” Poderá assim descobrir em que pontos precisa de mais ajuda e poderá fornecê-la. Perguntas sobre o ponto de vista o ajudarão a tocar no coração do estudante.

12, 13. Por que é proveitoso usar perguntas tanto no ministério de casa em casa como quando se profere um discurso da tribuna?

12 Também no ministério de casa em casa são úteis as perguntas. Por exemplo, deseja saber o que o morador pensa, para poder ajudá-lo melhor a compreender as verdades bíblicas. Faz-lhe também perguntas e o convida a se expressar, porque sabe que, se lhe der a oportunidade de expressar seu ponto de vista, ele estará mais inclinado a escutar o que tem a dizer.

13 Mesmo quando profere um discurso da tribuna, há ocasiões em que faz perguntas às quais deseja uma resposta. Por isso convida a assistência a responder. Mas há também ocasiões em que usa de perguntas retóricas — perguntas feitas para estimular o raciocínio, sem esperar uma resposta da parte da assistência. (Luc. 12:49-51) Você mesmo dá a resposta. Às vezes talvez queira usar uma série de perguntas, só dando a resposta quando chega à última. A espécie de pergunta que usa depende da assistência e do que está ensinando.

14, 15. Para que fim servem as ilustrações e as repetições?

14 Ilustrações. Estas constituíam um aspecto importante do ensino de Jesus. De modo similar, os instrutores cristãos podem hoje recorrer aos assuntos e acontecimentos da vida para usar ilustrações que ajudarão a gravar na mente dos ouvintes os ensinos excelentes. (Mat. 13:34, 35) Esforce-se a tornar as suas ilustrações simples, visto que as complexas ou extensas talvez sejam difíceis de seguir e podem até mesmo desviar de seu argumento. A carta de Tiago contém muitas ilustrações — a onda do mar, o leme do navio, o freio do cavalo, o espelho e assim por diante. Todas foram tiradas das coisas comuns da vida. O instrutor atento procurará tornar a ilustração aplicável à situação do aprendiz, à sua idade, religião, cultura e assim por diante. Naturalmente, podem-se usar ilustrações em discursos, bem como quando se instrui apenas uma pessoa.

15 Repetição. Esta técnica é vital para o ensino bem-sucedido, não importa se fala da tribuna ou se ensina alguém no seu lar. Procure incutir palavras e frases básicas, e especialmente textos, na mente de seu estudante. Se proferir um discurso de estudante a um morador, poderá fazer perguntas de recapitulação, salientando assim os pontos por meio da repetição. Assim se pode certificar de que o estudante compreendeu a idéia. De fato, estará perguntando assim como Jesus: “Compreendestes o sentido de todas estas coisas?” — Mat. 13:51.

16. Quando o orador é bom instrutor, de que poderá lembrar-se após o discurso dele?

16 Discursos que ensinam. Lembra-se com apreço dos discursos que mais lhe ensinaram. Por isso observe por que é que alguns oradores são bons instrutores. Note o que faz que seus discursos sejam fáceis de recordar. Sua maneira de falar não é apressada. Eles usam talvez muitas perguntas, quer para serem respondidas pela assistência, quer perguntas retóricas para estimular o raciocínio. Pedem que procure os textos principais e os acompanhe ao passo que são lidos, raciocinando sobre eles, ampliando-os e salientando as idéias principais. Alguns talvez usem até ajudas visuais. Mas, em todos os casos, notará que é muito mais fácil lembrar-se de alguns pontos bem explicados do que de muitos em que se tocou apenas ligeiramente. Quando se usa a arte de ensinar, os que ouvem o discurso devem ser prontamente capazes de declarar o tema, os pontos principais e talvez um ou dois textos de destaque, que foram usados.

17, 18. Como e por que devemos focalizar a atenção nos Grandes Instrutores?

17 Focalize a atenção nos Grandes Instrutores. Como instrutor cristão, deve estar sempre cônscio da importância de focalizar a atenção em Jeová Deus, como a Fonte da vida, e em Jesus Cristo, como instrumento de Deus, por meio do qual vêm vida e bênçãos. (João 17:3) Esforce-se a criar nos outros um caloroso apreço destes verdadeiramente Grandes Instrutores.

18 Conforme passar a dominar a arte de ensinar, reconhecerá também o papel desempenhado pelo amor. Quando um estudante chega realmente a amar a Jeová Deus, então o servirá com fidelidade. Portanto, em ocasiões apropriadas, durante o estudo, chame à atenção o significado do que Deus tem feito e está fazendo a favor de homens pecadores. Saliente a sabedoria, a justiça, o amor e o poder de Deus, atributos que sempre se conjugam tão maravilhosamente para o benefício dos homens obedientes. Se o coração do estudante for reto, com o tempo ele também sentirá profunda lealdade a Jeová e o desejo de partilhar em magnificar seu nome.

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