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Anuário das Testemunhas de Jeová de 1999
yb99 pp. 43-64

Relatório Mundial

África

Em escala global, o ajuntamento das pessoas ‘corretamente dispostas para com a vida eterna’ continua a passos largos. (Atos 13:48) Em boa parte da África, o afluxo de pessoas que querem andar no caminho de Jeová para a vida é especialmente grande. Para ajudar nisso, no ano de serviço que passou, a Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas foi lançada em ioruba (falado por 23 milhões de pessoas), e as Escrituras Gregas Cristãs, em tsonga (falado por 4 milhões).

Nos últimos cinco anos, Angola e Uganda relataram aumentos de mais de 70% no número de louvadores públicos de Jeová. Guiné Equatorial, Gâmbia, Moçambique e Ruanda tiveram aumentos de bem mais de 100%. Em Guiné-Bissau, o crescimento foi de 300%. A Nigéria tem regularmente médias de mais de 200.000 publicadores. Na República Democrática do Congo e em Zâmbia, há mais de 100.000 proclamadores do Reino dando um ótimo testemunho, apesar dos graves problemas que muitas vezes têm de enfrentar.

Burkina Fasso é um campo em que muitos estão ansiosos de saber o que a Bíblia contém. Durante o ano, quatro pioneiros especiais, por um período de três meses, pregaram em 169 aldeias num raio de 140 quilômetros da capital, Ouagadougou. Em algumas regiões, as estradas quase não existem, e, ao irem de uma aldeia para outra, esses pioneiros zelosos caminhavam 15 quilômetros ou mais por dia, debaixo de temperaturas acima de 45°C à sombra. Falaram com pessoas que nunca tinham ouvido sobre Jeová ou conhecido uma de suas Testemunhas. Nos últimos anos, as autoridades vêm fazendo um esforço para ensinar as pessoas a ler e a escrever em sua língua materna, o mooré. Mas há muito pouca matéria para ler. Para atender à necessidade, a Sociedade tem produzido publicações nessa língua. Os pioneiros contam: “A reação da população é muito comovente, e isso nos encoraja. . . . Vemos a alegria que sentem quando finalmente obtêm publicações em sua própria língua, especialmente as que falam sobre as boas novas de Deus.” Nos três meses que passaram na região, os pioneiros distribuíram 3.615 livros, 22.228 brochuras e 368 revistas.

Numa cidade da Nigéria, os publicadores estavam prestes a sair para dar testemunho numa região em que a tensão estava atingindo níveis perigosos, numa época de conflito étnico. Seguindo um conselho que receberam, começaram a ir para casa. Mas uma multidão de jovens irados parou o carro dos publicadores e exigiu combustível para incendiar casas. Os irmãos explicaram sua posição de neutralidade, mas os jovens não escutavam. (João 17:16; Rom. 12:18) Então os publicadores deram a cada um dos jovens da multidão um exemplar de Notícias do Reino N.º 35, que levantava a pergunta: “Haverá algum dia amor entre todas as pessoas?” Os jovens ficaram admirados com o tratado, aplaudiram os irmãos e os deixaram ir para casa em paz.

Ao trabalhar num território isolado em Ruanda no ano passado, uma Testemunha encontrou um homem que ficou muito feliz de receber o livro Conhecimento e de estudar a Bíblia. Desde o início, o homem mostrou apreço pelas reuniões congregacionais. (Heb. 10:24, 25) Embora não tivesse metade de uma perna, atravessava um rio numa piroga e caminhava quatro horas até o local da reunião. Assistia às reuniões regularmente, matriculou-se na Escola do Ministério Teocrático e ajudou seus filhos a aprender sobre o Criador. Quanta alegria lhe deu a esperança de que logo poderá andar novamente com as duas pernas! — Isa. 35:6.

Um homem chamado Jackson estudou com uma Testemunha na Monróvia, Libéria, mas a guerra o obrigou a fugir para uma aldeia em Bopolu, o distrito em que nasceu. Algum tempo depois, enviou à filial uma carta solicitando ajuda urgente para construir um Salão do Reino e organizar as pessoas interessadas. Por quê? Ele explicou: “Todo domingo, dirijo estudos bíblicos das seis e meia da manhã às nove da noite . . . Não consigo mais cuidar de tantas pessoas que precisam estudar a Bíblia, por isso, designei quatro de meus estudantes da Bíblia para dirigirem alguns dos estudos. . . . Meu maior problema no momento é como cuidar desta crescente congregação. Eu mesmo sou uma criança e preciso de leite espiritual; como posso alimentar outros?” Um superintendente de circuito que visitou Bopolu relatou que Jackson estava dirigindo estudos bíblicos para 37 pessoas e que havia ainda outros que queriam estudar. O superintendente disse que Bopolu necessitava urgentemente de um pioneiro especial. Por fim, o próprio Jackson se qualificou como publicador não-batizado.

Em Moçambique, há aulas de alfabetização em 372 das nossas 637 congregações. No presente, cerca de 5.800 estudantes assistem às aulas, e 1.525 aprenderam a ler no ano que passou. Vale mencionar que, entre as Testemunhas de Jeová em Moçambique, o índice de alfabetização é agora de 72%. As aulas de alfabetização têm contribuído muito para ajudar as pessoas de lá a obter conhecimento exato da verdade bíblica. — 1 Tim. 2:3, 4.

Certa manhã, quando dois meninos (de quatro e cinco anos, de famílias diferentes) foram deixados na escola, em Windhoek, Namíbia, a diretora explicou que haveria uma festa de aniversário na classe. Ela tinha lido a brochura Escola e perguntou a uma das mães o que devia fazer. A irmã explicou nossa posição, mas disse que os meninos eram capazes de tomar sua própria decisão.

Quando uma das irmãs voltou no fim do dia para apanhar o filho, a diretora lhe disse: “Você tem motivos para se orgulhar desses meninos! Eu pedi que os dois saíssem da sala quando as crianças cantaram ‘parabéns para você’. Na hora do bolo, o mais novo perguntou se o bolo era de aniversário. Eu disse que sim, e ele respondeu: ‘Não, obrigado.’ O outro menino disse o mesmo.” Mais tarde, um dos meninos perguntou à professora se ela sabia o nome de Deus e lhe deu testemunho sobre Jeová. O outro menino, de iniciativa própria, levou para ela a fita Testemunhas de Jeová — A Organização Que Leva o Nome. Em resultado do bom exemplo e corajoso testemunho, ela aceitou o convite para assistir à Comemoração. Uma das mães iniciou um estudo bíblico com a professora, que disse: “Assumi o compromisso de agora fazer as coisas do modo de Deus, e estou determinada a não deixar que nada se interponha no meu caminho.”

Um zeloso ancião de Zâmbia usa as publicações da Sociedade em fita cassete eficientemente no testemunho de rua. Como? Ele estaciona o carro na beira da estrada e põe a fita do livro O Segredo de Uma Família Feliz para tocar. Os transeuntes são convidados a escutar e logo perguntam o que é. O irmão explica que eles ouviram um trecho do livro Família Feliz. Em resultado, em um mês ele distribuiu 29 livros e iniciou dois estudos bíblicos.

Américas

A colheita é atualmente maior em alguns países do que em outros, mas ainda se pode dizer que ‘os campos estão brancos para a colheita’. (João 4:35) Nos últimos cinco anos, o Brasil teve um aumento de 33% no número de proclamadores do Reino; o México, 36%; Cuba, 64% e a Colômbia, 65%. Nos Estados Unidos, no mesmo período, 209.249 pessoas simbolizaram sua dedicação pelo batismo em água, e um novo auge de 1.040.283 publicadores participaram no ministério de campo!

Um pioneiro especial de Honduras dirigiu um estudo que lhe deu grande alegria. Quando chegou ao capítulo 12 do livro Conhecimento, o estudante se tornou publicador não-batizado. No espaço de dois meses, ele mesmo já dirigia dois estudos bíblicos progressivos e ambos os estudantes freqüentavam as reuniões. Depois de três meses e meio, um desses estudantes também se tornou publicador não-batizado das boas novas. Três meses mais tarde o segundo estudante começou a dar testemunho. Quando o estudante original estava pronto para o batismo, seu primeiro estudante também estava. O outro também está progredindo bem. O estudante original, agora nosso irmão, já está dirigindo outro estudo bíblico, com um casal. Quanta alegria nos dá a obra de fazer discípulos!

No Brasil, um grande esforço vem sendo feito para se dar um testemunho cabal na região do rio Amazonas. A filial designou 21 pioneiros para a região, que pregam usando quatro barcos grandes. Todos os pioneiros têm experiência em navegação, e o que é mais importante, manifestam um espírito voluntário e abnegado. Os barcos operam ao longo dos rios Madeira, Purus, Solimões, Tocantins e na região que fica ao redor da ilha de Marajó. Os rios se estendem por cerca de 9.700 quilômetros, e estima-se que uma população de 370.000 pessoas viva em suas margens e adjacências. Uma carta recente dos pioneiros de um dos barcos diz em parte: “Depois de muito tempo, conseguimos chegar à cidade de Chaves . . . Fizemos uma Reunião Pública e passamos a fita de vídeo Unidos Pelo Ensino Divino. Tivemos 70 pessoas na assistência. Na semana que ficamos na cidade, um homem leu todo o livro Viver Para Sempre. Ele nos disse: ‘Caso vocês levantem uma igreja aqui, eu serei membro.’”

Às vezes, é difícil encontrar algumas pessoas, não porque vivam em regiões afastadas, mas porque viajam para esses lugares nas férias. Quase um milhão dos que vão ao Alasca no verão procuram visitar o monte McKinley, de 6.194 metros. Seria possível contatá-los ali, com algo que os fizesse pensar em Deus e em seu propósito? As Testemunhas da localidade conseguiram uma licença especial para montar uma mesa de publicações no Parque Nacional Denali. Foram escolhidos tópicos adequados de Despertai! como “Montanhas: obras-primas da criação” (8 de outubro de 1994), “Quem salvará a fauna?” (8 de julho de 1997), “É possível salvar as florestas tropicais?” (8 de maio de 1998) e “Iditarod: produto de dez séculos” (8 de outubro de 1995). Em resultado desse esforço de ir aonde as pessoas estão, os irmãos contataram visitantes da Austrália, da Grécia, do Canadá, da Inglaterra, da Alemanha, da Itália, da Escócia, da Suécia, da Suíça, de Taiwan e da China. Também deram testemunho a muitas pessoas de outras partes dos Estados Unidos.

No México, o território é atualmente coberto com freqüência — em muitas cidades, a cada uma ou duas semanas. No povoado de Las Nubes, no Estado de Chiapas, a maioria dos habitantes são Testemunhas de Jeová. Só há três casas em que as pessoas não são Testemunhas. Em San Antonio Buenavista, há agora oito congregações e só 64 casas em que os moradores não são Testemunhas. As Testemunhas de lá andam várias horas para chegar a territórios onde podem testemunhar e dirigir estudos bíblicos.

No final de uma reunião num Salão do Reino da Nicarágua, uma Testemunha cumprimentou duas jovens mulheres. Pensou que fossem Testemunhas de outra congregação, de visita. Quando a irmã percebeu que não eram, que elas haviam vindo apenas por curiosidade, ofereceu-lhes um estudo bíblico. Elas aceitaram. Ambas pertenciam a uma religião conhecida como Vida Jovem, em que eram líderes regionais. Uma delas, Karelia, passou a ensinar a seu grupo as coisas que aprendia no estudo da Bíblia. Começou pelo nome de Deus. Um pastor da igreja tentou desestimulá-la, dizendo que Jeová não é o nome de Deus. Karelia respondeu que, se era assim, o pastor não poderia continuar usando a Bíblia dele, porque ela tinha o nome Jeová. Ele emudeceu. A seguir, Karelia ensinou ao grupo a verdade a respeito da Trindade e da cruz. Logo os pastores lhe cortaram o privilégio de orar em suas reuniões porque ela orava a Jeová, em nome de Jesus Cristo. Também não foi convidada para o próximo comício da igreja. Assim, numa de suas reuniões, ela anunciou que estava deixando o grupo para se tornar Testemunha de Jeová. Tomou essa decisão depois de ter estudado apenas os primeiros quatro capítulos do livro Conhecimento. Em menos de sete meses, foi batizada.

Ásia

O Oriente também está aceitando o convite: “Louvai a Jah! . . . Toda coisa que respira — louve ela a Jah.” (Sal. 150:1, 6) As Testemunhas de Jeová pregam as boas novas em todos os países da Ásia, e, à medida que as pessoas têm oportunidade de ouvir a mensagem, o número de Testemunhas aumenta. Em alguns países, esse aumento é rápido. Israel, Bangladesh e Macau tiveram um crescimento de mais de 100% nos últimos cinco anos. Nepal, Geórgia e Casaquistão relatam crescimento bem acima de 200%. Na República da Coréia, cerca de 85.000 publicadores participam regularmente na pregação das boas novas. No Japão, mais de 222.000 servem lealmente a Jeová.

Quanta alegria tivemos em 30 de abril de 1998, quando a obra das Testemunhas de Jeová foi oficialmente reconhecida no Quirguistão! O presidente da comissão do Estado, responsável pelo registro, ficou surpreso quando os irmãos lhe presentearam com um exemplar do livro Conhecimento, que já havia sido publicado e estava disponível para distribuição na língua quirguiz.

Mesmo não sendo batizadas, crianças pequenas às vezes contribuem bastante para atrair pessoas à adoração verdadeira. Um menino de três anos e meio, de uma família de Testemunhas da Índia, era amigável com seus vizinhos e os tratava como se fossem irmãos mais velhos. O menino sempre convidava seu “irmão”, o vizinho, para ir com ele às reuniões congregacionais nos domingos. Mas o vizinho ia ao cinema nos fins de semana. Finalmente, ele acabou concordando em assistir a uma reunião. Daí, o menino insistiu que o vizinho se vestisse adequadamente para ir ao Salão do Reino. Quando ele tentou se desculpar, o menino pegou na sua mão, levou-o ao seu quarto e lhe mostrou o que era adequado usar. Na reunião, o rapaz ficou surpreso ao perceber que gostava do que estava ouvindo. A partir de então, ele e sua irmã carnal nunca mais perderam uma reunião. Mais tarde, quando viu que o menino obedecia aos pais não só quando estavam presentes, mas também quando estavam ausentes — porque “Jeová está vendo” — o rapaz ficou muito admirado. Ele e a irmã agora pretendem batizar-se como Testemunhas de Jeová.

Uma publicadora de Kagoshima, Japão, está fazendo bom uso das fitas de vídeo da Sociedade. Convencida de que as fitas são instrumentos extremamente eficazes para tocar corações, decidiu assistir a todas elas com o marido descrente. Para começar, viram a fita Testemunhas de Jeová — A Organização Que Leva o Nome. O resultado foi que o marido concordou em estudar a Bíblia. Daí, a fita Unidos Pelo Ensino Divino o impressionou com a realidade da fraternidade mundial e o fez desejar ser Testemunha de Jeová. No entanto, por causa de seu trabalho e da pressão dos parentes, achava isso impossível. Mas, depois de assistir aos volumes 1 e 2 da fita A Bíblia — Um Livro de Fatos e Profecias, começou a colocar os princípios bíblicos em prática. Logo estava saindo no serviço de campo como publicador não-batizado. Finalmente, a fita As Testemunhas de Jeová Resistem ao Ataque Nazista o fez compreender que Jeová fortalece seu povo. Estava então pronto para o batismo, e foi, de fato, batizado em outubro de 1997.

Valkim, uma mulher muito religiosa de Mianmar, entrou para a Igreja Metodista. Quando seu pastor saiu da igreja e se tornou pastor de outra religião, ela o seguiu, porque não encontrava verdadeira alegria onde estava. Mais tarde, o pastor mudou de religião novamente, afiliando-se à Igreja Evangélica, da qual se tornou pastor. Valkim novamente o acompanhou. Com o tempo, porém, ela ficou muito desiludida com todas as religiões porque suas necessidades espirituais não estavam sendo satisfeitas. Não muito depois, seus três filhos morreram num espaço de três anos. Ela ficou desesperada. Os amigos sugeriram que ela assistisse a vídeos e lesse romances para aliviar a tristeza. A depressão não passou. Então, certo dia, Valkim foi visitar uma parente que se tornara Testemunha de Jeová. Por coincidência, um ancião estava na casa na hora da visita e ficou sabendo de seu sofrimento. Ele a convidou às reuniões no Salão do Reino e lhe disse que, depois das reuniões, ela poderia fazer as perguntas que tivesse. Ela aceitou o convite. Depois de receber respostas bíblicas às coisas que a haviam deixado perplexa, finalmente se sentiu satisfeita. Concordou prontamente em estudar a Bíblia. Seu progresso foi rápido, e ela é agora publicadora batizada.

Geralmente é preciso paciência para vencer a barreira do preconceito religioso e compartilhar as boas novas. Mas alguns escutam com espírito de gratidão e mostram seu apreço fazendo um esforço sério de assistir às reuniões congregacionais regularmente. Nataliya, uma senhora com cerca de 60 anos, vive nas montanhas do Casaquistão. Ela precisa pegar dois ônibus para ir às reuniões no Salão do Reino, a 30 quilômetros de sua casa. O primeiro ônibus a leva 12 quilômetros vale abaixo, e o segundo, os outros 18 quilômetros até o Salão do Reino. No inverno, por causa do perigo do gelo e da neve, o ônibus normalmente não faz o trajeto nas montanhas. Mas não é perigoso demais para Nataliya descer o vale a pé para pegar o segundo ônibus. Ela diz: “Tenho de ir para casa”, isto é, ao Salão do Reino. Ela explica: “Tenho duas casas. Uma, onde eu durmo, e a outra, o Salão do Reino.”

A população israelense é uma mistura de raças, línguas e religiões. As Testemunhas em Israel são freqüentemente convidadas para entrar e explicar a razão da visita. Muitos expressam apreço sincero pela mensagem do Reino. Todavia, entre a comunidade judaica ultra-ortodoxa, há uma pequena minoria que se sente perturbada com a crescente reação favorável à mensagem do Reino. Em dezembro de 1997, 300 pessoas fizeram uma manifestação do lado de fora do congresso de distrito em Jaffa, perto de Tel-Aviv. A maioria dos manifestantes foram trazidos de ônibus de outras partes do país e nem tinham idéia de quem era o alvo da manifestação.

A violência organizada tem resultado em incidentes em que irmãs foram gravemente espancadas por uma turba, e irmãos foram pegos em emboscadas ao fazerem revisitas. Os opositores tentam fomentar ódio contra os irmãos gritando lemas em que nos chamam de nazistas e dizendo que pagamos as pessoas para se converterem para nossa religião. Embora os organizadores dessa campanha de ódio saibam que isso não é verdade, muitas pessoas desinformadas acreditam nessas mentiras e concordam em fazer qualquer coisa que se lhes peça.

A oposição não detém os irmãos, nem impede os interessados de encontrar a verdade. A vasta maioria dos israelenses sentem-se indignados com essa conduta ilegal. Muitos transeuntes que vêem os religiosos fazendo manifestações em frente a Betel param para fazer perguntas aos irmãos e ficam contentes de ouvir as respostas bíblicas. Atraídos pelas manifestações, alguns até começaram a estudar com as Testemunhas de Jeová e a assistir às reuniões.

No Líbano, uma bondosa irmã conseguiu ajudar uma jovem que foi criada entre o povo de Jeová. Até os 15 anos, a jovem assistia às reuniões e parecia ir bem. Então, de uma hora para outra, deixou de se associar com a congregação e não queria mais falar sobre a Bíblia. Passou quase um ano afastada da congregação. Finalmente, depois de consultar os anciãos e orar, a irmã telefonou para a moça perguntando se ela aceitaria uma visita. A resposta foi: “Por que quer me visitar? Se é para falar da verdade, não venha.” A irmã assegurou a moça de que sentia sua falta e que gostaria de lhe contar sua recente viagem à Europa. Prometeu que respeitaria seu desejo; porém, acrescentou: “Eu tenho mesmo algumas perguntas que gostaria de lhe fazer, e suas respostas podem me dar uma idéia de como ajudar jovens como você.”

Na visita, a irmã contou à jovem a viagem que fez à Europa e o congresso a que assistiu. Expressou a alegria que sentiu em estar entre os irmãos e comentou o amor que eles demonstraram. A moça pareceu feliz ao ouvir isso e ficou impressionada. Daí, a irmã lhe fez algumas perguntas: “Nesse último ano, você viveu sua vida sem as restrições da verdade. Agora, por favor, me diga: sente-se feliz e realizada? O que faltava na verdade que você encontrou no modo de vida do mundo? E as pessoas com quem você se associou nesse ano — acha que foram melhores para você do que as com quem se associava antes?” Ela pediu à moça que pensasse nas perguntas e lhe respondesse em outra ocasião.

Dez dias depois elas se encontraram de novo. Respondendo às perguntas, a moça disse, entre outras coisas, que estava entediada e tentava preencher o tempo trabalhando em casa, ouvindo música e vendo TV e fitas de vídeo, mas não estava feliz. Também disse que tinha um namorado e pretendia casar-se com ele. Com paciência, a irmã usou alguns textos bíblicos, alguns artigos de “Os Jovens Perguntam” de Despertai! e o livro Torne Feliz Sua Vida Familiar para ajudá-la a compreender o que é o verdadeiro amor e como um rapaz que realmente ama uma moça mostra seu amor e interesse nela. Após algumas visitas em que consideraram juntas os primeiros cinco capítulos do livro Vida Familiar, a moça chegou à conclusão de que seu namorado não era o marido que ela queria.

Iniciou-se um novo estudo bíblico com ela, que fez progresso constante. Daí, outro jovem disse estar interessado nela e na verdade. Embora estudasse, ele não progredia. Ela cortou todos os vínculos com ele, porque queria casar-se com alguém que servisse a Jeová de todo o coração junto com ela. Um ano depois, ela se batizou. Conseguiu um emprego de meio período e tornou-se pioneira. Em vez de sentir-se entediada, está feliz no serviço de pioneiro. Também consegue ajudar outros jovens que pensam que o mundo os fará felizes, como ela um dia achou que a faria.

Como localizar todos os semelhantes a ovelhas entre os mais de 130.000.000 de habitantes do Paquistão? Os irmãos fizeram a sua parte no ano passado distribuindo zelosamente publicações como Notícias do Reino N.º 35 em urdu e em inglês. Meses depois, ainda continuavam a receber pedidos da brochura Deus Requer e de estudos bíblicos, até mesmo de cidades onde não há nenhuma Testemunha. É evidente que o anjo que voa pelo meio do céu, mencionado em Revelação 14:6, está tendo uma participação significativa na obra.

Europa

Este é o “dia de salvação” de Jeová. (2 Cor. 6:2) A oportunidade de escolher a vida ainda está aberta às pessoas. A Europa Oriental é uma das regiões onde muitos atualmente estão fazendo essa escolha sábia. Desde 1993, houve aumentos de mais de 100% na Bósnia-Herzegovina, na Bulgária, na Estônia, na Lituânia, na Moldávia e na Ucrânia. Mais de 300% na Letônia e na Rússia, apesar da crescente oposição de vários setores. Mais de 500% em Belarus. Na Albânia, houve um extraordinário aumento de 830%! É evidente que ainda há muitas pessoas que, com o necessário incentivo, ficam gratas pela oportunidade de escolher a vida.

Uma Testemunha na Áustria visitou uma senhora que sempre dizia que não tinha tempo. Na visita seguinte, a Testemunha apenas pegou o tratado A Vida num Pacífico Novo Mundo, e antes que a senhora dissesse “não tenho tempo”, a Testemunha lhe deu o tratado fazendo a breve observação: “É sobre o futuro de sua família.” O que a senhora leu a fez querer saber mais. Quando a Testemunha voltou, a senhora pediu o livro Poderá Viver Para Sempre no Paraíso na Terra, que havia visto na vitrine de um Salão do Reino. No ínterim, a família recebeu um folheto que anunciava uma aula bíblica patrocinada pela igreja da região. Ela e o marido foram. Mas quando fizeram perguntas ao sacerdote, ele respondeu que não haveria discussões na aula, só meditação. Todavia, as perguntas do casal foram respondidas quando a Testemunha fez a revisita seguinte, e iniciou-se um estudo bíblico. Conforme esperado, surgiu oposição. O marido era sacristão da igreja e membro do conselho paroquial. Por causa da pressão, ele parou de estudar por um tempo. Manteve-se o contato por telefone e ao entregar revistas. Três meses depois, o estudo foi reiniciado. Quando seu apreço por Jeová aumentou, ele saiu do conselho paroquial e parou de servir como sacristão. Ele e a esposa são agora Testemunhas batizadas, e os filhos são publicadores não-batizados.

Muitos europeus imigraram para os Estados Unidos em busca de riquezas. É o caso de Aleksander, um homem da Letônia. Mas sua vida não era fácil nesse país de oportunidades; acabou ficando em apuros, financeiramente. Contudo, encontrou, deveras, riquezas espirituais. Estudando a Bíblia com as Testemunhas de Jeová, deu-se conta de que encontrara a verdade, algo mais valioso do que ouro. Sendo por natureza entusiástico, logo quis compartilhar as crenças recém-aprendidas. Antes de partir para os Estados Unidos, ele se divorciara da esposa, Inara, deixando-a sozinha para cuidar do filho, Kim. Entretanto, após muitas cartas e telefonemas de Aleksander, Inara começou a estudar com as Testemunhas, na Letônia. Por fim, Aleksander batizou-se em Nova York, e Inara, na Lituânia. Depois de cinco anos ausente, Aleksander voltou para a Letônia e casou-se novamente com sua ex-esposa, para a grande alegria de Kim, então com nove anos.

Jesus nos ensinou a amar até os nossos inimigos. (Mat. 5:44, 45) Alguns deles, também, mudam de atitude para agradar a Jeová. Isso ficou evidente enquanto um ancião da Congregação Taurage, na Lituânia, considerava as perguntas com uma candidata ao batismo da cidade de Panevėz̆ys. Durante a consideração, a candidata, uma senhora de idade, mencionou que achava difícil revestir-se de uma personalidade mansa por causa da natureza do trabalho que fizera por muitos anos. Ela tinha sido carcereira numa prisão para mulheres em Panevėz̆ys. Isso despertou o interesse do ancião. Ele lhe perguntou se ela trabalhou lá na década de 60. Ela respondeu que sim, e ele indagou: “Conheceu alguma Testemunha de Jeová que ficou presa lá por causa da verdade naquele tempo? Ela se lembrou de duas ou três, inclusive de Petrute, a irmã que recentemente a havia ajudado a aprender a verdade. Também se lembrava de uma irmã, presa junto com uma filha ainda bebê. Bem, quando o ancião ouviu isso, disse-lhe animadamente que ela estava falando de sua mãe, detida por dar testemunho, e que todos os seus filhos, com exceção do bebê, lhe foram tirados por ordem judicial e entregues aos cuidados de parentes. O ancião tinha três anos na época. Agora estava considerando as perguntas do batismo com a ex-carcereira de sua mãe. Quão feliz ele se sentiu de que ela havia abraçado a verdade!

Embora o total de Testemunhas na Finlândia tenha aumentado só um pouco no último ano, os irmãos se alegram de terem alcançado um novo auge de 20.103 publicadores. Ainda há pessoas no país à procura da verdade. Por exemplo, um casal de Testemunhas planejava conhecer melhor uma família de vizinhos. Mas antes de poderem fazer isso, a vizinha, uma senhora, veio à porta deles. Durante a conversa, passaram a falar de assuntos espirituais, e a irmã ofereceu o livro Conhecimento à senhora.

Quando a mulher levou o livro para casa, o marido o leu em alguns dias, mas só para criticar, porque tinha preconceito sobre as Testemunhas de Jeová. Acabou, porém, querendo saber mais. Logo disseram às Testemunhas que, já por muito tempo, estavam à procura de uma religião que tivesse a verdade. Já haviam pesquisado várias religiões. As Testemunhas de Jeová tinham sido deixadas de fora porque todo mundo falava mal delas. Eles pensavam: “Se as outras religiões não têm a verdade, não são as Testemunhas que têm.”

Iniciou-se prontamente um estudo com a família. O casal disse: “À medida que estudávamos, muitos textos bíblicos que conhecíamos bem começaram a se encaixar. Era como se uma nuvem se dissipasse, à medida que a verdade aos poucos se revelava. Quando vimos uma gravura do Paraíso num dos livros, pensamos na mesma hora: ‘É aí que queremos estar!’”

Em pouco tempo começaram a freqüentar as reuniões congregacionais. A esposa lembra-se: “Fomos cumprimentados com muita cordialidade — eu simplesmente não conseguia acreditar!” O marido ficou impressionado com a ordem e a pontualidade. Seu filho, de 12 anos, observou ainda outra coisa: “Em nossa família, notei que meu pai e minha mãe melhoraram muito com o estudo, e o clima em casa ficou mais agradável e descontraído.” O marido diz agora com apreço: “Jeová foi longânime conosco. Não queria que fôssemos destruídos, mas nos conduziu ao arrependimento.” Em cerca de sete meses, a família inteira foi batizada. — Rom. 2:4; 2 Ped. 3:9.

Um homem na Suíça aprendeu a verdade quando trabalhava como mecânico-chefe, nas montanhas. Ele gostava demais de seu emprego, mas voltou a trabalhar numa fábrica, com um ordenado menor, para poder assistir às reuniões regularmente, lá embaixo, no vale. Orou a Jeová pedindo ajuda para desincumbir-se bem da importante responsabilidade que lhe confiaram e, ao mesmo tempo, dar atenção adequada às suas outras responsabilidades.

No fim do ano, o diretor o chamou ao escritório e lhe disse que estava muito satisfeito com seu trabalho e sua atitude. Apenas queria saber por que o irmão saía do trabalho todos os dias às quatro da tarde. Quando o irmão respondeu que tinha mais dois contratos a cumprir, o diretor o olhou assombrado e perguntou o que ele queria dizer com isso. “Veja bem”, disse o irmão, “quando casei, prometi à minha esposa cuidar dela e passar tempo junto com ela. Além do trabalho para sustentar minha família, há uma dimensão espiritual, meu relacionamento com Deus, que precisa de tempo. Assim, essas três atividades precisam se encaixar harmoniosamente no meu dia-a-dia.” Acrescentou que o trabalho secular já tomava a maior parte do seu dia — nove horas, além do tempo de ir e voltar da fábrica. O diretor entendeu o ponto e lhe disse que ele podia continuar a largar o serviço às 4 horas. Ele pôde assim dar testemunho ao diretor, e também aproveita as oportunidades para falar com os colegas de trabalho, alguns dos quais nunca haviam sido contatados antes.

Por muitos anos, Fernando limpava as janelas dum estabelecimento na Espanha, onde Carlos, que é Testemunha de Jeová, trabalha. Tiveram palestras breves, mas Fernando não demonstrava nenhum interesse na verdade. Porém, depois de visitar a cunhada em Barcelona, Fernando tinha perguntas a fazer. Ele ficou sabendo que o vizinho da cunhada — anteriormente um beberrão e causador de problemas que espancava a esposa — mudara totalmente e era agora um bom marido. Disseram-lhe que o homem havia se tornado Testemunha de Jeová. Como foi possível tamanha mudança? Carlos explicou a Fernando que a Palavra de Deus pode operar essas mudanças nas pessoas. (Heb. 4:12) Aí sim, Fernando se interessou. Num curto espaço de tempo, ele também fez mudanças na vida e é agora publicador das boas novas.

Ilhas

Existem 84 ilhas e arquipélagos em que as Testemunhas de Jeová estão ocupadas testemunhando sobre o Reino de Deus. Em algumas ilhas, a aceitação da verdade bíblica tem sido extraordinária. Na Polinésia Francesa, Pacífico Sul, há 1 Testemunha para cada 114 habitantes. Guadalupe, no Caribe, tem uma população de 410.000 habitantes, mas em conseqüência da persistente pregação, a proporção é de 1 Testemunha para cada 52 habitantes. Sta. Helena, no Atlântico Sul, tem uma proporção de 1 para 31.

La Digue é uma pequenina ilha do arquipélago de Seychelles, no oceano Índico. Tem apenas uns dois mil habitantes, ou cerca de 500 casas. Boas coisas estão acontecendo lá. Freddy, que nasceu e se criou na ilha de Mahé, aprendeu coisas que mudaram profundamente a sua vida depois que ele se mudou para La Digue. Criado no catolicismo, aos 18 anos entrou para um seminário. Pensou que ali aprenderia sobre a Bíblia e pedia persistentemente um exemplar, mas, em vez de lhe darem uma Bíblia, diziam-lhe que aprendesse as tradições da Igreja. Totalmente decepcionado, ele largou o seminário depois de algumas semanas e foi procurar a Deus sozinho. Conseguiu uma Bíblia, e conversava sobre ela com qualquer um que estivesse disposto. No entanto, seu modo de vida não era tão correto quanto suas intenções. Envolveu-se com imoralidade, uso de drogas, bebedeiras e artes marciais.

Mais tarde, quando já morava em La Digue, conheceu missionários das Testemunhas de Jeová. Em pouco tempo, começou a estudar a Bíblia, às vezes duas ou três vezes por semana. Quando aprendeu o nome de Deus, ficou muito emocionado, e no dia seguinte disse: “Como é bom saber a quem se está orando, e não mais falar com alguém desconhecido. Orei a noite toda usando o nome de Deus, e foi a primeira vez que realmente senti que ele estava me escutando.”

Um dia ele disse: “Conheço um jovem que está muito interessado. Sei que vocês não têm tempo para estudar com ele. Quem sabe, eu poderia estudar com ele, uma vez que eu já aprendi bastante.” O missionário o incentivou a primeiro considerar sua própria situação diante de Deus. Dois dias depois, Freddy disse: “Entendo que ser Testemunha de Jeová não é só uma questão de conhecer o conselho, mas de colocá-lo em prática na minha vida. Percebo que não estou em condições de representar a Jeová. Como posso pregar a outros quando minha vida familiar não está em ordem?” Daí, ele se separou da mulher com quem vivia até que pudessem legalizar sua união. Casaram-se no mês seguinte. Depois de mais algumas mudanças, Freddy ficou feliz de finalmente ter o privilégio de participar no serviço de campo. E já foi batizado.

Elsie, de Maurício, era conhecida na cidade como Mãe Gros, a feiticeira. Todos tinham medo dela. Ela praticava rituais de magia negra no cemitério e era conhecida como uma curandeira espiritual de grandes poderes. Como foi que ela aprendeu as verdades da Bíblia? Através de muita paciência, interesse pessoal e da benignidade imerecida de Jeová. Depois que a filha de Elsie começou a estudar, uma Testemunha foi visitar a própria Elsie. A Testemunha ficou sabendo que ela não apenas estava profundamente envolvida com o espiritismo, mas que não sabia ler, tinha sérios problemas na família e fumava muito. Apesar disso, palestras bíblicas foram iniciadas, usando-se Meu Livro de Histórias Bíblicas. Três vezes por semana, a Testemunha a visitava, encorajando-a constantemente e incentivando-a: “Confie em Jeová.”

As mudanças não foram fáceis. Em sua luta para largar o fumo, ela teve de aprender que Jeová vê tudo que fazemos e que não podemos esconder nada dele. (Heb. 4:13) Ela havia visto a gravura no livro Viver Para Sempre que mostra os cristãos do passado queimando seus livros de artes mágicas, e o significado disso foi considerado com ela, mas ela não parou de imediato com os ritos demoníacos. (Atos 19:19) Contudo, depois de uma experiência apavorante, pegou tudo o que usava na adoração falsa e jogou num rio.

Daí em diante, quando as pessoas a procuravam para pedir serviços relacionados com o ocultismo, ela lhes explicava que o que fazia antes não agradava a Deus. Ela as incentivava a estudar a Bíblia. Dizia-lhes que só Jeová podia protegê-las do mal e as incentivava a confiar nele. Embora Elsie tenha morrido recentemente, alguns de seus anteriores clientes tornaram-se servos de Jeová.

Nem todas as aldeias de Wallis e Futuna, no Pacífico Sul, permitem que façamos serviço de casa em casa, mas é possível visitar parentes e dar testemunho informal. Um estudante da Bíblia de lá deu um exemplar de Notícias do Reino N.º 35 a um de seus amigos, um bem conhecido beberrão, de cabelos compridos e barba desgrenhada, que batia na esposa e nos filhos. Depois de várias palestras, ele concordou em assistir ao Estudo de Livro de Congregação. Gostou tanto do que aprendeu que pediu para ir ao Salão do Reino e levar a esposa. O discurso público da semana era “Um povo limpo honra a Jeová”. O casal ficou muito impressionado e pediu um estudo bíblico. O estudante da Bíblia que convidara o casal providenciou que eles fossem a sua casa para conhecer duas Testemunhas. Quando o casal interessado chegou, o homem estava irreconhecível. Havia feito a barba, cortado o cabelo comprido e desgrenhado e usava roupas limpas. Até seu modo de falar era diferente. Era um novo homem. Desde então, eles assistem regularmente a todas as reuniões da congregação. É evidente que nosso trabalho não é julgar, mas compartilhar as verdades bíblicas com as pessoas. Se seus corações forem sinceros, o espírito de Jeová as ajudará a fazer as necessárias mudanças na vida.

Muitos em Taiwan têm de enfrentar grandes provas de fé por causa de funerais, culto aos antepassados e assuntos relacionados. Meihua, uma irmã recém-batizada, visitou por meses seguidos seu sogro, que estava morrendo, no hospital. Quando ele morreu, a sogra insistiu em que, se ela não o adorasse, a alma dele não teria paz e ele voltaria para assombrar a família. Apesar das pressões, Meihua permaneceu firme. A sogra queria expulsá-la de casa e obrigá-la a voltar para os pais. Sem concordar em participar na adoração dos mortos, Meihua decidiu pedir a seus familiares que a deixassem manifestar seu respeito do seu próprio modo. Surpreendentemente, eles concordaram! Ela preparou uma oração apropriada. Quando chegou a ocasião, na frente de toda a família e com lágrimas escorrendo pelo rosto, ela fez uma sincera oração a Jeová pedindo-lhe que ajudasse toda a família a entender que seu sogro não estava mais sofrendo, mas em paz. Mencionou a ressurreição e como o sogro se beneficiaria. (Atos 24:15) O resultado foi espantoso. Sua sogra, seu marido descrente e a família inteira agora a respeitam como uma boa e corajosa mulher. Ela continua a expressar sua gratidão a Jeová participando zelosamente no ministério.

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