Novembro
Segunda-feira, 1 de novembro
Considerem os outros superiores a vocês. — Fil. 2:3.
Para muitas pessoas vistas como inteligentes neste mundo, o conceito da Bíblia sobre autoestima parece não fazer sentido. Elas dizem que tratar os outros como superiores faz de nós pessoas fracas e dá aos outros a oportunidade de se aproveitarem de nós. Mas repare nas pessoas do mundo de Satanás. Veja o que essa atitude lhes fez. Será que as pessoas egoístas são mais felizes? Têm famílias felizes e verdadeiros amigos? Têm uma amizade achegada com Deus? Com base em tudo o que você está a ver hoje, o que é que dá melhores resultados: a sabedoria do mundo ou a sabedoria da Palavra de Deus? (1 Cor. 3:19) Uma pessoa que segue os conselhos de quem defende a sabedoria deste mundo não faz uma boa escolha. Ela é como um turista perdido que pede informações a outro turista que também está perdido. Jesus disse sobre os homens “sábios” da sua época: “Guias cegos é o que eles são. E, se um cego guiar outro cego, ambos cairão num buraco.” (Mat. 15:14) Fica claro que a sabedoria deste mundo é tolice para Deus. w19.05 pp. 24-25 §§ 14-16
Terça-feira, 2 de novembro
Eles reunirão os seus escolhidos. — Mat. 24:31.
Nos últimos anos, o número de pessoas que toma dos emblemas no Memorial tem aumentado. Será que precisamos de nos preocupar com isso? Não. “Jeová conhece os que lhe pertencem.” (2 Tim. 2:19) Jeová sabe quem realmente é ungido. No entanto, os irmãos que contam o número de pessoas que comem do pão e bebem do vinho não sabem. Por isso, a contagem inclui pessoas que acham que são ungidas, mas não são. Por exemplo, alguns costumavam tomar dos emblemas, mas, depois, pararam. Outros talvez tenham um problema mental ou emocional e acreditem que vão reinar com Cristo no céu. Portanto, não é possível saber exatamente quantos ungidos ainda existem na Terra. Haverá ungidos em muitos lugares da Terra quando Jesus vier para levá-los para o céu. A Bíblia dá a entender que, durante os últimos dias, haverá um número pequeno de ungidos na Terra. (Apo. 12:17) Mas não diz quantos vão estar aqui quando a grande tribulação começar. w20.01 pp. 29-30 §§ 11-13
Quarta-feira, 3 de novembro
Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigénito. — João 3:16.
Para ilustrar o quanto Jeová ama os seus filhos, Jesus contou a história do filho pródigo. (Luc. 15:11-32) O pai da ilustração nunca perdeu a esperança de que o seu filho ia voltar. Quando o filho decidiu voltar para casa, o pai recebeu-o de volta com muita alegria. Se por acaso nos afastarmos de Jeová, mas estivermos arrependidos, podemos ter a certeza de que o nosso amoroso Pai estará de braços abertos para nos receber de volta. O nosso Pai vai reparar todos os estragos que Adão causou. Depois de Adão se ter rebelado, Jeová decidiu adotar 144 mil humanos para servirem como reis e sacerdotes no céu juntamente com o seu Filho. Jesus e os 144 mil vão ajudar os humanos obedientes a tornarem-se perfeitos no novo mundo. Depois, haverá um teste final de obediência. Jeová vai dar vida eterna aos humanos que passarem nesse teste. O nosso Pai, finalmente, vai sentir a grande alegria de ver a Terra cheia de filhos e filhas perfeitos. Sem dúvida, essa será uma época maravilhosa! w20.02 pp. 6-7 §§ 17-19
Quinta-feira, 4 de novembro
Continuem a renovar a vossa maneira de pensar. — Efé. 4:23.
Todos temos de nos perguntar: ‘Será que as mudanças que estou a fazer para me tornar um cristão são só uma fachada? Ou, no íntimo, estou a conseguir tornar-me um verdadeiro cristão?’ É importante saber essa diferença. Em Mateus 12:43-45, Jesus dá-nos uma indicação do que devemos fazer. As palavras de Jesus destacam uma grande verdade: não basta apenas livrarmo-nos de pensamentos errados. Temos de preencher o espaço vazio com pensamentos que agradam a Deus. Será que é possível mudar quem realmente somos por dentro? A Bíblia responde: “Revistam-se da nova personalidade, que foi criada segundo a vontade de Deus, em verdadeira justiça e lealdade.” (Efé. 4:24) Sim, podemos mudar quem realmente somos por dentro, só que isso não é algo assim tão fácil. Não basta apenas resistir a desejos errados e parar de fazer o que Jeová não gosta. Devemos ‘renovar a nossa maneira de pensar’. Isso quer dizer que precisamos de mudar os nossos desejos, tendências e motivações. Mudanças assim tão profundas exigem um esforço contínuo. w19.06 pp. 9-10 §§ 6-7
Sexta-feira, 5 de novembro
Vamos destruir este lugar. — Gén. 19:13.
Jeová teve compaixão e mandou anjos para salvar Ló e a sua família. No entanto, a Bíblia diz que ele “se demorava”. Os anjos tiveram de agarrar Ló e a sua família pela mão e levaram-nos para fora da cidade. (Gén. 19:15, 16) Depois, os anjos disseram a Ló para fugir para a região montanhosa. No entanto, em vez de obedecer a Jeová, ele pediu para ir para uma cidade ali perto. (Gén. 19:17-20) Jeová foi paciente e deixou Ló fugir para essa cidade. Contudo, mais tarde, Ló ficou com medo de morar ali e decidiu ir para a região montanhosa – o mesmo lugar que Jeová lhe tinha indicado desde o início. (Gén. 19:30) Sem dúvida, Jeová foi muito paciente com Ló. Assim como Ló, um irmão da congregação talvez tome uma má decisão e sofra as consequências disso. Se isso acontecesse, o que é que você diria? Talvez sentisse vontade de lhe dizer: “Estás a colher o que semeaste” – e isso seria verdade. (Gál. 6:7) Mas podemos fazer algo muito melhor. Podemos ajudar esse irmão da mesma maneira que Jeová ajudou Ló. w19.06 pp. 20-21 §§ 3-5
Sábado, 6 de novembro
Jeová é quem me ajuda; não terei medo. — Heb. 13:6.
Os nossos inimigos querem fazer-nos ter medo de adorar a Jeová. Por isso, além de proibir a nossa obra, eles podem espalhar histórias falsas, enviar polícias para revistar a nossa casa, arrastar-nos para o tribunal ou até colocar alguns de nós na prisão. Os nossos inimigos acham que, só por mandarem alguns de nós para a prisão, vão conseguir assustar-nos. Se ficarmos com medo deles e do que nos podem fazer, corremos o risco de diminuir o nosso serviço a Jeová ou até de pará-lo totalmente. Não queremos ser como aqueles que são descritos em Levítico 26:36, 37. Jamais vamos deixar que o medo nos faça diminuir o passo. Nós confiamos totalmente em Jeová e recusamo-nos a entrar em pânico. (Isa. 28:16) Vamos orar sempre a Jeová e pedir a sua orientação. Sabemos que, se ele estiver do nosso lado, nem mesmo o governante humano mais poderoso será capaz de nos impedir de adorar fielmente o nosso Deus. Em vez de nos deixar com medo, a oposição pode dar-nos ainda mais motivação para servir a Jeová. w19.07 pp. 9-10 §§ 6-7
Domingo, 7 de novembro
Prega a palavra. — 2 Tim. 4:2.
Mesmo que o seu ministério pareça não estar a ter resultados, não desista. Jesus comparou o trabalho de fazer discípulos com a pesca. Os pescadores podem demorar muitas horas para conseguirem apanhar um peixe. Geralmente, eles trabalham de madrugada ou de manhã bem cedo, e, às vezes, precisam de navegar para lugares distantes. (Luc. 5:5) O trabalho de fazer discípulos é parecido. Alguns publicadores passam muitas horas a “pescar” pacientemente em horários e locais diferentes. Porque fazem isso? Para aumentar as hipóteses de encontrar pessoas. Esse esforço extra muitas vezes vale a pena, porque esses publicadores conseguem encontrar pessoas interessadas. Pode ser que, no seu território, perceba que é mais fácil encontrar as pessoas em certas horas do dia ou em certos lugares. O que acha de tentar pregar nesses horários ou nesses locais? Porque precisamos de ser pacientes ao dirigir estudos bíblicos? Uma das razões é que a nossa responsabilidade não é apenas ajudar o estudante a conhecer e a amar o que a Bíblia ensina. Precisamos de ajudar o estudante a conhecer e a amar o Autor da Bíblia, Jeová. w19.07 pp. 18-19 §§ 14-15
Segunda-feira, 8 de novembro
[Eu esqueço-me] das coisas atrás. — Fil. 3:13.
Alguns dos nossos irmãos lutam contra sentimentos de culpa por causa de pecados do passado. Se esse for o seu caso, o que acha de começar um projeto de estudo pessoal sobre o sacrifício de resgate de Jesus? Durante o seu estudo, medite nesse assunto e ore sobre ele. Isso pode ajudá-lo a aliviar alguns sentimentos de culpa desnecessários. Talvez até consiga parar de se punir por pecados que Jeová já perdoou. Pense noutra lição que aprendemos de Paulo. Alguns irmãos abriram mão de uma carreira lucrativa no mundo para fazer mais na obra do Reino. Se esse for o seu caso, um modo de ‘se esquecer das coisas atrás’ é não ficar a olhar para vantagens materiais que talvez tenha deixado passar. (Núm. 11:4-6; Ecl. 7:10) As “coisas atrás” também podem incluir coisas boas que fizemos no serviço a Jeová e provas que conseguimos superar no passado. É claro que relembrar como Jeová nos abençoou e nos ajudou ao longo dos anos é uma boa maneira de fortalecer a nossa amizade com ele. Mas não podemos ficar acomodados e achar que já fizemos o suficiente para Jeová. — 1 Cor. 15:58. w19.08 p. 3 §§ 5-6
Terça-feira, 9 de novembro
Orem constantemente. — 1 Tes. 5:17.
De modo respeitoso, podemos aproximar-nos de Deus a qualquer momento, não importa onde estejamos. Jeová nunca está demasiado ocupado para nos ouvir; ele está sempre disponível e atento. Quando sentimos que Jeová ouve as nossas orações, achegamo-nos mais a ele. O salmista disse: “Eu amo a Jeová, porque ele ouve a minha voz.” (Sal. 116:1) O nosso Pai não apenas escuta, mas, também, responde às nossas orações. O apóstolo João garante-nos: “Não importa o que pedimos segundo a sua vontade, [Deus] ouve-nos.” (1 João 5:14, 15) É claro que Jeová nem sempre nos vai responder da maneira que esperamos. Ele sabe o que é melhor para nós. Por isso, pode ser que, às vezes, a resposta dele seja “não”, ou ele ache melhor esperarmos um pouco. (2 Cor. 12:7-9) Jeová cuida das nossas necessidades. Jeová faz o que ele mesmo exige de todos os pais. (1 Tim. 5:8) Ele cuida das necessidades materiais dos seus filhos. Jeová não quer que fiquemos ansiosos quanto a ter o que comer, o que vestir e onde morar. (Mat. 6:32, 33; 7:11) Por ser um Pai amoroso, Jeová também garantiu que vai cuidar de todas as nossas necessidades no futuro. w20.02 p. 5 §§ 10-12
Quarta-feira, 10 de novembro
[Elas] irão tornar-se um só rebanho, com um só pastor. — João 10:16.
Nem todos os que têm esperança de viver no céu fazem parte do “escravo fiel e prudente”. (Mat. 24:45-47) Assim como no primeiro século, hoje, Jeová e Jesus usam poucos irmãos para alimentar, ou ensinar, muitas pessoas. Naquela época, apenas alguns cristãos ungidos foram usados para escrever as Escrituras Gregas Cristãs. Hoje, apenas alguns cristãos ungidos são responsáveis por dar “alimento no tempo apropriado” ao povo de Deus. Jeová decidiu dar vida eterna na Terra à grande maioria das pessoas que o serve, e vida no céu aos poucos que vão reinar com Jesus. Jeová recompensa todos os seus servos – tanto o “judeu” como os “dez homens” – e espera que eles obedeçam às mesmas leis e continuem fiéis. (Zac. 8:23) Todos têm de continuar humildes. Todos têm de servir a Jeová e estar unidos. E todos têm de se esforçar para que a congregação continue em paz. Por isso, ao passo que o fim está cada vez mais perto, continuemos a servir a Jeová e a seguir Cristo como “um só rebanho”! w20.01 p. 31 §§ 15-16
Quinta-feira, 11 de novembro
Se ele não for obediente à palavra, seja ganho sem palavras, [...] por ter sido testemunha ocular da tua conduta casta com profundo respeito. — 1 Ped. 3:1, 2.
Não podemos obrigar os nossos parentes a aceitarem as boas novas. No entanto, podemos incentivá-los a abrirem a mente e o coração à mensagem da Bíblia. (2 Tim. 3:14, 15) Deixe que a sua conduta fale por si. Normalmente, o que os nossos parentes mais observam não é o que dizemos, mas o que fazemos. Não desista de ajudar os seus parentes. Jeová dá-nos o exemplo. A Bíblia diz que ele, “vez após vez”, dá às pessoas a oportunidade de aceitarem as boas novas e ganharem a vida eterna. (Jer. 44:4) E o apóstolo Paulo disse a Timóteo para perseverar em ajudar outros. Porquê? O próprio Paulo disse o motivo: “Por fazeres isso, salvarás tanto a ti mesmo como aos que te escutam.” (1 Tim. 4:16) Nós amamos os nossos familiares e queremos que eles conheçam as verdades que estão na Bíblia. w19.08 p. 14 § 2; p. 16-17 §§ 8-9
Sexta-feira, 12 de novembro
Mais vale a repreensão feita abertamente do que o amor escondido. — Pro. 27:5.
Seria bom lembrarmo-nos de que, se alguém se preocupou em nos dar um conselho, é porque o nosso erro deve ter sido maior do que imaginamos. Talvez o nosso primeiro impulso seja rejeitar o conselho. Pode ser que critiquemos a pessoa que nos deu o conselho ou a forma como ela nos aconselhou. No entanto, se formos realmente humildes, vamos esforçar-nos para encarar o conselho do modo correto. Uma pessoa humilde sente-se grata quando recebe um conselho. Para ilustrar: imagine que está no Salão do Reino. Depois de falar com vários irmãos, um deles puxa-o para um canto e diz-lhe em voz baixa: “Tens uma coisa nos dentes.” Sem dúvida, você ficaria envergonhado. Mas não se sentiria grato por esse irmão o ter avisado? Provavelmente, até teria preferido que alguém lhe tivesse dito isso antes! Do mesmo modo, se um irmão tem a coragem de nos dar um conselho de que estamos a precisar, devemos ser humildes e agradecer. Temos de ver esse irmão como nosso amigo, e não como inimigo. — Pro. 27:6; Gál. 4:16. w19.09 p. 5 §§ 11-12
Sábado, 13 de novembro
Meu filho, obedece ao mandamento do teu pai e não abandones a instrução da tua mãe. — Pro. 6:20.
Jeová deu às mães um papel muito importante na família: elas têm certa autoridade sobre os filhos. Tudo o que uma mãe diz ou faz pode ter um efeito profundo nos filhos e afetá-los para o resto da vida. (Pro. 22:6) Veja o que as mães podem aprender do exemplo de Maria, a mãe de Jesus. Maria conhecia muito bem as Escrituras. Ela tinha muito respeito por Jeová e desenvolveu uma amizade muito achegada com ele. Ela estava disposta a fazer o que Jeová queria, mesmo que isso mudasse toda a sua vida. (Luc. 1:35-38, 46-55) Se for mãe, há muitas maneiras de imitar o exemplo de Maria. Em primeiro lugar, mantenha uma boa amizade com Jeová. Faça o seu estudo pessoal da Bíblia e as suas próprias orações. Em segundo lugar, esteja disposta a fazer mudanças na vida para agradar a Jeová. w19.09 p. 18 §§ 17-19
Domingo, 14 de novembro
Vi uma grande multidão. — Apo. 7:9.
O apóstolo João tem uma visão empolgante do futuro. Nessa visão, quatro anjos recebem a ordem de segurar firmemente os ventos destrutivos da grande tribulação até que aconteça a selagem final de um grupo de escravos. (Apo. 7:1-3) Esse grupo é formado por 144 mil pessoas que vão governar com Jesus no céu. (Luc. 12:32; Apo. 7:4) Depois, João vê outro grupo. É tão grande que ele diz: “Vi uma grande multidão que nenhum homem era capaz de contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, de pé diante do trono e diante do Cordeiro.” (Apo. 7:9-14) Imagine como João deve ter ficado feliz por saber que, no futuro, milhares de pessoas seguiriam a adoração verdadeira! Sem dúvida, a visão fortaleceu muito a fé de João. Nós, que vivemos nos últimos dias, ficamos ainda mais fortalecidos, porque vivemos na época em que essa visão se cumpre! Estamos a ver o ajuntamento de milhões de pessoas que têm a esperança de sobreviver à grande tribulação e de viver para sempre na Terra. w19.09 p. 26 §§ 2-3
Segunda-feira, 15 de novembro
Virá instantaneamente sobre eles a repentina destruição, [...] e de modo algum escaparão. — 1 Tes. 5:3.
Imagine que os líderes das nações acabaram de fazer o tão esperado anúncio de “paz e segurança”. Talvez afirmem com orgulho que finalmente conseguiram fazer do mundo um lugar seguro. Eles vão querer que todos pensem que a situação mundial está sob controlo. No entanto, esses líderes não terão nenhum controlo sobre as coisas que vão acontecer em seguida. “Babilónia, a Grande” vai ser destruída! (Apo. 17:5, 15-18) “Deus [vai colocar-lhes] no coração o desejo de executarem o pensamento dele”. Que pensamento é esse? Destruir o império mundial da religião falsa, incluindo a cristandade. Deus vai pôr o pensamento dele no coração dos “dez chifres” da “fera de cor escarlate”. A “fera” representa as Nações Unidas, e os dez chifres representam todos os governos que a apoiam. (Apo. 17:3, 11-13; 18:8) Quando os governos se virarem contra a religião falsa, então, saberemos que a grande tribulação já começou. Esse será um período assustador que vai afetar todas as pessoas no mundo inteiro. w19.10 p. 14 §§ 1, 3
Terça-feira, 16 de novembro
Diótrefes, que gosta de ocupar o primeiro lugar entre eles, não aceita nada da nossa parte com respeito. — 3 João 9.
No primeiro século, Diótrefes tinha inveja das pessoas que exerciam liderança entre os cristãos. Ele queria “ocupar o primeiro lugar” entre os irmãos da congregação. Por isso, espalhava mentiras para que as pessoas perdessem o respeito pelo apóstolo João e por outros irmãos. (3 João 10) Embora nenhum de nós faça o que Diótrefes fez, pode ser que sintamos inveja de um irmão que receba uma designação que nós queríamos ter – principalmente se acharmos que somos tão bons como ele a cuidar dessa responsabilidade. A inveja é como uma erva daninha. Quando a semente da inveja cria raízes no nosso coração, pode ser difícil destruí-la. A inveja alimenta-se de outros sentimentos negativos, como o ciúme, o orgulho e o egoísmo. A inveja pode sufocar o crescimento de boas qualidades, como o amor, a compaixão e a bondade. Assim que notarmos que a semente da inveja começa a brotar no coração, temos de arrancá-la imediatamente. w20.02 p. 15 §§ 6-7
Quarta-feira, 17 de novembro
Foi-me dado um espinho na carne. — 2 Cor. 12:7.
O apóstolo Paulo queria dizer que estava a enfrentar algum tipo de problema pessoal muito doloroso. Ele disse que a sua provação era “um anjo de Satanás” enviado para ‘esbofeteá-lo’ (ou: ‘espancá-lo’, nota) continuamente. Talvez Satanás e os seus demónios não tenham causado as provações de Paulo. No entanto, é provável que, quando essas forças malignas notaram que Paulo já tinha um “espinho”, ficaram desejosas de enfiá-lo ainda mais, por assim dizer, só para lhe causar mais dores. O que fez Paulo? Paulo queria livrar-se do “espinho”. Ele admite: “Três vezes supliquei ao Senhor [Jeová] pedindo que o afastasse de mim.” Apesar das orações de Paulo, o espinho na carne continuou lá. Será que isso quer dizer que Jeová ignorou as orações de Paulo? É claro que não! Jeová respondeu às orações dele. É verdade que Deus não removeu o problema, mas deu a Paulo força para suportá-lo. Jeová disse: “O meu poder está a ser aperfeiçoado na fraqueza.” (2 Cor. 12:8, 9) Com a ajuda de Deus, Paulo pôde continuar alegre e manter a paz interior! — Fil. 4:4-7. w19.11 p. 9 §§ 4-5
Quinta-feira, 18 de novembro
Jeová é um Deus que exige devoção exclusiva. — Naum 1:2.
Jeová é o Criador e aquele que nos deu a vida. Por isso, ele merece a nossa devoção exclusiva. (Apo. 4:11) Mas existe um perigo. Apesar de amarmos e respeitarmos a Jeová, podemos deixar que outras coisas roubem a devoção que lhe devemos dar somente a ele. Na Bíblia, estar devotado a Jeová transmite a ideia de ter um grande amor por ele. Dar devoção exclusiva significa adorar apenas a ele. Não deixaremos que nada nem ninguém roube o lugar dele no nosso coração. (Êxo. 34:14) A nossa devoção a Jeová não é cega. Porque não? Porque se baseia em factos, nas coisas que aprendemos sobre ele. Nós conhecemos e admiramos as belas qualidades de Jeová. Nós sabemos as coisas de que ele gosta e de que ele não gosta, e concordamos com ele. Entendemos e apoiamos o objetivo dele para os humanos. Para nós, é uma honra ter a oportunidade de ser amigo de Deus. (Sal. 25:14) Cada detalhe que aprendemos sobre o nosso Criador achega-nos ainda mais a ele. — Tia. 4:8. w19.10 p. 26 §§ 1-3
Sexta-feira, 19 de novembro
O verdadeiro amigo ama em todos os momentos e torna-se um irmão em tempos de aflição. — Pro. 17:17.
Hoje, os nossos irmãos e irmãs enfrentam diversos desafios. Muitos são vítimas de desastres naturais, como terramotos e cheias. Outros sofrem por causa de desastres causados pelo homem, como guerras e terrorismo. Quando isso acontece, alguns de nós talvez tenhamos condições de receber esses amigos no nosso lar. Já outros talvez tenham condições de dar ajuda financeira. Mas uma coisa que todos podemos fazer é orar a Jeová e pedir-lhe que ajude os nossos irmãos. Quando ouvimos dizer que um irmão ou irmã está desanimado, pode ser que fiquemos sem saber o que dizer ou fazer. No entanto, todos nós temos muito para oferecer. Podemos passar algum tempo com o nosso amigo. Podemos mostrar consideração por escutar o que ele diz. E podemos ler-lhe um texto bíblico consolador de que gostamos muito. (Isa. 50:4) O que realmente importa é estarmos ao lado dos nossos amigos quando eles precisam de nós. Devemos estar decididos agora a ter e a manter uma forte amizade com os nossos irmãos. Continuaremos a ser amigos não apenas durante o fim deste sistema de coisas, mas por toda a eternidade! w19.11 p. 7 §§ 18-19
Sábado, 20 de novembro
Esta é a lei do sacrifício de participação em comum que se pode apresentar a Jeová. — Lev. 7:11.
Esta era uma oferta voluntária que o israelita fazia porque amava o seu Deus, Jeová. A pessoa que fazia o sacrifício, a sua família e os sacerdotes comiam a carne do animal sacrificado. Mas algumas partes do animal eram oferecidas apenas a Jeová. Quais? Jeová considerava a gordura como a melhor parte de um animal. Ele também determinou que os órgãos vitais, incluindo os rins, tinham um valor especial. (Lev. 3:6, 12, 14-16) Por isso, Jeová ficava muito feliz quando um israelita, voluntariamente, lhe oferecia a gordura e os órgãos vitais do animal. O israelita que fazia isso demonstrava que desejava muito oferecer a Jeová o que tinha de melhor. De modo parecido, Jesus, voluntariamente, ofereceu a Jeová o que tinha de melhor. Motivado por amor a Deus, Jesus serviu-o de toda a alma. (João 14:31) Fazer a vontade de Deus era um prazer para Jesus. (Sal. 40:8) Sem dúvida, Jeová deve ter ficado muito feliz por ver a disposição de Jesus em servi-lo! w19.11 pp. 22-23 §§ 9-10
Domingo, 21 de novembro
O sétimo dia é um sábado de completo descanso. É sagrado para Jeová. — Êxo. 31:15.
A Palavra de Deus diz que, depois de seis “dias” de criação, Deus parou de criar coisas na Terra. (Gén. 2:2) Só que ele gosta muito de trabalhar. Por isso, Deus continuou a trabalhar de outras formas. (João 5:17) Assim como Jeová descansou no sétimo “dia”, os israelitas tinham de descansar sempre no sétimo dia da semana. Deus disse que o sábado seria um sinal entre ele e Israel. (Êxo. 31:12-14) Ninguém podia trabalhar no sábado: nem crianças, nem escravos, nem mesmo animais domésticos. (Êxo. 20:10) Desse modo, o povo podia dar mais atenção a assuntos espirituais. Muitos líderes religiosos dos dias de Jesus aplicavam a lei do sábado de forma rígida e extremista. Eles diziam que no sábado era proibido, até mesmo, arrancar algumas espigas de um campo de cereais ou curar uma pessoa. (Mar. 2:23-27; 3:2-5) O ponto de vista desses líderes não tinha nada a ver com o modo de pensar de Deus, e Jesus deixou isso claro. w19.12 pp. 3-4 §§ 8-9
Segunda-feira, 22 de novembro
Tornem-se imitadores de Deus, como filhos amados. — Efé. 5:1.
Quanto mais aprendermos sobre as qualidades de Jeová, mais fácil será imitá-lo. David conhecia bem o seu Pai celestial. Por isso, conseguia imitar a Deus ao lidar com outros. Por ter uma forte amizade com Jeová, David tornou-se um dos reis mais amados pelos israelitas, e Jeová usou-o sempre como exemplo para os outros reis de Israel. (1 Reis 15:11; 2 Reis 14:1-3) Qual é a lição para nós? Temos de ser “imitadores de Deus”. Quando imitamos as qualidades de Jeová, provamos que somos filhos dele. (Efé. 4:24) Nunca vamos parar de aprender sobre Jeová. (Ecl. 3:11) Mas o mais importante não é o quanto aprendemos sobre ele. O que importa mesmo é colocarmos em prática o que aprendemos. Se fizermos isso e imitarmos o nosso Pai amoroso, ele vai continuar a achegar-se a nós. (Tia. 4:8) Na sua Palavra, ele garante-nos que nunca vai abandonar aqueles que se esforçam para conhecê-lo bem. w19.12 p. 20 § 20; p. 21 §§ 21, 23
Terça-feira, 23 de novembro
O coração é mais traiçoeiro do que qualquer outra coisa. — Jer. 17:9.
Jacó amava todos os seus filhos, mas tinha um carinho especial pelo seu filho de 17 anos, José. O que é que os irmãos de José achavam disso? Eles sentiam inveja dele e começaram a odiá-lo. Por isso, eles venderam José como escravo e mentiram a Jacó, dizendo que o filho favorito dele tinha sido morto por um animal selvagem. A inveja fez os irmãos de José acabar com a paz da família e trouxe muito sofrimento ao pai deles. (Gén. 37:3, 4, 27-34) A inveja aparece na lista das “obras da carne” que podem levar à morte e impedir uma pessoa de herdar o Reino de Deus. (Gál. 5:19-21) A inveja geralmente é a raiz de outros frutos venenosos, como inimizades, conflitos e acessos de ira. Os irmãos de José são um exemplo de como a inveja pode estragar relacionamentos e acabar com a paz de uma família. É verdade que nenhum de nós chegaria ao ponto de fazer o que eles fizeram. No entanto, todos nós temos um coração imperfeito e traiçoeiro. Por isso, é possível que, às vezes, sintamos inveja de outros. w20.02 p. 14 §§ 1-3
Quarta-feira, 24 de novembro
Com humildade, considerem os outros superiores a vocês. — Fil. 2:3.
Em certa ocasião, Jeová tirou um pouco do espírito santo que havia sobre Moisés e colocou-o sobre um grupo de anciãos israelitas que estavam à volta da tenda de reunião. Pouco depois, Moisés soube que dois anciãos que não tinham ido até à tenda também receberam espírito santo e começaram a agir como profetas. Então, Josué pediu a Moisés para os impedir de profetizar. Como é que Moisés reagiu? Ele não ficou com inveja da atenção que Jeová tinha dado àqueles dois anciãos. Em vez disso, Moisés foi humilde e alegrou-se com o privilégio que eles tinham recebido. (Núm. 11:24-29) O que podemos aprender do exemplo de Moisés? Se você é um ancião, já alguma vez o corpo de anciãos lhe pediu para treinar outra pessoa para cuidar de um privilégio que você tem e de que gosta muito? Se você for humilde como Moisés, não se vai sentir ameaçado se tiver de treinar outra pessoa para cuidar desse privilégio. Em vez disso, vai sentir-se feliz por ajudar o seu irmão. w20.02 p. 15 § 9; p. 17 §§ 10-11
Quinta-feira, 25 de novembro
A ansiedade sobrecarrega o coração do homem, mas a boa palavra alegra o coração. — Pro. 12:25.
Uma doença pode ser muito desgastante emocionalmente. Podemos sentir-nos envergonhados quando outras pessoas notam as nossas limitações ou quando precisamos da ajuda de outros. Mesmo quando ninguém sabe que estamos doentes, talvez nos sintamos mal por não conseguirmos fazer tudo o que fazíamos antes. Apesar de essa situação ser muito aflitiva, Jeová encoraja-nos. Como? Jeová, de modo bondoso, colocou na Bíblia boas palavras que nos lembram de que somos valiosos para ele, mesmo quando estamos doentes. (Sal. 31:19; 41:3) Por meio dessas palavras, Jeová vai ajudar-nos a lidar com os sentimentos negativos que uma doença traz. Tenha a certeza de que Jeová sabe as coisas pelas quais está a passar. Implore a ajuda dele para ter um ponto de vista equilibrado da sua situação. Depois, leia na Bíblia as boas palavras que Jeová escreveu para si. Concentre-se nas partes que mostram como Jeová valoriza cada um dos seus servos. Com o tempo, vai perceber que Jeová é bom com todos aqueles que o servem fielmente. — Sal. 84:11. w20.01 pp. 15-16 §§ 9-10; p. 17 § 12
Sexta-feira, 26 de novembro
Não imites o que é mau, mas imita o que é bom. — 3 João 11.
Isaque tinha muitos bens, e os filisteus sentiam inveja da riqueza dele. (Gén. 26:12-14) Eles até taparam os poços que forneciam água aos rebanhos de Isaque. (Gén. 26:15, 16, 27) Assim como os filisteus, algumas pessoas hoje sentem inveja daqueles que têm mais dinheiro do que elas. Essas pessoas não querem apenas ter o que pertence a outros, mas também querem que os outros percam o que têm. Os líderes religiosos judeus tinham inveja de Jesus porque o povo gostava muito dele. (Mat. 7:28, 29) Jesus era o representante de Deus e ensinava a verdade. Mesmo assim, esses líderes religiosos espalhavam mentiras maldosas e calúnias para acabar com a boa reputação de Jesus. (Mar. 15:10; João 11:47, 48; 12:12, 13, 19) O que podemos aprender desse relato? Na congregação, vemos irmãos que têm muitas qualidades e que são amados por todos. Nós devemos combater qualquer ponta de inveja que talvez sintamos deles. Em vez de os invejar, devemos tentar imitar as suas qualidades. — 1 Cor. 11:1. w20.02 p. 15 §§ 4-5
Sábado, 27 de novembro
A pessoa será morta. — Ester 4:11.
Imagine que está a viver no reino da Pérsia, há 2500 anos e quer falar com o rei. Mas, primeiro, precisa de receber a permissão dele. Caso contrário, pode perder a sua vida! Ainda bem que Jeová não é como aquele rei da Pérsia! Nós podemos falar com ele em qualquer momento. Jeová quer que nos sintamos à vontade para fazer isso. Uma prova disso é que, embora tenha títulos importantes, como Grandioso Criador, Todo-Poderoso e Soberano Senhor, Jeová incentiva-nos a chamar-lhe “Pai”, um termo muito carinhoso. (Mat. 6:9) Jeová não quer ser visto como alguém frio e distante, mas como um Pai muito achegado. É tocante saber disso, não acha? Nós podemos chamar “Pai” a Jeová – afinal, ele é a Fonte da nossa vida. (Sal. 36:9) Visto que Jeová é o nosso Pai, temos a obrigação de lhe obedecer. Se fizermos o que Jeová pede, ganharemos bênçãos maravilhosas. (Heb. 12:9) Uma delas é a vida eterna, no céu ou na Terra. w20.02 p. 2 §§ 1-3
Domingo, 28 de novembro
Façam discípulos. — Mat. 28:19.
O nosso objetivo é ajudar o estudante a tornar-se maduro em sentido espiritual. (Efé. 4:13) De início, quando uma pessoa aceita estudar a Bíblia, ela talvez se interesse mais pelos benefícios que esse estudo pode trazer. Mas, à medida que o seu amor por Jeová aumenta, ela faz progresso e, provavelmente, passa a pensar mais em como pode ajudar outros, incluindo aqueles que já fazem parte da congregação. (Mat. 22:37-39) Quando for apropriado, não tenha medo de comentar com o seu estudante que temos o privilégio de fazer donativos para apoiar os interesses do Reino. Ensine ao seu estudante o que fazer quando surgem problemas. Suponhamos que o seu estudante, um publicador ainda não batizado, esteja ofendido com alguém da congregação e lhe conte isso. Em vez de escolher um dos lados, porque é que não lhe mostra as opções que a Bíblia dá para situações assim? Ele pode esquecer o assunto e perdoar o irmão ou, se não for possível, pode ir conversar com o irmão de forma bondosa e amorosa, com o objetivo de ‘ganhá-lo’. (Veja também Mateus 18:15.) Ajude o seu estudante a preparar o que vai dizer. w20.01 pp. 5-6 §§ 14-15
Segunda-feira, 29 de novembro
Confessei-te o meu pecado; não encobri o meu erro. [...] E tu perdoaste o meu erro e os meus pecados. — Sal. 32:5.
Para mostrar que somos gratos pelo perdão de Jeová, temos de pedi-lo em oração, aceitar a disciplina e esforçar-nos muito para não cometer os mesmos erros. Se dermos estes passos, vamos recuperar a paz interior. É muito bom saber que “Jeová está perto dos que têm o coração quebrantado” e “salva os que têm o espírito esmagado”! (Sal. 34:18) Nesta parte final dos últimos dias, é provável que surjam mais coisas que nos deixem ansiosos. Por isso, ao ficar ansioso, peça imediatamente a ajuda de Jeová. Seja um bom estudante da Bíblia. Aprenda com os exemplos de Ana, do apóstolo Paulo e do rei David. Peça ao seu Pai celestial que o ajude a identificar a causa da sua ansiedade. (Sal. 139:23) Deixe que ele leve os seus fardos, principalmente quando tem pouco ou nenhum controlo sobre eles. Se fizer isso, poderá ser como o salmista que cantou sobre Jeová: “Quando as ansiedades me esmagaram, tu consolaste-me e acalmaste-me.” — Sal. 94:19. w20.02 p. 24 § 17; p. 25 §§ 20-21
Terça-feira, 30 de novembro
Toda a Escritura é inspirada por Deus. — 2 Tim. 3:16.
A palavra grega traduzida como “inspirada por Deus” significa literalmente “soprada por Deus”. Deus usou o seu espírito santo para “soprar”, ou colocar, os seus pensamentos na mente dos escritores da Bíblia. Quando lemos a Bíblia e meditamos no que lemos, as instruções de Deus entram na nossa mente e coração. Esses pensamentos inspirados motivam-nos a fazer mudanças na vida para agradar a Jeová. (Heb. 4:12) No entanto, para que o espírito santo nos ajude, temos de reservar tempo para estudar a Bíblia regularmente e para meditar profundamente no que lemos. Só assim é que a Palavra de Deus vai influenciar tudo o que dizemos e fazemos. Também temos de adorar a Deus nas reuniões. (Sal. 22:22) O espírito santo de Jeová está presente nas reuniões. (Apo. 2:29) Quando estamos reunidos para adorar juntamente com os nossos irmãos, oramos a pedir espírito santo, cantamos cânticos baseados na Palavra de Deus e escutamos instruções bíblicas dadas por irmãos que foram designados por espírito santo. Mas para que o espírito santo nos ajude, temos de ir para as reuniões preparados para participar nelas. w19.11 p. 11 §§ 13-14