Setembro
Quinta-feira, 1 de setembro
Depois disso, derramarei o meu espírito sobre todo o tipo de pessoas. — Joel 2:28.
O apóstolo Pedro foi inspirado a relacionar este evento com a profecia de Joel. (Atos 2:16, 17) Em vez de começar a citação com “depois disso”, Pedro disse “nos últimos dias” – que neste contexto são os últimos dias do sistema de coisas judaico. Nesses últimos dias, o espírito de Deus seria derramado “sobre todo o tipo de pessoas”. Isso mostra que se passou um tempo considerável entre a profecia de Joel e o cumprimento dela. Depois de Deus derramar o seu espírito santo sobre os cristãos do primeiro século, eles começaram um trabalho de pregação que, com o tempo, cobriria o mundo inteiro. Na carta aos colossenses, escrita por volta do ano 61 EC, o apóstolo Paulo disse que as boas novas tinham sido pregadas “em toda a criação debaixo do céu”; ou seja, em todo o mundo então conhecido. (Col. 1:23). Nos nossos dias, com a ajuda do poderoso espírito santo de Jeová, a obra de pregação atingiu muito mais lugares – chegou “até aos confins da terra”. — Atos 13:47. w20.04 pp. 6-7 §§ 15-16
Sexta-feira, 2 de setembro
Eu mesmo vou procurar as minhas ovelhas e cuidar delas. — Eze. 34:11.
Jeová ama cada um de nós, incluindo os que se afastaram do seu rebanho. (Mat. 18:12-14) Deus prometeu procurar as suas ovelhas perdidas e ajudá-las a recuperar a saúde espiritual. Ele descreveu passos específicos que daria para fazer isso, passos que um pastor israelita comum dava quando uma das suas ovelhas desaparecia. (Eze. 34:12-16) Primeiro, o pastor ia procurar a ovelha, algo que podia exigir muito tempo e esforço. Depois, quando encontrava a ovelha perdida, o pastor levava-a de volta para o rebanho. Além disso, se a ovelha estivesse ferida ou com fome, o pastor cuidava dela com carinho, enfaixando as suas feridas, carregando e alimentando a ovelha. Os pastores do “rebanho de Deus”, ou seja, os anciãos, precisam de dar esses mesmos passos para ajudar aqueles que se afastaram da congregação. (1 Ped. 5:2, 3) Os anciãos procuram essas ovelhas, ajudam-nas para que elas voltem ao rebanho e também mostram amor por lhes dar o apoio espiritual de que precisam. w20.06 p. 20 § 10
Sábado, 3 de setembro
Os campos [...] estão brancos para a colheita. — João 4:35.
Visto que, para Jesus, os campos estavam brancos para a colheita, será que ele esperava que a maioria das pessoas o seguisse? Não. As Escrituras já tinham predito que relativamente poucos teriam fé nele. (João 12:37, 38) Jesus tinha o poder de ler corações. (Mat. 9:4) Apesar de se concentrar naqueles que acreditariam nele, Jesus pregou com zelo a todos. Se Jesus, que podia ler corações, não julgava as pessoas, quanto mais nós, que não temos esse poder! Em vez de julgar um território ou um morador, veja o potencial das pessoas. Lembre-se do que Jesus disse aos seus discípulos. Os campos estão brancos, ou seja, estão prontos para serem colhidos. As pessoas podem mudar e tornar-se seguidoras de Cristo. Para Jeová, esses discípulos em potencial são “coisas preciosas”. (Ageu 2:7) Se você vir os moradores do seu território pelos olhos de Jeová e de Jesus, vai sentir-se motivado a conhecer as circunstâncias e os interesses deles. Vai vê-los, não como desconhecidos, mas como potenciais irmãos e irmãs. w20.04 p. 13 §§ 18-19
Domingo, 4 de setembro
Chamo-vos amigos, porque vos revelei tudo o que ouvi do meu Pai. — João 15:15.
A Palavra de Deus mostra claramente que, para agradarmos a Jeová, precisamos de amar Jesus e manter esse amor forte. Uma coisa que podemos fazer para sermos amigos de Jesus é conhecê-lo. Podemos fazer isso por ler os livros bíblicos de Mateus, Marcos, Lucas e João. Quando meditamos no que a Bíblia diz sobre a vida de Jesus, aprendemos a amá-lo e a respeitá-lo. Ele era muito bondoso ao lidar com as pessoas. Por exemplo, embora fosse o Senhor dos seus discípulos, Jesus não tratava aqueles homens como escravos. Em vez disso, contava-lhes os seus pensamentos e sentimentos mais íntimos. Jesus sentia a tristeza deles e chorava com eles. (João 11:32-36) Até os inimigos de Jesus reconheciam que ele era amigo daqueles que escutavam a sua mensagem. (Mat. 11:19) Quando imitamos o modo de Jesus tratar os discípulos, o nosso relacionamento com os outros fica melhor, nós sentimo-nos mais felizes, e o nosso amor e gratidão por Jesus aumentam. w20.04 p. 22 §§ 9-10
Segunda-feira, 5 de setembro
O rei do sul irá preparar-se para a guerra com um exército extremamente grande e poderoso. — Dan. 11:25.
Por volta de 1870, a Grã-Bretanha tinha-se tornado o maior império da Terra, com a força militar mais poderosa. O profeta Daniel referiu-se a esse império como um pequeno chifre que conquista outros três chifres – França, Espanha e Holanda. (Dan. 7:7, 8) Dessa época até boa parte da Primeira Guerra Mundial, a Grã-Bretanha assumiu o papel de rei do sul. Foi também durante a Primeira Guerra Mundial que os Estados Unidos da América se tornaram o país mais rico do mundo e iniciaram uma parceria com a Grã-Bretanha. Durante a Primeira Guerra Mundial, os Estados Unidos e a Grã-Bretanha lutaram juntos e tornaram-se muito poderosos. Naquela época, essas duas potências formaram uma aliança, a Potência Mundial Anglo-Americana. A profecia de Daniel refere-se a essa potência como um rei que reúne “um exército extremamente grande e poderoso”. Durante os últimos dias, a aliança Anglo-Americana tem sido o rei do sul. w20.05 p. 4 §§ 7-8
Terça-feira, 6 de setembro
Os rios voltam para o lugar de onde saíram. — Ecl. 1:7.
A água existe na Terra em estado líquido porque o nosso planeta está localizado a uma distância perfeita do Sol. Se estivesse um pouco mais perto, toda a água evaporaria. O nosso planeta seria apenas uma rocha quente e sem vida. Por outro lado, se a Terra estivesse um pouco mais longe do Sol, toda a água congelaria. O planeta seria uma bola de gelo gigante. Por Jeová ter colocado a Terra no lugar ideal, a água faz um ciclo que permite a existência de vida. Como é que esse ciclo funciona? O calor do Sol evapora a água dos oceanos e da superfície da Terra, formando nuvens. Cada ano, o Sol evapora quase 500 mil quilómetros cúbicos de água – uma quantidade de água muito maior do que a existente em todos os lagos da Terra. Toda essa água evaporada fica cerca de dez dias na atmosfera. A seguir, cai na forma de chuva ou neve. A água que cai acaba por voltar para os oceanos ou para outros corpos de água, e, então, o ciclo recomeça. Esse ciclo eficiente e sustentável prova que Jeová, além de poderoso, é sábio. — Jó 36:27, 28. w20.05 p. 22 § 6
Quarta-feira, 7 de setembro
Quando o espírito santo vier sobre vocês, receberão poder. — Atos 1:8.
Jesus incentivou-nos a orar sempre por espírito santo. (Luc. 11:9, 13) Por meio do seu espírito, Jeová dá-nos poder – até mesmo “o poder além do normal”. (2 Cor. 4:7) Com a ajuda do espírito de Deus, podemos continuar firmes, não importa a provação que talvez enfrentemos. O espírito santo também pode ajudar-nos numa designação no serviço de Deus. Além disso, pode melhorar os talentos e habilidades que já temos. Por isso, quando conseguimos bons resultados no nosso serviço a Deus, reconhecemos que não foi por nossa causa, mas, sim, porque o espírito santo nos ajudou. Podemos mostrar que damos valor ao espírito santo por orar a Deus e pedir que o espírito dele nos ajude a detetar qualquer pensamento ou desejo errado no nosso coração. (Sal. 139:23, 24) Depois, devemos pedir que o espírito de Deus nos dê força para resistir. Dessa forma, mostraremos a nossa determinação de nunca fazer nada que nos impeça de receber a ajuda do espírito santo. — Efé. 4:30. w20.05 pp. 28-29 §§ 10-12
Quinta-feira, 8 de setembro
Eu dei-lhes a conhecer o teu nome. — João 17:26.
Quando defendemos o nome de Jeová, fazemos o mesmo que Jesus Cristo fez. Jesus tornou o nome do seu Pai conhecido. Ele não apenas usava o nome de Deus, mas também defendia a reputação de Jeová. Por exemplo, os fariseus pintavam um quadro horrível de Jeová. Eles faziam Deus parecer duro, exigente, distante e sem compaixão. Mas Jesus agia de forma diferente. Ele ajudava as pessoas a ver que o seu Pai era razoável, paciente, amoroso e perdoador. Jesus também imitava perfeitamente as qualidades do seu Pai. Desse modo, as pessoas podiam entender como Jeová realmente é. (João 14:9) Nós podemos desmascarar as mentiras e as calúnias sobre Jeová. Como? Por imitarmos o que Jesus fez. Assim como ele, podemos dizer a outros o que sabemos sobre Jeová e mostrar como Deus é amoroso e bondoso. Tudo o que dizemos e fazemos deve refletir o tipo de Deus que Jeová é. Santificamos o nome de Deus por ajudarmos as pessoas a encarar o nome dele como santo e a eliminar conceitos errados que têm sobre esse nome. w20.06 p. 6 §§ 17-18
Sexta-feira, 9 de setembro
Não nos tornemos presunçosos, atiçando competição uns contra os outros, invejando-nos uns aos outros. — Gál. 5:26.
As redes sociais podem ser usadas para coisas boas – como para manter contacto com a família e com os amigos. Mas já notou que parte do conteúdo que as pessoas publicam nas redes sociais serve apenas para que outros as admirem? Parece que a mensagem que elas querem passar é: “Olhem para mim!” Alguns até usam palavras ofensivas e obscenas para comentar as suas próprias fotografias ou as fotografias de outros. Isso também vai contra o incentivo que a Bíblia dá aos cristãos, de mostrar humildade e empatia. (1 Ped. 3:8) Se você usa redes sociais, pergunte-se: ‘Será que as fotografias, os vídeos e os comentários que publico podem dar a impressão de que me estou a exibir? Poderiam deixar outros com inveja?’ Os cristãos não precisam de se exibir. Eles seguem o conselho bíblico que se encontra no texto de hoje. A humildade vai ajudar-nos a não sermos contaminados pelo espírito orgulhoso deste mundo. — 1 João 2:16. w20.07 p. 6 §§ 14-15
Sábado, 10 de setembro
Eu antes [era] blasfemador, perseguidor e insolente. Contudo, foi-me concedida misericórdia porque eu agia em ignorância. — 1 Tim. 1:13.
Antes de se tornar discípulo de Cristo, o apóstolo Paulo era um jovem desrespeitoso que perseguia os seguidores de Jesus. (Atos 7:58) Paulo, na altura conhecido como Saulo, deixava os cristãos da sua época apavorados. O próprio Jesus teve de deter Paulo. A partir do céu, Jesus falou com ele e deixou-o cego. Para voltar a ver, Paulo foi obrigado a pedir ajuda precisamente às pessoas que ele tinha perseguido. De forma humilde, Paulo aceitou a ajuda de um discípulo chamado Ananias, que restaurou a visão dele. (Atos 9:3-9, 17, 18) Mais tarde, Paulo tornou-se um membro muito conhecido da congregação cristã. Mas ele nunca se esqueceu da lição que aprendeu com Jesus na estrada para Damasco. Paulo continuou a ser humilde e aceitou de boa vontade a ajuda dos seus irmãos e irmãs cristãs. Ele reconhecia que eles eram “um auxílio fortificante” para ele. — Col. 4:10, 11, nota. w20.07 pp. 18-19 §§ 16-17
Domingo, 11 de setembro
O vosso Pai [agradou-se] em dar-vos o Reino. — Luc. 12:32.
Apesar de ser o Todo-Poderoso, Jeová delega responsabilidades a outros. Ele designou Jesus para ser o Rei do Reino e deu certa autoridade aos 144 mil que reinarão com Jesus. É claro que Jeová deu treino a Jesus para ser Rei e Sumo Sacerdote. (Heb. 5:8, 9) Também dá treino aos que vão reinar com Jesus. No entanto, Jeová não vai tentar controlar cada coisa que eles fizerem para cumprir essa designação. Ele confia que vão conseguir fazer a Sua vontade. (Apo. 5:10) Se o nosso Pai celestial, que não precisa da ajuda de ninguém, delega tarefas a outros, quanto mais nós! É chefe de família ou serve como ancião na congregação? Então, faça como Jeová: delegue tarefas a outros e não tente controlar cada detalhe de como fazem o trabalho. Se seguir o exemplo de Jeová, não só vai ter a alegria de ver o trabalho ficar pronto, como também vai treinar outros e ajudá-los a ter mais confiança. — Isa. 41:10. w20.08 p. 9 §§ 5-6
Segunda-feira, 12 de setembro
O Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido. — Lucas 19:10.
Como é que Jeová espera que encaremos as suas ovelhas perdidas? Jesus deixou-nos o modelo. Ele sabia que Jeová encara todas as suas ovelhas como preciosas. Por isso, ele fez tudo o que pôde para ajudar as “ovelhas perdidas da casa de Israel” a voltar para Jeová. (Mat. 15:24) Por ser um bom pastor, Jesus fez o seu melhor para que nenhuma ovelha de Jeová se perdesse. (João 6:39) O apóstolo Paulo incentivou os anciãos da congregação em Éfeso a imitar o exemplo de Jesus. Ele escreveu: “Devem ajudar os fracos e ter em mente as palavras do Senhor Jesus, que disse: ‘Há mais felicidade em dar do que em receber.’” (Atos 20:17, 35) Sem dúvida, os anciãos hoje têm essa mesma responsabilidade. Salvador, um ancião na Espanha, explica: “Quando penso em como Jeová se importa com as suas ovelhas perdidas, sinto-me motivado a fazer tudo o que posso para as ajudar. Eu sei que Jeová quer que eu cuide delas.” w20.06 p. 23 §§ 15-16
Terça-feira, 13 de setembro
As coisas anteriores já passaram. — Apo. 21:4.
Jeová sabe que só vamos ser perfeitos no final dos mil anos. Por isso, até lá, ele vai ser paciente e estará disposto a perdoar os nossos erros. Esse é um bom motivo para procurarmos o que há de bom nos outros e para sermos pacientes com eles. Jesus e os anjos ficaram muito alegres com a criação da Terra. Mas imagine a felicidade deles quando a Terra ficar cheia de humanos perfeitos que amam e servem a Jeová. Imagine a alegria que os ungidos no céu vão sentir quando virem os benefícios do seu trabalho sobre a humanidade. (Apo. 4:4, 9-11; 5:9, 10) Imagine viver num mundo em que as lágrimas de sofrimento serão substituídas por lágrimas de alegria, e onde a doença, a tristeza e a morte deixarão de existir. Até que esse dia chegue, esteja decidido a imitar o amor, a sabedoria e a paciência de Jeová. Se fizer isso, nunca perderá a alegria, não importa que dificuldades surjam. (Tia. 1:2-4) Com certeza, temos muito que agradecer a Jeová por nos prometer que “haverá uma ressurreição”! — Atos 24:15. w20.08 p. 19 §§ 18-19
Quarta-feira, 14 de setembro
E estas boas novas do Reino serão pregadas em toda a terra habitada. — Mat. 24:14.
A Bíblia é um presente que prova o amor de Deus por nós. O nosso Pai celestial importa-se tanto com os seus filhos aqui na Terra que inspirou homens para escrevê-la. Por meio da Bíblia, Jeová responde às perguntas mais importantes que temos, como: “De onde viemos? Qual é o objetivo da vida? O que vai acontecer no futuro?” Jeová quer que todos os seus filhos saibam as respostas a estas perguntas. Por isso, durante centenas de anos, ele motivou homens a traduzir a Bíblia para muitas línguas. Atualmente, a Bíblia está disponível inteira ou em parte em mais de 3 mil línguas! A Bíblia é o livro mais traduzido e distribuído da história. Nós podemos provar a nossa gratidão pela Bíblia por lê-la todos os dias, meditar no que ela ensina e fazer o nosso melhor para pôr em prática o que aprendemos. Além disso, mostramos a nossa gratidão a Deus por fazer tudo o que pudermos para levar a mensagem da Bíblia ao maior número possível de pessoas. — Sal. 1:1-3; Mat. 28:19, 20. w20.05 pp. 24-25 §§ 15-16
Quinta-feira, 15 de setembro
A palavra de Jeová tem sido [...] um motivo de insultos e de desprezo o dia inteiro. — Jer. 20:8.
O profeta Jeremias foi designado para um território extremamente difícil. Ele ficou tão desanimado que pensou em desistir. Mas não desistiu. Porquê? Porque “a palavra de Jeová” era como um fogo dentro de Jeremias, e ele não conseguia contê-la. (Jer. 20:9) O mesmo acontece quando enchemos a nossa mente e o nosso coração com a Palavra de Deus. Esse é mais um motivo para estudarmos a Bíblia todos os dias e meditarmos nela. Como resultado, a nossa alegria vai continuar a aumentar e a nossa pregação pode tornar-se mais produtiva. (Jer. 15:16) Por isso, se algo o deixar desanimado, suplique a Jeová pela sua ajuda. Ele vai ajudá-lo a lidar com as suas imperfeições, fraquezas ou doenças. Vai ajudá-lo a ter um ponto de vista equilibrado sobre os privilégios. E vai ajudá-lo a ter um ponto de vista positivo sobre o ministério. Abra o seu coração ao seu Pai celestial e conte-lhe as suas preocupações. Com a ajuda de Jeová, você pode vencer a luta contra o desânimo! w20.12 p. 27 §§ 20-21
Sexta-feira, 16 de setembro
[Aconselha as] mulheres idosas, como a mães; [as] jovens, como a irmãs, com toda a castidade. — 1 Tim. 5:1, 2.
Para algumas irmãs, as reuniões são uma das poucas oportunidades de estar com os irmãos na fé. Por isso, devemos aproveitar essas ocasiões para recebê-las bem, para falar com elas e para lhes dizer que nos importamos com elas. Assim como Jesus, podemos reservar tempo para estar com as irmãs. (Luc. 10:38-42) O que acha de convidá-las para uma refeição ou para algum tipo de recreação? Nessas ocasiões, diga coisas positivas. (Rom. 1:11, 12) Se for ancião, lembre-se sempre do exemplo de Jesus. Ele sabia que, para alguns, não é fácil estar solteiro. Mas ele mostrou claramente que uma pessoa não precisa nem de se casar nem de ter filhos para ter uma felicidade duradoura. (Luc. 11:27, 28) Na verdade, a chave para a felicidade eterna é colocar o serviço de Jeová em primeiro lugar na vida. (Mat. 19:12) Os anciãos, em especial, precisam de tratar as mulheres da congregação como suas irmãs e mães espirituais. É bom que eles tirem algum tempo antes ou depois das reuniões para conversar com as irmãs. w20.09 pp. 21-22 §§ 7-9
Sábado, 17 de setembro
O lavrador fica à espera do precioso fruto da terra [...]. Também vocês, exerçam paciência. — Tia. 5:7, 8.
Em Israel, o lavrador costumava plantar as sementes depois das primeiras chuvas do outono e fazia a colheita depois das últimas chuvas da primavera. (Mar. 4:28) A paciência do lavrador é um ótimo exemplo para nós. No entanto, isso não é algo fácil. Por sermos imperfeitos, temos a tendência de querer ver logo os resultados dos nossos esforços. Mas para uma plantação dar frutos, o lavrador tem de lhe dar atenção – precisa de lavrar o solo, lançar as sementes, retirar as ervas daninhas e regar as plantas. O trabalho de fazer discípulos também requer esforço constante. Leva tempo para tirar do coração de um estudante as ervas daninhas do preconceito e da indiferença. Se formos pacientes, as dificuldades não nos vão desanimar. Mesmo quando alguns reagem bem à nossa mensagem, devemos ser pacientes. Afinal, não podemos forçar um estudante a desenvolver fé. Até mesmo os discípulos de Jesus, às vezes, levavam tempo a entender o que ele ensinava. (João 14:9) Lembre-se de que nós podemos plantar e regar, mas quem faz crescer é Deus. — 1 Cor. 3:6. w20.09 p. 11 §§ 10-11
Domingo, 18 de setembro
Louvarei a Jeová de todo o coração entre os justos reunidos e na congregação. — Sal. 111:1.
Todos queremos que os nossos estudantes progridam até ao batismo. Para ajudá-los nisso, devemos incentivá-los a assistir às reuniões. Normalmente, estudantes que começam a assistir logo às reuniões progridem mais depressa. Alguns instrutores explicam aos seus estudantes que as sessões de estudo são apenas metade do programa de estudo da Bíblia; para se beneficiarem da outra metade, precisam de assistir às reuniões. Veja com o seu estudante Hebreus 10:24, 25 e mostre-lhe por que motivos será bom para ele assistir às reuniões. Com entusiasmo, partilhe com ele algo que tenha aprendido numa reunião recente. Isso é mais motivador do que apenas convidar o estudante para ir às reuniões. O que o seu estudante vai sentir quando assistir à primeira reunião vai superar qualquer experiência que ele já tenha tido em outras reuniões religiosas. (1 Cor. 14:24, 25) Ele vai conhecer pessoas que serão bons exemplos para ele e que poderão ajudá-lo a chegar ao batismo. w20.10 pp. 10-11 §§ 14-15
Segunda-feira, 19 de setembro
Que instrutor é semelhante a [Deus]? — Jó 36:22.
O espírito de Deus vai ajudá-lo a colocar em prática o que você lê e estuda na Palavra de Deus. Ore como o salmista: “Instrui-me, ó Jeová, no teu caminho. Andarei na tua verdade. Unifica o meu coração para temer o teu nome.” (Sal. 86:11) Continue a alimentar-se espiritualmente com tudo o que Jeová fornece por meio da Bíblia e da sua organização. É óbvio que o seu alvo não deve ser apenas obter conhecimento. Você quer que a verdade fique gravada no seu coração e quer colocá-la em prática na sua vida. O espírito de Jeová pode ajudá-lo a fazer isso. Também, não se esqueça de encorajar os seus irmãos na fé. (Heb. 10:24, 25) Porquê? Porque eles são a sua família. Ore a pedir o espírito de Deus para dar comentários sinceros nas reuniões e para fazer o seu melhor quando tiver uma parte na reunião. Se fizer estas coisas, vai mostrar a Jeová e ao seu Filho que ama as “ovelhinhas” preciosas deles. (João 21:15-17) Por isso, aproveite ao máximo o banquete espiritual que o nosso Grandioso Instrutor nos oferece. w20.10 pp. 24-25 §§ 15-17
Terça-feira, 20 de setembro
Todos o abandonaram e fugiram. — Mar. 14:50.
Como é que Jesus tratou os seus apóstolos quando eles ficaram desanimados? Pouco depois de ser ressuscitado, Jesus disse a algumas das suas seguidoras: ‘Não tenham medo! Vão, relatem aos meus irmãos [que eu fui ressuscitado].’ (Mat. 28:10a) Jesus não desistiu dos seus apóstolos. Apesar de ter sido abandonado por eles, Jesus continuou a chamar aos seus apóstolos “meus irmãos”. Assim como Jeová, Jesus agiu com misericórdia e foi perdoador. (2 Reis 13:23) Do mesmo modo, nós importamo-nos muito com aqueles que estão inativos. Eles são nossos irmãos e nós amamo-los! Nós ainda nos lembramos de todo o trabalho que eles já realizaram no passado, alguns durante muitos anos. (Heb. 6:10) Temos muitas saudades deles! (Luc. 15:4-7) Por isso, podemos encorajar os nossos irmãos inativos a assistirem às reuniões. E quando um inativo chega ao Salão do Reino, devemos tomar a iniciativa de lhe dar as boas-vindas. w20.11 p. 6 §§ 14-17
Quarta-feira, 21 de setembro
Não vão além das coisas que estão escritas. — 1 Cor. 4:6.
Tiago e João e a mãe deles pediram um privilégio que Jesus não tinha autoridade para dar. Sem hesitar, Jesus deixou bem claro que só o seu Pai celestial podia decidir quem se sentaria à sua direita e à sua esquerda no Reino. (Mat. 20:20-23) Jesus reconheceu as suas limitações; ele sabia até onde podia ir. Jesus foi modesto. Ele nunca foi além das orientações que recebeu de Jeová. (João 12:49) Como podemos imitar o belo exemplo dele? Nós podemos imitar a modéstia de Jesus por colocarmos em prática o conselho do texto de hoje. Por isso, quando alguém nos pedir um conselho, não devemos promover as nossas próprias opiniões nem dizer a primeira coisa que nos vier à mente. Em vez disso, vamos direcionar a atenção da pessoa para o que a Bíblia e as nossas publicações dizem. Dessa forma, mostraremos que reconhecemos as nossas limitações. A modéstia faz-nos ter a certeza de que os “justos decretos” do Todo-Poderoso são sempre melhores do que qualquer conselho que possamos dar. — Apo. 15:3, 4. w20.08 pp. 11-12 §§ 14-15
Quinta-feira, 22 de setembro
Não sejas demasiado justo, nem excessivamente sábio. Porque é que haverias de causar a tua própria ruína? — Ecl. 7:16.
Se acha que precisa de dar um conselho a um amigo, de que se deve lembrar? Antes de falar com ele, seria bom perguntar-se: ‘Estou a ser “demasiado justo”?’ A pessoa demasiado justa não se guia pelos padrões de Jeová, mas estabelece os seus próprios padrões, julgando os outros com base neles. Quando faz isso, não é muito misericordiosa. Se, depois dessa autoanálise, ainda sentir a necessidade de conversar com o seu amigo, faça o seguinte: Saiba exatamente qual é o problema. Use perguntas de ponto de vista para ajudar o seu amigo a reconhecer que errou. Tenha a certeza de que os seus conselhos se baseiam na Bíblia. E lembre-se de que o seu amigo vai prestar contas a Jeová, não a si. (Rom. 14:10) Confie na sabedoria da Palavra de Deus, e quando for aconselhar alguém, tenha compaixão, assim como Jesus. (Pro. 3:5; Mat. 12:20) Porquê? Porque Jeová vai tratar-nos da mesma forma como tratamos os outros. — Tia. 2:13. w20.11 p. 21 § 13
Sexta-feira, 23 de setembro
Parem de julgar pelas aparências, mas façam um julgamento justo. — João 7:24.
Gostava de que as pessoas o julgassem pela cor da sua pele, pelo formato do seu rosto, pela sua altura ou pelo seu peso? É muito provável que não. É bom saber que Jeová nunca faz isso! Ele vê além do que os olhos humanos veem. Por exemplo, quando Samuel olhou para os filhos de Jessé, ele não viu o que Jeová viu. Jeová tinha dito a Samuel que um dos filhos de Jessé iria tornar-se rei de Israel. Mas qual deles? Quando Samuel viu Eliabe, o filho mais velho de Jessé, ele disse: “Com certeza, este é o ungido de Jeová.” Eliabe tinha a aparência de um rei. “Jeová, contudo, disse a Samuel: ‘Não olhes para a sua aparência nem para a sua altura, visto que o rejeitei.’” O que é que isso nos ensina? Veja o que Jeová disse: “O homem vê a aparência, mas Jeová vê o coração.” (1 Sam. 16:1, 6, 7) Nós podemos imitar a Jeová quando lidamos com os nossos irmãos e irmãs. w20.04 p. 14 § 1; p. 15 § 3
Sábado, 24 de setembro
Ergam os olhos e observem os campos, que estão brancos para a colheita. — João 4:35.
Durante uma viagem, Jesus passou por alguns campos, provavelmente de cevada ainda verde. (João 4:3-6) Ainda faltavam cerca de quatro meses para a época da colheita. Então, Jesus disse algo que deve ter soado estranho: “Ergam os olhos e observem os campos, que estão brancos para a colheita.” (João 4:35, 36) O que é que ele quis dizer com isso? Pelos vistos, Jesus não estava a falar de uma colheita literal, mas de uma colheita de pessoas. Pense no que tinha acontecido pouco antes. Embora os judeus não tivessem tratos com os samaritanos, Jesus pregou a uma mulher samaritana – e ela escutou! Mas não foi a única. Enquanto Jesus falava dos campos “brancos para a colheita”, muitos samaritanos que tinham ouvido a mulher falar sobre Jesus estavam a ir ter com ele para aprender mais. (João 4:9, 39-42) Certo livro faz o seguinte comentário sobre estes versículos: “A grande vontade que esse povo tinha de ouvir Jesus [...] mostrou que eles eram como grãos prontos para serem colhidos.” w20.04 p. 8 §§ 1-2
Domingo, 25 de setembro
Pensemos uns nos outros para nos estimularmos ao amor e às boas obras. — Heb. 10:24.
As reuniões melhoram as nossas habilidades como pregadores e instrutores. Por exemplo, é nas reuniões que aprendemos a usar bem o nosso Kit de Ferramentas de Ensino. Por isso, prepare-se bem para as reuniões. Durante as reuniões, preste muita atenção. Depois das reuniões, ponha em prática o que aprendeu. Por fazer isso, vai tornar-se um “bom soldado de Cristo Jesus”. (2 Tim. 2:3) Jeová também usa os seus muitos milhões de anjos poderosos para nos ajudar. Pense no que um só anjo pode fazer. (Isa. 37:36) Agora, imagine o que um exército de anjos é capaz de realizar! Nenhum humano ou demónio consegue igualar-se a esse exército poderoso de Jeová. Alguns já disseram que não importa quantos inimigos estejam contra nós, uma pessoa com Jeová está sempre em maioria. (Juí. 6:16) Que grande verdade! Por isso, quando se sentir desanimado por algo que um colega ou um familiar descrente fizer ou disser, tenha em mente quem está do seu lado. Lembre-se de que não está sozinho nesta luta. Você segue as orientações de Jeová e, por isso, tem o apoio dele. w21.03 p. 29 §§ 13-14
Segunda-feira, 26 de setembro
Se os mortos não serão levantados, “comamos e bebamos, pois amanhã morreremos”. — 1 Cor. 15:32.
O apóstolo Paulo talvez se estivesse a referir ao que Isaías tinha dito sobre os israelitas em Isaías 22:13. Em vez de se achegarem a Jeová, os israelitas procuravam uma vida de prazeres. Basicamente, o que os israelitas pensavam era: “Vamos aproveitar o momento, porque amanhã pode ser tarde demais.” Esse conceito também é muito comum nos nossos dias. A fé na ressurreição deve influenciar a nossa escolha de amigos. Os irmãos em Corinto precisavam de ter cuidado para não se tornarem amigos de pessoas que não acreditavam na ressurreição. Isso serve de alerta para nós hoje. Se formos amigos de pessoas que só pensam em viver o momento, podemos ter maus resultados. Esse tipo de amizade pode arruinar o ponto de vista e os bons hábitos de um cristão verdadeiro, e até o pode levar a fazer coisas que Jeová odeia. É por isso que Paulo deu o seguinte alerta: “Recuperem o bom senso por fazer o que é justo e não pratiquem o pecado.” — 1 Cor. 15:33, 34. w20.12 p. 9 §§ 3, 5-6
Terça-feira, 27 de setembro
O cabeça de todo o homem é o Cristo; o cabeça da mulher é o homem; e o cabeça do Cristo é Deus. — 1 Cor. 11:3.
Este texto mostra-nos como Jeová organizou a sua família universal. A chefia envolve dois elementos básicos: autoridade e prestação de contas. Jeová é “o cabeça”, ou a autoridade máxima, e todos os seus filhos, tanto no céu como na Terra, devem prestar-lhe contas. (Rom. 14:10; Efé. 3:14, 15) Jeová deu a Jesus autoridade sobre a congregação. Mas Jesus tem de prestar contas a Jeová pela maneira como trata a congregação. (1 Cor. 15:27) Jeová também deu ao homem autoridade sobre a esposa e sobre os filhos. Como é que um homem pode aprender a ser um bom chefe de família? Ele precisa primeiro de entender o que Jeová espera que ele faça. Além disso, precisa de saber por que motivo Jeová estabeleceu o princípio da chefia. Por fim, precisa de saber exatamente o que fazer para imitar o exemplo de Jeová e de Jesus. Porque é que isso é importante? Porque Jeová deu-lhe certa medida de autoridade, e Jeová espera que ele use bem a autoridade que recebeu. — Luc. 12:48b. w21.02 p. 2 §§ 1-3
Quarta-feira, 28 de setembro
Eu, Jeová, sou o teu Deus, Aquele que te ensina o que é melhor para ti. — Isa. 48:17.
Existem coisas que Jeová escolhe esquecer, apesar de ter uma memória perfeita. Por exemplo, quando nos arrependemos de algo que fizemos, Jeová escolhe perdoar-nos e esquecer o nosso erro. (Sal. 25:7; 130:3, 4) É bom imitarmos o exemplo dele. Quando uma pessoa nos magoa e se arrepende, Jeová quer que esqueçamos o que ela fez contra nós. (Mat. 6:14; Luc. 17:3, 4) Sem dúvida, o cérebro é um presente maravilhoso. Podemos mostrar a nossa gratidão por usá-lo para honrar Aquele que nos deu esse presente. Alguns escolhem usar o cérebro para objetivos egoístas – para decidir sozinhos os seus padrões de certo ou errado. Mas visto que fomos criados por Jeová, o mais lógico é que os padrões dele sejam muito melhores do que os nossos. (Rom. 12:1, 2) Quando seguimos os padrões de Jeová, vivemos em paz. (Isa. 48:18) Também encontramos um objetivo claro na vida: honrar o nosso Criador e Pai e deixá-lo orgulhoso de nós. — Pro. 27:11. w20.05 pp. 23-24 §§ 13-14
Quinta-feira, 29 de setembro
Tenham sentimentos ternos uns pelos outros. — Rom. 12:10.
Como é que nós podemos desenvolver intenso amor pelos nossos irmãos hoje? Temos de os conhecer melhor. Quanto mais conhecermos os nossos irmãos, mais fácil vai ser entendê-los e sentir amor por eles. Idade e cultura não precisam de ser uma barreira. Lembre-se de Jonatã. Ele era 30 anos mais velho que David. Mesmo assim, tornou-se um grande amigo dele. O que dizer de si? Será que poderia tornar-se amigo de alguém da sua congregação que é mais velho ou mais novo do que você? Dessa forma, vai mostrar que tem amor “pela inteira associação de irmãos”. (1 Ped. 2:17, nota) Será que ter intenso amor pelos nossos irmãos significa que vamos ter uma amizade achegada com todos na congregação? Não, isso não seria realista. É normal sermos mais amigos daqueles que têm os mesmos interesses que nós. Jesus chamou a todos os seus apóstolos amigos, mas ele tinha um carinho especial por João. (João 13:23; 15:15; 20:2) Apesar disso, Jesus não tratava João como se ele fosse melhor do que os outros apóstolos. — Mar. 10:35-40. w21.01 p. 23 §§ 12-13
Sexta-feira, 30 de setembro
Parecem ter mais temor às divindades do que os outros. — Atos 17:22.
O apóstolo Paulo não apresentou a sua mensagem aos homens de Atenas da mesma maneira que apresentou aos judeus na sinagoga. Ele observou com atenção o que estava à sua volta e reparou nos costumes religiosos das pessoas. (Atos 17:23) Em seguida, Paulo tentou encontrar um ponto em comum entre a adoração delas e a verdade das Escrituras. Paulo estava disposto a adaptar a sua abordagem. Ele disse aos atenienses que a sua mensagem vinha do “Deus Desconhecido” que eles tentavam adorar. Embora as pessoas de Atenas não conhecessem as Escrituras, Paulo não desistiu delas. Em vez disso, encarou os atenienses como grãos maduros que já podiam ser colhidos. Isso motivou-o a adaptar a sua apresentação das boas novas. Assim como Paulo, seja observador. Procure sinais que revelem as crenças das pessoas do seu território. Por exemplo, há alguma decoração religiosa na casa ou no carro do morador? Será que o nome dele, a roupa ou até as palavras que ele usa dão alguma dica sobre a religião dele? w20.04 pp. 9-10 §§ 7-8