Provérbios*
1 Os provérbios+ de Salomão,+ filho de Davi,+ rei de Israel,+ 2 para se conhecer sabedoria+ e disciplina,+ para se discernirem as declarações de entendimento,+ 3 para se receber a disciplina+ que dá perspicácia,+ justiça+ e juízo,+ e retidão,+ 4 para se dar argúcia+ aos inexperientes, conhecimento+ e raciocínio+ ao moço.
5 O sábio escutará e absorverá mais instrução,+ e homem de entendimento é aquele que adquire orientação perita+ 6 para entender um provérbio e uma expressão enigmática,+ as palavras de sábios+ e seus enigmas.+
7 O temor de Jeová é o princípio do conhecimento.+ Sabedoria e disciplina são o que os meros tolos têm desprezado.+
8 Escuta, meu filho, a disciplina de teu pai+ e não abandones a lei de tua mãe.+ 9 Porque são uma grinalda de encanto para a tua cabeça+ e um fino colar para a tua garganta.+
10 Filho meu, se pecadores tentarem seduzir-te, não consintas+ [nisso]. 11 Se continuarem a dizer: “Vem deveras conosco. Fiquemos deveras de tocaia por sangue.+ Fiquemos deveras às escondidas contra os inocentes, sem qualquer causa.+ 12 Traguemo-los vivos+ assim como o Seol,*+ sim, inteiros, como aos que descem ao poço.+ 13 Achemos toda sorte de valores preciosos.+ Enchamos as nossas casas de despojo.+ 14 Devias lançar a tua sorte entre nós. Venha a haver apenas uma só bolsa pertencente a todos nós”+ — 15 meu filho, não vás com eles no caminho.+ Retém teu pé da sua senda.+ 16 Porque os seus pés são os que correm para a pura maldade,+ e eles continuam a apressar-se para derramar sangue.+ 17 Pois é debalde que se estende a rede diante dos olhos de algo que tem asas.+ 18 Por conseguinte, eles mesmos ficam de tocaia pelo próprio sangue destes;+ ficam às escondidas contra as suas almas.*+ 19 Assim são as veredas de todo aquele que obtém lucro injusto.+ Tira a própria alma dos seus donos.+
20 A verdadeira sabedoria+ é que grita na própria rua.+ Nas praças públicas está emitindo a sua voz.+ 21 Clama na extremidade superior das ruas barulhentas.*+ Às entradas dos portões da cidade diz as suas próprias declarações:+
22 “Até quando continuareis vós, inexperientes, a amar a falta de experiência,+ e [até quando] tendes de desejar vós, zombadores, a flagrante zombaria,+ e [até quando] continuareis vós, estúpidos, a odiar o conhecimento?+ 23 Retornai em vista da minha repreensão.+ Então vou fazer meu espírito borbulhar+ para vós; vou dar-vos a conhecer as minhas palavras.+ 24 Visto que chamei, mas vós continuais a negar-vos,+ estendi a minha mão, mas não há quem preste atenção,+ 25 e continuais a negligenciar todo o meu conselho+ e não aceitastes a minha repreensão,+ 26 também eu, da minha parte, rir-me-ei de vosso próprio desastre,+ caçoarei quando chegar aquilo de que tendes pavor,+ 27 quando aquilo de que tendes pavor chegar como tempestade e o vosso próprio desastre vier para cá como um tufão,+ quando chegarem sobre vós aflição e tempos difíceis.+ 28 Naquele tempo persistirão em invocar-me, mas eu não responderei;+ continuarão à minha procura, mas não me acharão,+ 29 visto que odiaram o conhecimento+ e não escolheram o temor de Jeová.+ 30 Não consentiram no meu conselho;+ desrespeitaram toda a minha repreensão.+ 31 De modo que comerão dos frutos do seu caminho+ e ficarão empanturrados com os seus próprios conselhos.+ 32 Pois a renegação+ dos inexperientes é o que os matará+ e a despreocupação dos estúpidos é o que os destruirá.+ 33 Quanto àquele que me escuta, residirá em segurança+ e estará despreocupado do pavor da calamidade.”+
2 Filho meu, se aceitares as minhas declarações+ e entesourares contigo os meus próprios mandamentos,+ 2 de modo a prestares atenção à sabedoria, com o teu ouvido,+ para inclinares teu coração ao discernimento;+ 3 se, além disso, clamares pela própria compreensão+ e emitires a tua voz pelo próprio discernimento,+ 4 se persistires em procurar isso como a prata+ e continuares a buscar isso como a tesouros escondidos,+ 5 neste caso entenderás o temor+ a Jeová e acharás o próprio conhecimento de Deus.*+ 6 Pois o próprio Jeová dá sabedoria;+ da sua boca procedem conhecimento e discernimento.+ 7 E para os retos ele entesourará a sabedoria prática;+ para os que andam em integridade ele é escudo,+ 8 observando as veredas do juízo,+ e ele guardará o próprio caminho dos que lhe são leais.*+ 9 Neste caso entenderás a justiça, e o juízo, e a retidão, o curso inteiro do que é bom.+
10 Quando a sabedoria entrar no teu coração+ e o próprio conhecimento se tornar agradável à tua própria alma,+ 11 guardar-te-á o próprio raciocínio,+ resguardar-te-á o próprio discernimento,+ 12 para livrar-te do mau caminho,+ do homem que fala perversidades,+ 13 dos que abandonam as veredas da retidão para andar nos caminhos da escuridão,+ 14 dos que se alegram em fazer o mal,+ que jubilam com as perversidades da maldade;+ 15 aqueles cujas veredas são pervertidas e que são sinuosos no seu rumo geral;+ 16 para livrar-te da mulher estranha, da mulher estrangeira+ que amaciou as suas próprias declarações,+ 17 que abandona o amigo íntimo da sua mocidade+ e que se esqueceu do próprio pacto do seu Deus.+ 18 Pois a sua casa baixa à morte, e seus trilhos, aos impotentes na morte.*+ 19 Nenhum dos que têm relações com ela retornará, nem retomarão as veredas dos viventes.+
20 O objetivo é que andes no caminho de gente boa+ e que guardes as veredas dos justos.+ 21 Pois os retos são os que residirão na terra+ e os inculpes são os que remanescerão nela.+ 22 Quanto aos iníquos, serão decepados da própria terra;+ e quanto aos traiçoeiros, serão arrancados dela.+
3 Filho meu, não te esqueças da minha lei,+ e observe teu coração os meus mandamentos,+ 2 porque te serão acrescentados* longura de dias e anos de vida+ e paz.+ 3 Não te abandonem a própria benevolência* e veracidade.*+ Ata-as à tua garganta.+ Inscreve-as na tábua do teu coração,+ 4 e acha assim favor e boa perspicácia aos olhos de Deus* e do homem terreno.*+ 5 Confia em Jeová de todo o teu coração+ e não te estribes na tua própria compreensão.+ 6 Nota-o em todos os teus caminhos,+ e ele mesmo endireitará as tuas veredas.+
7 Não te tornes sábio aos teus próprios olhos.+ Teme a Jeová e desvia-te do mal.+ 8 Torne-se isso uma cura+ para o teu umbigo e refrigério* para os teus ossos.+
9 Honra a Jeová com as tuas coisas valiosas+ e com as primícias de todos os teus produtos.+ 10 Então os teus depósitos de suprimentos se encherão de fartura;+ e teus tanques de lagar transbordarão* de vinho novo.+
11 Filho meu, não rejeites a disciplina de Jeová;+ e não abomines a sua repreensão,+ 12 porque Jeová repreende aquele a quem ama,+ assim como o pai faz com o filho em quem tem prazer.+
13 Feliz o homem que achou sabedoria+ e o homem que obtém discernimento,+ 14 porque tê-la por ganho é melhor do que ter por ganho a prata, e tê-la como produto [é melhor] do que o próprio ouro.*+ 15 Ela* é mais preciosa do que os corais,+ e todos os outros agrados teus não se podem igualar a ela. 16 Na sua direita há longura de dias;+ na sua esquerda há riquezas e glória.*+ 17 Seus caminhos são caminhos aprazíveis e todas as suas sendas são paz.+ 18 Ela é árvore de vida+ para os que a agarram, e os que a seguram bem+ devem ser chamados de felizes.+
19 O próprio Jeová fundou a terra em sabedoria.+ Firmou solidamente os céus em discernimento.+ 20 Pelo seu conhecimento foram partidas as próprias águas de profundeza*+ e o céu nublado está destilando o chuvisco.+ 21 Filho meu, que não se afastem dos teus olhos.+ Resguarda a sabedoria prática e o raciocínio,+ 22 e mostrar-se-ão vida para a tua alma+ e encanto para a tua garganta.+ 23 Neste caso andarás em segurança+ no teu caminho e até mesmo teu pé não baterá em coisa alguma.+ 24 Quando te deitares, não sentirás pavor;+ e hás de deitar-te e teu sono terá de ser prazenteiro.+ 25 Não precisarás ter medo de uma repentina coisa pavorosa,+ nem da tempestade sobre os iníquos, porque ela está chegando.+ 26 Porque o próprio Jeová, de fato, mostrará ser tua confiança*+ e ele certamente guardará teu pé da captura.+
27 Não negues o bem àqueles a quem é devido,*+ quando estiver no poder da tua mão fazê-lo.+ 28 Não digas ao teu próximo: “Vai, e volta, e amanhã darei”, quando tens alguma coisa contigo.+ 29 Não projetes nenhum mal contra o teu próximo,+ quando ele está morando contigo em sentimento de segurança.+ 30 Não alterques com um homem* sem causa,+ se não te fez nenhum mal.+
31 Não fiques invejoso do homem* de violência,+ nem escolhas a quaisquer dos seus caminhos.+ 32 Porque a pessoa sinuosa+ é algo detestável para Jeová,+ mas ele tem intimidade com os retos.+ 33 A maldição de Jeová está sobre a casa do iníquo,+ mas ele abençoa o lugar de permanência dos justos.+ 34 Se o caso for com os zombadores,+ ele mesmo zombará;+ porém, mostrará favor aos mansos.+ 35 Honra* é o que os sábios virão possuir,+ mas os estúpidos enaltecem a desonra.+
4 Escutai, ó filhos, a disciplina do pai+ e prestai atenção, para conhecerdes a compreensão.+ 2 Pois é boa instrução o que vos hei de dar.+ Não abandoneis a minha lei.+ 3 Pois, mostrei-me verdadeiro filho para meu pai,+ terno e o único diante de minha mãe.+ 4 E ele me instruía+ e me dizia: “Segure teu coração+ as minhas palavras.+ Guarda os meus mandamentos e continua vivendo.+ 5 Adquire sabedoria,+ adquire compreensão.+ Não te esqueças e não te apartes das declarações da minha boca.+ 6 Não a* abandones, e ela te guardará. Ama-a, e ela te resguardará. 7 Sabedoria é a coisa principal.+ Adquire sabedoria; e com tudo o que adquirires, adquire compreensão.+ 8 Estima-a muito, e ela te exaltará.+ Ela te glorificará, porque a abraças.+ 9 Dará à tua cabeça uma grinalda de encanto;+ presentear-te-á com uma coroa de beleza.”+
10 Ouve, filho meu, e aceita as minhas declarações.+ Então os anos de vida se tornarão muitos para ti.*+ 11 Vou instruir-te no próprio caminho da sabedoria;+ vou fazer que pises nos trilhos da retidão.+ 12 Ao andares, teu passo não ficará tolhido;+ e se correres, não tropeçarás.+ 13 Agarra a disciplina;+ não [a] largues.*+ Resguarda-a,* pois ela mesma é a tua vida.+
14 Não entres na vereda dos iníquos+ e não te encaminhes diretamente para o caminho dos maus.+ 15 Evita-o,+ não passes por ele;+ aparta-te dele e passa adiante.+ 16 Pois eles não dormem a menos que façam alguma maldade,+ e o sono lhes é arrebatado a menos que façam alguém tropeçar.+ 17 Pois alimentaram-se do pão da iniqüidade+ e bebem o vinho de atos de violência.+ 18 Mas a vereda dos justos é como a luz clara que clareia mais e mais até o dia estar firmemente estabelecido.+ 19 O caminho dos iníquos é como as trevas;+ não souberam em que têm estado tropeçando.+
20 Filho meu, presta deveras atenção às minhas palavras.+ Inclina teu ouvido às minhas declarações.+ 21 Não se afastem elas dos teus olhos.+ Guarda-as no meio do teu coração.+ 22 Porque são vida para os que as acham+ e saúde para toda a sua carne.+ 23 Mais do que qualquer outra coisa a ser guardada, resguarda teu coração,+ pois dele procedem as fontes da vida.+ 24 Remove de ti a perversão da fala;*+ e põe longe de ti a sinuosidade dos lábios.+ 25 Quanto aos teus olhos, devem olhar diretamente para a frente,+ sim, teus olhos radiantes devem mirar diretamente para diante de ti.+ 26 Aplana o rumo de teu pé,*+ e sejam firmemente estabelecidos todos os teus próprios caminhos.+ 27 Não te inclines nem para a direita nem para a esquerda.+ Remove teu pé daquilo que é mau.+
5 Filho meu, presta deveras atenção à minha sabedoria.+ Inclina teus ouvidos ao meu discernimento,+ 2 para guardar os raciocínios;+ e resguardem os teus lábios o próprio conhecimento.+
3 Pois os lábios duma mulher estranha estão gotejando como favo de mel+ e seu paladar é mais macio do que o azeite.+ 4 Mas o efeito posterior dela é tão amargo como o absinto;+ é tão afiado como uma espada de dois gumes.+ 5 Seus pés descem à morte.+ Mesmo os passos dela firmam-se no próprio Seol.*+ 6 Ela não contempla a vereda da vida.+ Seus trilhos seguiram errantes, ela nem sabe [para onde].+ 7 Portanto, agora, ó filhos, escutai-me+ e não vos desvieis das declarações da minha boca.+ 8 Guarda teu caminho longe dela e não te chegues à entrada da sua casa,+ 9 para que não dês a tua dignidade* a outros,+ nem os teus anos ao que é cruel;+ 10 para que os estranhos não se fartem com o teu poder,+ nem as coisas que obtiveste com dor fiquem na casa dum estrangeiro,+ 11 nem tenhas de gemer no teu futuro,+ quando tua carne e teu organismo chegarem ao fim.+ 12 E terás de dizer: “Quanto odiei a disciplina+ e desrespeitou meu coração até mesmo a repreensão!+ 13 E não escutei a voz dos meus instrutores+ e não inclinei meu ouvido aos meus mestres.+ 14 Vim a estar facilmente em toda sorte de maldade+ no meio da congregação e da assembléia.”+
15 Bebe água da tua própria cisterna e filetes de água do meio do teu próprio poço.+ 16 Porventura se deviam espalhar teus mananciais portas afora,+ [tuas] correntes de água nas próprias praças públicas? 17 Que mostrem ser somente para ti e não para os estranhos contigo.+ 18 Mostre-se abençoada a tua fonte de água+ e alegra-te com a esposa da tua mocidade,+ 19 gama amável e encantadora cabra-montesa.+ Inebriem-te os seus próprios seios todo o tempo.+ Que te extasies constantemente com o seu amor.+ 20 Portanto, meu filho, por que te devias extasiar com uma mulher estranha ou abraçar o seio duma mulher estrangeira?+ 21 Porque os caminhos do homem* estão diante dos olhos de Jeová+ e ele contempla todos os seus trilhos.+ 22 Ao iníquo apanharão* os seus próprios erros+ e ele será segurado pelas cordas do seu próprio pecado.+ 23 Será ele quem morrerá por não haver disciplina+ e [por] ele se perder* na abundância da sua tolice.+
6 Filho meu, se tiveres prestado fiança pelo teu próximo,+ [se] tiveres dado teu aperto de mão até mesmo a um estranho,+ 2 [se] tiveres sido enlaçado pelas declarações da tua boca,+ [se] tiveres sido apanhado pelas declarações da tua boca, 3 então toma esta ação, meu filho, e livra-te, porque chegaste a ficar na palma da mão do teu próximo:+ Vai humilhar-te* e arremete contra o teu próximo com importunações.+ 4 Não dês sono aos teus olhos, nem cochilo aos teus olhos radiantes.+ 5 Livra-te como a gazela [se livra] da mão e como o pássaro da mão do passarinheiro.+
6 Vai ter com a formiga,+ ó preguiçoso;+ vê os seus caminhos e torna-te sábio. 7 Embora não tenha comandante, nem oficial ou governante, 8 prepara seu alimento no próprio verão;+ tem recolhido seus alimentos na própria colheita. 9 Até quando, ó preguiçoso, ficarás deitado?+ Quando é que te levantarás do teu sono?+ 10 Mais um pouco de sono, mais um pouco de cochilo, mais um pouco de cruzar as mãos ao estar deitado,+ 11 e certamente chegará a tua pobreza como um bandoleiro+ e a tua carência como um homem armado.*+
12 O homem imprestável,*+ o homem daquilo que é prejudicial* está andando com perversão de fala,*+ 13 piscando o olho,+ fazendo sinais com o pé, dando indicações com os dedos.+ 14 Há perversidade no seu coração.+ Todo o tempo projeta algo mau.+ Continua enviando meramente contendas.+ 15 É por isso que chegará repentinamente o seu desastre;+ num instante será quebrantado, e não haverá cura.+
16 Há seis coisas que Jeová deveras odeia;+ sim, há sete coisas detestáveis para a sua alma:+ 17 olhos altaneiros,+ língua falsa+ e mãos que derramam sangue inocente,+ 18 o coração que projeta ardis prejudiciais,+ pés que se apressam a correr para a maldade,+ 19 a testemunha falsa que profere mentiras+ e todo aquele que cria contendas entre irmãos.+
20 Observa, filho meu, o mandamento de teu pai+ e não abandones a lei de tua mãe.+ 21 Ata as* [declarações] constantemente ao teu coração;+ enrola-as em volta da tua garganta.+ 22 Ao andares, isso* te guiará;+ ao te deitares, isso ficará de guarda sobre ti;+ e quando tiveres acordado, isso mesmo se ocupará de ti. 23 Pois o mandamento é uma lâmpada+ e a lei é uma luz,+ e as repreensões da disciplina são o caminho da vida,+ 24 para guardar-te da mulher má,*+ da maciez da língua da mulher estrangeira.+ 25 Não desejes no teu coração a sua lindeza+ e não te cative ela com os seus olhos lustrosos,+ 26 visto que por causa duma mulher prostituta [fica-se reduzido] a um pão redondo;+ mas, no que se refere à esposa de [outro] homem, ela caça até mesmo a alma preciosa.+ 27 Pode um homem juntar fogo no seu seio sem se queimarem as suas vestes?+ 28 Ou pode um homem andar sobre brasas sem se chamuscarem os seus pés? 29 Assim é com aquele que tem relações com a esposa do seu próximo;+ ninguém que tocar nela ficará impune.+ 30 As pessoas não desprezam o ladrão só porque furta para encher a sua alma quando está com fome. 31 Mas, quando descoberto, ele o compensará com sete vezes tanto; dará todos os valores da sua casa.+ 32 Quem comete adultério com uma mulher é falto de coração;*+ quem faz isso, arruína* a sua própria alma.+ 33 Achará praga* e desonra,+ e seu próprio vitupério não será extinto.+ 34 Pois o furor dum varão vigoroso é ciúme,+ e ele não terá compaixão no dia da vingança.+ 35 Não terá consideração para com nenhuma sorte de resgate, nem consentirá, não importa quão grande faças o presente.
7 Filho meu, guarda as minhas declarações,+ e que entesoures contigo os meus próprios mandamentos.+ 2 Guarda os meus mandamentos e continua vivendo,+ e a minha lei, como a menina+ dos teus olhos. 3 Ata-os aos teus dedos+ e escreve-os sobre a tábua do teu coração.+ 4 Dize à sabedoria:+ “Tu és minha irmã”; e que chames a própria compreensão de “parenta”, 5 para guardar-te da mulher estranha,+ da estrangeira que amaciou as suas próprias declarações.+ 6 Pois da janela da minha casa, pela minha gelosia,+ olhei para baixo, 7 para espreitar os inexperientes.+ Fiquei interessado em discernir entre os filhos um moço falto de coração,*+ 8 passando pela rua perto da esquina dela e marchando no caminho da casa dela,+ 9 no crepúsculo, à noitinha do dia,+ ao se aproximar* a noite e as trevas. 10 E eis que vinha ao seu encontro uma mulher em traje de prostituta+ e ardilosa* de coração. 11 Ela é turbulenta e obstinada.+ Seus pés não ficam residindo na sua casa.+ 12 Ora está portas afora, ora está nas praças públicas,+ e perto de cada esquina ela fica de emboscada.+ 13 E ela o segurou e deu-lhe um beijo.+ Fez a sua face atrevida e começa a dizer-lhe:
14 “Cabia-me oferecer sacrifícios de participação em comum.+ Hoje paguei os meus votos.+ 15 Por isso saí, vindo ao teu encontro, à procura da tua face, para achar-te. 16 Arrumei o meu divã com colchas, com coisas multicolores, linho do Egito.+ 17 Borrifei minha cama com mirra, aloés e canela.+ 18 Vem deveras, bebamos fartamente do amor até à manhã; regalemo-nos deveras mutuamente com expressões de amor.+ 19 Pois o esposo não está na sua casa; foi viajar num caminho de certa distância.+ 20 Tomou na mão uma bolsa de dinheiro.* Chegará à sua casa no dia da lua cheia.”
21 Ela o desencaminhou com a abundância da sua persuasão.+ Seduziu-o com a maciez dos seus lábios.+ 22 De repente ele vai atrás dela,*+ igual ao touro que chega ao abate, e como que agrilhoado* para a disciplina do tolo, 23 até que uma flecha lhe fende o fígado,+ assim como o pássaro se apressa para a armadilha,+ e ele não sabia que envolvia a sua própria alma.*+
24 E agora, ó filhos, escutai-me e prestai atenção às declarações de minha boca.+ 25 Não se desencaminhe teu coração para os seus caminhos. Não vagueies pelas suas sendas.+ 26 Porque muitos são os que ela fez cair mortos+ e são numerosos todos os que ela matou.+ 27 Sua casa são os caminhos para o Seol;*+ descem para os quartos interiores da morte.+
8 Não está chamando [a] sabedoria+ e não está [o] discernimento emitindo a sua voz?+ 2 Postou-se no cume das elevações,+ junto ao caminho, na encruzilhada das sendas. 3 Ao lado dos portões, na boca da vila,+ no acesso das entradas ela continua a gritar alto:+
4 “A vós, ó homens,* é que estou chamando, e minha voz é para os filhos dos homens.*+ 5 Ó inexperientes, compreendei a argúcia;+ e vós, estúpidos, entendei o coração.*+ 6 Escutai, pois estou falando sobre as coisas primordiais+ e meus lábios se abrem a respeito da retidão.+ 7 Porque meu palato profere em voz baixa a própria verdade;+ e a iniqüidade é algo detestável para os meus lábios.+ 8 Todas as declarações da minha boca são [feitas] em justiça.+ Entre elas não há nada tortuoso ou pervertido.+ 9 Todas elas são direitas para quem tem discernimento e retas para os que acham conhecimento.+ 10 Tomai a minha disciplina, e não a prata, e o conhecimento em vez de ouro escolhido.+ 11 Porque melhor é a sabedoria do que os corais,+ e mesmo todos os outros agrados não se podem igualar a ela.+
12 “Eu, [a] sabedoria, tenho residido com argúcia+ e acho até mesmo o conhecimento dos raciocínios.+ 13 O temor de Jeová significa odiar o mal.+ A exaltação de si próprio e o orgulho,+ bem como o caminho mau e a boca perversa+ eu tenho odiado. 14 Tenho conselho+ e sabedoria prática.+ Eu — compreensão;+ tenho potência.+ 15 Por mim é que reinam os próprios reis e os próprios dignitários continuam a decretar justiça.+ 16 Por mim é que os próprios príncipes governam como príncipes+ e todos os nobres estão julgando em justiça.+ 17 Eu mesma amo os que me* amam,+ e os que estão à minha procura são os que me acham.+ 18 Comigo há riquezas e glória,*+ valores hereditários e justiça.+ 19 Meus frutos são melhores do que o ouro,* sim, [melhores] do que o ouro refinado, e meus produtos [são melhores] do que a prata escolhida.+ 20 Ando na vereda da justiça,+ no meio da senda do juízo,+ 21 para fazer os que me amam tomar posse de haveres;+ e mantenho cheios os seus depósitos.+
22 “O próprio Jeová me produziu* como princípio* do seu caminho,+ a mais antiga das suas realizações de há muito.+ 23 Fui empossada desde tempo indefinido,+ desde o começo,* desde tempos mais remotos do que a terra.+ 24 Quando não havia águas de profundeza,* fui produzida como que com dores de parto,+ quando não havia mananciais fortemente carregados com água. 25 Antes de serem assentados os próprios montes,+ adiante dos morros, fui produzida como que com dores de parto, 26 quando ele ainda não havia feito a terra+ e os espaços abertos, nem a primeira parte das massas de pó do solo produtivo.*+ 27 Quando ele preparou os céus, eu estava lá;+ quando decretou o círculo sobre a face da água de profundeza,+ 28 quando firmou as massas de nuvens acima,+ quando fez ficar fortes as fontes da água de profundeza,+ 29 quando fixou ao mar o seu decreto, para que as próprias águas não ultrapassassem a sua ordem,*+ quando decretou os alicerces da terra,+ 30 então vim a estar ao seu lado como mestre-de-obras,*+ e vim a ser aquele de quem ele* gostava+ especialmente de dia a dia, regozijando-me perante ele todo o tempo,+ 31 regozijando-me com o solo produtivo* da sua terra,+ e as coisas de que eu gostava estavam com os filhos dos homens.*+
32 “E agora, ó filhos, escutai-me; sim, felizes são os que guardam os próprios caminhos meus.+ 33 Escutai a disciplina e tornai-vos sábios,+ e não sejais negligentes.+ 34 Feliz o homem que me está escutando por ficar alerta às minhas portas dia a dia, vigiando junto às ombreiras das minhas entradas.+ 35 Pois, quem me achar, há de achar a vida,+ e ele obterá boa vontade da parte de Jeová.+ 36 Mas aquele que não acerta comigo faz violência à sua alma;+ todos os que me odeiam intensamente são os que amam a morte.”+
9 A verdadeira sabedoria+ construiu a sua casa;+ talhou as suas sete colunas. 2 Ela organizou seu abate* de carne; misturou seu vinho; ainda mais, pôs em ordem a sua mesa.+ 3 Ela enviou as suas criadas, para que clamassem no cume das elevações da vila: 4 “Quem for inexperiente, desvie-se para cá.”+ Quem for falto de coração*+ — ela lhe disse: 5 “Vinde, alimentai-vos do meu pão e participai em beber do vinho que misturei.+ 6 Deixai os inexperientes e continuai vivendo,+ e andai direito no caminho do entendimento.”+
7 Quem corrige ao zombador toma para si desonra,+ e quem dá repreensão a um iníquo — defeito nele.+ 8 Não repreendas ao zombador, para que não te odeie.+ Dá repreensão ao sábio e ele te amará.+ 9 Dá ao sábio e ele se tornará ainda mais sábio.+ Transmite conhecimento a alguém justo e ele aumentará em erudição.
10 O temor de Jeová é o início da sabedoria,+ e o conhecimento do Santíssimo* é o que é entendimento.+ 11 Pois, por meio de mim, teus dias se tornarão muitos+ e acrescentar-se-ão anos à tua vida.+ 12 Se te tornaste sábio, tornaste-te sábio em teu próprio benefício;+ e se tiveres zombado, tu, somente tu, [o] suportarás.+
13 A mulher estúpida é turbulenta.+ Ela é a própria simploriedade e não veio a saber coisa alguma.+ 14 E ela se assentou à entrada da sua casa, num assento, [nos] lugares altos da vila,+ 15 para chamar os que passam pelo caminho, os que seguem diretamente adiante nas suas veredas:+ 16 “Quem for inexperiente, desvie-se para cá.”+ E quem for falto de coração*+ — ela também lhe disse: 17 “As próprias águas furtadas são doces,+ e pão [comido] às escondidas — é agradável.”+ 18 Mas ele não veio a saber que ali estão os impotentes na morte,* que os que ela chamou para dentro estão nas funduras do Seol.*+
Filho sábio é aquele que alegra o pai,+ e o filho estúpido é o pesar de sua mãe.+ 2 Os tesouros do iníquo de nada aproveitarão,+ mas é a justiça que livrará da morte.+ 3 Jeová não fará que a alma do justo passe fome,+ mas repelirá a avidez dos iníquos.+
4 Quem trabalha com mão indolente será de poucos meios,+ mas a mão do diligente é a que enriquecerá a pessoa.+
5 O filho que age com perspicácia recolhe durante o verão; o filho que age vergonhosamente está profundamente adormecido durante a colheita.+
6 As bênçãos são para a cabeça do justo,+ mas quanto à boca dos iníquos, ela encobre a violência.*+ 7 A recordação do justo está para ser abençoada,+ mas o próprio nome dos iníquos apodrecerá.+
8 O sábio no coração aceitará mandamentos,+ mas o que é tolo com os seus lábios será pisoteado.+
9 Quem anda em integridade andará em segurança,+ mas aquele que perverte os seus caminhos dar-se-á a conhecer.+
10 Aquele que pisca o olho causará dor,+ e aquele que é tolo com os seus lábios será pisoteado.+ 11 A boca do justo é fonte* de vida;+ mas, quanto à boca dos iníquos, ela encobre a violência.+
12 O ódio é o que incita contendas,+ mas o amor encobre mesmo todas as transgressões.+
13 Sobre os lábios do entendido acha-se sabedoria,+ mas a vara é para as costas do falto de coração.*+
14 Os sábios são os que entesouram conhecimento,+ mas a boca do tolo está perto da própria ruína.+
15 As coisas valiosas dum rico são a sua vila fortificada.+ A ruína dos de condição humilde é a sua pobreza.+
16 A atividade do justo resulta em vida;+ o produto do iníquo resulta em pecado.+
17 Quem se atém à disciplina é uma vereda para a vida,*+ mas aquele que abandona a repreensão faz que se vagueie.+
18 Onde há quem encobre o ódio há lábios de falsidade,+ e quem divulga um relato mau é estúpido.+
19 Na abundância de palavras não falta transgressão,+ mas quem refreia seus lábios age com discrição.+
20 A língua do justo é prata escolhida;+ o coração do iníquo pouco vale.+
21 Os próprios lábios do justo estão apascentando* a muitos,+ mas os próprios tolos estão morrendo por serem faltos de coração.*+
22 A bênção de Jeová — esta é o que enriquece,+ e ele não lhe acrescenta dor alguma.*+
23 Para o estúpido, empenhar-se em conduta desenfreada* é como um divertimento,+ mas a sabedoria é para o homem* de discernimento.+
24 O que amedronta ao iníquo — isto é o que chegará a ele;+ mas o desejo dos justos será concedido.+ 25 Como quando passou o tufão, assim não existe mais o iníquo;+ mas o justo é um alicerce por tempo indefinido.+
26 Como o vinagre para os dentes e como a fumaça para os olhos, assim é o preguiçoso para os que o enviam.+
27 O próprio temor de Jeová acrescentará dias,+ mas os próprios anos dos iníquos serão encurtados.+
28 A expectativa dos justos é alegria,+ mas a própria esperança dos iníquos perecerá.+
29 O caminho de Jeová é um baluarte para o inculpe,+ mas a ruína é para os que praticam o que é prejudicial.+
30 Quanto ao justo, por tempo indefinido não será abalado;+ mas, quanto aos iníquos, não continuarão a residir na terra.+
31 A boca do justo — ela produz fruto de sabedoria,+ mas a língua de perversidade será decepada.+
32 Os lábios do justo — eles chegam a conhecer a boa vontade,+ mas a boca dos iníquos é perversidade.+
11 A balança fraudulenta é algo detestável para Jeová,+ mas o pleno peso de pedra é um prazer para ele.
2 Chegou a presunção? Então chegará a desonra;+ mas a sabedoria está com os modestos.+
3 A integridade dos retos é o que os guia,+ mas a deturpação por parte dos que agem traiçoeiramente assolará a estes.*+
4 Coisas valiosas de nada aproveitarão no dia da fúria,+ mas a justiça é que livrará da morte.+
5 A justiça do inculpe é que endireitará o seu caminho,+ mas o iníquo cairá na sua própria iniqüidade.+ 6 A justiça dos retos é o que os livrará,+ mas os que agem traiçoeiramente serão eles mesmos apanhados pela sua* avidez.*+
7 Quando morre um homem* iníquo, perece a [sua] esperança;+ e pereceu até mesmo a expectativa [baseada] na pujança.+
8 O justo é quem é socorrido mesmo da aflição,+ e em lugar dele entra o iníquo.+
9 Pela boca é que o apóstata arruína seu próximo,+ mas é pelo conhecimento que os justos são socorridos.+
10 Por causa da bondade dos justos regozijar-se-á a vila,+ mas quando perecem os iníquos, há clamor jubilante.+
11 Por causa da bênção dos retos, a vila fica enaltecida,+ mas por causa da boca dos iníquos ela é derrubada.+
12 O falto de coração* desprezou o seu próprio próximo,+ mas o homem* de amplo discernimento é quem se mantém calado.+
13 Quem anda em volta como caluniador+ está revelando palestra confidencial,+ mas quem é fiel no espírito* encobre o assunto.+
14 Quando não há orientação perita, o povo cai;+ mas há salvação na multidão de conselheiros.+
15 Irá positivamente mal à pessoa quando presta fiança por um estranho,+ mas aquele que odeia o aperto de mão fica livre de cuidados.
16 A mulher de encanto é a que segura a glória;*+ mas os tiranos, da sua parte, seguram as riquezas.
17 O homem de benevolência* age de modo recompensador com a sua própria alma,+ mas a pessoa cruel traz banimento ao seu próprio organismo.+
18 O iníquo ganha remuneração fictícia,*+ mas quem semeia a justiça, verdadeiros rendimentos.*+
19 Quem é firmemente pela justiça* é candidato à vida,+ mas quem vai no encalço do que é mau é candidato à sua própria morte.+
20 Os pervertidos de coração são algo detestável para Jeová,+ mas os inculpes no [seu] caminho são um prazer para ele.+
21 Ainda que mão [se junte] a mão, o mau não ficará impune;+ mas a descendência dos justos certamente escapará.+
22 Como uma argola de ouro, para as narinas, no focinho dum porco, assim é a mulher que é bonita, mas que se desvia da sensatez.*+
23 O desejo dos justos é realmente bom;+ a esperança dos iníquos é a fúria.+
24 Há um que espalha, e ainda assim está sendo incrementado;+ também aquele que se refreia do que é direito, mas isso só resulta em carência.+
25 Far-se-á que a própria alma generosa* engorde,+ e aquele que rega liberalmente [os outros] também será regado liberalmente.+
26 Quem retiver o cereal — a este a população maldirá, mas há uma bênção para a cabeça daquele que o deixa ser comprado.+
27 Quem está à procura do bem continuará a procurar boa vontade;+ mas, quanto ao que busca o mal, este virá sobre ele.+
28 Quem confia nas suas riquezas — ele mesmo cairá;+ mas os justos florescerão como a folhagem.+
29 Quanto àquele que traz o banimento sobre a sua própria casa,+ tomará posse do vento;+ e o tolo será servo daquele que é sábio no coração.
30 O fruto do justo é árvore de vida,+ e quem ganha almas é sábio.+
31 Eis o justo — na terra será compensado.+ Quanto mais o iníquo e o pecador!+
12 Quem ama a disciplina ama o conhecimento,+ mas quem odeia a repreensão é irracional.+
2 O bom obtém a aprovação de Jeová,+ mas ao homem* de idéias [iníquas] ele pronuncia iníquo.+
3 Nenhum homem* será firmemente estabelecido pela iniqüidade;+ mas, quanto à raiz dos justos, não será abalada.+
4 A esposa capaz é uma coroa para o seu dono,+ mas aquela que age vergonhosamente+ é como podridão nos seus ossos.
5 Os pensamentos dos justos são juízo;+ a diretriz dos iníquos é engano.+
6 As palavras dos iníquos são uma emboscada* ao sangue,+ mas a boca dos retos é o que os livrará.+
7 Há um subvertimento* dos iníquos e eles não são mais,+ mas a própria casa dos justos permanecerá de pé.+
8 O homem será louvado pela sua boca de discrição,+ mas o de coração pervertido ficará para desprezo.+
9 Melhor é o pouco estimado, mas que tem um servo, do que aquele que se glorifica, mas que carece de pão.+
10 O justo importa-se com a alma do seu animal doméstico,+ mas as misericórdias dos iníquos são cruéis.+
11 Quem cultiva o seu solo é o que se fartará de pão,+ mas aquele que se empenha por coisas sem valor é falto de coração.*+
12 O iníquo desejou a caça enredada de homens maus;+ mas, quanto à raiz dos justos, ela rende.+
13 O mau é enlaçado pela transgressão dos lábios,+ mas o justo se livra da aflição.+
14 Dos frutos da boca do homem* ele se farta com o que é bom,+ e o próprio ato das mãos do homem* retornará a ele.+
15 O caminho do tolo é direito aos seus próprios olhos,+ mas quem escuta conselho é sábio.+
16 É o tolo que dá a conhecer seu vexame no [mesmo] dia,+ mas o argucioso encobre a desonra.+
17 Quem exprime fidelidade conta o que é justo,+ a testemunha falsa, porém, engano.+
18 Existe aquele que fala irrefletidamente como que com as estocadas duma espada,+ mas a língua dos sábios é uma cura.+
19 É o lábio da verdade+ que será firmemente estabelecido para todo o sempre,+ mas a língua de falsidade só existirá por um instante.*+
20 Há fraude no coração dos que projetam maldade,+ mas os que aconselham a paz têm alegria.+
21 Nada prejudicial acontecerá ao justo,+ mas os iníquos são os que certamente ficarão cheios de calamidade.+
22 Lábios falsos são algo detestável para Jeová,+ mas os que agem em fidelidade são um prazer para ele.+
23 O homem* argucioso encobre o conhecimento,+ mas o coração dos estúpidos é o que proclama tolice.+
24 A mão dos diligentes é a que governará,+ mas a mão indolente virá a ser para trabalho forçado.+
25 A ansiedade no coração do homem* é o que o fará curvar-se,+ mas a boa palavra é o que o alegra.+
26 O justo espia o seu próprio pasto, mas o próprio caminho dos iníquos os faz vaguear.+
27 A indolência não espantará os animais de caça para a pessoa,+ mas o diligente é a abastança preciosa do homem.*
28 Na vereda da justiça há vida,+ e a jornada na sua senda não significa morte.+
13 O filho é sábio quando há disciplina+ da parte do pai, mas é o zombador quem não deu ouvidos à censura.+
2 Dos frutos da sua boca o homem comerá aquilo que é bom,+ mas a própria alma* dos que agem traiçoeiramente é violência.+
3 Quem resguarda a sua boca guarda a sua alma.+ Quem abre bem os seus lábios — terá a ruína.+
4 O preguiçoso mostra-se almejante, mas a sua alma [não tem] nada.+ No entanto, far-se-á que a própria alma dos diligentes engorde.+
5 A palavra falsa é o que o justo odeia,+ mas os iníquos agem de modo vergonhoso e trazem sobre si a ignomínia.+
6 A própria justiça resguarda aquele que é inofensivo no seu caminho,+ mas é a iniqüidade que transtorna o pecador.*+
7 Há aquele que pretende ser rico, no entanto, não tem absolutamente nada;+ há aquele que pretende ser de poucos meios, no entanto, [tem] muitas coisas valiosas.
8 O resgate da alma do homem está nas suas riquezas,+ mas o de poucos meios não ouviu censura.+
9 A própria luz dos justos alegrar-se-á;+ mas a lâmpada dos iníquos — ela será apagada.+
10 Pela presunção só se causa rixa,+ mas há sabedoria com os que se consultam mutuamente.+
11 As coisas valiosas resultantes da vaidade tornam-se menos,+ mas quem reúne com a mão é quem produz aumento.+
12 A expectativa adiada faz adoecer o coração,+ mas a coisa desejada, quando vem, é árvore de vida.+
13 Aquele que desprezou a palavra,+ dele se tomará o penhor [dum devedor]; mas aquele que teme o mandamento é quem será compensado.+
14 A lei do sábio é fonte* de vida,+ para desviar dos laços da morte.+
15 A boa perspicácia é que dá favor,+ mas o caminho dos que agem traiçoeiramente é escabroso.*+
16 Todo o argucioso agirá com conhecimento,+ mas quem é estúpido difundirá tolice.+
17 O mensageiro iníquo cairá no mal,+ mas o enviado fiel é uma cura.+
18 Quem negligencia a disciplina [terá] pobreza e desonra,+ mas aquele que guarda a repreensão é o que é glorificado.+
19 O desejo, quando realizado, é prazenteiro para a alma;+ mas, para os estúpidos é algo detestável desviar-se do mal.+
20 Quem anda com pessoas sábias tornar-se-á sábio,+ mas irá mal com aquele que tem tratos com os estúpidos.+
21 Os pecadores são os que a calamidade persegue,+ mas os justos são os a quem o bem retribui.+
22 Quem é bom deixará uma herança para os filhos dos filhos, e a riqueza do pecador é algo entesourado para o justo.+
23 O terreno lavrado de pessoas de poucos meios [produz] grande quantidade de alimento,+ mas há aquele que é arrasado por falta de juízo.+
24 Quem refreia a sua vara odeia seu filho,+ mas aquele que o ama está à procura dele com disciplina.+
25 O justo come, fartando a sua alma,+ mas o ventre dos iníquos ficará vazio.+
14 A mulher realmente sábia edificou a sua casa,+ mas a tola a derruba com as suas próprias mãos.+
2 Quem anda na sua retidão teme a Jeová,+ mas quem é sinuoso nos seus caminhos O despreza.+
3 A verga da altivez está na boca do tolo,+ mas os próprios lábios dos sábios os guardarão.+
4 Onde não há reses, a manjedoura está limpa, mas a safra é abundante por causa do poder do touro.
5 Testemunha fiel é quem não mente,+ mas a testemunha falsa profere apenas mentiras.+
6 O zombador procurou achar sabedoria, e não há nenhuma; mas, para o entendido o conhecimento é coisa fácil.+
7 Vai-te embora de diante do homem estúpido,+ pois certamente não notarás lábios de conhecimento.+
8 A sabedoria do argucioso é entender seu caminho,+ mas a tolice dos estúpidos é a fraude.+
9 Tolos são os que caçoam da culpa,+ mas há acordo* entre os retos.+
10 O coração se apercebe da amargura da alma,+ e nenhum estranho se meterá na sua alegria.
11 A casa dos iníquos será aniquilada,+ mas a tenda dos retos florescerá.+
12 Há um caminho que é reto diante do homem,+ mas o fim posterior dele são os caminhos da morte.+
13 Mesmo no riso o coração talvez sinta dor;+ e é em pesar que acaba a alegria.+
14 O renegado no coração estará satisfeito com os resultados dos seus próprios caminhos,+ mas o homem bom, com os resultados das suas ações.+
15 Qualquer inexperiente põe fé em cada palavra,*+ mas o argucioso considera os seus passos.+
16 O sábio teme e se desvia do mal,+ mas o estúpido fica furioso e confiante em si próprio.+
17 Quem prontamente se irar cometerá tolice,+ mas o homem de raciocínios é odiado.+
18 Os inexperientes certamente tomarão posse da tolice,+ mas os arguciosos usarão o conhecimento como um toucado.+
19 Os maus terão de encurvar-se diante dos bons,+ e os iníquos junto aos portões do justo.
20 Aquele que é de poucos meios é objeto de ódio mesmo para o seu próximo,+ porém, muitos são os amigos do rico.+
21 Quem despreza ao seu próprio próximo está pecando,+ mas feliz é aquele que mostra favor aos atribulados.+
22 Não andarão vagueando os que projetam maldade?+ Mas há benevolência* e veracidade com respeito aos que projetam o bem.+
23 Por todo tipo de labor vem a haver alguma vantagem,+ porém, a mera palavra da boca [tende a produzir] carência.
24 A coroa dos sábios são as suas riquezas; a tolice dos estúpidos é tolice.+
25 A testemunha verdadeira* livra almas,+ mas a enganosa* profere apenas mentiras.+
26 No temor de Jeová há forte confiança,+ e para os seus filhos virá a haver um refúgio.+
27 O temor de Jeová é fonte de vida+ para se desviar dos laços da morte.+
28 Na multidão do povo está o adorno do rei,+ mas na falta de população está a ruína do dignitário.+
29 Quem é vagaroso em irar-se é abundante em discernimento,+ mas aquele que é impaciente* exalta a tolice.+
30 O coração calmo é a vida do organismo carnal,+ mas o ciúme é podridão para os ossos.+
31 Quem defrauda o de condição humilde tem vituperado Aquele que o fez,+ mas aquele que mostra favor ao pobre O está glorificando.+
32 Por causa da sua maldade, o iníquo será empurrado para baixo,+ mas o justo achará refúgio na sua integridade.*+
33 No coração do entendido descansa a sabedoria,+ e ela se torna conhecida no meio dos estúpidos.
34 A justiça é o que enaltece uma nação,+ mas o pecado é uma ignomínia para os grupos nacionais.+
35 O prazer do rei está no servo que age com perspicácia,+ mas a sua fúria vem a ser para com aquele que age vergonhosamente.+
15 Uma resposta, quando branda, faz recuar o furor,+ mas a palavra que causa dor faz subir a ira.+
2 A língua dos sábios faz bem com o conhecimento,+ mas a boca dos estúpidos borbulha com tolice.+
3 Os olhos de Jeová estão em todo lugar,+ vigiando os maus e os bons.+
4 A calma da língua é árvore de vida,+ mas a deturpação nela significa quebrantamento do espírito.+
5 Quem é tolo desrespeita a disciplina de seu pai,+ mas quem considera a repreensão é argucioso.+
6 Na casa* do justo há provisão abundante,+ mas na safra do iníquo há o banimento.+
7 Os lábios dos sábios estão difundindo conhecimento,+ mas o coração dos estúpidos não é assim.+
8 O sacrifício dos iníquos é algo detestável para Jeová,+ mas a oração dos retos é um prazer para ele.+
9 O caminho do iníquo é algo detestável para Jeová,+ mas ele ama aquele que se empenha pela justiça.+
10 A disciplina é má para quem deixa a vereda;+ quem odiar a repreensão morrerá.+
11 O Seol e [o lugar de] destruição*+ estão diante de Jeová.+ Quanto mais os corações dos filhos da humanidade!*+
12 O zombador não ama aquele que o repreende.+ Não vai ter com os sábios.+
13 O coração alegre tem bom efeito sobre o semblante,+ mas por causa da dor de coração há um espírito abatido.+
14 O coração entendido é o que procura conhecimento,+ mas a boca de gente estúpida é a que aspira à tolice.+
15 Todos os dias do atribulado são maus;+ mas aquele que é bom de coração* [tem] constantemente um banquete.+
16 Melhor o pouco no temor de Jeová,+ do que suprimento abundante e com ele confusão.+
17 Melhor um prato de verduras onde há amor,+ do que um touro cevado e com ele ódio.+
18 O homem enfurecido suscita contenda,+ mas aquele que é vagaroso em irar-se sossega a altercação.+
19 O caminho do preguiçoso é como uma sebe de sarça,+ mas a vereda dos retos é um caminho aterrado.+
20 Filho sábio é aquele que alegra ao pai,+ mas o homem estúpido despreza a sua mãe.+
21 A tolice é a alegria do falto de coração,*+ mas homem de discernimento é aquele que vai diretamente para a frente.+
22 Há frustração de planos quando não há palestra confidencial,+ mas na multidão de conselheiros há consecução.+
23 O homem tem alegria na resposta da sua boca,+ e uma palavra no tempo certo, oh! quão boa ela é!+
24 A vereda da vida vai para cima para aquele que age com perspicácia,+ a fim de desviar do Seol lá embaixo.+
25 A casa dos que se enaltecem, Jeová a derrubará,+ mas ele fixará o termo da viúva.+
26 Os ardis do mau são algo detestável para Jeová,+ mas as declarações afáveis são limpas.+
27 Quem obtém lucro injusto traz o banimento sobre a sua própria casa,+ mas aquele que odeia dádivas é quem continuará vivendo.+
28 O coração do justo medita* a fim de responder,+ mas a boca dos iníquos borbulha com coisas más.+
29 Jeová está longe dos iníquos,+ mas ouve a oração dos justos.+
30 A luminosidade dos olhos+ alegra o coração;+ uma notícia+ boa engorda os ossos.+
31 O ouvido que escuta a repreensão+ da vida pousa bem no meio de gente sábia.+
32 Quem se esquiva da disciplina+ rejeita a sua própria alma, mas aquele que escuta a repreensão adquire coração.*+
33 O temor de Jeová é uma disciplina para a sabedoria,+ e antes da glória há humildade.+
16 Ao homem terreno* pertencem os arranjos do coração,+ mas de Jeová é a resposta da língua.+
2 Todos os caminhos do homem* são puros aos seus próprios olhos,+ mas Jeová faz a avaliação dos espíritos.+
3 Rola os teus trabalhos sobre o próprio Jeová+ e os teus planos ficarão firmemente estabelecidos.+
4 Tudo Jeová fez para seu propósito,+ sim, mesmo o iníquo para o dia mau.+
5 Todo o soberbo de coração é algo detestável para Jeová.+ Mão [talvez se junte] a mão, [contudo,] não se ficará impune.+
6 Pela benevolência* e pela veracidade se expia o erro,+ e no temor de Jeová a pessoa se desvia do mal.+
7 Quando Jeová tem prazer nos caminhos de um homem,+ faz que até os seus próprios inimigos estejam em paz com ele.+
8 Melhor é um pouco com justiça+ do que uma abundância de produtos sem justiça.*+
9 O coração do homem terreno talvez conceba o seu caminho,+ mas é o próprio Jeová quem dirige os seus passos.+
10 Deve haver decisão inspirada sobre os lábios do rei;+ no julgamento, sua boca não se deve mostrar infiel.+
11 Fiel e balança justos pertencem a Jeová;+ todos os pesos de pedra da bolsa são seu trabalho.+
12 Fazer o que é iníquo é algo detestável para os reis,+ porque é pela justiça que se estabelece firmemente o trono.+
13 Os lábios de justiça são um prazer para o grandioso rei;*+ e ele ama a quem fala coisas retas.+
14 O furor de um rei significa mensageiros da morte,+ mas homem sábio é aquele que o evita.*+
15 Na luz da face do rei há vida,+ e sua boa vontade é como a nuvem da chuva primaveril.+
16 Quanto melhor é obter sabedoria do que ouro!+ E obter compreensão deve ser preferido à prata.+
17 A estrada principal dos retos é para se desviar do mal.+ Quem resguarda seu caminho guarda sua alma.+
18 O orgulho vem antes da derrocada+ e o espírito soberbo* antes do tropeço.+
19 Melhor é ser humilde em espírito* com os mansos,*+ do que repartir despojo com os que se enaltecem.+
20 Quem mostrar perspicácia num assunto achará o bem,+ e feliz é aquele que confia em Jeová.+
21 Ao sábio no coração chamar-se-á de entendido,+ e aquele que é doce de lábios acrescenta persuasão.+
22 Para os seus donos, a perspicácia é fonte de vida;+ e a disciplina dos tolos é tolice.+
23 O coração do sábio faz que a sua boca mostre perspicácia+ e acrescenta persuasão aos seus lábios.+
24 Declarações afáveis são um favo de mel,+ doces para a alma e uma cura para os ossos.+
25 Há um caminho que é reto diante do homem,+ mas o fim posterior dele são os caminhos da morte.+
26 A alma* do labutador trabalhou arduamente por ele+ porque a sua boca exerceu muita pressão sobre ele.+
27 O homem imprestável* escava o que é mau,+ e sobre os seus lábios há como que um fogo causticante.+
28 O homem de intrigas continua a criar contenda+ e o caluniador separa os que estão familiarizados uns com os outros.+
29 O homem de violência seduzirá seu próximo+ e certamente o fará ir num caminho que não é bom.+ 30 Ele pisca os olhos para maquinar intrigas.+ Apertando os lábios, certamente leva a cabo a maldade.
31 As cãs são uma coroa de beleza+ quando se acham no caminho da justiça.+
32 Melhor é o vagaroso em irar-se do que o homem poderoso,+ e aquele que controla seu espírito, do que aquele que captura uma cidade.+
33 A sorte se lança no colo,+ mas toda decisão por ela é da parte de Jeová.+
17 Melhor um pedaço de pão seco com tranqüilidade,+ do que uma casa cheia dos sacrifícios da altercação.+
2 O servo que mostra perspicácia governará o filho que age vergonhosamente,+ e participará da herança entre os irmãos.+
3 O cadinho de refinação* é para a prata e o forno de fundição para o ouro,+ mas Jeová é o examinador dos corações.+
4 O malfeitor presta atenção ao lábio prejudicial.+ O falsificador* dá ouvidos à língua que causa adversidades.+
5 Quem caçoa daquele que tem poucos meios realmente vitupera Aquele que o fez.+ Quem se alegra com o desastre [de outrem] não ficará impune.+
6 A coroa dos anciãos são os netos,+ e a beleza dos filhos são os seus pais.+
7 Para quem é insensato não é apropriado o lábio de retidão.+ Quanto menos para o nobre o lábio de falsidade!+
8 O presente é uma pedra que ganha favor aos olhos do seu grandioso dono.*+ Para onde quer que ele se vire tem bom êxito.+
9 Quem encobre uma transgressão está procurando amor,+ e aquele que continua falando sobre um assunto separa os que estão familiarizados uns com os outros.+
10 Uma censura penetra mais em quem tem entendimento+ do que golpear cem vezes um estúpido.+
11 O que o mau está procurando é somente a rebelião,+ e cruel é o mensageiro enviado contra ele.+
12 Haja um encontro de um homem com uma ursa privada dos seus filhotes,+ em vez de com alguém estúpido na sua tolice.+
13 Quanto a alguém que paga de volta o mal pelo bem,+ não se afastará da sua casa o mal.+
14 O princípio da contenda é como alguém deixando sair águas;+ portanto, retira-te antes de estourar a altercação.+
15 Quem declarar justo ao iníquo+ e quem pronunciar iníquo ao justo+ — sim, ambos são algo detestável para Jeová.+
16 Por que é que na mão do estúpido há o preço para adquirir sabedoria,+ sendo que ele não tem coração?*+
17 O verdadeiro companheiro está amando todo o tempo+ e é um irmão nascido para quando há aflição.*+
18 O homem falto de coração* dá apertos de mão,*+ prestando plena fiança diante do seu companheiro.+
19 Quem ama a transgressão ama a rixa.+ Quem faz alta a sua entrada está procurando a derrocada.+
20 Aquele que é pervertido no coração não achará o bem,+ e quem é revirado na sua língua cairá em calamidade.+
21 Aquele que se torna pai dum filho estúpido — para ele é um pesar;+ e o pai dum filho insensato não se alegra.+
22 O coração alegre faz bem como o que cura,*+ mas o espírito abatido resseca os ossos.+
23 Quem for iníquo tomará do peito até mesmo um suborno+ para encurvar as veredas do juízo.+
24 A sabedoria está diante da face do entendido,+ mas os olhos do estúpido estão na extremidade da terra.+
25 O filho estúpido é um vexame para seu pai+ e amargura para aquela que o deu à luz.+
26 Além disso, não é boa a imposição de multa ao justo.+ Golpear os nobres é contra o que é reto.+
27 Quem refreia as suas declarações é possuído de conhecimento+ e o homem de discernimento é de espírito frio.+
28 Até mesmo o tolo, quando fica calado, é tido por sábio;+ aquele que fecha os seus próprios lábios, por entendido.
18 Quem se isola procurará o [seu próprio] desejo egoísta;+ estourará contra toda a sabedoria prática.+
2 Quem é estúpido não se agrada do discernimento,+ exceto que seu coração se externe.+
3 Ao entrar alguém iníquo, tem de entrar também o desprezo;+ e junto com a desonra+ há vitupério.
4 As palavras da boca do homem são águas profundas.+ A fonte da sabedoria é uma torrente borbulhante.+
5 Mostrar parcialidade para com o iníquo não é bom,+ nem apartar o justo no julgamento.+
6 Os lábios de quem é estúpido entram em altercação+ e sua própria boca clama até mesmo por golpes.+
7 A boca do estúpido é a sua ruína+ e seus lábios são um laço para a sua alma.+
8 As palavras do caluniador são como coisas que se engolem avidamente,+ que descem até as partes mais íntimas do ventre.+
9 Também aquele que demonstra ser remisso na sua obra+ — ele é irmão daquele que arruína.*+
10 O nome de Jeová é uma torre forte.+ O justo corre para dentro dela e recebe proteção.*+
11 As coisas valiosas do rico são a sua vila fortificada,+ e na sua imaginação são como uma muralha protetora.+
12 Antes da derrocada, o coração do homem é soberbo,+ e antes da glória há humildade.+
13 Quando alguém replica a um assunto antes de ouvi-lo,+ é tolice da sua parte e uma humilhação.+
14 O espírito do homem* pode agüentar a sua enfermidade;+ mas, quanto ao espírito abatido, quem o pode suportar?+
15 O coração do entendido adquire conhecimento+ e o ouvido dos sábios procura achar conhecimento.+
16 A dádiva do homem* fará para ele uma grande abertura+ e o guiará até mesmo perante gente grande.+
17 O primeiro na sua causa jurídica é justo;+ entra seu próximo e certamente o esquadrinha.+
18 A sorte [lançada] faz repousar até mesmo contendas+ e separa até os fortes um do outro.+
19 Um irmão contra quem se transgride é mais do que uma vila fortificada;+ e há contendas que são como a tranca duma torre de habitação.+
20 Dos frutos da boca do homem* fartar-se-á seu ventre;+ fartar-se-á mesmo com o produto dos seus lábios.+
21 Morte e vida estão no poder* da língua,+ e quem a ama comerá os seus frutos.+
22 Achou alguém uma [boa]* esposa?+ Achou uma coisa boa+ e obtém boa vontade da parte de Jeová.+
23 Aquele de poucos meios profere rogos,+ mas quem é rico responde de modo forte.+
24 Há* companheiros dispostos a se fazerem mutuamente em pedaços,+ mas há um amigo que se apega mais do que um irmão.+
19 Alguém de poucos meios que está andando na sua integridade é melhor+ do que o pervertido nos seus lábios* e o estúpido.+
2 Também, não é bom que a alma esteja sem conhecimento,+ e quem se precipita com os seus pés está pecando.*+
3 É a tolice do homem terreno que deturpa seu caminho,+ e por isso seu coração fica furioso com o próprio Jeová.+
4 A abastança é a que acrescenta muitos companheiros,+ mas quem é de condição humilde é separado até mesmo do seu companheiro.+
5 A testemunha falsa não ficará impune,+ e aquele que profere mentiras não escapará.+
6 Muitos são os que abrandam a face de um nobre,+ e todo o mundo é companheiro do homem que distribui dádivas.+
7 Os irmãos daquele de poucos meios odiaram-no todos.+ Quanto mais longe se mantiveram dele os seus amigos pessoais!+ Ele se empenha em dizer coisas; eles não.+
8 Quem adquire coração*+ ama a sua própria alma. Quem guarda o discernimento vai achar o bem.+
9 A testemunha falsa não ficará impune,+ e quem profere mentiras perecerá.+
10 O luxo não é apropriado para alguém estúpido.+ Quanto menos para um servo governar sobre príncipes!+
11 A perspicácia do homem* certamente torna mais vagarosa a sua ira,+ e é beleza da sua parte passar por alto a transgressão.+
12 A fúria do rei é um rugido igual ao dum leão novo jubado,+ mas a sua boa vontade é igual ao orvalho sobre a vegetação.+
13 O filho estúpido significa adversidades para seu pai+ e as contendas duma esposa são como a goteira do telhado, que afugenta.+
14 A herança da parte dos pais é uma casa e abastança,+ mas a esposa discreta é da parte de Jeová.+
15 A preguiça causa profundo sono+ e a alma indolente passa fome.+
16 Quem guarda o mandamento guarda a sua alma;+ quem despreza os seus caminhos será morto.+
17 Aquele que mostra favor ao de condição humilde está emprestando a Jeová,+ e Ele lhe retribuirá o seu tratamento.+
18 Castiga teu filho enquanto há esperança;+ e não eleves [o desejo da] tua alma a que seja morto.+
19 Quem é de grande furor arcará com a multa;+ porque, se tu [o] livrasses, também continuarias a fazê-lo vez após vez.+
20 Escuta o conselho e aceita a disciplina,+ para que te tornes sábio no teu futuro.+
21 Muitos são os planos no coração do homem,*+ mas é o conselho de Jeová que ficará de pé.+
22 A coisa desejável no homem terreno* é a sua benevolência;+ e alguém de poucos meios é melhor do que um homem mentiroso.+
23 O temor de Jeová tende para a vida,+ e passa-se a noite saciado;+ não se será visitado com o que é mau.+
24 O preguiçoso encobriu a sua mão no tacho de banquete;+ não a pode nem trazer de volta à sua própria boca.+
25 Deves golpear ao zombador,+ para que o inexperiente se torne argucioso;+ e deve-se repreender ao entendido, para que discirna o conhecimento.+
26 Aquele que maltrata o pai [e] que põe em fuga a mãe+ é filho que age de modo vergonhoso e ignominioso.+
27 Filho meu, deixa de escutar a disciplina [e significará] extraviar-se das declarações do conhecimento.+
28 A testemunha imprestável* caçoa da justiça,+ e a própria boca dos iníquos engole o que é prejudicial.+
29 Os julgamentos foram firmemente estabelecidos para os zombadores,+ e os golpes para as costas dos estúpidos.+
20 O vinho é zombador,+ a bebida inebriante é turbulenta,+ e quem se perde por ele não é sábio.+
2 A terribilidade do rei é como o rugido do leão novo jubado.+ Quem atrair a sua fúria sobre si está pecando contra a sua própria alma.+
3 Para o homem é uma glória desistir duma disputa,+ mas todo tolo estourará [nela].+
4 Por causa do inverno, o preguiçoso não lavra;+ vai estar mendigando no tempo da colheita, mas não haverá nada.+
5 O conselho no coração dum homem é como águas profundas,+ mas o homem de discernimento é quem o puxará para fora.+
6 Uma multidão de homens* proclamará cada um a sua própria benevolência,*+ mas quem pode achar um homem fiel?*+
7 O justo está andando na sua integridade.+ Felizes são os seus filhos depois dele.+
8 O rei está sentado no trono do julgamento,*+ dispersando toda a maldade com os seus próprios olhos.+
9 Quem pode dizer: “Purifiquei meu coração;+ fiquei limpo de meu pecado”?+
10 Dois tipos de pesos e dois tipos de efas+ — ambos são juntamente algo detestável para Jeová.+
11 Mesmo pelas suas práticas se dá a conhecer o rapaz quanto a se a sua atuação é pura e reta.+
12 O ouvido que ouve e o olho que vê — o próprio Jeová é que fez a ambos.+
13 Não ames o sono, para que não venhas a ficar na pobreza.+ Abre os olhos; farta-te de pão.+
14 “É ruim, é ruim!” diz o comprador e vai embora.+ É então que ele se jacta de si.+
15 Há ouro, também uma abundância de corais; mas os lábios de conhecimento são vasos preciosos.+
16 Toma a veste da pessoa, caso a pessoa tenha prestado fiança por um estranho;+ e no caso duma mulher estrangeira, toma dele um penhor.+
17 O pão [ganho mediante] falsidade é agradável ao homem,+ mas depois a sua boca se encherá de cascalho.+
18 Pelo conselho se estabelecem firmemente os próprios planos,+ e trava a tua guerra com orientação perita.+
19 Quem anda em volta como caluniador está revelando palestra confidencial;+ e não deves ter associação com quem está engodado* pelos seus lábios.+
20 Quanto àquele que invocar o mal sobre seu pai e sobre sua mãe,+ sua lâmpada será apagada ao aproximar-se a escuridão.+
21 Uma herança, no princípio, é obtida com avidez,*+ mas o seu próprio futuro não será abençoado.+
22 Não digas: “Vou retribuir o mal!”+ Espera em Jeová,+ e ele te salvará.+
23 Dois tipos de pesos são algo detestável para Jeová,+ e uma balança fraudulenta não é boa.+
24 As passadas dum varão vigoroso são da parte de Jeová.+ No que se refere ao homem terreno, como pode ele discernir o seu caminho?+
25 É um laço quando o homem terreno clama irrefletidamente: “Santo!”+ e após os votos+ [está disposto] a fazer um exame.+
26 O rei sábio dispersa os iníquos+ e revolve sobre eles uma roda.*+
27 O fôlego*+ do homem terreno é a lâmpada de Jeová, fazendo uma busca cuidadosa em todas as partes mais íntimas do ventre.+
28 Benevolência e veracidade* — elas salvaguardam o rei;+ e ele amparou seu trono pela benevolência.+
29 A beleza dos jovens é o seu poder+ e o esplendor dos anciãos são as suas cãs.+
30 Feridas de contusões são o que expurga o mal;+ e os golpes, as partes mais íntimas do ventre.+
21 O coração do rei é como correntes de água na mão de Jeová.+ Vira-o para onde quer que se agrade.+
2 Todo caminho do homem é reto aos seus próprios olhos,+ mas Jeová faz a avaliação dos corações.+
3 Executar a justiça e o juízo é preferido por Jeová a um sacrifício.+
4 Olhos altaneiros e um coração arrogante,+ a lâmpada dos iníquos, são pecado.*+
5 Os planos do diligente seguramente resultam em vantagem,+ mas todo precipitado seguramente [se encaminha] para a carência.+
6 A obtenção de tesouros por meio duma língua falsa é uma exalação impelida [para longe]+ no caso dos que procuram a morte.+
7 A própria assolação por parte dos iníquos os arrastará,+ pois negaram-se a fazer justiça.+
8 O homem, mesmo o estranho, é tortuoso no [seu] caminho;*+ mas o puro é reto na sua atuação.+
9 Melhor é morar num canto do terraço,+ do que com uma esposa contenciosa, embora numa casa em comum.+
10 A própria alma do iníquo tem almejado o que é mau;+ aos olhos dele não se mostrará favor ao seu próximo.+
11 Por se impor uma multa ao zombador, o inexperiente torna-se sábio;+ e por se dar perspicácia ao sábio, ele obtém conhecimento.*+
12 O Justo dá consideração à casa* do iníquo,+ transtornando os iníquos para a [sua] calamidade.+
13 Quanto àquele que tapa seu ouvido contra o clamor queixoso do de condição humilde,+ ele mesmo também clamará e não se lhe responderá.+
14 Uma dádiva feita às escondidas aplaca a ira;+ e o suborno no peito,+ o forte furor.
15 Para o justo é uma alegria fazer justiça,+ mas há algo terrível para os que praticam o que é prejudicial.+
16 Quanto ao homem* que se vai perdendo do caminho da perspicácia,+ descansará na própria congregação dos impotentes na morte.*+
17 Aquele que ama a hilaridade será alguém em necessidade;+ quem ama o vinho e o azeite não enriquecerá.+
18 O iníquo é resgate para o justo;+ e quem age traiçoeiramente toma o lugar dos retos.+
19 Melhor é morar numa terra erma, do que com uma esposa contenciosa junto com vexame.+
20 Há tesouro desejável e azeite na residência do sábio,+ mas o homem estúpido o engolirá.+
21 Quem se empenha pela justiça+ e pela benevolência achará vida, justiça e glória.+
22 O sábio escalou a própria cidade dos poderosos, para deitar abaixo a força da sua confiança.+
23 Quem guarda a sua boca e a sua língua está guardando a sua alma das aflições.+
24 Fanfarrão presunçoso, pretensioso, é o nome daquele que age numa fúria de presunção.+
25 O próprio anelo do preguiçoso o entregará à morte, pois as suas mãos se negaram a trabalhar.+ 26 O dia inteiro ele demonstrou anelar ansiosamente, mas o justo dá e não nega nada.+
27 O sacrifício dos iníquos é algo detestável.+ Quanto mais quando é trazido junto com conduta desenfreada.+
28 A testemunha mentirosa perecerá,+ mas o homem que escuta falará, sim, para sempre.+
29 O homem iníquo fez a sua face atrevida,+ mas o reto é aquele que será firmemente estabelecido nos seus caminhos.+
30 Não há sabedoria, nem discernimento, nem conselho em oposição a Jeová.+
31 O cavalo é algo preparado para o dia da batalha,+ mas a salvação pertence a Jeová.+
22 Deve-se escolher antes um nome* do que riquezas abundantes;+ o favor é melhor do que mesmo a prata e o ouro.+
2 Encontraram-se o rico e o de poucos meios.+ Aquele que fez a todos eles é Jeová.+
3 Argucioso é aquele que tem visto a calamidade e passa a esconder-se,+ mas os inexperientes passaram adiante e terão de sofrer a penalidade.+
4 O resultado da humildade [e] do temor de Jeová é riquezas, e glória, e vida.+
5 Há espinhos [e] armadilhas no caminho do pervertido;+ quem guarda a sua alma mantém-se longe deles.+
6 Educa o rapaz segundo* o caminho que é para ele;+ mesmo quando envelhecer não se desviará dele.+
7 O rico é quem domina sobre os de poucos meios,+ e quem toma emprestado é servo do homem que empresta.+
8 Quem semeia a injustiça ceifará o que é prejudicial,+ mas a própria vara da sua fúria chegará ao seu fim.+
9 Quem é bondoso de olho será abençoado, porque deu do seu alimento ao de condição humilde.+
10 Expulsa ao zombador para que saia a contenda e cessem o litígio e a desonra.+
11 Quem ama a pureza de coração*+ — pelo encanto dos seus lábios o rei será seu companheiro.+
12 Os olhos do próprio Jeová têm resguardado o conhecimento,+ mas ele transtorna as palavras* do traiçoeiro.+
13 O preguiçoso disse:+ “Há um leão lá fora!+ Serei assassinado no meio das praças públicas!”
14 A boca da mulher estranha é uma cova funda.+ Aquele que é verberado por Jeová cairá nela.+
15 A tolice está ligada ao coração do rapaz;+ a vara da disciplina é a que a removerá para longe dele.+
16 Quem defrauda ao de condição humilde para suprir-se de muitas coisas,+ bem como aquele que dá ao rico, seguramente se destina à carência.+
17 Inclina teu ouvido e ouve as palavras dos sábios,+ para que fixes teu próprio coração no meu conhecimento.+ 18 Pois é agradável que as guardes no teu ventre,+ para que juntas fiquem firmemente estabelecidas sobre os teus lábios.+
19 Para que viesses a ter confiança no próprio Jeová,+ dei-te hoje conhecimento, sim, a ti.*
20 Não te escrevi até agora* com conselhos e conhecimento,+ 21 para mostrar-te a veracidade* de declarações verazes, a fim de replicar declarações que são verdade — àquele que te envia?+
22 Não roubes ao de condição humilde por ele ser de condição humilde+ e não esmigalhes o atribulado no portão.+ 23 Porque o próprio Jeová pleiteará a sua causa+ e certamente roubará a alma* dos que os roubam.+
24 Não tenhas companheirismo com alguém dado à ira;+ e não deves entrar com o homem que tem acessos de furor, 25 para não te familiarizares com as suas veredas e certamente tomares um laço para a tua alma.+
26 Não venhas a ficar entre os que batem as mãos,+ entre os que são fiadores de empréstimos.+ 27 Se não tiveres nada com que pagar, por que tirarias a tua cama de debaixo de ti?
28 Não recues algum termo [existente] há muito tempo, feito pelos teus antepassados.+
29 Observaste o homem que é destro na sua obra? É perante reis que ele se postará;+ não se postará diante de homens comuns.
23 Caso te assentes com um rei para te alimentar, deves considerar diligentemente o que há diante de ti,+ 2 e tens de pôr uma faca à tua garganta, se fores dono [dum desejo] de alma.*+ 3 Não te mostres almejante dos seus pratos gostosos, visto ser alimento de mentiras.+
4 Não labutes para enriquecer.+ Deixa da tua própria compreensão.+ 5 Fizeste teus olhos relanceá-la sendo que ela não é nada?+ Pois, sem falta fará para si asas como as da águia e sairá voando em direção aos céus.+
6 Não te alimentes do alimento de alguém de olho não generoso,*+ nem te mostres almejante dos seus pratos gostosos.+ 7 Pois ele é como alguém que estava calculando na sua alma.+ “Come e bebe”, ele te diz, mas o seu coração mesmo não está contigo.+ 8 Vomitarás o teu bocado que comeste e terás desperdiçado as tuas palavras agradáveis.+
9 Não fales aos ouvidos de alguém estúpido,+ porque ele desprezará as tuas palavras discretas.+
10 Não recues o termo [existente] há muito tempo+ e não entres no campo de meninos órfãos de pai.+ 11 Porque o Redentor* deles é forte; ele mesmo pleiteará contigo a causa deles.+
12 Faze deveras teu coração chegar-se à disciplina e teu ouvido às declarações de conhecimento.+
13 Não retenhas a disciplina do mero rapaz.+ Não morrerá se lhe bateres com a vara. 14 Tu mesmo lhe deves bater com a vara, para que livres a sua alma do próprio Seol.*+
15 Filho meu, se teu coração se tiver tornado sábio,+ alegrar-se-á meu coração, sim, o meu.+ 16 E meus rins* rejubilarão quando os teus lábios falarem retidão.+
17 Não inveje teu coração os pecadores,+ mas tenha ele temor de Jeová o dia inteiro.+ 18 Pois neste caso haverá futuro,+ e a tua própria esperança não será decepada.+
19 Tu, meu filho, ouve e torna-te sábio, e encaminha teu coração no caminho.+
20 Não venhas a ficar entre os beberrões de vinho,+ entre os que são comilões de carne.+ 21 Porque o beberrão e o glutão ficarão pobres,+ e a sonolência vestirá a pessoa de meros trapos.+
22 Escuta teu pai que causou o teu nascimento+ e não desprezes a tua mãe só porque ela envelheceu.+ 23 Compra a própria verdade+ e não a vendas — sabedoria, e disciplina, e compreensão.+ 24 O pai de um justo sem falta jubilará;+ quem se torna pai de um sábio também se alegrará dele.+ 25 Teu pai e tua mãe se alegrarão, e aquela que te deu à luz jubilará.+
26 Filho meu, dá-me deveras teu coração, e agradem-se estes olhos teus dos meus próprios caminhos.+ 27 Pois a prostituta é uma cova funda+ e a mulher estrangeira é um poço estreito. 28 Ela, igual a um assaltante, seguramente está de tocaia;+ e ela incrementa entre os homens os traiçoeiros.+
29 Quem tem ais? Quem tem apreensão? Quem tem contendas?+ Quem tem preocupação? Quem tem ferimentos sem razão alguma? Quem tem embaciamento dos olhos? 30 Os que ficam muito tempo com o vinho,+ os que entram para descobrir vinho misturado.+ 31 Não olhes para o vinho quando apresenta uma cor vermelha, quando está cintilando no copo, [quando] escorre suavemente. 32 No seu fim morde igual a uma serpente+ e segrega veneno igual a uma víbora.+ 33 Teus próprios olhos verão coisas estranhas* e teu próprio coração falará coisas perversas.+ 34 E hás de tornar-te como quem se deita no coração do mar, sim, como quem se deita no topo de um mastro.+ 35 “Golpearam-me, mas não adoeci; surraram-me, mas eu não o sabia. Quando é que acordarei?+ Eu o procurarei ainda mais.”+
24 Não invejes os homens maus+ e não te mostres almejante de ficar com eles.+ 2 Porque seu coração está meditando a assolação e seus próprios lábios estão falando desgraça.+
3 Os da casa serão edificados pela sabedoria,+ e serão firmemente estabelecidos pelo discernimento.+ 4 E pelo conhecimento se encherão os quartos interiores com todas as coisas preciosas e agradáveis de valor.+
5 O sábio na força é varão vigoroso+ e o homem de conhecimento está reforçando o poder.*+ 6 Pois travarás a tua guerra com orientação perita,+ e na multidão de conselheiros há salvação.+
7 Para o tolo, a verdadeira sabedoria é elevada demais;*+ no portão ele não abrirá a sua boca.
8 Quanto àquele que maquina fazer o mal, será chamado apenas de mestre de idéias más.+
9 A conduta desenfreada da tolice é pecado+ e o zombador é algo detestável para a humanidade.+
10 Mostraste-te desanimado no dia da aflição?+ Teu poder será escasso.
11 Livra os que estão sendo levados para a morte; e os que cambaleiam para a chacina, oh! que tu [os] refreies!+ 12 Caso digas: “Eis que não sabíamos disso”,+ não o discernirá aquele que avalia os corações,+ e [não o] saberá aquele que observa a tua alma+ e [não] pagará de volta ao homem terreno segundo a sua atuação?+
13 Filho meu, come mel, pois é bom; e haja no teu palato o doce mel de favo.+ 14 Do mesmo modo, conhece deveras a sabedoria para a tua alma.+ Se [a] tiveres achado, então há futuro, e tua própria esperança não será decepada.+
15 Não te ponhas de emboscada, como alguém iníquo, contra o lugar de permanência do justo;+ não assoles o seu lugar de repouso.+ 16 Pois o justo talvez caia até mesmo sete vezes, e ele se há de levantar;+ mas aos iníquos se fará tropeçar pela calamidade.+
17 Quando teu inimigo cai, não te alegres; e quando se faz que tropece, não jubile teu coração,+ 18 para que Jeová não o veja e seja mau aos seus olhos, e ele certamente faça recuar sua ira contra ele.+
19 Não te acalores por causa dos malfeitores. Não invejes os iníquos.+ 20 Porque se mostrará não haver futuro para quem é mau;+ a própria lâmpada dos iníquos será apagada.+
21 Filho meu, teme a Jeová e ao rei.*+ Não te metas com os que estão a favor duma mudança.+ 22 Porque o seu desastre surgirá tão repentinamente,+ que da extinção daqueles que estão a favor duma mudança quem se aperceberá?+
23 Também estas [declarações] são para os sábios:+ Mostrar parcialidade* no julgamento não é bom.+
24 Quem disser ao iníquo: “Tu és justo”,+ a este os povos maldirão, grupos nacionais o verberarão. 25 Mas, para os que [o] repreendem será agradável,+ e sobre estes virá a bênção de bem.+ 26 Lábios beijará aquele que replicar de maneira direta.+
27 Prepara a tua obra portas afora e apronta-a para ti no campo.+ Depois tens de edificar também os da tua casa.
28 Não te tornes sem base uma testemunha contra o teu próximo.+ Então terias de ser néscio com os teus lábios.+ 29 Não digas: “Assim como ele me fez, assim vou fazer a ele.+ Pagarei de volta a cada um segundo a sua atuação.”+
30 Passei pelo campo do preguiçoso+ e pelo vinhedo do homem falto de coração.*+ 31 E eis que todo ele produzia ervas daninhas.+ Urtigas cobriam-lhe a própria superfície, e seu próprio muro de pedra tinha sido derrubado.+
32 De modo que eu mesmo passei a observar; comecei a tomá-lo ao coração;+ vi, aceitei a disciplina:+ 33 Um pouco de sono, um pouco de cochilo, um pouco de cruzar as mãos para se deitar,+ 34 e certamente chegará a tua pobreza como um salteador de estrada e a tua necessidade como um homem armado.*+
25 Também estes são provérbios de Salomão+ transcritos pelos homens de Ezequias, rei de Judá:+
2 A glória de Deus é manter um assunto em segredo,+ e a glória dos reis é esquadrinhar um assunto.+
3 Os céus quanto à altura+ e a terra quanto à profundidade,+ e o coração dos reis, isto é inescrutável.+
4 Remova-se* da prata a escória, e toda ela sairá refinada.*+
5 Remova-se o iníquo de diante do rei,+ e seu trono será firmemente estabelecido pela própria justiça.+
6 Não te honres a ti mesmo diante do rei+ e não te postes no lugar dos grandes.+ 7 Pois é melhor que [ele] te diga: “Sobe para cá”,+ do que seres por ele rebaixado diante de um nobre a quem teus olhos viram.+
8 Não saias para pleitear apressadamente uma causa jurídica, para que não surja a questão sobre o que farás na culminação dela, quando teu próximo te humilhar.+ 9 Pleiteia a tua própria causa com o teu próximo+ e não reveles a palestra confidencial de outrem;+ 10 para que não te envergonhe aquele que escuta e não se possa revogar o relato mau da tua parte.
11 Como maçãs de ouro em esculturas de prata é a palavra falada no tempo certo para ela.+
12 Arrecada de ouro e ornamento de ouro especial* é o sábio repreendedor sobre o ouvido atento.+
13 Como o frescor da neve+ no dia da colheita é o fiel enviado para os que o enviam,* pois restaura a própria alma* dos seus amos.*+
14 Como nuvens vaporosas e vento sem aguaceiro é o homem* que se jacta falsamente de uma dádiva.+
15 Pela paciência* se induz ao comandante, e a própria língua suave pode quebrar um osso.+
16 Achaste mel?+ Come o que for suficiente para ti, a fim de que não tomes demais e tenhas de vomitá-lo.+
17 Faze raro o teu pé na casa do teu próximo, para que não se farte de ti e certamente te odeie.
18 Como clava de guerra, e espada, e flecha afiada é o homem que testifica como testemunha falsa contra o seu próximo.+
19 Como dente quebrado e pé vacilante é a confiança naquele que se mostra traiçoeiro no dia da aflição.+
20 Quem tira a roupa num dia de frio é como vinagre sobre álcali e como o cantor com canções para o coração sombrio.+
21 Se aquele que te odeia tiver fome, dá-lhe pão para comer; e se ele tiver sede, dá-lhe água para beber.+ 22 Porque juntarás brasas sobre a sua cabeça,+ e o próprio Jeová te recompensará.+
23 O vento do norte produz um aguaceiro+ como que com dores de parto; e a língua [revelando] um segredo, uma face verberada.+
24 Melhor é morar num canto do terraço, do que com uma esposa contenciosa, embora numa casa em comum.+
25 Como água fresca para a alma cansada+ é a notícia boa duma terra longínqua.+
26 Manancial turvo e fonte arruinada é o justo quando cambaleia diante do iníquo.+
27 Comer mel demais não é bom;+ e ir-se em busca da sua própria glória acaso é glória?+
28 Como uma cidade arrombada, sem muralha, é o homem que não domina seu espírito.+
26 Como a neve no verão e como a chuva na colheita,+ assim a glória não é apropriada para o estúpido.+
2 Assim como o pássaro tem razão para fugir [e] assim como a andorinha tem para voar, assim a invocação do mal não vem sem causa real.+
3 O chicote é para o cavalo,+ o freio+ é para o jumento e a vara é para as costas de gente estúpida.+
4 Não respondas ao estúpido segundo a sua tolice, para que tu mesmo não te tornes igual a ele.+
5 Responde ao estúpido segundo a sua tolice, para que não se torne alguém sábio aos seus próprios olhos.+
6 Como alguém que mutila [seus] pés, como alguém que bebe apenas violência, é aquele que confia assuntos à mão de um estúpido.+
7 Acaso as pernas do coxo puxaram água? Então há um provérbio na boca de gente estúpida.+
8 Como alguém que mete uma pedra num monte de pedras é aquele que dá glória a quem é apenas estúpido.+
9 Como a planta espinhosa que subiu à mão dum ébrio, assim é um provérbio na boca de gente estúpida.+
10 Como o arqueiro que traspassa tudo é aquele que contrata alguém estúpido+ ou aquele que contrata transeuntes.
11 Igual ao cão que volta ao seu vômito, o estúpido repete a sua tolice.+
12 Viste um homem sábio aos seus próprios olhos?+ Há mais esperança para o estúpido+ do que para ele.
13 O preguiçoso disse: “Há um leãozinho no caminho, um leão no meio das praças públicas.”+
14 A porta gira nos seus gonzos e o preguiçoso no seu leito.+
15 O preguiçoso encobriu a sua mão no tacho de banquete; ficou fatigado demais para trazê-la de volta à boca.+
16 O preguiçoso é mais sábio aos seus próprios olhos+ do que sete que dão uma resposta sensata.
17 Como alguém que agarra as orelhas de um cão é aquele que, estando de passagem, fica furioso com uma altercação que não é dele.+
18 Igual a um louco que atira projéteis ardentes,+ flechas e morte, 19 assim é o homem que logrou seu próximo e que disse: “Não me diverti?”+
20 Onde não há lenha, apaga-se o fogo, e onde não há caluniador, aquieta-se a contenda.+
21 Como o carvão de lenha para as brasas e a lenha para o fogo, assim é o homem contencioso por tornar acesa a altercação.+
22 As palavras do caluniador são como coisas que se engolem avidamente, que descem até as partes mais íntimas do ventre.+
23 Como um revestimento de prata recobrindo um caco são os lábios fervorosos com um coração mau.+
24 O odiador faz-se irreconhecível com os seus lábios, mas para dentro de si põe o engano.+ 25 Embora ele faça a sua voz graciosa,+ não lhe acredites,+ pois há sete coisas detestáveis+ no seu coração. 26 O ódio está encoberto pelo engano. Sua maldade será descoberta na congregação.+
27 Quem escava uma cova cairá na mesma,+ e quem revolve uma pedra — sobre este ela retornará.+
28 A língua falsa odeia o esmagado por ela+ e a boca lisonjeira* causa a derrubada.+
27 Não te jactes do dia seguinte,+ pois não sabes o que o dia dará à luz.+
2 Louve-te o estranho e não a tua própria boca; faça-o o estrangeiro e não os teus próprios lábios.+
3 O peso de uma pedra e uma carga de areia+ — mas o vexame por parte de um tolo é mais pesado do que ambos.+
4 Há a crueldade do furor, também a enchente da ira,+ mas quem pode manter-se de pé diante do ciúme?+
5 Melhor a repreensão revelada+ do que o amor escondido.
6 Fiéis são os ferimentos infligidos por alguém que ama,*+ mas os beijos de quem odeia são coisas a serem suplicadas.*+
7 A alma saciada calcará o favo de mel, mas para a alma faminta, toda coisa amarga é doce.+
8 Como o pássaro fugindo do seu ninho+ é o homem que foge do seu lugar.+
9 Óleo e incenso+ são os que alegram o coração, também a doçura do companheiro que se tem, devido ao conselho da alma.+
10 Não abandones o teu próprio companheiro ou o companheiro de teu pai, e não entres na casa de teu próprio irmão no dia do teu desastre. Melhor o vizinho que está perto do que um irmão que está longe.+
11 Sê sábio, filho meu, e alegra meu coração,+ para que eu possa replicar àquele que me escarnece.+
12 O argucioso que viu a calamidade foi esconder-se;+ os inexperientes que passaram adiante sofreram a penalidade.+
13 Toma a veste da pessoa, caso a pessoa tenha prestado fiança por um estranho;+ e no caso duma mulher estrangeira, toma dele um penhor.+
14 Aquele que de manhã cedo bendiz o seu próximo com voz alta, dele será isso contado como invocação do mal.+
15 A goteira do telhado, que afugenta no dia de chuva contínua, e a esposa contenciosa são comparáveis.+ 16 Quem a abriga, abriga o vento, e o que a sua direita encontra é óleo.*
17 O ferro se aguça com o próprio ferro. Assim um homem* aguça a face de outro.*+
18 Quem resguarda a figueira é quem comerá do seu fruto,+ e aquele que guarda seu amo* será honrado.+
19 Assim como na água face corresponde à face, assim o coração de homem* [corresponde] ao do homem.
20 O próprio Seol e [o lugar de] destruição*+ não se fartam;+ nem se saciam os olhos do homem.+
21 O cadinho de refinação é para a prata+ e o forno de fundição é para o ouro;+ e a pessoa é segundo o seu louvor.+
22 Ainda que triturasses o tolo com o pilão no almofariz, no meio de grãos pilados, não se afastaria dele a sua tolice.+
23 Devias conhecer positivamente a aparência do teu rebanho. Fixa teu coração nas tuas greis;+ 24 porque o tesouro não ficará por tempo indefinido,+ nem o diadema por todas as gerações.
25 Desapareceu o capim verde e apareceu a relva nova, e ajuntou-se a vegetação dos montes.+ 26 Os carneirinhos são para a tua vestimenta+ e os cabritos são o preço do campo. 27 E há suficiência de leite de cabra para teu alimento, para alimento dos da tua casa, e os meios+ de vida para as tuas moças.
28 Os iníquos fogem deveras quando não há quem os persiga,+ mas os justos são como o leão novo que é confiante.+
2 Por causa da transgressão de uma terra são muitos os seus [sucessivos] príncipes,+ porém, por meio dum homem de discernimento,* que tem conhecimento do que é direito, [o príncipe]* permanecerá por muito tempo.+
3 O varão vigoroso de poucos meios e que defrauda+ os de condição humilde é como a chuva que arrasa, de modo que não há alimento.
4 Os que abandonam a lei louvam o iníquo,+ mas os que guardam a lei excitam-se contra eles.+
5 Homens dados à maldade não podem entender o juízo, mas os que procuram a Jeová podem entender tudo.+
6 Melhor é o de poucos meios que anda na sua integridade, do que o pervertido nos [seus] caminhos, embora seja rico.+
7 O filho entendido observa a lei,+ mas aquele que mantém companheirismo com os glutões humilha seu pai.+
8 Quem multiplica os seus valores por meio de juros+ e usura reúne-os apenas para aquele que mostra favor aos de condição humilde.+
9 Quem desvia seu ouvido de ouvir a lei+ — até mesmo sua oração é algo detestável.+
10 Quem faz que os retos se percam+ no caminho mau cairá ele mesmo na sua própria cova,+ mas, os que estão sem defeito são os que entrarão na posse do bem.+
11 O homem rico é sábio aos seus próprios olhos,+ mas o de condição humilde que tem discernimento esquadrinha-o.+
12 Quando os justos se regozijam,+ há abundante beleza; mas quando os iníquos se levantam, o homem se disfarça.+
13 Quem encobre as suas transgressões não será bem sucedido,+ mas, ter-se-á misericórdia com aquele que [as] confessa e abandona.+
14 Feliz o homem que constantemente sente pavor,+ mas aquele que endurece seu coração cairá em calamidade.+
15 Como o leão que ruge e o urso que arremete é o governante iníquo sobre o povo de condição humilde.+
16 O líder que carece de verdadeiro discernimento é também abundante em práticas fraudulentas,+ mas aquele que odeia o lucro injusto+ prolongará os [seus] dias.
17 O homem sobrecarregado de culpa de sangue por causa de uma alma é quem fugirá para o poço.+ Que não o segurem.
18 Quem anda sem defeito será salvo,+ mas aquele que é pervertido nos [seus] caminhos cairá imediatamente.+
19 Quem cultiva o seu próprio solo terá fartura de pão,+ e aquele que se empenha por coisas sem valor terá fartura de pobreza.+
20 O homem de atos fiéis* receberá muitas bênçãos,+ mas aquele que se precipita para enriquecer não ficará inocente.+
21 Mostrar parcialidade* não é bom,+ nem que o varão vigoroso transgrida por um mero pedaço de pão.
22 O homem de olho invejoso atarefa-se para [obter] coisas valiosas,+ mas não sabe que virá sobre ele a própria carência.
23 Quem repreende a um homem+ achará depois mais favor do que aquele que lisonjeia com a sua língua.*
24 Quem rouba seu pai e sua mãe,+ e diz: “Não é transgressão”,+ é sócio do homem que causa ruína.
25 O arrogante na alma suscita contenda,+ mas ao que confia em Jeová se fará engordar.+
26 Quem confia no seu próprio coração é estúpido,+ mas aquele que anda em sabedoria é o que escapará.+
27 Quem dá àquele de poucos meios não terá carência,+ mas aquele que oculta os seus olhos receberá muitas maldições.+
28 Quando se levantam os iníquos, esconde-se o homem;*+ mas quando perecem, tornam-se muitos os justos.+
29 O homem* repetidas vezes repreendido,+ mas que endurece a cerviz,+ será repentinamente quebrado, e isto sem cura.+
2 Quando os justos se tornam muitos, o povo se alegra;+ mas quando um iníquo está dominando, o povo suspira.+
3 O homem que ama a sabedoria alegra seu pai,+ mas quem tem companheirismo com prostitutas destrói coisas valiosas.+
4 Pela justiça o rei faz que o país fique de pé,+ mas o homem à procura de suborno* o derruba.+
5 O varão vigoroso que lisonjeia seu companheiro+ apenas está estendendo uma rede aos seus passos.+
6 Na transgressão do homem mau há um laço,+ mas quem é justo grita de júbilo e está alegre.+
7 O justo conhece a demanda judicial dos de condição humilde.+ Quem é iníquo não toma em consideração tal conhecimento.+
8 Homens de fanfarrice incendeiam a vila,+ mas os que são sábios fazem recuar a ira.+
9 O homem sábio que entrou em julgamento com um homem tolo — ficou agitado e também se riu, e não há descanso.+
10 Homens sanguinários odeiam ao inculpe;+ e quanto aos retos, continuam a procurar a alma de cada um.+
11 Todo o seu espírito é o que o estúpido deixa sair, mas aquele que é sábio o mantém calmo até o último.+
12 Quando o governante presta atenção a conversa falsa, todos os que o atendem serão iníquos.+
13 O de poucos meios e o homem de opressões se encontraram;+ [mas] Jeová ilumina os olhos de ambos.+
14 Quando o rei julga em veracidade os de condição humilde,+ seu trono ficará firmemente estabelecido para todo o sempre.+
15 A vara e a repreensão é que dão sabedoria;+ mas, o rapaz deixado solto causará vergonha à sua mãe.+
16 Quando os iníquos se tornam muitos, abunda a transgressão; mas os que são justos olharão para a própria queda deles.+
17 Castiga teu filho e ele te trará descanso e dará muito prazer à tua alma.+
18 Onde não há visão, o povo está desenfreado,+ mas felizes são os* que guardam a lei.+
19 O servo não se deixará corrigir por meras palavras,+ pois ele compreende, mas não atende.+
20 Observaste o homem que é precipitado nas suas palavras?+ Há mais esperança para o estúpido do que para ele.+
21 Se alguém está mimando o seu servo desde a infância, este se tornará posteriormente na vida até mesmo um ingrato.*
22 O homem dado à ira suscita contenda+ e quem está disposto ao furor* tem muita transgressão.+
23 A própria altivez do homem terreno o humilhará,+ mas quem é humilde de espírito segurará a glória.+
24 Quem é parceiro dum ladrão odeia a sua própria alma.+ Talvez ouça rogar pragas, mas não conta nada.+
25 Tremer diante de homens* é o que arma um laço,+ mas quem confia em Jeová será protegido.+
26 Muitos são os que procuram a face do governante,+ mas o julgamento do homem procede de Jeová.+
27 O homem de injustiça é algo detestável para os justos,+ e aquele que é reto no seu caminho é algo detestável para o iníquo.+
30 Palavras de Agur, filho de Jaque, a mensagem ponderosa.+ A pronunciação do varão vigoroso a Itiel, a Itiel e a Ucal.
2 Pois eu sou mais irracional do que qualquer outro+ e não tenho a compreensão da humanidade;+ 3 e não aprendi a sabedoria;+ e nada sei do conhecimento do Santíssimo.*+
4 Quem subiu ao céu para descer?+ Quem ajuntou o vento+ na concavidade de ambas as mãos? Quem embrulhou as águas numa capa?+ Quem fez todos os confins da terra levantar-se?+ Qual é seu nome+ e qual é o nome de seu filho, caso [o] saibas?+
5 Toda declaração de Deus* é refinada.+ Ele é escudo para os que se refugiam nele.+ 6 Não acrescentes nada às suas palavras,+ para que não te repreenda e para que não venhas a ser mostrado mentiroso.+
7 Duas coisas te pedi.+ Não mas negues antes de eu morrer.+ 8 Afasta para longe de mim a inveracidade e a palavra mentirosa.+ Não me dês nem pobreza nem riquezas.+ Devore eu o alimento que me é prescrito,+ 9 para que eu não me farte e realmente [te] renegue,+ e diga: “Quem é Jeová?”+ e para que eu não fique pobre e realmente furte, e ataque o nome de meu Deus.*+
10 Não calunies o servo diante de seu amo,*+ para que não invoque sobre ti o mal e para que não venhas a ser tido por culpado.+
11 Há uma geração que invoca o mal até mesmo sobre seu pai e que não abençoa nem mesmo a sua mãe.+
12 Há uma geração que é pura aos seus próprios olhos,+ mas que não foi lavada do seu próprio excremento.+
13 Há uma geração cujos olhos ficaram, oh! tão altaneiros, e cujos olhos radiantes estão elevados.+
14 Há uma geração cujos dentes são espadas e cujas mandíbulas são cutelos,+ para devorar os atribulados de cima da terra e os pobres de entre a humanidade.*+
15 As sanguessugas têm duas filhas [que clamam]: “Dá! Dá!” Há três coisas que não se fartam, quatro que não disseram: “Basta!” 16 O Seol+ e a madre impedida,*+ a terra que não se saciou de água+ e o fogo+ que não disse: “Basta!”+
17 O olho que caçoa do pai e que despreza a obediência à mãe+ — os corvos do vale da torrente o picarão e os filhotes da águia o devorarão.
18 Há três coisas que se mostraram maravilhosas demais* para mim e quatro que não vim a conhecer: 19 o caminho da águia nos céus, o caminho da serpente sobre uma rocha, o caminho do navio no coração do mar+ e o caminho do varão vigoroso com a donzela.+
20 Assim é o caminho duma mulher adúltera: ela comeu e esfregou a boca, e disse: “Não cometi nenhum agravo.”+
21 Sob três coisas ficou agitada a terra e sob quatro não pode agüentar: 22 sob o escravo, quando está reinando,+ e [sob] o insensato, quando tem fartura de alimento;+ 23 sob a mulher odiada, quando ela é possuída como esposa,+ e [sob] a serva, quando ela desapossa a sua senhora.+
24 Há quatro coisas que são as menores da terra, mas são instintivamente sábias:*+ 25 as formigas não são um povo forte,+ no entanto, preparam seu alimento no verão;+ 26 os procávias+ não são um povo potente, no entanto, é sobre o rochedo que eles põem a sua casa;+ 27 os gafanhotos+ não têm rei, no entanto, todos eles saem divididos em grupos;+ 28 o geco+ [de muro] pega com as suas próprias mãos e está no grandioso palácio* do rei.
29 Há três que procedem bem nas [suas] passadas e quatro que procedem bem no [seu] avanço: 30 o leão, que é o mais poderoso entre os animais e que não recua diante de ninguém;+ 31 o galgo* ou o cabrito, e o rei de um destacamento de soldados do seu próprio povo.*+
32 Se agiste de modo insensato por te elevares a ti mesmo,+ e se fixaste [nisto] teu pensamento, [põe] a mão à boca.+ 33 Pois, bater o leite é o que produz manteiga, e premer o nariz é o que faz sair sangue, e premer a ira é o que produz a altercação.+
31 Palavras de Lemuel,* o rei, a mensagem ponderosa+ que sua mãe lhe deu em correção:+
2 O que [é que eu digo], filho meu,* e o que, filho de meu ventre,+ e o que, filhos dos meus votos?+
3 Não dês a tua energia vital às mulheres,+ nem os teus caminhos [àquilo que leva à] extinção de reis.+
4 Não é para os reis, ó Lemuel, não é para os reis beber vinho ou para os dignitários [dizer:] “Onde está a bebida inebriante?”+ 5 para que não se beba e se esqueça o decretado, e [não] se perverta a causa de qualquer filho de tribulação.+ 6 Dai bebida inebriante àquele que está para perecer+ e vinho aos amargurados de alma.+ 7 Beba-se e esqueça-se a pobreza, e não haja mais lembrança da própria desgraça.
8 Abre a tua boca em prol do mudo,+ na causa de todos os que vão passando.*+ 9 Abre a tua boca, julga em justiça e pleiteia a causa do atribulado e do pobre.+
א [Álefe]
10 Uma esposa capaz, quem a pode achar?+ Seu valor é muito maior do que o de corais.
ב [Bete]
11 Nela confia o coração do seu dono,* e não há falta de lucro.+
ג [Guímel]
12 Ela o recompensou com o bem e não com o mal, todos os dias da sua vida.+
ד [Dálete]
13 Ela tem buscado lã e linho, e trabalha em que for do agrado das suas mãos.+
ה [Hê]
14 Ela tem mostrado ser como os navios de um mercador.+ De longe ela traz para dentro o seu alimento.*
ו [Vau]
15 Ela se levanta também enquanto ainda é noite,+ e dá comida* aos da sua casa e a porção prescrita às suas moças.+
ז [Zaine]
16 Ela cogitou um campo e passou a obtê-lo;+ dos frutos das suas mãos ela plantou um vinhedo.+
ח [Hete]
17 Ela cingiu seus quadris com força e fortifica seus braços.+
ט [Tete]
18 Ela se apercebeu de que seu mercadejar é bom; sua lâmpada não se apaga à noite.+
י [Iode]
19 Ela estendeu suas mãos à roca de fiar e suas próprias mãos seguram o fuso.+
כ [Cafe]
20 Ela estendeu a palma da sua mão ao atribulado e estendeu as suas mãos ao pobre.+
ל [Lâmede]
21 Ela não teme pelos da sua casa por causa da neve, porque todos os da sua casa trajam vestimenta dupla.*+
מ [Meme]
22 Ela fez colchas+ para si mesma. Sua vestimenta é de linho e de lã tingida de roxo.+
נ [Nune]
23 Seu dono+ é alguém conhecido nos portões,+ quando se assenta com os anciãos do país.
ם [Sâmeque]
24 Ela fez até mesmo peças de roupa interior+ e passou a vendê-las, e deu cintos aos comerciantes.
ע [Aine]
25 Força e esplendor são a sua vestimenta,+ e ela se ri do dia futuro.+
פ [Pê]
26 Abriu a sua boca em sabedoria+ e a lei da benevolência* está sobre a sua língua.+
צ [Tsadê]
27 Ela está vigiando os andamentos dos da sua casa e não come o pão da preguiça.*+
ק [Cofe]
28 Seus filhos se levantaram e passaram a chamá-la feliz;+ seu dono [se levanta] e a louva.+
ר [Rexe]
29 Há muitas filhas+ que demonstraram capacidade, mas tu — tu sobrepujaste a todas elas.+
ש [Chim]
30 O encanto talvez seja falso+ e a lindeza talvez seja vã;+ [mas] a mulher que teme a Jeová é a que procura louvor para si.+
ת [Tau]
31 Dai-lhe dos frutos das suas mãos+ e louvem-na os seus trabalhos até mesmo nos portões.*+
Ou “Expressões (Ditos) Proverbiais”. Hebr.: Mish·léh; gr.: Pa·roi·mí·ai; lat.: Lí·ber Pro·ver·bi·ó·rum Sa·lo·mó·nis. No hebr., este livro deriva seu nome da sua palavra inicial. Veja Núm 23:7.
“Assim como o Seol.” Hebr.: kish·’óhl; gr.: haí·des; sir.: shiul; lat.: in·fér·nus. Veja Ap. 4B.
“Contra as suas almas (vidas).” Hebr.: lenaf·sho·thám, pl.; lat.: á·ni·mas. Veja Ap. 4A.
“No alto das muralhas”, LXX e mediante uma correção do M.
“Deus.” Hebr.: ’Elo·hím.
Ou “seus homens de benevolência”, Mmargem (TLXXSyVg são similares); M: “seu homem de benevolência”.
“Aos impotentes na morte.” Hebr.: refa·’ím; T(aram.): gib·bo·raí·ia, “os gigantes”; LXX: “Hades [gr.: haí·dei] com os nascidos na terra”; Vgc(lat.): ín·fe·ros.
Lit.: “acrescentarão”. O verbo hebr. está na terceira pessoa masc. pl. (não hebr. fem., como “lei” e “mandamentos” no v. 1), referindo-se a um sujeito indefinido.
Ou “amor leal”.
Ou “e verdade”. Hebr.: we·’eméth.
“Aos olhos de Deus.” Hebr.: be‛eh·néh ’Elo·hím.
“E do homem terreno.” Hebr.: we’a·dhám.
Ou “bebida; umedecimento”. Veja o Sal 102:9.
Lit.: “irromperão”.
“E . . . do que . . . ouro.” Hebr.: u·me·hha·rúts.
“Ela”, referindo-se à “sabedoria” no v. 13.
Ou “honra”.
Lit.: “mostrará ter a tua confiança”, M; LXX: “estará em todos os teus caminhos”.
Lit.: “aos seus donos”. Hebr.: mib·be‛a·láv, pl. de bá·‛al.
Ou “um homem terreno”. Hebr.: ’a·dhám.
“Do homem de.” Hebr.: be’ísh.
Ou: “Glória”.
“A”, referindo-se à “sabedoria”.
Ou: “E elas [as minhas declarações] se tornarão muitas para ti durante os anos de vida.”
Ou “não [a] deixes sozinha”.
“A.” Veja v. 6 n.
Lit.: “boca”.
“Faze retas as veredas para os teus pés”, LXX. Veja He 12:13.
“Seol.” Hebr.: she’óhl; gr.: haí·den; lat.: ín·fe·ros.
“Dignidade”, M; TSy: “energia vital”; LXX: “vida”; Vg: “honra”.
“Homem.” Hebr.: ‘ish.
Ou: “Com o iníquo o apanharão.”
“E será varrido”, mediante uma correção do M; LXX: “e foi destruído”.
Ou “pisoteia-te”.
Ou “como um homem insolente”. Lit.: “como um homem de escudo”. Hebr.: ke’ísh ma·ghén.
Lit.: “O homem de belial.” Hebr.: ’a·dhám beli·yá·‛al.
“O homem daquilo que é prejudicial.” Hebr.: ’ish ’á·wen.
Lit.: “boca”.
“As”, no hebr. é masc., portanto, não se refere a “mandamento” e “lei” (no v. 20), ambos fem. no hebr., mas pode referir-se às “declarações” do pai (como em 4:10, 20), hebr. masc. pl.
Ou “ela”, hebr. fem.
“Mulher má”, MTSyVg; LXX: “mulher casada”.
Ou “falto de boa motivação”. Hebr.: hhasar-lév.
Ou “destrói”.
Ou “golpe”.
Ou “falto de boa motivação”. Hebr.: hhasar-lév.
“Aproximar”, mediante uma ligeira correção; M: “pupila (do olho)”, ou: “meio”.
Lit.: “acobertada”.
Lit.: “a prata”.
Ou “com ela”.
“Agrilhoado”, mediante uma mudança dos sinais vocálicos; M: “grilheta (calceta)”.
“Que envolvia a sua própria alma (vida).” Hebr.: ki-venaf·shóh hú’; gr.: psy·khés; lat.: á·ni·mae. Veja Ap. 4A.
“Seol.” Hebr.: she’óhl; gr.: haí·dou; lat.: ín·fe·ri.
“Homens.” Hebr.: ’i·shím, pl. de ’ish. Veja Is 53:3 n.: “homens”.
Lit.: “homem terreno”. Hebr.: ’a·dhám.
Ou “tende boa motivação”. Hebr.: ha·ví·nu lev.
“Me”, MmargemTLXXSyVg; M: “a (ela)”.
Ou “honra”.
“Do que o ouro.” Hebr.: me·hha·rúts.
“Me produziu.” Hebr.: qa·ná·ni; TLXX(gr.: é·kti·sén me)Sy: “me criou”; lat.: pos·sé·dit me, “possuiu-me”. Veja Gên 14:19 n.
“Como princípio do.” Hebr.: re’·shíth; gr.: ar·khén; não bere’·shíth (hebr.), nem en ar·kheí (gr.), como em Gên 1:1; TSyVgc(lat.: in i·ní·ti·o), “no início”.
Lit.: “desde a cabeça”. Hebr.: me·ró’sh.
Ou “águas empoladas”. Hebr.: teho·móhth. Veja Gên 1:2 n.: “profundeza”.
“Solo produtivo.” Hebr.: te·vél; lat.: ór·bis tér·rae, “círculo da terra”.
Lit.: “boca”.
Ou “adotivo”. Hebr.: ’a·móhn; T: “mostrando-me fiel”; LXX: “agindo adequadamente”; Vg: “compondo todas as coisas”.
“Ele”, LXXSy.
“Com o solo produtivo da.” Hebr.: bethe·vél; LXX: “a terra habitada”.
Lit.: “homem terreno”. Hebr.: ’a·dhám.
Lit.: “Ela abateu seu abate.”
Ou: “Quem for falto de boa motivação.” Hebr.: hhasar-lév.
“Santíssimo.” Lit.: “os santos”. Hebr.: Qedho·shím, pl. de qa·dhóhsh, para denotar excelência, e referindo-se a “Jeová”. Veja GK, sec. 124 h.
Ou: “E quem for falto de boa motivação.” Hebr.: wa·hhasar-lév.
“Os impotentes na morte.” Hebr.: refa·’ím; TSyVg(lat.: gi·gán·tes), “os gigantes”; LXX: “os nascidos na terra”. Veja 2:18 n.
“Seol.” Hebr.: she’óhl; gr.: haí·dou; lat.: in·fér·ni.
Ou “violência cobrirá a própria boca dos iníquos”. Veja v. 11.
Ou “manancial”. Hebr.: meqóhr.
Ou “quem for falto de boa motivação”. Hebr.: hhasar-lév.
“Está na vereda para a vida”, pela alteração dos sinais vocálicos do M.
“Estão apascentando (pastoreando).” Hebr.: yir·‛ú.
Ou “por serem faltos de boa motivação”. Hebr.: ba·hhasar-lév.
Ou “e [um esforço] dol[oroso] não lhe acrescenta nada”.
“Conduta desenfreada.” Hebr.: zim·máh. Veja Gál 5:19 n.: “desenfreada”.
“Para o homem de.” Hebr.: le·’ísh.
“Assolará a estes”, segundo MmargemVg.
“Sua”, TLXXSyVg; M omite isso.
“Destruição”, LXX.
Ou “homem terreno”. Hebr.: ’a·dhám.
Ou: “O falto de boa motivação.” Hebr.: hhasar-lév.
“Mas o homem de.” Hebr.: we’ísh.
“Espírito.” Hebr.: rú·ahh; gr.: pno·eí, “fôlego”; lat.: á·ni·mi.
Ou “honra”.
Ou “amor leal”.
“Remuneração fictícia”, isto é, a recompensa por atividade má. Hebr.: fe‛ul·lath-shá·qer.
“Verdadeiros rendimentos”, isto é, a recompensa por atividade boa. Hebr.: sé·kher ’eméth.
“Quem é firmemente pela justiça”, mediante uma correção do M; T: “Assim, quem fizer justiça”; LXXSy (rezando ben em vez de ken): “Um filho da justiça (filho justo).”
Ou “do bom gosto”.
Lit.: “a alma com uma dádiva de bênção”.
“Mas ao homem de.” Hebr.: we’ísh.
Ou “homem terreno”. Hebr.: ’a·dhám.
“Uma emboscada.” No hebr., isto é um verbo no infinitivo construto.
“Há um subvertimento.” No hebr., isto é um verbo no infinitivo absoluto, indefinido quanto ao tempo e impessoal.
Ou “falto de boa motivação”. Hebr.: hhasar-lév.
Lit.: “boca dum homem”. Hebr.: fi-’ísh.
Lit.: “mãos dum homem”. Hebr.: yedheh-’a·dhám.
Lit.: “só existirá enquanto eu estiver inclinado a dar descanso [ou: a piscar]”.
“Homem.” Hebr.: ’a·dhám.
“Homem.” Hebr.: ’ish.
“Do homem.” Hebr.: ’a·dhám.
“Mas a própria alma (desejo de alma; almejo) dos.” Hebr.: wené·fesh; gr.: psy·khaí, pl.; lat.: á·ni·ma.
Mediante uma ligeira correção; M parece rezar: “é a iniqüidade que distorce a oferta pelo pecado”.
Ou “manancial”. Hebr.: meqóhr.
“Escabroso”, segundo a sugestão dada por BDB, p. 451; mediante uma correção do M: “seu desastre”.
Ou “aprovação”.
Ou “coisa”. Hebr.: da·vár.
Ou “amor leal”.
Lit.: “A testemunha da verdade.” Hebr.: ‛edh ’eméth.
Lit.: “um engano”, isto é, uma testemunha enganosa. Hebr.: mir·máh.
Lit.: “mas aquele que é curto de espírito”. Hebr.: u·qetsar-rú·ahh.
“Integridade”, mediante uma ligeira correção do M para concordar com LXXSy; M: “morte”.
“Na(s) casa(s)”, TLXXSy; MVg: “A casa.”
“E [o lugar de] destruição.” Hebr.: wa·’avad·dóhn, “Abadon”. Veja Jó 26:6 n.
Ou “homem terreno”. Hebr.: ’a·dhám.
“Mas . . . bom (alegre) de coração.” Hebr.: wetohv-lév.
Ou “do falto de boa motivação”. Hebr.: la·hhasar-lév.
Ou “cogita murmurando”.
Ou “adquire boa motivação”. Hebr.: qóh·neh lev.
“Ao homem terreno.” Hebr.: le’a·dhám.
“Todos os caminhos do homem.” Hebr.: kal-dar·kheh-’ísh.
Ou “amor leal”.
Ou “julgamento”.
“O grandioso rei.” Lit.: “reis”, como no v. 12, pl. para denotar majestade.
Lit.: “ele o cobrirá”. Hebr.: yekhap·perén·nah.
Lit.: “altura (altivez) de espírito”. Hebr.: gó·vah rú·ahh.
“Ser humilde em espírito.” Hebr.: shefal-rú·ahh.
“Mansos”, Mmargem; M: “aflitos”.
Ou “desejo de alma; almejo”.
Lit.: “O homem de belial.” Hebr.: ’ish beli·yá·‛al.
Lit.: “fundição”.
Lit.: “A falsidade.”
“Grandioso dono.” Lit.: “donos”, pl. para denotar grandiosidade. Veja GK, sec. 124 i.
Ou “sendo que ele não tem boa motivação”. Hebr.: welev-’á·yin.
Ou “e nasce um irmão até mesmo para quando há aflição”.
Ou “falto de boa motivação”. Hebr.: hhasar-lév.
Lit.: “bate palma (mão)”. Hebr.: toh·qé·a‛ kaf.
“Faz bem ao corpo”, mediante uma correção do M.
Lit.: “do senhor da ruína”.
Lit.: “é colocado no alto”, isto é, fora de alcance, a salvo.
“O espírito do homem.” Hebr.: ru·ahh-’ísh.
Lit.: “A dádiva dum homem terreno.” Hebr.: mat·tán ’a·dhám.
“Do homem.” Hebr.: ’ish.
Lit.: “em [na] mão de”. Hebr.: beyádh.
“Boa”, LXXSyVgc e um ms. hebr.; M omite isso.
“Há”, TSy; M: “Um homem de.”
“Lábios”, MVg; TSy e cerca de 50 mss. hebr.: “caminhos”.
Ou “errando o alvo”. Veja Ro 3:23.
Ou: “Quem adquire boa motivação.” Hebr.: qo·neh-lév.
Ou: “A perspicácia dum homem terreno.” Hebr.: sé·khel ’a·dhám.
“No coração do homem.” Hebr.: belev-’ísh.
“A coisa desejável no homem terreno.” Hebr.: ta·’awáth ’a·dhám.
Lit.: “A testemunha de belial.” Hebr.: ‛edh beli·yá·‛al.
“Uma multidão de homens.” Hebr.: rov-’a·dhám.
Ou “amor leal”.
Lit.: “mas . . . um homem de fidelidades”. Hebr.: we’ísh ’emu·ním.
“Julgamento.” Hebr.: dhin; lat.: iu·dí·ci·i.
“Está bem aberto”, por outra derivação.
“Obtida com avidez”, M; TSyVg: “obtida apressadamente”.
“Uma roda”, M; mediante uma ligeira correção: “seu próprio prejuízo”.
“O fôlego do.” Hebr.: nish·máth, como em Gên 2:7.
Ou “e verdade”. Hebr.: we·’eméth.
Ou “são [para eles preferíveis a] uma oferta pelo pecado”.
Ou: “O caminho do homem, mesmo dum estranho, é tortuoso”; ou: “O caminho do homem é tortuoso e estranho.”
“E, por agir com discrição, o sábio obtém conhecimento”, T.
Ou “age discretamente para com a casa”.
Ou “homem terreno”. Hebr.: ’a·dhám.
“Dos impotentes na morte.” Hebr.: refa·’ím; TSy: “dos filhos da terra”; LXXVg: “gigantes”.
“Um nome”, M(hebr.: shem)Sy; TLXXVg: “um bom nome”.
Lit.: “à boca (abertura) do”.
“Deus ama o de coração puro”, TSy; LXX: “Jeová ama corações puros.”
Ou “assuntos”.
“Fiz que conhecesses hoje tuas veredas”, mediante uma correção do M, em harmonia com LXXB.
Ou “em trinta seções (partes)”. M não é claro.
“Veracidade de.” Hebr.: qosht, palavra encontrada em aram. bíblico, como em Da 2:47.
Ou “vida”. Hebr.: ná·fesh; gr.: psy·khén; lat.: á·ni·mam. Veja Ap. 4A.
Lit.: “alma”. Hebr.: né·fesh; lat.: á·ni·mam.
Lit.: “mau quanto ao olho”. Hebr.: ra‛ ‛á·yin.
“O Redentor (Resgatador) deles.” Ampliando a idéia: “o Vingador (Vindicador) deles”. Hebr.: gho·’alám. Veja Jó 19:25 n. e Sal 19:14 n.
“Do . . . Seol.” Hebr.: mish·she’óhl; LXX: “morte”; sir.: shiul; lat.: in·fér·no. Veja Ap. 4B.
Ou “minhas mais profundas emoções”. Hebr.: khil·yoh·thaí.
Ou “mulheres estranhas”.
“O sábio é superior ao forte, e o homem de conhecimento, ao vigoroso em poder”, mediante ligeiras mudanças do M e em harmonia com LXX.
Ou “é como corais”.
“Filho meu, teme a Jeová [hebr.: Yehwáh] e ao rei.” Gr.: fo·boú ton the·ón, hui·é, kai ba·si·lé·a, “filho [meu], teme a Deus e ao rei”. Duas pessoas distintas, “Deus” e “rei”, estão ligadas em gr. por kai, “e”. Em gr., o artigo definido ocorre perante a primeira pessoa, mas não é necessário antes da segunda pessoa, de modo que foi omitido. Veja Ap. 6E.
Lit.: “Discriminar faces.”
Ou “do homem terreno falto de boa motivação”. Hebr.: ’a·dhám hhasar-lév.
Lit.: “como um homem de escudo”. Hebr.: ke’ísh ma·ghén.
“Remova-se.” No hebr., este verbo está no infinitivo absoluto, indefinido quanto ao tempo e impessoal.
“Toda ela sairá refinada”, mediante ligeiras mudanças do M e em harmonia com LXX; M: “um vaso sairá para o refinador”.
“Ouro especial.” Hebr.: khá·them, estrangeirismo egípcio.
Ou “o que o envia”, pl. no M, para denotar excelência.
Ou “pois . . . a própria vida”. Hebr.: wené·fesh.
Ou “seu amo”. Hebr.: ’adho·náv, pl., possivelmente para denotar excelência.
“O homem.” Hebr.: ’ish.
Lit.: “Na delonga (vagarosidade) de narinas (ira).”
Lit.: “e uma boca macia”.
Ou “amigo”. Hebr.: ’oh·hév.
Ou “são excessivos”. Mediante uma correção no M: “são corruptos”.
Ou “e o óleo na sua mão direita clama (trai-se)”.
“Assim um homem.” Hebr.: we’ísh.
Este v. poderá rezar assim mediante ligeiras mudanças dos sinais vocálicos do M, para concordar com TLXXSyVg.
“Seu amo.” Hebr.: ’adho·náv, pl. de ’a·dhóhn, para denotar excelência.
Lit.: “assim o coração do homem terreno”. Hebr.: ken lev-ha·’a·dhám.
“E [o lugar de] destruição.” Hebr.: wa·’avad·dóh, “Abadon”. Veja Jó 26:6 n.
Lit.: “porém, por meio dum homem terreno discernidor”. Hebr.: u·ve’a·dhám me·vín.
Lit.: “ele”.
“O homem de atos fiéis.” Hebr.: ’ish ’emu·nóhth.
Lit.: “Discriminar faces.”
Lit.: “faz macia a língua”. Ou “usa língua macia”.
Lit.: “homem terreno”. Hebr.: ’a·dhám.
Ou: “Um indivíduo.” Hebr.: ’ish.
Lit.: “contribuições”.
Ou “feliz o”, hebr. sing., referindo-se ao “povo”.
“Um ingrato.” Hebr.: ma·nóhn, de significado incerto.
Lit.: “e um amo de furor”. Hebr.: u·vá‛al hhe·máh.
Lit.: “homem terreno”. Hebr.: ’a·dhám.
“Santíssimo.” Hebr.: Qedho·shím, pl. de qa·dhóhsh, para denotar excelência e majestade. Veja 9:10 n.
“Toda declaração de Deus.” Hebr.: kol-’im·ráth ’Elóh·ah.
“O nome de meu Deus.” Hebr.: shem ’Elo·haí, pl. de ’Elóh·ah.
“Seu amo.” Mmargem(hebr.): ’adho·náv, pl. de ’a·dhóhn, para denotar excelência.
Lit.: “de entre o homem terreno”. Hebr.: me·’a·dhám; mas possivelmente deva rezar me·’adha·máh, “do solo”.
Lit.: “impedimento da madre”.
“Coisas impossíveis . . . de compreender”, LXX; Vg: “coisas difíceis”.
Lit.: “são sábias, sendo feitas sábias”.
Ou “nos palácios”. Hebr.: beheh·kheléh.
Ou “o galo”; ou: “o cavalo de guerra”. Lit.: “o [animal] cingido nos quadris (lombos)”.
Ou “o rei contra quem não há levante por parte de seu povo”.
Significando “Pertencente a Deus”.
Lit.: “ó meu filho”. Hebr.: berí (de bar, que é aram. bíblico). Veja Sal 2:12 n.: “filho”.
Lit.: “todos os filhos do passamento”.
“Seu dono.” Hebr.: ba‛·láh.
Ou “seu pão”. Hebr.: lahh·máh (de lé·hhem, como no v. 27).
Lit.: “coisas levadas embora”. Hebr.: té·ref.
“Vestimenta dupla”, mediante uma mudança dos sinais vocálicos, para concordar com LXX; M: “vestimentas escarlates”.
Ou “amor leal”.
“E . . . o pão da preguiça.” Hebr.: welé·hhem ‛ats·lúth.
Algumas ed. do texto hebr. apresentam o trigrama, ou três letras, Hete, Zaine, Cofe (ח ז ק), que representam a assinatura do Rei Ezequias, nas cópias feitas pelos seus escribas, para indicar que o serviço fora terminado.