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  • g70 22/10 pp. 16-19
  • Beneficiando-se agora do resgate de Cristo

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  • Beneficiando-se agora do resgate de Cristo
  • Despertai! — 1970
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  • Quem Se Beneficia Primeiro e Como
  • Outros Que Se Beneficiarão
  • Como Poderá Beneficiar-se Agora
Despertai! — 1970
g70 22/10 pp. 16-19

Beneficiando-se agora do resgate de Cristo

O SACRIFÍCIO de resgate de Jesus Cristo é uma das maiores bênçãos que já se tornaram disponíveis para as criaturas humanas imperfeitas. Felizes, deveras, são todos os que se valem dele!

Talvez alguém diga: Não preciso ser resgatado. Não me acho em escravidão. Sou livre. Posso ir para onde eu quiser.

Livre? Talvez, em sentido limitado, mas não verdadeiramente livre, não completamente livre. Não nos achamos em escravidão aos efeitos do pecado e da morte em nossos corpos? Não podemos agir com perfeição, quer moral quer de outra forma; nem podemos afastar o processo da morte, podemos? Absolutamente não! É por isso que Jó se queixou: “O homem, nascido de mulher, é de vida curta e está empanturrado de agitação”; e é por isso que as palavras de Davi se aplicam a todos nós: “Eis que em erro fui dado à luz com dores de parto, e em pecado me concebeu minha mãe.” — Jó 14:1; Sal. 51:5.

Como viemos a ficar sob tal escravidão? Pela desobediência de nosso primeiro pai, Adão, como lemos: “Por intermédio de um só homem entrou o pecado no mundo, e a morte por intermédio do pecado, e assim a morte se espalhou a todos os homens, porque todos tinham pecado.” Nossos primeiros pais comeram uvas verdes, por assim dizer, e assim todos nós ficamos com dentes embotados. — Rom. 5:12; Jer. 31:29.

Mas, por que seria preciso um resgate para nos livrar da injustiça que nosso primeiro pai fez conosco? Não poderia Deus, simplesmente por amor, perdoar o gênero humano de seus pecados, visto serem herdados? É isso que o clero modernista sustenta, mas, desta forma, nega o ensino bíblico do resgate de Jesus Cristo pelos nossos pecados.

Não, Deus não poderia simplesmente perdoar a humanidade de seus pecados herdados, pois isso daria a entender que Ele errara em sentenciar Adão à morte; que não previu as conseqüências de sua decisão judicial. Ademais, caso o fizesse, violaria suas próprias leis justas e assim perderia o temor e o respeito de suas criaturas. O pecado resultara na perda de vida e, assim, era necessária uma vida não confiscada para cancelar os efeitos do pecado. Assim, lemos que “a menos que se derrame sangue, não há perdão”, o sangue representando a vida. — Heb. 9:22.

Não obstante, Jeová Deus poderia amorosamente prover outrem que pagasse a pena, de modo que as vítimas da transgressão de Adão pudessem ficar livres. Naturalmente, para resgatar o gênero humano, tal pessoa teria de ser perfeita e possuir o direito à vida. Visto que nenhum dos descendentes de Adão podiam fazer isto, Deus ofereceu o privilégio a seu Filho unigênito, que alegremente o aceitou. Assim, Deus transferiu a vida de seu Filho do céu para a terra, para a madre duma virgem. Assim foi que Jesus nasceu, sendo de imediato humano e ainda assim tendo o direito à vida, tornando possível que resgatasse a raça humana. — Gál. 4:4.

Apropriadamente, João Batista apresentou Jesus com as palavras: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” Pela sua morte na estaca de tortura, Jesus Cristo comprou a raça humana, morrendo pelos seus pecados, como lemos: “Foi oferecido o Cristo uma vez para sempre, para levar os pecados de muitos.” E, como o próprio Jesus testificou: “O Filho do homem não veio para que se lhe ministrasse, mas para ministrar e dar a sua alma como resgate em troca de muitos.” Sim, “há um só Deus, e um só mediador entre Deus e os homens, um homem, Cristo Jesus, o qual se entregou como resgate correspondente por todos”. — João 1:29; Heb. 9:28; Mat. 20:28; 1 Tim. 2:5, 6.

O Jesus morto, contudo, não poderia beneficiar a raça humana. Para Jesus poder pagar o valor de seu sacrifício à justiça de Deus e receber o direito à raça humana, tendo o direito de livrá-la do pecado e da morte, e também de poder assim beneficiar a humanidade, era necessário que fosse ressuscitado dentre os mortos. Isto Deus fez, mas por ressuscitar Jesus qual espírito, ou, de outra forma, seu sacrifício teria sido perdido. Quarenta dias depois, Jesus ascendeu ao céu, para apresentar a Deus o valor de seu sacrifício. — Heb. 9:24; 1 Ped. 3:18.

Quem Se Beneficia Primeiro e Como

As Escrituras mostram que duas classes separadas e distintas se beneficiam do resgate; isto é, o resgate resulta em duas espécies de destinos para os da humanidade. Um número comparativamente pequeno, 144.000, herdarão a vida divina nos céus, e incontável grande número receberão a vida interminável na terra. O número menor se denomina “pequeno rebanho”, também o “corpo do Cristo”. São aqueles “que foram comprados da terra” para reinar junto com Cristo nos céus. — Luc. 12:32; Efé. 4:12; Rev. 14:1, 3; 20:6.

Desde Pentecostes, estes se estão beneficiando do resgate de Cristo. Como? Ao obterem conhecimento de Deus, de sua Palavra, de seus propósitos e do resgate de Cristo, têm exercido fé neles. Como prova de sua fé, arrependeram-se de seu anterior proceder egoísta, converteram-se ou deram meia-volta para seguir um proceder de justiça, dedicaram-se a fazer a vontade de Deus e foram batizados. À base de sua fé e de sua dedicação e do resgate, Deus os declara justos, o que significa que enquanto ainda se acham na carne imperfeita, Ele lhes concede o direito à vida humana. Sacrificam isto de modo a poder aceitar a chamada de Deus para uma recompensa celeste, por meio da qual Deus os reconhece quais filhos espirituais.

Estes, tendo ‘nascido de novo pela água do batismo e pelo espírito santo de Deus’ usufruem preciosíssima relação com Deus como seus filhos espirituais, tudo se baseando no resgate de Cristo. Deus é seu Pai de forma distinta e pessoal. Têm acesso a Ele em oração, e, em todas as ocasiões, os assuntos deles interessam a Ele. Têm o testemunho de suas vidas de que são filhos de Deus, ao passo que Ele os prepara para a vida nos céus. Ele “faz que todas as suas obras cooperem para o bem daqueles que amam a Deus, os que são chamados segundo o seu propósito”. Naturalmente, visto que o número destes se limita a 144.000, e começaram a ser escolhidos em Pentecostes, há 1.900 anos atrás, é de se esperar que houvesse apenas alguns deles na terra na época atual, assim como os fatos demonstram ser o caso. — Rom. 8:28.

Outros Que Se Beneficiarão

A cristandade em geral só conhece um destino para os que se beneficiam do resgate de Cristo, a saber, o céu, mas as Escrituras mostram meridianamente que a maioria dos que se beneficiam do resgate de Cristo receberão bênçãos aqui mesmo na terra. Que haveria duas classes foi prefigurado no dia anual de expiação de Israel, pois, nele, fazia-se um sacrifício para o sumo sacerdote e sua família ou casa, e outro para o restante da nação de Israel. É também indicado pelas palavras do apóstolo João, quando disse que Jesus Cristo “é um sacrifício propiciatório pelos nossos pecados, contudo, não apenas pelos nossos, mas também pelos do mundo inteiro”. — 1 João 2:2; Lev. 16:6, 15.

O fato é ainda mais destacado quando as Escrituras falam de alguns como sendo a descendência de Abraão, e como sendo reis e sacerdotes que reinam junto com Cristo. Obviamente, tem de haver aqueles que hão de ser abençoados pela descendência de Abraão e que serão os súditos sobre os quais tais reis e sacerdotes hão de reinar. É por isso que Jesus não falou apenas num “pequeno rebanho” e nas ovelhas “deste aprisco”, mas também nas “outras ovelhas” que ele ajuntaria a si mesmo. — João 10:16; Gál. 3:29.

Visto que a ampla maioria daqueles a favor de quem Cristo deu sua vida como resgate já morreram, segue-se que tem de haver uma ressurreição dos mortos se eles hão de beneficiar-se de tal resgate. Que haverá uma ressurreição para todos que se acham nos túmulos memoriais ou na memória de Deus, as Escrituras repetidas vezes pontificam: “Não vos maravilheis disso, porque vem a hora em que todos os que estão nos túmulos memoriais ouvirão a . . . voz [de Jesus] e sairão, os que fizeram boas coisas, para uma ressurreição de vida, os que praticaram coisas ruins, para uma ressurreição de julgamento.” “Há de haver uma ressurreição tanto de justos como de injustos.” — João 5:28, 29; Atos 24:15.

Estes sairão dos túmulos durante o reinado milenar de Cristo e terão oportunidade de aprender sobre Jeová, seus propósitos e sua vontade para com eles. À medida que se submeterem à regência justa de Cristo, obterão os benefícios do resgate, assim atingindo gradualmente a perfeição mental, moral e física. No fim desse reinado milenar, terão um teste final. Provando-se fiéis sob o mesmo, colherão os plenos benefícios do resgate de Cristo, o direito à vida eterna em felicidade na terra paradísica de Deus. — Rev. 20:5, 7-9; 21:1-4.

Como Poderá Beneficiar-se Agora

Também é possível que alguns, que não são membros da noiva ou corpo de Cristo, beneficiem-se do resgate deste lado do Armagedom e da nova ordem de Deus. Esta oportunidade se acha aberta a todos os homens de boa vontade atualmente. Se gostaria de ser contado entre este total feliz, tem de empreender um proceder similar ao seguido pelos que se tornam membros do corpo de Cristo. Isso é, tem de assimilar o conhecimento de Deus, de seus propósitos, do resgate de Cristo e da vontade de Deus para o leitor e exercer fé nestas coisas. Isto o levará a admitir perante Deus que nasceu em pecado e que é transgressor da lei de Deus, e o moverá sinceramente a arrepender-se de seu proceder passado e abandonar a prática do pecado, empenhando-se num proceder de justiça por se dedicar a fazer a vontade de Deus, dando testemunho público disso por ser batizado em água. Seguindo este proceder, tornar-se-á parte da grande multidão a respeito da qual se acha profeticamente declarado:

“Eis uma grande multidão, que nenhum homem podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro, trajados de compridas vestes brancas; e havia palmas nas suas mãos. E gritavam com voz alta, dizendo: ‘Devemos a salvação ao nosso Deus, que está sentado no trono, e ao Cordeiro.’ . . . ‘Estes são os que saem da grande tribulação, e lavaram as suas vestes compridas e as embranqueceram no sangue do Cordeiro. . . . O Cordeiro, que está sentado no meio do trono, os pastoreará e os guiará a fontes de águas da vida.’” — Rev. 7:9, 10, 14, 17.

Sim, estará entre os que parecem justos à vista de Deus, trajando como que vestes brancas, lavadas no sangue do Cordeiro, Jesus Cristo. À base de sua fé no resgate, Deus perdoará seus pecados, embora não lhe conceda o direito à vida nessa ocasião. Por causa de sua fé, poderá também chegar-se a Deus em oração e servir a ele aceitavelmente. Como prospectivo filho de Deus, poderá, por conseguinte, dirigir-se a ele como “Pai”. Mais do que isso, poderá pedir a Jeová certa medida do seu espírito santo, com a certeza de que Ele alegremente a irá conceder-lhe. — Mat. 6:9; Luc. 11:13.

Por meio deste espírito santo, poderá seguir um proceder de justiça, mas não sem a ajuda adicional da Palavra de Deus e de sua organização visível. Por se valer delas, poderá transformar a mente e revestir-se de nova personalidade. Mais que isso, por motivo de dispor de certa medida de justiça que lhe é imputada, torna-se digno de se associar com os restantes do corpo de Cristo, a quem lhes foi imputada a justiça judicialmente, e de compartilhar com eles na grandiosa obra que Jeová está efetuando no tempo atual, a de ‘pregar estas boas novas do reino em toda a terra em testemunho a todas as nações’. — Rom. 12:2; Efé. 4:23, 24; Mat. 24:14.

Mas, talvez, pergunte: Não foi a justiça imputada aos homens fiéis da antiguidade? Não gozaram eles de relações amigáveis com Deus? Não tiveram os privilégios da oração e do serviço a Jeová, e receberam seu espírito santo, muito embora o resgate de Cristo ainda não fora provido? É verdade. Até o pagamento do resgate de Cristo, Deus imputava certa medida de justiça a seus servos e lhes concedia terem relações amigáveis à base de sua fé, de seu amor à justiça e de oferecerem sacrifícios animais. Tais sacrifícios animais prefiguraram ou representaram o resgate de Cristo, mas não permitiram a purificação permanente do pecado, nem deram esperança de vida eterna. É por isso que a nação de Israel teve de oferecer tais sacrifícios ano após ano. — Heb. 10:1-4.

Mas, com a vinda de Jesus Cristo à terra e sua morte pelos pecados do homem, Deus proveu uma base melhor e duradoura para perdoar pecados e para relações amigáveis com Deus e, ao mesmo tempo, decretou que o resgate de Cristo fosse esse meio exclusivo. É por isso que Jesus disse: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim.” ‘Pedi . . . em meu nome.’ — João 14:6, 13, 14.

Porque estamos vivendo tão perto da nova ordem de justiça de Deus, as Escrituras mostram que todos que se beneficiam do resgate agora podem esperar ser poupados por Deus durante a vindoura guerra destrutiva do Armagedom que marcará o fim do atual sistema perverso de coisas, assim como Noé e sua família foram poupados durante a destruição do mundo antigo. Depois disso, os da “grande multidão” começarão a receber os benefícios físicos do resgate de Cristo, atingindo gradualmente a perfeição da mente e do corpo sem primeiro terem de morrer. Isto significa que diante deles se acha a perspectiva de jamais morrerem, assim como é indicado pela promessa profética: “Procurai a Jeová . . . procurai a justiça, procurai a mansidão. Talvez sejais escondidos no dia da ira de Jeová.” — Sof. 2:3.

Na verdade, muitíssimo abençoado é o quinhão de todos os que se valem do benefício do resgate de Cristo agora!

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