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  • g77 22/8 pp. 25-26
  • Nossos amigos emplumados

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  • Nossos amigos emplumados
  • Despertai! — 1977
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Despertai! — 1977
g77 22/8 pp. 25-26

Nossos amigos emplumados

Do correspondente de “Despertai!” na África do Sul

AS AVES às vezes escolhem lugares incomuns para viver. Um de tais sítios se situa no famoso Recife Sul-Africano, perto de Joanesburgo. Acha-se a apenas alguns quilômetros do aeroporto principal do país, com seus jatos trovejando bem acima. Trata-se duma zona industrial movimentada, quase que inteiramente cercada de fábricas. É o sítio do escritório, da gráfica e do lar de Betel da Sociedade Torre de Vigia (EUA) para trabalhadores voluntários da África do Sul.

Deveras, este local dificilmente pareceria adequado para aves, não é mesmo? Mas, nesse terreno não existem gatos, nenhum menino com atiradeira, nem nenhum homem com espingarda. E há várias caraterísticas que as aves apreciam — um gramado, abundantes arbustos e flores, e lindo laguinho para peixes, com lírios. Ademais, elevados choupos e uma fileira de altas e fortes acácias fornecem excelentes poleiros e ninhos para os emplumados da localidade.

Apresentação

Deixe-me apresentar-lhe alguns de nossos amigos coloridos e alados. Este é Willie, o tecelão — um sujeitinho simpático! Sua cabeça, peito e partes de baixo são amarelo-vivo e seu manto é verde-amarelado, com traços marrons. Em sua face, Willie usa surpreendente máscara negra. Com efeito, ele é oficialmente conhecido como tecelão mascarado, um tipo de tentilhão. E que tipo jovial ele é! Entoa quase o dia inteiro seu canto alegre, chiante.

Daí, temos nossos bokmakieries, um tipo de picanço. Mas, são muito diferentes do picanço comum ou do picanço-real. Tanto o Sr. como a Sra. possuem peito e partes de baixo amarelo-claro, com o dorso e asas verde-marrons. Usam vistosa “gravata borboleta” negra ao redor do pescoço. De suas gargantas saem as notas e diversas chamadas mais melodiosas que há. Aliás, os bokmakieries são famosos por seus duetos vocais. Ele entoa pequena frase e ela replica com outra diferente. Seu canto bem harmonioso pode tornar um pouco mais fácil nosso despertar bem cedo pela manhã.

Na África do Sul há pombos e pombas em abundância. Seu brando arrulho é uma caraterística típica e deleitosa do interior. Nós, em Betel, gozamos de sua presença também. Especialmente encantadores são os pombos que riem, com sua aparência esmerada e sua chamada suave “cooroocoo-co-coo-coo”. É deveras suavizante.

Muito apreciadas, também, pela família de Betel, são as lavandiscas-do-cabo, com seu vistoso padrão de plumagem preto e branco. Gostamos de seu assobio alegre e seu doce canto como que dum canário. São passarinhos amigáveis e já estão há muitos anos conosco. Naturalmente, aqueles pequenos pardais domésticos agressivos também estão por aqui e acrescentam seu excitado chilreio ao coro matinal dos pássaros.

Pobre Willie!

Todavia, será que tais amigos emplumados realmente fazem ninhos e criam suas famílias aqui? Sim, fazem. Mas, ouça primeiro a história um tanto triste de Willie, o tecelão. É interessante que o macho da espécie é quem constrói o ninho. E trata-se dum ninho e tanto! Usando grama dura, liga dois ou três raminhos ou brotos que estão pendurados acima dele, e então tece uma estrutura redonda e compacta com uma abertura por baixo. Para entrar nela, as avezinhas têm de fazer algumas acrobacias aéreas, a fim de pousar na entrada de cabeça para baixo!

Agora, uma vez terminado o ninho, chega o momento crucial. A futura Sra. Tecelão é convidada a inspecioná-lo. Segundo um perito ornitólogo da África do Sul, a razão principal para uma tecelã-mascarada rejeitar um ninho é que não está pronta a pôr ovos. Se o aceita, não demorará muito até haver ovos e, mais tarde, filhotes a ser alimentados. Que vista interessante é uma colônia desses ninhos redondos de grama! Eles balançam suavemente ao vento, com as aves paternas voando atarefadas para dentro e para fora deles.

Willie, contudo, era um pioneiro, tentando iniciar nova colônia. Era fascinante observá-lo construir seu primeiro ninho. Daí, chegou o grande momento da inspeção. Que vergonha! Depois de breve visita, sua amiga simplesmente saiu voando. Pobre Willie! Seguindo o padrão usual da espécie, desmanchou todo o ninho, pedaço por pedaço. Ficou quietíssimo durante um dia ou dois em seguida. Mas, prevaleceu o otimismo e ele tentou de novo. Outro fracasso!

Durante nada menos de sete vezes, em sua primeira época, Willie construiu um ninho após outro. Cada vez que uma fêmea veio inspecionar o trabalho do seu bico, Willie ficava simplesmente uma pilha de nervos! Ao passo que a madame fazia seu exame de maneira fria, metódica, ele voava de um ramo para outro, ou pousava com as asas batendo, não sabendo como se conter.

Em sua segunda época, Willie já tinha feito outras tentativas mal sucedidas. Por enquanto, não existe ainda nenhuma colônia de tecelões. O pobre Willie deve pensar que as fêmeas são criaturinhas difíceis! Todavia, ele provê considerável divertimento para os membros da equipe de Betel que vivem perto de seu ninho planejado.

Em contraste, muitos de nossos amigos emplumados criaram com êxito suas famílias nos terrenos de Betel. Os bokmakieries construíram furtivamente ninhos e alimentaram seus filhotes numa cerca-viva grossa, perto do laguinho de peixes. Vez por outra vemos filhotes de pombos no jardim. Parecem tão brandos e dóceis, só voando dali quando alguém se aproxima demais. Os pardais usualmente constroem seus ninhos desleixados nas barras transversais dos postes elétricos da frente, sem ligar para o tráfego ruidoso que passa lá embaixo. É uma vista e tanto observá-los alimentando seus filhotes no gramado da frente. Com ar de mimados os filhotes batem suas asinhas, indefesos, esperando que papai e mamãe enfiem petiscos em seus bicos.

Ultimamente, a equipe de Betel aumentou consideravelmente. Grande anexo do prédio está sendo construído, a fim de manter o passo da expansão da obra de pregação do Reino. Incluindo-se os membros regulares e os voluntários da construção, a família de Betel soma agora cerca de 180 pessoas. Todos consideramos Betel como um oásis de paz, segurança e felicidade, no meio dum mundo assolado de temores e perigos. Pelo que parece, os pássaros também gostam desses arredores. Ficamos contentes de tê-los conosco. Nossos amigos emplumados nos dão pequeno lampejo daquele dia, agora tão próximo, em que Deus abençoará a humanidade com paz, bem como com completa harmonia com as aves e os animais.

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