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  • O maior porto interior da Europa

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  • O maior porto interior da Europa
  • Despertai! — 1977
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Despertai! — 1977
g77 8/11 pp. 14-16

O maior porto interior da Europa

Do correspondente de “Despertai!” da Alemanha Ocidental

QUANDO eu e minha esposa deixamos alguns amigos numa linda parte do sul da Alemanha, eles nos perguntaram: “Onde vão?” Explicamos que nosso destino estava à margem do Reno, nas proximidades de Duisburg. “Oh”, exclamaram nossos amigos, “vocês vão para um lugar de centelhas e fumaça!”

Qualquer pessoa que já visitou Duisburg sabe o que queriam dizer. Durante o dia, nuvens de fumaça, lançadas de enormes chaminés, escurecem o céu. À noite, os altos-fornos fazem com que o céu adquira o aspecto vermelho chamejante.

Mas, ao invés de deixar que isso nos desanimasse, decidimos ir vê-la. Soubemos que Duisburg é o maior porto interior da Europa. Seus cais se estendem por uma distância de 43 quilômetros, e abrangem 22 docas. Trata-se dum porto importante. Em 1974, passaram por ele 68 milhões de toneladas métricas de mercadorias. Em contraste, no mesmo período, pelo maior porto marítimo de Hamburgo passaram apenas 57 milhões de toneladas métricas.

Localização Ideal

Um motivo da importância deste porto interior é sua localização ideal. Os altos-fornos de alguns dos maiores produtores de ferro e aço do mundo se localizam em Duisburg. Sua vizinhança contém ricos depósitos de carvão betuminoso. E, nos limites da cidade, há grande usina de cobre e várias indústrias químicas. A concentração industrial ao longo desta parte do Rio Reno e seu rebento próximo, o Ruhr, exigia um porto eficiente.

Ressaltando ainda mais seu valor como porto, Duisburg está ligado a uma via navegável internacional e com a Alemanha Oriental, por meio de canais. Com efeito, com a ajuda do Canal Reno-Meno-Danúbio é possível atingir o Mar Negro. Os navios chegam a Duisburg procedentes da França, Espanha, Inglaterra, Escandinávia, Polônia, Rússia e de outros países.

Olhando ao Redor

Dispondo de informações básicas, decidimos fazer uma excursão por este porto interior que se amplia. Escolhemos uma poltrona no convés superior do barco turístico, a fim de observar tudo sem interferências.

Logo depois de deixar a margem, nossa atenção foi captada pela silhueta do enorme complexo industrial dessa área. Logo surgiu enorme usina de cobre, que processa mais de um milhão de toneladas métricas de matéria-prima cada ano. Nossa atenção se voltou para uma indústria química que já tem estado em operação por mais de um século. A poluição era deveras irritante. Nuvens de fumaça marrom-amareladas pairavam no ar. Pó vermelho-ferrugem chovia continuamente da atmosfera contaminada, recobrindo a inteira vizinhança. Embora se tenham empregado grandes somas em filtros de ar e em outros meios para reduzir a poluição, esses esforços mostraram-se muito aquém de serem adequados.

Por fim chegamos a Schwanentor, a parte mais antiga do porto de Duisburg. Ali vimos enormes silos de um porto graneleiro que foi construído em 1840. Daí, demos meia-volta e nos dirigimos de novo ao Reno. Havia muito mais coisas a ver.

Em pouco tempo, passamos por um porto petrolífero, com 600 tanques imensos. Navios de Roterdã estavam ancorados junto à estação de bombeamento, esperando descarregar seus suprimentos de óleo cru. Do outro lado há um ancoradouro de ferro-velho. Aqui se encontra a maior prensa hidráulica para sucata da Europa. Com uma força de 360 quilos por centímetro quadrado, esta máquina comprime e amontoa os fragmentos de ferro-velho, que então é usado na produção de aço. Nestas montanhas de sucata há muitas carroçarias de automóveis. Ficamos imaginando: “Quando é que o nosso irá acabar aqui?”

O ar tornou-se cada vez mais denso, e logo descobrimos o porquê. Nosso barco turístico passava por guindastes e esteiras de transporte de carvão. Interessante é que esta atmosfera parecia pouco incomodar as gaivotas que adejavam incansavelmente. Elas não só encontram alimento nas águas cinza-esverdeadas da baía, mas também, surpreendentemente, mantêm “coletes” limpos apesar da atmosfera enegrecida.

Rebocadores Novos e Antigos

A baía se ampliou e divisamos alguns rebocadores. Nos tempos passados, os rebocadores puxavam barcaças, mas, nos dias atuais, empurram-nas. Desta forma, um rebocador consegue movimentar seis grandes barcaças ligadas umas às outras. A cena nos faz lembrar um pátio de manobra ferroviário. Esses “rebocadores que empurram” utilizam duas tripulações, de modo a trabalhar dia e noite.

Aqui e ali, contudo, vimos velhos rebocadores. Os caixilhos de flores que costumavam adornar os parapeitos das janelas de suas cabinas, a roupa lavada que esvoaçava na brisa, e os cercados de telas de arame para as crianças brincarem nos fizeram recordar que ainda existe vida familiar nas águas da baía de Duisburg.

Tivemos até oportunidade de subir a bordo dum velho rebocador, com sua roda propulsora. Este barco a vapor serve agora como museu flutuante de navegação. Tem 75 metros de comprimento e possui duas chaminés negras que ascendem 9 metros em direção ao céu. Quase no meio, sua roda propulsora, de considerável tamanho, do lado de fora, tornava evidente que estávamos a bordo duma antigüidade. Dentro do barco exibiam-se muitas peças históricas, inclusive modelos de navios antigos, as leis que anteriormente regulavam o tráfego no rio e, até mesmo, uma reprodução duma antiga âncora romana, feita de madeira.

Planeja visitar a Alemanha? Se vier à vizinhança de Duisburg, achará que vale a pena fazer como nós — excursionar pelo maior porto interior da Europa.

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