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  • A nossa maior e permanente qualidade
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1950
A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1950
w50 1/8 pp. 120-121

A nossa maior e permanente qualidade

1. Qual é a maior qualidade que a igreja possui, e que prova isso?

A MAIOR qualidade que a verdadeira organização cristã pode possuir atualmente é o amor. Esse amor, implantado pelo espírito de Deus na sua igreja durante o primeiro século, deve permanecer nela hoje, provando que é a sua mesma organização teocrática. A Sua igreja é a organização pela qual Deus expressa e demonstra esta excelente qualidade a todo o mundo. Dezenove séculos de existência no meio dum mundo egoísta não modificaram a igreja neste sentido: ela possui esta qualidade semelhante a Deus e a expressa na idêntica maneira que Paulo belamente descreve em 1 Coríntios, capítulo 13.

2. A despeito do desaparecimento da profecias, línguas, ciência, que permanece?

2 Deviam ocorrer e ocorreram algumas modificações após os dias dos apóstolos. Notando isso, Paulo revela por que a igreja é fundamentalmente a mesma agora como nos seus dias, dizendo: “O amor jamais se acaba; mas quer haja profecias, desaparecerão; quer línguas, cessarão; quer conhecimento, desaparecerá.” (1 Cor. 13:8, Ver. Norm. Rev.) Não, o amor não pode falhar ou acabar-se assim como Deus não o pode, pois “Deus é amor”. Acima de tudo, então, esta qualidade permanente é a coisa a cultivar, para que sejamos, semelhantes a Deus. Visto que Deus é o Supremo do universo e sempre expressará amor, o universo será governado para sempre pelo amor. Isto garantirá o bem-estar e felicidade de toda a criação vivente. As profecias, as línguas, a ciência, esses dons milagrosos do espírito de Deus já desapareceram do meio da verdadeira igreja. Mas o próprio poder profético de Deus jamais desaparecerá, e na Palavra escrita de Deus temos tudo que agora precisamos quanto a profecia. O conhecimento do caminho da salvação acha-se contido nessa Palavra, e nela temos o benefício do Seu dom dos apóstolos de Cristo. Os milagrosos dons do espírito desapareceram, mas não o próprio espírito. Hoje em dia o povo de Jeová está cheio dele e abundantemente dá o seu fruto. Este espírito é todo essencial.

3. Por que eram em parte a ciência e a profecia, e portanto destinadas a perecer?

3 Nenhum homem jamais soube tudo que há para ser conhecido relativo a Deus e seu propósito. Jamais houve homem que profetizasse tudo o que há para profetizar, mas Deus se serviu de trinta e cinco homens diferentes para registrar toda a ciência que se acha na Bíblia e todas as profecias contidas nela. O conhecimento jamais fica parado, mormente ao passo que a profecia se vai cumprindo e o poder iluminador do espírito de Deus examina todos os santos segredos e as profundidades da sabedoria e do conhecimento que se podem achar na Bíblia. Necessariamente, então, os milagrosos dons do espírito deviam desaparecer, por causa da sua natureza parcial ou incompleta. “Pois,” diz o apóstolo, “em parte conhecemos e em parte profetizamos, mas quando vier o que é perfeito, o que é em parte desaparecerá.” (1 Cor. 13:9, 10) As profecias dadas não entraram em todos os pormenores, tampouco se deu toda a profecia por intermédio de um só profeta. De forma que cada profeta era parcial na revelação do futuro, nem sabendo perfeitamente do que ele profetizava. Todavia, agora não é tempo para os dons de profecia, mas sim para o seu cumprimento. Gradualmente a cabal compreensão da profecia esta sendo preenchida por todas as minúcias do real cumprimento. Pelas profecias cumpridas sabemos que estamos no “tempo do fim”, tempo em que, conforme prometeu Deus, “a ciência se multiplicará.” (Dan. 12:4) Aproximamo-nos, portanto, da ciência perfeita.

4. Quem dá de mão as coisas infantis, e como e por quê?

4 Com os nossos privilégios hodiernos de observar e compreender, não gostaríamos de voltar a esses dias de dons milagrosos de profecia, de línguas, de ciência. Essas coisas convinham à congregação cristã recém-começada, na sua infância, mas ao crescer a organização à madureza Deus julgou que ela não tinha necessidade dessas coisas, e os cristãos maduros na igreja, atualmente na sua velhice, não sentem a falta deles e não desejariam voltar a eles. Podemos amar e servir a Deus sem esses dons, e assim fazemos com os dons que temos hoje. O apóstolo descreve o crescimento e progresso da congregação como um todo ao dizer: “Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, pensava como menino; desde que me tornei homem, dei de mão as cousas de menino.” (1 Cor. 13:11) Um menino trabalha ou brinca com a ciência, experiência, e desenvolvimento mental e físico que possui mas nestas coisas está limitado. Por isso ele pode ser influenciado por um lado ou outro assim como um bebê é balançado no berço. Um homem, porém, é mais desenvolvido mental e fisicamente, tem poderes de mente mais experimentados e amestrados, é mais firme e não é facilmente influenciado. De modo que acaba com as atitudes, os processos de pensamento, os receios, os métodos da meninice. Ele se aplica com ânimo às coisas mais sérias e às tarefas de maior responsabilidade e de maior utilidade. Possui melhor compreensão e apreciação de valores. Ele deseja o melhor.

5. Como chegaremos a ver e conhecer, e por quê?

5 Há dezenove séculos, na infância da igreja, o apóstolo disse: “Agora vemos por espelho, de modo obscuro [os espelhos nesse tempo sendo fabricados de prata ou cobre, altamente polido]; mas então veremos de face a face. Agora conheço parcialmente, mas então conhecerei como sou conhecido.” (1 Cor. 13:12, Negromonte) Nós hoje estamos chegando ao lugar onde estaremos além do alcance do espelho e veremos as coisas com precisão, tão distintamente como de face a face com alguém, quando a realização encarar diretamente tipo, sombra e profecia. Por ser o tempo de Deus para a revelação, estamos muito próximo ao tempo em que a ciência parcial perecerá, porque muito em breve conheceremos tão plenamente como Deus nos conhece plenamente. Isto madurecerá, unificará e firmará a sua igreja como nunca antes;

6. De que maneira, dentre as qualidades que ainda permanecem, é o amor a maior?

6 Quer haja dons milagrosos quer não haja tais dons do espírito atualmente, um fato ainda permanece verdadeiro após dezenove séculos de progresso em direção ao reino de Deus: “Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.” (1 Cor. 13:13, Almeida, margem) A igreja hodierna com conhecimento mais amplo e adiantado a despeito da ausência dos dons milagrosos do conhecimento parcial tem razões para fé, esperança e amor mais ricos agora do que nunca antes. Ela tem de demonstrar fé até o fim da sua carreira terrestre, mas certos aspectos da sua fé desaparecerão ao realizarem-se as coisas preditas e prometidas na Palavra de Deus. A fé é a base das coisas que se esperam, e certos aspectos da nossa esperança desaparecerão porque veremos e experimentaremos essas coisas que se esperam. O amor, contudo, sempre permanecerá na sua plenitude. Ao invés de diminuir, forçosamente se tornará mais profundo e aumentará cada vez mais por toda a eternidade. Tendo, então, uma correta apreciação do valor das coisas, à medida que fixamos o coração em certos privilégios e consecuções espirituais façamos do amor o nosso alvo principal, pois este é a nossa maior e permanente qualidade.

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