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  • Como e por que se tem de pregá-la hoje

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  • Como e por que se tem de pregá-la hoje
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1950
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  • POR QUE ESPECIALMENTE AGORA
A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1950
w50 1/2 pp. 19-21

Como e por que se tem de pregá-la hoje

12. Como se tornou Paulo preso? Perdeu ele assim a sua comissão?

12 Há muitos hoje que estão sofrendo severa perseguição, sendo espalhados e deslocados, mantidos nos horrendos campos de trabalho forçado, e compelidos a continuar as suas atividades no “subterrâneo”. Para eles as coisas são bem “fora de tempo”. Não só isso, mas há outros que estão confinados em casa pela doença, enfermidade, ou outras limitações. Como podem estes superar tais condições que aparentemente são tão “fora de tempo”? O apóstolo mostrou como. Ele próprio se achava uma vez preso, por dois anos seguidos, e isto sob observação dos agentes do imperador romano. Lucas nos relata acerca de Paulo o prisioneiro: “Quando chegamos a Roma, o centurião entregou os presos ao general do exército, porém permitiu-se a Paulo que ficasse em um aposento particular com o soldado que o guardava.” (Atos 28:16, margem) Quão completamente “fora de tempo” era para Paulo levar a cabo seus deveres apostólicos! Mas Paulo não se considerou então expulso do serviço de Deus e destarte exonerado da sua comissão e deveres apostólicos. Ele se lembrava das palavras de Jesus que se lhe enviaram miraculosamente enquanto estava na prisão em Jerusalém: “Paulo, tem ânimo; porque, como de mim testificaste em Jerusalém, assim IMPORTA que testifiques também em Roma.” (Atos 23:11, Almeida) Ora, eis aqui Paulo realmente em Roma, ainda que fosse por um caminho “fora de tempo” julgando-se pelas normas costumeiras. Então, de que modo começou a dar testemunho?

13. Depois de quanto tempo e como começou Paulo a pregar enquanto preso?

13 Não passaram nem três dias antes de estar Paulo ‘pregando a palavra’ outra vez. Como? Por escapar da custódia domiciliar? Não! Ora, então, por receber permissão para deixar a sua prisão e sair acompanhado pelo soldado que o guardava? Outra vez, não. Mas por mandar vir a ele uma assistência. Lemos: “E aconteceu que, três dias depois, Paulo convocou os principais dos judeus, e, juntos eles, lhes disse: Varões irmãos, não havendo eu feito nada contra o povo, ou contra os ritos paternos, vim contudo preso desde Jerusalém, entregue nas mãos dos romanos; . . . Por esta causa vos chamei, para vos ver e falar; porque pela esperança de Israel estou com esta cadeia.” Daí Paulo arranjou com eles uma reunião. “E, havendo-lhe eles assinalado um dia, muitos foram ter com ele à pousada, aos quais declarava com bom testemunho o reino de Deus, e procurava persuadi-los à fé em Jesus, tanto pela lei de Moisés como pelos profetas, [por quanto tempo?] desde pela manhã até à tarde. E alguns criam no que se dizia; mas outros não criam.” Eis aqui algum êxito na primeira reunião.

14, 15. Quanto tempo fez ele isso? Também perante quem? Com que resultado?

14 Durante o tempo todo que as condições continuavam aparentemente fora de tempo para Paulo ele fazia o que mais tarde mandou Timóteo fazer. Ao invés de definhar-se lá qual prisioneiro sob custódia domiciliar esperando ociosamente que fosse julgado e solto da prisão, Paulo mandou chamar pessoas se ele não pudesse ir a elas. Ele transformou seu quarto de prisão e sua detenção numa situação eficaz para testificar, de modo que o livro de Atos encerra com estas palavras comendatórias: “E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo, pregando o reino de Deus, e ensinando com toda a liberdade as coisas pertencentes ao Senhor Jesus Cristo, sem impedimento algum.” (Atos 28:16-24, 30, 31, Almeida) O soldado ao lado de Paulo, que o guardava, ficou obrigado a escutar toda esta pregação de Paulo aos seus visitantes.

15 Visto que as guardas mudaram de dia e de noite e de tempo a tempo, muitos deles ouviram o testemunho do Reino. Podemos ficar certos também que Paulo testificou diretamente a esses soldados que o guardavam, quando não tinha outros a quem se dirigir. Tão eficaz foi isto com esses soldados da guarda pretoriana ou imperial que Paulo mais tarde pôde escrever à congregação em Filipos e dizer: “Quero, porém, irmãos, que conheçais que as coisas que me aconteceram, teem antes contribuído para o progresso do Evangelho, de maneira que as minhas prisões se tornaram manifestas em Cristo a toda a guarda pretoriana, e a todos os demais; e que a maioria dos irmãos, animados no Senhor pelas minhas prisões, são muito mais corajosos em falar sem temor a palavra de Deus.” (Fil. 1:12-14) Assim Deus abençoou os esforços de Paulo em instar “fora de tempo”. Ele está fazendo, também, a mesma coisa para com aqueles que imitam a Paulo deste modo atualmente.

POR QUE ESPECIALMENTE AGORA

16. Paulo instou com Timóteo para que pregasse sempre a fim de aproveitar ao máximo o quê?

16 Cerca de 65 E.C. aproximava o fim para Paulo. De modo que Deus deixou que conseguisse enviar uma segunda e final carta a Timóteo da sua prisão romana, instando com ele que “pregasse a palavra“ em todos os tempos e sob todas as circunstâncias. Por que Paulo urgiu tanto com Timóteo para que fizesse isto? Por bons motivos, motivos que se tornaram mais urgentes para nós hoje do que para Timóteo há dezenove séculos. Paulo insistiu com ele para que prosseguisse fervorosamente sem interrupção por motivos inoportunos, visto que Timóteo precisava aproveitar-se ao máximo do tempo e ensejo. Exatamente por quê?

17, 18. Por que motivos urgentes instou Paulo com ele para que pregasse?

17 Paulo explica: “Pois virá tempo em que os homens não suportarão a sã doutrina, mas desejosos de ouvir coisas agradáveis, cercar-se-ão de mestres segundo os seus desejos, e desviarão os ouvidos da verdade e se aplicarão ás fabulas” (2 Tim. 4:3, 4) Então pregue enquanto há pessoas que têm ouvidos para ouvir. Antes de passar muito tempo se cercarão de tantos homens que lhes ensinem coisas que gostam de ouvir que haverá bastante doutrina falsa e uma multidão de mestres não bíblicos com quem concorrer. Faça tudo o que puder AGORA a fim de ajudar alguns a vencer a tendência de ter comichão nos ouvidos pelas filosofias e tradições humanas. Previna os irmãos dos graves perigos que estão prestes a surgir. Paulo já viu a comichão nos ouvidos que se desenvolvia no meio da congregação coríntia. De modo que lhes escreveu: “Temo, porém, que, como a serpente enganou a Eva com a sua astucia, assim sejam corrompidos os vossos pensamentos, e se apartem da sinceridade e da pureza para com Cristo. Na verdade, se aquele que vem, prega outro Jesus, o qual não pregamos, ou se recebeis um espírito diferente do que recebestes, ou se um Evangelho diferente do que aceitastes, bem o suportais.” (2 Cor. 11:3, 4) Então pregue com persistência, de modo a prevenir o esforço do inimigo.

18 Não só seria necessário contender com os que tivessem comichão nos ouvidos, porém mais! Condições perigosas certamente se desenvolveriam e culminariam numa escala mundial nos últimos dias. “Sabe, porém, isto,” diz Paulo na mesma carta a Timóteo, “que nos últimos dias virão tempos difíceis; pois os homens serão amantes de si mesmos, avarentos, pretenciosos, soberbos, maldizentes, desobedientes a seus pais, ingratos, ímpios, sem afeição natural, implacáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, inimigos do bem, traidores, insolentes, presunçosos, amando mais aos prazeres do que a Deus, tendo a aparência de piedade, porém negando o poder dela. . . . Ora todos aqueles que querem viver piamente em Cristo Jesus, serão perseguidos. Mas os homens maus e impostores se tornarão cada vez piores, iludindo e sendo iludidos.” (2 Tim. 3:1-5, 12, 13) Havia todo o motivo, então, que Paulo exortasse a Timóteo: Fique firme na verdade que você aprendeu das fontes corretas e mediante canais teocráticos, e prossiga a ensinar e declarar sempre e unicamente a doutrina pura.

19. Por que são mais urgentes para nós hoje tais motivos?

19 Todas essas condições estavam na frente de Timóteo. Nós não podemos fazer nada atualmente para evitar que cheguem. Já nos sobrevieram! Achamo-nos na angústia dos últimos dias e todas as condições preditas já se deram na Cristandade. Por esta razão sabemos que estamos nos últimos dias. As centenas de milhões de supostos cristãos traíram a comichão nos ouvidos e amontoaram para si centenas de milhares de mestres religiosos para lhes agradarem com aquilo que concorda com os desejos mundanos. Quando as testemunhas de Jeová lhes declaram a sua doutrina das Sagradas Escrituras, as centenas de milhões dos que têm comichão nos ouvidos simplesmente não a podem suportar. Desviam-se da verdade do Reino e se inclinam para as fábulas feitas pelo homem e doutrinas de demônios. Eles têm aparência de piedade, mas falta-lhe a verdade; e não demonstram poder algum de genuína piedade nas suas vidas. Realmente se provam falsos no que toca a todas essas pretensões piedosas. Os religionistas se tornaram desprezadores dos bons, de modo que cedem à intolerância da verdade e perseguem as testemunhas de Jeová. Não porque essas testemunhas se intrometem na política e promovem um ímpio sistema político, mas só porque tratam de viver piamente em união com Jesus Cristo e se guardam isentas deste mundo; proceder esse que condena os religionistas mundanos. À medida que este mundo se envolve em mais e mais dificuldades, levantam-se cada vez mais teoristas religiosos, políticos, econômicos e sociais, e suas decepções são tão astutas que enganam até os próprios enganadores. Além de toda a dúvida, estamos nos últimos dias. Estamos no “tempo do fim” deste mundo. Visto que já passaram trinta e cinco anos deste período e já chegou 1950, é, na verdade, mais tarde do que pensam! O que, então, é a coisa mais importante, mais prudente e mais valiosa para fazer-se agora?

20, 21. Então, que se deve fazer? Por quê? De que maneira argumenta Paulo a favor dela?

20 Prega a Palavra! Eis a ordem de Deus por intermédio da sua Santa Palavra. Os ensinamentos errôneos atuais, as doutrinas de demônios, e as decepções dos sedutores, todos conduzem as massas da Cristandade e do paganismo à destruição em breve na guerra do Armagedon. Mas no meio dos bilhões de ouvidos que gostam de se agradar com tais coisas ha inúmeros ouvidos que atrelam ouvir a sã doutrina, a verdade salutar, a pura Palavra de Deus. É unicamente essa Palavra que nos revela o nome de Jeová Deus para o invocarmos nestes últimos dias a fim de sermos salvos e recebermos o Seu espírito santo. Conforme disse o apóstolo Pedro no dia de Pentecostes: “E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, que do meu espírito derramarei sobre toda a carne, . . . Acontecerá que todo aquele que invocar o nome de Jeová será libertado.” (Atos 2:17-21, Almeida; Joel 2:32) Como ouvirão os que têm tais ouvidos a não ser que nós que temos a Palavra de Deus lha preguemos oralmente ou pela página impressa? É o próprio apóstolo Paulo que nos faz a pergunta, dizendo :

21 “Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor, será salvo. Como, pois, invocarão aquele em quem não teem crido? e como crerão naquele de quem não tem ouvido falar? e como ouvirão sem pregador? e como pregarão, se não forem enviados? assim como está escrito : Quão formosos são os pés dos que anunciam coisas boas ! Mas nem todos deram ouvidos ao Evangelho. Pois Isaias disse: Senhor, quem creu a nossa mensagem? Logo a fé vem pelo ouvir, e o ouvir vem pela palavra de Cristo.”—Rom. 10:13-17.

22. Por que é agora o tempo e responsabilidade de pregarmos?

22 Enfrentados como estamos com as condições mortíferas dos últimos dias, enquanto espessas trevas cobrem o povo e malignos sedutores os desencaminham à cova de destruição, há toda necessidade que Deus levante pregadores. Isto ele fez, levantando suas fiéis testemunhas sobre as quais pôs o seu espírito. (Joel 2:28-32) O Diabo e sua inteira organização de trevas estão resolvidos que o povo não ouça e alguns deles sejam ganhos para o lado de Jeová e seu Cristo. Deus está determinado que o povo ouça, preste atenção quem quer que deseje. De modo que a sua ordem ressoa a suas testemunhas acima do estrondo e ruído dos falsos guias deste mundo: “Prega a palavra.” Temos a revelada Palavra de Deus com a qual fazermos a pregação. Agora nos compete obedecermos à ordem divina. Sejamos ou não servos oficiais numa congregação assim como Timóteo, mediante o apóstolo se nos dá a comissão de pregar diante de Deus e de Cristo. Faz-se-nos o apelo em vista do aparecimento de Cristo e do seu reino que executemos a comissão. O reino de Deus por Cristo é a doutrina mais proeminente da Sagrada Palavra, e proclamar esta Palavra significa agora proclamar o Reino. O aparecimento da presença de Cristo no poder real celeste deleita agora os nossos olhos da fé e entendimento, pois o reino de Deus por ele nasceu em 1914 E.C. Isto deveria agora evocar uma poderosa resposta da nossa parte.

23. De que arranjo divino nos aproveitamos? Com que benefício?

23 De 1914 a 1918 presenciamos a aflição inicial da “grande tribulação” sobre a organização mundial do Diabo. Achamo-nos agora no gracioso interlúdio por meio do qual estão sendo abreviados os dias dessa tribulação antes da aflição final do Armagedon, a guerra universal. A ordem do entronizado Rei agora assume urgência sobrepujante: “Será pregado este Evangelho do reino por todo o mundo em testemunho a todas as nações, e então virá o fim.” (Mat. 24:7, 8, 14, 21, 22) Esse fim significa a destruição daqueles a quem a comichão nos ouvidos desviou às invenções humanas e daqueles que não ouviram a Palavra de Deus salvadora de vida e não foram habilitados por meio dela a invocar o nome de Deus e ser salvos mediante seu Cristo. É uma hora crítica para milhões que têm necessidade de ouvir. É uma decisão crítica que o leitor tem de tomar. Se possui a Palavra de Deus, se a está escutando, então não se poderá esquivar da sua responsabilidade. Tem de pregá-la agora como nunca antes. Fazer isso com obediência jubilosa e grata redunda na sua proteção contra todo a pressão da destrutiva propaganda mundial. A sua obediência pode também redundar na salvação de outros que o ouvem, e, melhor de tudo, redunda na vindicação de Jeová Deus a cujas ordens obedece. “Vela sobre ti e sobre o teu ensino; persevera nestas coisas, porque, fazendo isto, te salvarás tanto a ti mesmo como aos que te ouvem.”—1 Tim. 4:16.

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