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  • Tirar proveito do tempo que resta

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  • Tirar proveito do tempo que resta
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1950
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  • DESPERDIÇÁ-LO EM COISAS NÃO-ESSENCIAIS
  • APROVEITANDO-SE DA PACIÊNCIA DIVINA
A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1950
w50 1/9 pp. 131-133

Tirar proveito do tempo que resta

DESPERDIÇÁ-LO EM COISAS NÃO-ESSENCIAIS

8, 9. Como se emprega de modo inútil o tempo com discordâncias entre pessoas?

8 MAS não são só as coisas grandes ou óbvias que impedem a obra do cristão ou da congregação de cristãos. Frequentemente é uma coisa mesquinha, um assunto que não vale o tempo que no fim consome. Pequenos equívocos com certeza surgirão enquanto os homens estiverem imperfeitos. O adversário cuidará que assim seja. E ao surgirem, nada lhe agrada mais do que ver alguém começar imaginar que uma certa ação ou observação significava mais do que realmente se tencionava. Por quê? Porque logo a mente dessa pessoa fica dividida. Ao invés de pensar em métodos de se apoderar das oportunidades para servir a Deus, fixa-se na suposta injúria. O tempo anteriormente gasto com proveito se desperdiça agora em ter pena de si mesmo.

9 O Diabo não se contenta em deixar o prejudicado cismar no assunto. Ele é ávido por nosso tempo. Precisa-se de consideração, é necessário falar com outros; tem de se consumir o tempo de outros. Uma pessoa incauta, ouvindo contar sobre o abuso, talvez esteja inclinada a tomar lados na dificuldade e o que uma vez era insignificante pode passar como conflagração pela congregação, interromper o serviço ordeiro e útil de Deus e dar início a acusações e contra-acusações, publicamente ventiladas perante todos. Felizmente, isto não é costume entre as testemunhas de Deus, mas se houver possibilidade de acontecer isso, os servos proveitosos e cônscios do tempo fazem bem em ficar prevenidos.

10. Como disse Jesus que se deviam resolver os desacordos pessoais?

10 É contraste refrescante considerar a grande quantidade de tempo, preocupação e esforço produtivo que se pode poupar quando se segue a regra bíblica. “Se teu irmão pecar, vai repreendê-lo entre ti e ele só. Se ele te ouvir, ganhado terás teu irmão, mas se não te ouvir, leva ainda contigo uma ou duas pessoas, para que por boca de duas ou três testemunhas toda a questão fique decidida. Se ele recusar ouvi-los, dize-o à igreja [aos representantes]; e se também recusar ouvir a igreja,considera-o como gentio e publicano.” —Mat. 18:15-17.

11. Como aproveita a pessoa o tempo por seguir tal proceder?

11 Geralmente as dificuldades podem ser resolvidas entre as duas partes se cada uma tem vontade de pôr os seus sentimentos em segundo lugar e amar a seu irmão como a si mesmo. Não se deve gastar nem sequer uma noite de preocupação enquanto a injúria, ou real ou imaginada, crescer na mente. “Não se ponha o sol sobre a vossa ira.” (Efé. 4:26) O sono é suave e revigorante para aquele que confessou o seu mal a seu irmão ou levou a sua ofensa ao que o injuriou e a resolveu como irmãos maduros deveriam fazer. Levantando-se de manhã, ele vai com alegria no serviço de seu Deus ao invés de hesitar com coração pesado.

12. Como poupa o nosso tempo evitarmos os mexericos?

12 O servo de Deus, ocupado com os negócios de seu mestre, não se deixa envolver em controvérsias alheias. Ele sabe que “quem ao passar se intromete numa rixa que não lhe toca, é como aquele que toma um cão pelas orelhas.” (Pro. 26:17) Antes de se poder extrair terá gasto muito mais tempo alí do que esperava e a evidência revelará claramente que não foi tempo despendido com proveito. Não, ele não tem tempo nem para escutar os pormenores do assunto; não tem tempo para escutar e ainda menos para repetir.

13. Por que é desperdício de tempo tagarelar e achar falta nos outros?

13 Uma história repetida, não importa quão boas as intenções, torna-se mexerico e tagarelice. A língua, um membro pequeno do corpo mas dificílimo para dominar, não ficará contente por muito tempo com a mera repetição. Use de cuidado então; ‘guarda os teus caminhos, para não pecares com a tua língua.’ (Sal 39:1) A mesma fonte não pode dar água doce e água amargosa. (Tia. 3:11) A língua não pode louvar a Deus e ao mesmo tempo caluniar um irmão; nem se pode gastar tempo louvando a Deus e ao mesmo tempo pensando e falando sobre um erro que outro fez. O irmão pode empregar o tempo de maneira muito mais proveitosa examinando os seus próprios erros que está em posição de corrigir do que preocupar-se com os defeitos alheios que não pode modificar. Além disso, diz Jesus, “por que reparas tu no arqueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o arqueiro do teu olho; estando uma trave no teu?” (Mat. 7:3, 4, Almeida) Obviamente, é desperdício de tempo e é provável que se faça mais dano do que bem.

14. O que, portanto, é uso proveitoso da mente? Por quê?

14 As coisas em que se deixa a mente repousar que determinarão a final das contas se alguém seguirá um rumo útil ou não. “Ele é tal quais são os seus pensamentos,” diz o Provérbio. (23:7) A mente cheia de coisas más dirigirá o corpo para fazer atos maus. A mente cheia de injúrias imaginadas está apta de procurar ocasiões para altercações, murmurações ou desforras. Corte logo no início a perversidade e desperdício de tempo por refrear a mente, arreando-a para trabalho útil, dirigindo-a nos caminhos retos. “Em suma, irmãos,” escreveu Paulo, “tudo o que é verdadeiro, tudo o que é pudico, tudo o que é justo, tudo o que é santo, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama; qualquer virtude que haja, qualquer disciplina digna de louvor; em coisas tais cogitai. As coisas que aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, estas praticai; e o Deus de paz será convosco.” (Fil. 4:8, 9, Pereira) A mente que está cheia da verdade e de pensamentos de servir a Deus não cairá facilmente vítima das forças mortíferas lançadas pelo Diabo.

15. Que discussões desperdiçam o tempo e quais são de benefício?

15 Argumentos sobre assuntos inconsequentes, longas discussões quanto a situações hipotéticas e teorias pessoais, esses também exigem tempo valioso dos que são tão tolos para permiti-lo. “Evita porém as questões estultas e desordenadas, sabendo que elas geram contendas. Não convém que o servo do Senhor se ponha a altercar, mas que seja manso para com todos,” diz Paulo a Timóteo. (2 Tim. 2:23, Pereira) “Fecha a tua mente contra controvérsia tola, popular.” (Moffatt) Há pessoas, tolas na opinião que fazem de si próprias, que só desejam ostentar a sua sabedoria e não têm desejo de adquirir a verdadeira sabedoria da Palavra de Deus. Pode-se gastar horas com eles discutindo as suas teorias prediletas; mas eles não têm tempo para escutar o evangelho. Quem ‘se aproveita de toda oportunidade’ para pregar tratará, naturalmente, de dirigir a conversação a um objetivo proveitoso, mas não gastará tempo desnecessário com aqueles que ‘de propósito se esquecem’ dos propósitos de Deus. “Não deis aos cães o que é santo, nem lanceis as vossas pérolas diante dos porcos, para que não suceda que as calquem aos pés e, voltando-se, vos despedacem.” (Mat. 7:6) Há demasiadas pessoas no mundo com quem se pode gastar tempo de maneira útil, estão mais ansiosas de escutar e aprender do que de falar. É na procura de tais mansos que o pregador pode gastar o seu tempo com proveito, pois “guiará os mansos retamente, e aos mansos ensinará o seu caminho.” —Sal. 25:9, Almeida.

16. A que nos inclinam a desejar ardentemente os assaltos e a indiferença?

16 Muitos que odeiam a verdade não se contentam em desprezar tanto a ela como aos que dedicam o seu tempo à sua proclamação. Não raras vezes se voltam literalmente, como feras, contra as testemunhas de Jeová no esforço de esmagá-las ao silêncio. Os seus assaltos viciosos, acompanhados da indiferença para com a mensagem de aviso por parte da maioria desta geração iníqua e perversa, muitas vezes são penosos para os servos de Deus. Estes estão inclinados a exclamar, “Até quando, Senhor?” e a desejar ardentemente que termine logo o tempo durante o qual eles têm de continuar a pregar. Visionando as muitas bênçãos do Reino, gostariam de apressar a sua vinda e esperar em breve o irrompimento da fúria do Armagedon.

APROVEITANDO-SE DA PACIÊNCIA DIVINA

17. Por que não devemos desanimar em fazer o bem sob tais condições?

17 Mas certamente nenhum dos servos de Deus, nem mesmo os que se tornam impacientes, acha que a sua obra de pregar o evangelho seja desperdiçada. Eles veem os resultados dos seus trabalhos, que os homens ouvem e se voltam para obedecer aos mandamentos de Deus, que uma multidão sempre crescente de pregadores do evangelho usa com proveito o tempo remanescente. Também veem e experimentam a evidência da aprovação de seus leitos por parte de Deus, a Sua confirmação de que procediam bem. Deus remunera cada um segundo as suas obras, e a vida eterna será dada aos que com paciência perseveram em fazer o bem. (Rom. 2:7) De modo que o apóstolo admoesta, “Não nos desanimemos de fazer o bem; pois a seu tempo ceifaremos, se não desfalecermos.”—Gal. 6:9.

18. Na presença de que exemplo não devemos ser impacientes?

18 Considerando todas as coisas, não temos motivo de ser impacientes. É Deus quem fixa o tempo para todas as coisas, e a preocupação indevida sobre quando chegará o Armagedon não o apressa. Jeová sabe melhor do que nós a iniquidade dos homens. É o Seu nome principalmente que eles caluniam, é a Sua criação que corrompiam por séculos. Se ele é tão longânime que permite aos homens mais um pouco de tempo para dar ouvidos e desviar-se da sua carreira que desperdiça o tempo e a vida certamente nós devemos ter paciência e dar-lhes a oportunidade, sabendo que, se fosse possível, Deus desejaria que todos os homens cressem e fossem salvos.—1 Tim. 2:4.

19. Por que temos nós leitores motivo de nos regozijar com a paciência de Deus?

19 A vasta maioria dos que leem está página têm razão de se regozijar com a longanimidade de Deus. A justiça teria estado satisfeita se a guerra que Cristo iniciou contra o Diabo expulsando-o dos céus tivesse continuado até a remoção de todos os iníquos da terra. (Apo. 12:7-13) Mas o amor e a longanimidade de Deus operam em nosso benefício. Conforme Jesus expôs: “Se não se tivessem abreviado aqueles dias, ninguém teria escapado, mas por amor do povo de Deus esses dias serão abreviados.” (Mat. 24:22, Uma Trad. Amer.) Vivemos agora no período que intervém entre o princípio do derrubamento do mundo iníquo e a sua queda, período de graça que foi possibilitado pela abreviação ‘daqueles dias’ por Deus. O povo de Deus não se inquieta mas sim se regozija com a sua paciência.

20. Visto que o tempo que resta tem sido tão longo, é Deus tardio? Por quê?

20 O fato de que o tempo que resta continuou tanto não significa que Deus seja vagaroso ou se tenha esquecido da data que fixou para o fim derradeiro. “Não tarda o Senhor com a sua promessa, como alguns o imaginam; mas Ele usa de paciência conosco, não querendo que ninguém se perca, mas que todos se convertam à penitência. No entanto o dia do Senhor virá como um ladrão: então os céus passarão com grande ímpeto e os elementos se dissolverão com o calor e a terra será devorada pelo fogo, com tudo o que nela está. Ora, como todas estas coisas têm de se acabar, que vida de santidade e piedade deveis levar, esperando e apressando a vinda do dia do Senhor.”—2 Ped. 3:9-12, Negromonte.

21. Como podemos apressar a vinda do dia de Deus?

21 Não, Deus, ‘diante de quem mil anos são como um dia’, não tarda ao permitir que estes poucos anos intermediários sejam usados no propósito útil da pregação do evangelho. Diante dele são como apenas poucos momentos; e os dias que restam podem passar rapidamente também para o leitor. Poderá ‘apressar a vinda do dia de Deus’ por participar no propósito para o qual estes dias foram reservados. “Será pregado este Evangelho do reino por todo o mundo em testemunho a todas as nações, e então [e não antes] virá o fim.” Se os dias que restam forem ocupados com serviço proveitoso eles não lhes parecerão longos, passarão voando como se tivessem asas.

22. Qual é o uso imediato mais proveitoso do tempo pelos que agora ouvem a mensagem pela primeira vez?

22 Se, por acaso, o leitor for uma das pessoas de boa vontade para com Deus que ainda não ouviu acerca das bênçãos do Reino, o uso imediato mais proveitoso para fazer do seu tempo é estudar e aprender já acerca dele enquanto a paciência do Senhor ainda retarda a destruição. Não deixe que o sentido falso de segurança deste mundo o adormeça e não imagine que a paciência de Deus continuará para sempre. Ainda que a maioria da humanidade escarneça da possibilidade duma mudança de tal vasta magnitude ou zombe dos que empregam o tempo remanescente para pregar tal mensagem, a maioria pode errar.

23. O que ilustra que uma maioria pode estar errada, empregando o tempo inutilmente?

23 Foi a maioria que não teve tempo para ouvir o que Noé lhe dizia, muito menos para voltar-se da sua obstinação e se unir a ele no que consideraram um crasso desperdício de tempo —a construção de um grande barco e a pregação da ruína dessa geração. Quanto a quem empregou o seu tempo da maneira mais útil, o leitor poderá julgar. Mais uma vez uma geração está ‘muito ocupada’ para deixar de usar o seu tempo remanescente da maneira acostumada. Muitos pagarão um preço elevado para aprender que desperdiçaram os seus dias que restavam quando as suas vidas forem apagadas pela justa ira de Deus.

24. Como usam agora os ministros o tempo, para jamais se arrepender disso?

24 Cada dia abrevia mais o “tempo determinado.” Cada dia apresenta oportunidades para proclamar o nome e propósito de Deus que jamais serão repetidas. E todos os dias fiéis ministros se aproveitam das suas oportunidades, com o resultado de que uma multidão crescente se detém na descida precipitada das nações para a destruição. Ao se deterem e ouvirem e aprenderem, com júbilo consagram as suas vidas ao serviço de Jeová e participam na atividade mais proveitosa que jamais se apresentou ao homem. Para eles o tempo que resta não parece demasiado longo, antes, é extremamente curto para executar a obra que ainda há para fazer. “A seara, na verdade, é grande, mas os trabalhadores são poucos.” (Luc. 10:2) Mas embora o tempo seja curto Jeová promete, “O mais pequeno virá a ser mil, e o mínimo uma nação forte; eu Jeová apressarei isto a seu tempo.” (Isa. 60:22) Uma multidão ainda não numerada dará ouvidos à mensagem e unirá as suas vozes em louvor ao nome de Jeová, e pode ser a sua sorte feliz, leitor, ajudá-los a aprender a verdade. Nos milhares de anos adiante, em que poderá gozar das bençãos que Jeová tem em reserva para aqueles que o servem, jamais terá motivo de se arrepender que se achava entre os que ‘não andaram irrefletidos mas, como prudentes, aproveitaram ao máximo as suas oportunidades nestes tempos maus que findarão em breve’.

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