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  • A participação de maneira digna

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  • A participação de maneira digna
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1951
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  • O TEMPO E A ORDEM DA CELEBRAÇÃO
  • RECOMENDAÇÕES
A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1951
w51 1/3 pp. 35-37

A participação de maneira digna

“Para comer a refeição do Senhor à noite. . . . Porque todos as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, estareis proclamando a morte do Senhor, até que ele chegue.”—1 Cor. 11:20-26, NM.

3, 4. Como se podem tornar culpados os participadores no que respeita ao corpo e ao sangue do Senhor?

3 Por isso depois de explicar as instruções que tinha recebido do Senhor a respeito da refeição do Senhor à noite, Paulo disse ainda: “Pois todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, estareis proclamando a morte do Senhor, até que ele chegue. Em consequência, quem comer o pão e beber o cálice do Senhor indignamente será culpado com respeito ao corpo e ao sangue do Senhor. Primeiro aprove a si mesmo o homem depois de se examinar, e assim coma do pão e beba do cálice. Porque quem come e bebe, come e bebe sua própria condenação se não discernir o corpo. Por causa disto há entre vós muitos fracos e doentes e muitos dormem na morte. Mas, se discerníssemos o que nós próprios somos não seríamos julgados. Quando, porém, somos julgados, somos disciplinados por Jeová, para não sermos condenados com o mundo. Consequentemente, meus irmãos, quando vos ajuntais para comê-la, esperai uns pelos outros. Se alguém tiver fome, coma em casa, a fim de que não vos reunais para julgamento.”—1 Cor. 11:26-34, NM.

4 Assim quem participa dos emblemas do Memorial enquanto estiver numa condição indigna e participa de maneira indigna por falta de apreciação torna-se culpado com respeito ao corpo e ao sangue do Senhor. É necessário que todos os participadores percebam vivamente a sua união com a Cabeça Jesus Cristo em fazer a vontade de Deus. Precisamos lembrar que é vital estarmos em união com ele e não devemos criar divisões entre nós, destruindo assim o corpo unido. É o sangue de Jesus que valida o novo concerto, e não devemos tratar esse sangue como se fosse uma coisa comum, pecando deliberadamente pelo sectarismo, idolatria, avareza e obras da carne. Por meio desse concerto somos um povo pelo nome de Jeová, e compete-nos honrar esse nome por nossas vidas. Cristo Jesus, que forneceu seu sangue para o novo concerto, morreu em vindicação do nome e da soberania universal de Jeová. Devemos copia-lo na espécie de morte que ele morreu, tornando-nos “unidos com ele na semelhança da sua morte” a fim de que estejamos também “unidos com ele na semelhança da sua ressurreição”. Assim nos devemos guardar isentos de culpa contra estas coisas vitais, não nos fazendo de hipócritas no Memorial ou refeição do Senhor à noite.

5. Como devemos tratar de participar dignamente?

5 A fim de participarmos dignamente dos emblemas é necessário que nos afastemos de tais práticas pecaminosas, visto que se desarmonizam com sermos membros do corpo de Cristo e participarmos do pão e do vinho do Memorial. Devemos examinar-nos no tocante a esses assuntos, buscar o perdão de Deus por mau comportamento, e daí resolver de seguir o procedimento correto e aprovar-nos a nós mesmos pelas medidas provenientes de Deus antes de participar. De outra sorte comeremos e beberemos a condenação divina contra nós, e isso conduzirá a sermos disciplinados.

6. Para evitar serem disciplinados, que devem os participantes discernir? De que maneira?

6 Isso acontecerá a uma pessoa “se ele não discernir o corpo”, diz Paulo. (1 Cor. 11:29, NM) Isto quer dizer o corpo unificado do Cristo. A tradução de Moffatt no-lo indica, porque aqui a sua tradução escreve a palavra Corpo com a primeira letra maiúscula, da mesma forma que quando diz que os cristãos são “batizados em um só Corpo” e são o “Corpo de Cristo”. A tradução de Moffatt reza: “Quem come e bebe sem discernimento correto do Corpo, come e bebe para sua própria condenação.” (1 Cor. 11:29, 12:13, 27, Mo) Os participantes do Memorial precisam lembrar-se claramente que são o “corpo de Cristo”, simbolizado pelo um só pão, e em consequência disto é necessário que guardem a unidade como “um só corpo”. Precisamos ter “discernimento correto do Corpo”, percebendo nossa unidade pessoal com a Cabeça Jesus Cristo. Se não, nesse caso nos tornaremos “fracos e doentes” espiritualmente e até estaremos ‘dormindo na morte’, conforme fizeram muitos dos coríntios nessa época. Por esta razão, Jeová Deus tinha de discipliná-los por meio da sua organização teocrática que o apóstolo Paulo representava, a fim de que não fossem condenados com o mundo e destruídos conforme este o será em breve. Para sermos fortes, sadios e vivos espiritualmente para com a organização de Deus e sua obra, é necessário que respeitemos, entre outras coisas, o que significa o Memorial.

O TEMPO E A ORDEM DA CELEBRAÇÃO

7. Em que dia de que mês celebramos o Memorial? Por quê?

7 Por isso, com o devido respeito pela refeição do Senhor à noite, examinamos o tempo e a ordem da sua celebração. Copiando Jesus no que toca à hora em que ele instituiu o Memorial, celebramo-lo uma vez por ano em 14 de nisã, sendo este o primeiro mês calendar do povo pactuado de Jeová segundo seu decreto em Êxodo 12:1-6. Este era o dia da páscoa, pois logo após ter observado a páscoa judaica como judeu “debaixo da lei” Jesus introduziu o Memorial a seus onze fiéis apóstolos. Pelo decreto de Deus, a páscoa era celebrada uma vez por ano, no dia em que era aniversário da primeira páscoa celebrada pelos judeus no Egito pouco antes de saírem dessa “casa de escravidão”. Nesse dia da páscoa, Jesus morreu no madeiro no Calvário, não só como a grande páscoa, o “Cordeiro de Deus”, mas também como Herdeiro do reino de Deus, o qual vindicará a soberania de Deus sobre toda a criação. Consequentemente, a fim de ‘estarmos proclamando a morte do Senhor, até que ele chegue’, celebramo-lo de modo correto só na data de seu aniversário, 14 de nisã.

8. A que hora do dia deve ser observado? Quando este ano?

8 A que hora do dia deve ser observado? Após o pôr do sol, ou depois das 18 horas, hora legal, porque entre o antigo povo pactuado de Jeová cada novo dia começava nessa hora, e se estendia através da meia noite e do seguinte período diurno até o pôr do sol. Portanto é necessário que se observe o Memorial na noite de 14 de nisã. Paulo diz que foi “na noite em que ele estava para ser entregue” que Jesus tomou os emblemas do Memorial e os deu aos apóstolos. (1 Cor. 11:23, NW) O próprio nome, a ceia do Senhor ou “a refeição do Senhor à noite,” revela que era uma celebração à noite. Também ter Paulo dito aos coríntios, “Cada um toma de antemão a sua própria refeição da noite,” prova que esses cristãos do primeiro século a celebravam de noite, e não de manhã após cada um ter tomado café ou à tarde depois de almoçar ou tomar a refeição ao meio dia. (1 Cor. 11:20, 21, NM) Consequentemente, a hora correta para observar a refeição do Senhor à noite em 1951 é após o por do sol ou depois das 18 horas de sexta-feira, 23 de março, pois este ano nessa hora começa 14 de nisã.

9. Que representa a qualidade ázima do pão? Como mostra isto 1 Coríntios 5:7-11?

9 O pão que Jesus partiu foi ázimo, a única espécie permitida na páscoa, visto que esta qualidade ázima representava a impecabilidade. Discutindo por que os membros do corpo de Cristo devem abster-se do pecado e não permitir pecadores crassos no meio de seu corpo congregacional, o apóstolo escreve aos cristãos coríntios: “Expurgai o fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como sois sem fermento. Porque, é verdade que Cristo nossa páscoa já foi sacrificado. Consequentemente, celebramos a festa, não com fermento velho, nem com fermento da injúria e da perversidade, mas com os “ázimos da pureza e da verdade. Já vos escrevi na minha carta que não mais vos associásseis com os fornicadores, . . . não vos associeis com aquele que, dizendo-se irmão, for fornicador ou avarento ou idólatra ou maldizente ou beberrão ou extorsor, nem sequer comais com esse tal.”—1 Cor. 5:7-11, NW.

10. Por que se usavam para um grupo um só pão e um cálice comum?

10 O registo revela que Jesus usou um só pão; mas este se destinava a servir apenas onze apóstolos. As palavras de Paulo em 1 Coríntios 10:16 (NM), “O pão que partimos,” sugerem um pão para cada congregação, mas não especificam o tamanho da congregação nem o número dos participantes a ser servido. O vinho que Jesus serviu foi o que se achava disponível na páscoa no seu dia, quando se serviam quatro, ou, às vezes, até cinco cálices aos que celebravam a páscoa. (Luc. 22:17, 20) Portanto se diversos participam de um só pão e de um só cálice, isto seria apropriado para simbolizar a unidade e a participação de privilégios em comum.

11. Que revela o registo no tocante a dar graças e pedir uma bênção sobre o pão e sobre o vinho?

11 Depois de tomar o pão Jesus “pronunciou uma bênção”, segundo Mateus 26:26 e Marcos 14:22, ou ‘deu graças’, segundo Lucas 22:19. Que intermissão decorreu entre o servir primeiro o pão e dai o cálice, os registos em conjunto não revelam, mas Marcos 14:23-25 (NM) reza: “E tomando um cálice, rendeu graças e deu-lho, e todos beberam dele. E disse-lhes: ‘Isto significa meu “sangue do concerto”, que será derramado por muitos. Em verdade vos digo, que absolutamente não beberei mais do produto da videira até aquele dia em que o beber novo no reino de Deus.’” Mateus 26:27-29 concorda com isto, mostrando que Jesus deu graças em separado sobre o cálice depois duma intermissão. As palavras de Paulo, em 1 Coríntios 10:16, “O cálice de bênção que abençoamos,” indicam que uma bênção especial e separada era pronunciada sobre o cálice, porque aí o apóstolo não menciona as graças que se rendiam pelo pão. Mas ao dar cada emblema Jesus explicou o significado dele, mostrando diferentes aspectos relativos a eles.

12. Por que se podem dizer mais palavras sobre os emblemas ao serem servidos?

12 Quanto mais Jesus disse além das curtas sentenças no registo enquanto ele passava o pão e o vinho, os escritores não mostram. Nas nossas celebrações modernas tanto a congregação como o presidente costumam ficar silenciosos enquanto se passam os emblemas e alguns participam. Há participadores que até baixam a cabeça e oferecem oração, como se não bastasse a oração oferecida sobre o emblema por aquele designado. Mas é possível que Jesus disse muito mais sobre cada emblema ao passo que era servido e os apóstolos participavam, porque ele não estava pronunciando alguma fórmula mágica sobre cada emblema para transubstanciá-lo. Sem dúvida os relatos dessa noite não registam tudo que se disse. À luz disto não há regra que impeça a pronunciação de algumas palavras adequadas pelo presidente da reunião ao servir-se aos participadores cada um dos emblemas.

RECOMENDAÇÕES

13. Qual foi o proceder com respeito à celebração do Memorial no lar de Betel em Brooklyn no ano passado?

13 No ano passado, a família do Betel de Brooklyn foi privilegiada a celebrar seu primeiro Memorial no Salão do Reino do novo lar de Betel, sábado à noite, 1 de abril de 1950. O chefe da família, o presidente da Watch Tower Bible & Tract, Society, presidiu. Após o costumeiro cântico e oração inicial, o presidente proferiu o discurso de exposição no tocante à refeição do Senhor à noite. Tinha lido a cópia manuscrita da Tradução do Novo Mundo das Escrituras Gregas Cristãs. Com esta ele tinha ponderado sobre a celebração. De sorte que, findo o discurso, ele pediu a um irmão do restante para render graças pelo pão. Daí, enquanto os indicadores serviam o pão, permitindo que cada um participasse se se julgasse digno, o presidente não deixou que reinasse silêncio solene, mas ofereceu comentários apropriados em apreciação adicional do “pão”. Servido este, ele indicou outro irmão do restante para pedir a bênção sobre o cálice de vinho. Esse emblema foi então servido, dando-se a todos a oportunidade de beber dele, e outra vez, enquanto se passava este, o presidente acrescentou mais comentários para ajudar todos a apreciar melhor o sentido do cálice e a participação dele. Tais comentários incidentais durante o passar dos emblemas foram apreciados por todos, incluindo os das “outras ovelhas” presentes que não participaram, mas observaram o restante do corpo de Cristo participar. Isto contribuiu para aliviar a cerimônia do pesado ambiente anterior e da tristeza que para muitos era tão opressiva.

14. Portanto que se recomenda a todas as nossas unidades ou companhias?

14 O procedimento acima é bíblico, e o recomendamos a todas as unidades ou companhias do povo devotado a Deus. Aquele que preside talvez deseje acrescentar observações ao passar-se o pão e daí o vinho. Se assim for, seja seleto e breve o que ele disser acerca de cada emblema. A ocasião tem por fim a edificação espiritual de todos os que estão presentes, para avivar seu discernimento e aprofundar sua apreciação de todos os aspectos da refeição do Senhor à noite e de seus privilégios em relação a ela.

15. Por que se podem regozijar as outras ovelhas embora não participem dos emblemas?

15 Embora as “outras ovelhas” não sejam privilegiadas a comer e beber os emblemas, elas podem regozijar-se que isto não lhes acarreta a condenação. Tendo “discernimento correto do Corpo”, podem regozijar-se que o novo concerto está chegando à culminância por tirar da terra um povo para o nome de Jeová e que elas atualmente têm o privilégio de associar-se com o restante desse povo, os últimos do “corpo de Cristo”. Embora não sejam candidatos para participar dos emblemas do Memorial, elas podem regozijar-se que Cristo Jesus é o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”. E assim como os estrangeiros circuncisos que peregrinavam entre os israelitas na época do êxodo participaram do cordeiro pascal, assim também elas participam atualmente com o restante espiritual do Cordeiro antitípico, exercendo fé no sangue de Cristo e fazendo a vontade de Deus conforme ele deu exemplo. (João 1:29; Êxodo 12:48, 49) Ainda que não bebam seu sangue, elas lavam suas vestes e as branqueiam no sangue do Cordeiro. (Apo 7:14) Junto com o restante elas saem deste mundo, e podem olhar adiante à libertação completa dele no Armagedon, em que o mundo será engolfado como no tempo em que as hostes de Faraó foram destruídas no mar Vermelho.

16. Que aspectos de outras reuniões não são proibidos em seguida à refeição do Senhor à noite, e por que não?

16 Servidos os emblemas e todos os dignos tendo participado, então termina a refeição do Senhor à noite. Tem sido obedecido o mandamento que recai sobre aqueles do corpo de Cristo para celebrá-la. O que segue isto no decorrer da nossa reunião não faz parte da refeição do Senhor à noite. Assim pode concordar com o proceder costumeiro ao encerrarem as nossas outras reuniões, tal como fazer anúncios e arranjos de serviço e entoar um cântico e despedir-se com oração. Discursar e orar Jesus com seus discípulos conforme registado em João, capítulos 14 a 17, não fez parte da refeição do Senhor à noite, mas a seguiu. O que nessa ocasião ele disse aos apóstolos e ofereceu em oração foi ditado pela urgência da situação e pela conveniência de tê-los todos juntos pela última vez antes da sua traição e morte. O relato também diz: “Finalmente, tendo cantado louvores, saíram para o monte das Oliveiras,” e esse cantar dos salmos era costumeiro na época da páscoa. (Mar. 14:26, NM) De forma que termos acabado de celebrar o Memorial não proíbe que essas modalidades de nossas demais reuniões sigam a refeição do Senhor à noite.

17. Que esforço de seguimento digno do Memorial este ano se recomenda a todos os assistentes?

17 No ano passado nas celebrações do Memorial através da terra 511.203 assistiram à reunião, todavia só 22.723 participaram. Temos boa razão de esperar que este ano ainda mais de meio milhão respeitarão essa celebração do Memorial com sua presença. Visto que nos aproximamos do nosso completo êxodo deste mundo para o novo mundo, sugerimos que todos os ativos publicadores do Reino se empenhem em auxiliar tais assistentes, que contam mais de meio milhão, a sair no serviço do campo no vindouro fim de semana de 23 de março de 1951. Dessarte os auxiliará em tomar parte no testemunho final antes de efetuar-se o fim consumado deste velho mundo. Quão digno seria isso em seguida à refeição do Senhor à noite no corrente ano neste tempo da paciência de Deus com todos nós para a nossa salvação!—2 Ped. 3:15, NM.

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