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  • Chegará a viver para sempre na terra?

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  • Chegará a viver para sempre na terra?
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1958
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1958
w58 15/7 pp. 440-446

Chegará a viver para sempre na Terra?

“Os retos habitarão na terra, e homens de integridade permanecerão nela; mas os iníquos serão cortados da terra, e os traiçoeiros serão desarraigados dela.” — Pro. 2:21, 22, NR.

1. De que modo profanam agora os homens a terra?

OS HOMENS profanam atualmente a terra. Na sua ânsia de enriquecer rapidamente com os seus recursos, eles despojam as colinas das suas florestas e as planícies da sua relva,, e o solo arável valioso é levado pela água ou pelo vento. Animais selváticos e aves são abatidos desenfreadamente, em troca de dinheiro ou só pelo prazer disso. O ar que respiramos é desnecessariamente poluído com a fumaça das fábricas, que muitos industriais são cobiçosos demais para controlar. Durante milhares de anos, as guerras nacionais e internacionais têm derramado rios de sangue que têm profanado a terra. Agora, no seu esforço de achar meios mais rápidos para matar mais, as nações mais poderosas envenenam a atmosfera, a vegetação, a terra, o mar, os peixes — tudo — com elementos radioativos. Os cientistas confessam que esta tendência poderia fazer a terra inabitável. Algumas partes dela já ficaram assim. O jornal Chronicle de São Francisco, Califórnia, de 20 de junho de 1956, escreveu no artigo de fundo: “Feitas Para Sempre Inabitáveis. Existe um convite aberto para o escrutínio da alma nos relatórios que indicam que as experiências com as armas nucleares norte-americanas já tornaram provavelmente duas das ilhas Marshall permanentemente inabitáveis e têm certamente trazido severa doença de radiação ao povo duma terceira. Não foi de propósito, naturalmente, mas devido às inevitáveis consequências da divisão e da fusão dos átomos, que Bikini e Eniwetok foram espargidas com radiação, de modo a fazê-las para todos os tempos tabu quanto a serem lugares de habitação; os habitantes de Rongelap ficaram tão expostos à radiação proveniente do ar, do solo e do próprio alimento que comiam, que ficaram nauseados, perdiam o cabelo, apresentaram lesões da pele e mostraram sintomas de severa doença de radiação.”

2. Em que respeito pioram as condições? E isto significa o quê?

2 Acrescente a isso a ampla evidência da deterioração e do colapso da moral, e será aparente que a terra e seus habitantes fracassaram em espelhar a sabedoria e majestade de seu Criador e em refletir o seu louvor, conforme intencionado. E, com o passar do tempo, a condição fica pior: “Sabe, porém, isto, que nos últimos dias haverá tempos críticos, difíceis de manejar. Pois os homens serão amantes de si mesmos, amantes do dinheiro, presunçosos, arrogantes, blasfemos, desobedientes aos pais, ingratos, sem benignidade, não tendo afeição natural, não querendo entrar em acordo, caluniadores, sem autocontrole, cruéis, sem amor à bondade, traidores, obstinados, inchados com amor próprio, mais amantes dos prazeres do que amantes de Deus, tendo uma aparência de devoção piedosa, mas provando ser falsos para com seu poder; afasta-te dêstes.” — 2 Tim. 3:1-5, NM.

3. Que têm de fazer os cristãos para serem preservados quando Jeová arruinar os que arruínam a terra?

3 “Afasta-te destes.” Por quê? Pela mesma razão que Israel devia manter-se separado dos cananeus. Porque “más associações corrompem hábitos úteis”, coisas podres corrompem as boas, coisas sujas mancham as limpas. Quando certos grupos praticam, apoiam ou toleram certos males, há uma responsabilidade comunal por tais males, e para não caírem sob tal responsabilidade comunal, as pessoas têm de separar-se, se não fisicamente, então mental, moral e emocionalmente. Assim como Israel recebeu uma lei que o podia ter protegido se a tivesse guardado, assim também os cristãos têm mandamentos que os preservam se os cumprem. Sabendo que Satanás é o “dominador dêste mundo”, que êle é o “deus dêste sistema de coisas”, que “o mundo inteiro jaz no poder do iníquo”, os cristãos apreciam a sabedoria do mandamento de ‘não amar nem o mundo, nem as coisas no mundo’ é sabem que todo aquêle que “quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus”. Não querendo estar sob o poder de Satanás, êles se separam do mundo que se acha completamente sob o poder dêle. Assim não vêm sob a responsabilidade que o mundo tem por toda a sua iniquidade, e escaparão por isso da destruição junto com êle na guerra do Armagedon de Jeová. Assim como a terra vomitou os cananeus e os israelitas apóstatas porque a poluíram, assim serão os malfeitores no Armagedon lançados fora da terra dos viventes, pois aquêle é o tempo para Jeová “arruinar os que arruinam a terra”. — João 12:31; 2 Cor. 4:4; 1 João 5:19; 2:15; Tia. 4:4; Apo. 11:18, NM.

ESTUDO E MEDITAÇAO

4. De que modo nos mudará o estudo da Palavra de Deus?

4 Como poderá evitar ser então vomitado da terra? Por separar-se dos “que arruinam a terra”. Ajuste-se ao propósito de Deus para a terra purificada por refletir o louvor de Deus, juntamente com a terra. Comece a fazer isso desde já. Faça-o, não do modo como acha que é correto, mas do modo como Deus diz que é correto. Aprenda seu modo por estudar a sua Palavra. É por tal estudo da Bíblia que deixará ‘de se amoldar a êste sistema de coisas, mas transformar-se-á pela renovação de sua mente, para que prove a si mesmo a boa, aceitável e completa vontade de Deus’. Por meio dêste estudo, deve ‘despojar-se da velha personalidade que se conforma ao seu procedimento anterior’ e deve ‘ser feito novo na força que ativa sua mente, e revestir-se da nova personalidade que foi criada, segundo a vontade de Deus, em verdadeira justiça e benignidade’. Assim viverá, “não mais para os desejos dos homens, mas para a vontade de Deus. Porque já basta o tempo passado em que tendes feito a vontade das nações, quando praticastes atos de conduta desenfreada, concupiscências, excessos com vinho, orgias, competições no beber, e idolatrias sem restrição legal. Porque não continuais a correr com êles neste rumo para o mesmo antro vil de devassidão, êles se admiram e continuam a falar de vós abusivamente. Mas estas pessoas darão conta ao que está pronto para julgar os vivos e os mortos”. No entanto, seu estudo e sua maneira diferente de pensar e agir livrá-lo-ão dos juízos destrutivos de Jeová no Armagedon. — Rom. 12:2;, Efé. 4:22-24; 1 Ped. 4:2-5, NM.

5. Que aspecto de estudo negligencia-se agora? Mas o que diz a Bíblia sôbre isso?

5 Um aspecto do estudo, que está sendo lastimavelmente negligenciado hoje em dia, é a meditação. A Bíblia aconselha-nos frequentemente a nos entregarmos a ela. Josué foi mandado tomar o livro da lei e a ‘meditar nele de dia e de noite’, ou, expresso mais exatamente, “lê-lo em voz baixa, dia e noite”. Esta, leitura em voz baixa é como falar a si mesmo, meditação audível, e, visto que é mais vagarosa do que ler para si mesmo, faz com que a ideia fique mais tempo na mente, para ser absorta melhor. Além disso, penetra na mente de dois modos, tanto pelo olho como pelo ouvido, impressionando-a na mente com maior vigor. Diz-se a respeito do homem feliz: “Seu prazer está na lei de Jeová, e na sua lei fala consigo mesmo [em solilóquio, margem’], dia e noite. Assim se torna como árvore plantada ao longo de canais de água, que dá fruto na sua estação.” Bebermos as águas da verdade de Jeová fará que produzamos frutos cristãos. Devemos copiar o exemplo deste salmista: “À noite; consulto com o meu coração, e o meu espírito perscruta.” — Jos. 1:8, NM; Sal. 1:2, 3, Salmos de Rotherham, em inglês, Sal. 77:6.

6. Que mostra que Jesus soube avaliar a meditação e achou às vêzes difícil entregar-se a ela?

6 Antes de falar com outros, é melhor falar consigo mesmo, em solilóquio. Isto gravará as verdades em nossa mente, para a orientação da língua. Tal meditação e preparação de si mesmo foi praticada por Cristo Jesus, o Davi Maior: “No glorioso esplendor da tua majestade, e nas tuas maravilhas meditarei”, ou “falarei em solilóquio”. Durante os quarenta dias que Jesus passou de jejum e de isolamento no deserto, depois de seu batismo, êle meditou, tentando compreender o pleno significado das coisas que os céus abertos lhe revelaram. Esta meditação fortaleceu-o para aquilo que o aguardava. A Bíblia mostra que Jesus buscava de tempos a tempos a solidão para meditação e oração: “Subiu só ao monte”, e: “Êle, porém, se retirava para lugares solitários, e orava.” Mas era difícil para Jesus ter a solidão necessária para meditação e oração: “Saiu e foi para um lugar deserto; as multidões o procuravam e foram até junto dêle”, e: “De manhã cedo, quando estava ainda escuro, êle levantou-se e saiu para fora, e partiu para um lugar solitário”, mas “os que estavam com êle buscaram-no e acharam-no”. Para evitar as multidões da cidade, “êle continuava a ficar fora nos lugares solitários. Contudo, continuavam vindo a êle de todos os lados”. — Sal. 145:5; Sal Ro; Mat. 14:23;,Luc. 5:16; 4:42, ARA; Mar. 1:35, 36, 45, NM.

7. Quem torna difícil que meditemos hoje, e por que meios?

7 Embora não sejam tanto procurados pelas multidões como Jesus o foi, seus seguidores atuais acham-se sob a pressão forte da vida moderna, tornando difícil achar solidão para meditação. Em muitos lugares do mundo, a vida simples tem sido substituída por uma vida de complexidade, as horas que a pessoa passa acordada estando cheias de coisas importantes e de triviais. Além disso, as pessoas desenvolvem atualmente uma aversão ao pensar. Têm mêdo de ficar entregues aos seus pensamentos. Se não houver outras pessoas por perto, enchem o vácuo com televisão, cinema, leitura leve, ou, se forem à praia ou a um parque, o rádio portátil os acompanha, para que não tenham de ficar entregues aos seus próprios pensamentos. Seu modo de pensar precisa ser orientado para êles, pré-fabricado pelos propagandistas. Isto convém ao propósito de Satanás. Êle inunda a mente das massas com toda e, qualquer coisa, menos a verdade de Deus. Para impedir que as mentes pensem de modo piedoso, Satanás mantém-nas ocupadas com pensamentos que são ou triviais ou ímpios. São pensamentos manufaturados, e o fabricante dêles é o Diabo. As mentes trabalham, mas do modo como se guia um cavalo. Pensar de modo independente é difícil, impopular e até suspeito. Conformidade de ideias é a ordem dos nossos dias. Procurar a solidão para meditação é desprezado como anti-social e neurótico. — Apo. 16:13, 14.

8. Que condições são necessárias para melhor meditação?

8 Como servos de Jeová, temos de obedecer à sua ordem de meditar. O ímpeto dos eventos nos arrasta às vezes como pedaço de madeira num rio, sem qualquer oportunidade de orientar ou controlar nosso próprio rumo, a menos que lutemos contra a corrente e consigamos chegar a um lugar calmo para pausar e refletir. Somos como pardais num furacão, rodopiando em círculos, dando voltas e voltas nos ciclos diários, sem oportunidade de tranquilidade, a menos que lutemos para abrir caminho até o centro calmo do furacão, para períodos regulares de meditação em assuntos espirituais. Para meditarmos, temos de ter paz e sossego, temos de excluir os sons que assaltam o ouvido e fechar os olhos às vistas que distraem. Os sensos têm de ser acalmados, para que não ocupem a mente com suas mensagens, libertando-a assim para pensar em outras coisas, em coisas novas, diferentes, libertando-a para a introspecção, em vez de ser atacada de fora. Se o quarto estiver cheio, então não podem entrar mais pessoas. Se a mente estiver ocupada, os novos pensamentos não podem penetrar. Temos de fazer lugar para poder recebê-los ao meditarmos. Temos de abrir os braços da mente a novas ideias, e fazer isso por limpar a mente de pensamentos e preocupações cotidianas, excluindo a confusão diária da vida moderna complexa. Requer tempo e solidão para esvaziar e libertar assim a mente da agitação diária, mas, se fizermos isso, a mente apascentar-se-á nos pastos verdejantes da Palavra de Deus e acalmar-se-á com as águas tranquilas da verdade. A meditação fornecer-lhe-á muitos petiscos espirituais frescos e deleitosos; entregar-se a ela regularmente fornecer-lhe-á reanimação, renovação e reabastecimento espiritual. Assim poderá dizer a respeito de Jeová: “Faz-me repousar em pastos verdejantes; conduz-me ás aguas de descanço. Ele refrigera a minha alma.” Ou: “ele me dá nova vida.” — Sal. 23:2, 3; TA.

9. Em que sentido compara-se a meditação a um poço de água?

9 Se um poço estiver cheio, tem de se tirar alguma água antes que mais dela possa infiltrar-se. Caso se tirar a água demasiado rapidamente, sem se permitir tempo para que se renove, o poço ficará sêco. Se nunca tirar água dêle, esta ficará estagnada. Se jogar lixo no poço, haverá menos lugar para água. Há apenas um determinado espaço e o nível da água é constante. Assim é com a mente. Ela pode ser fonte de sabedoria, cheia das águas da verdade de Jeová, que dão vida: “A boca do justo é fonte de vida.” As palavras da bôca, como a água que mana duma fonte, podem refrescar e animar as pessoas. “As palavras da boca do homem são como águas profundas, e a fonte da sabedoria é como ribeiro que corre.” Se as nossas palavras hão de ser como ribeiro que corre de sabedoria, em vez de um ribeiro murmurante de trivialidades, temos de meditar. Temos de esvaziar nossa mente de pensamentos velhos para dar lugar aos novos, daí temos de conceder tempo para que os novos pensamentos penetrem pela meditação. Se não mantivermos nossos pensamentos em movimento, em mudança, ficarão estagnados. Se permitirmos que o lixo do mundo e a propaganda satânica encham nossa mente, não haverá lugar para pensamentos piedosos. De modo que a mente é como o poço: Se sempre estivermos tirando dêle, o poço fica sêco. Se nunca tirarmos nada dêle, ficará estagnado. Há tempo para se tirar algo e há tempo para se deixar penetrar algo. Há tempo para se falar e há tempo para se ficar calado, tempo para meditar e tempo para comunicar, tempo para pensar e tempo para dizer o que se pensou. Para podermos dar, temos de receber primeiro. Temos de encher, antes de esvaziar, e temos de esvaziar, antes de encher de novo. O processo é tanto de receber como de dar, não apenas um ou o outro. Deixe que as águas da verdade penetrem-lhe na mente, passem-lhe pela mente e saiam pela boca. Assim ela será “um poço de águas vivas”. — Pro. 10:11; 18:4; Gên. 26:19.

10. O que melhora a capacidade de meditar produtivamente?

10 A faculdade mental da meditação é como um músculo: melhora com o uso. Hebreus 5:14 (NM) diz: “O alimento sólido é para as pessoas maduras, para aqueles que, pela prática, têm suas faculdades perceptivas exercitadas para discernir tanto o bem como o mal.” Assim como não podemos comer todo o tempo, mas temos de conceder tempo à digestão, assim se devem também intercalar os períodos de estudo com os de meditação, para assimilarmos o que lemos. Assim como um animal de pasto tem de ruminar mais tarde, assim temos de ruminar mentalmente, falando-se figurativamente, depois de termos ingerido alimento espiritual. Ocasionalmente, temos de trazer à mente consciente fatos ou verdades anteriormente aprendidos, para os ruminarmos com meditação, até que extraímos tudo de valor. De outro modo, muito ficará escondido na mente subconsciente, sem ser usado. Os que não meditam, não conhecem em realidade a sua mente, o que realmente se acha enterrado nela. Ela contém ideias profundas, e temos de aprofundar-nos para trazê-las para fora. O tempo e a solidão são a picareta e a pá com que as extraímos pela meditação. Não se pode manter a mente na superfície e esperar ver o fundo de assuntos profundos. Depois de alistar coisas boas em que pensar, Paulo aconselha: “Continuai a considerar estas coisas.” Quanto mais fizer isso, tanto mais eficiente se tornará a sua mente. — Fil. 4:8, NM.

FAÇA-SE UM NOME PARA SER LEMBRADO

11. Qual é a razão básica para se meditar na Palavra de Deus? Que textos mostram a meditação em conexão com êste propósito?

11 Esta meditação tem um só propósito, o mesmo mencionado a Josué quando se lhe disse que lesse a lei de Deus com meditação, em voz baixa, dia e noite: “A fim de que cuides de fazer conforme tudo o que está escrito nêle.” Devemos oferecer “sempre a Deus um sacrifício de louvor, isto é, o fruto de lábios que fazem declaração pública do seu nome”. Temos de concentrar a mente antes de falar: “O coração do justo medita no que ha de responder.” Paulo disse a Timóteo: “Pondera estas coisas, absorve-te nelas, para que o teu progresso seja manifesto a todas as pessoas. Presta constante atenção a ti mesmo e ao teu ensino”, e, “pense constantemente no que eu digo”. Por isso temos de estudar em particular, ler a Bíblia e as ajudas bíblicas teocráticas, meditar nas coisas lidas, praticá-las assistir às reuniões para edificar-nos mais e estimular outros ao amor e às obras corretas, e todos vamos unidos louvar o nome de Jeová, a fim de vivermos para sempre no novo mundo de Deus. — Jos. 1:8; Heb. 13:15, NM; Pro. 15:28; 1 Tim. 4:15, 16; 2 Tim. 2:7, NM.

12. Como pode ser veraz que o dia da morte é melhor do que o dia do nascimento?

12 O nome dos iníquos desaparece da memória de Deus, mas o bom nome dos obedientes será lembrado por Deus, quer para os preservar através do Armagedon, se estiverem então vivos, quer para os ressuscitar à vida, se já tiverem morrido antes daquele tempo. Daí, a declaração que à primeira vista nos pode parecer estranha, é não obstante verídica: “Melhor é o bom nome do que unguento precioso, e o dia da morte do que o dia do nascimento.” Podemos pensar, naturalmente; que o início da vida é melhor do que o fim dela, mas aqui se quer dizer que, se a pessoa tiver bom nome diante e Deus, por ocasião da morte, é melhor do que seu nascimento, ocasião em que a pessoa não teve bom nome diante de Deus. Todos são gerados em iniquidade e concebidos em pecado, sem direito à vida, e acham-se sob a condenação divina: “Aquêle que exerce fé no Filho tem a vida eterna; aquêle que desobedece ao Filho não verá a vida, mas a ira de Deus permanece sôbre ele.” O pecado e a condenação herdada com que iniciamos a vida permanecem até que mostremos fé e obediência para com Deus e Cristo. Ao iniciarmos a vida, não se sabe como a usaremos, visto que não é predestinada. Mas, ao terminarmos a vida com um bom nome, edificado por obras piedosas, nosso futuro no novo mundo está seguro. Sé morrermos com um bom nome, Deus nos ressuscitará; se chegarmos ao Armagedon com tal nome, Êle nos preservará. — Ecl. 7:1; João 3:36, NM.

13. Por que é mais proveitoso ir à casa de luto do que à casa onde há banquete?

13 “Melhor é ir à casa onde há luto do que ir à casa onde há banquete, porque ali se vê o fim de todos os homens; e os vivos o aplicam ao seu coração”, continua Salomão. Isto não recomenda a tristeza mais do que a alegria. Como o poderia, quando temos um Deus feliz, um Cristo alegre, e a comissão de alegrar os tristes? Refere-se a um tempo específico, ao tempo em que alguém morreu e a casa está de luto. Vá ali para consolar os enlutados, em vez de esquecê-los insensivelmente, festejando e celebrando. Era costume judeu estar de luto por sete dias depois da morte dum parente chegado, e visitar os enlutados da casa era considerado meritório. Não somente consolava os enlutados, mas induzia também o visitante a lembrar-se da brevidade da vida, sabendo que a morte que desceu sôbre aquela casa virá em breve sôbre todos, e que os vivos devem lembrar-se disso. É enquanto ainda está vivo que pode fazer-se um bom nome, não quando estiver morto. E um bom nome é a única coisa-de valor para os moribundos. — Ecl. 7:2, Al; Gên. 50:10; João 11:31.

14. Por que é a tristeza melhor do que o riso, e a repreensão do sábio melhor do que a canção do tolo?

14 Salomão, prossegue dizendo: “Melhor é a tristeza do que o riso, porque com a tristeza do rosto se faz melhor o coração.” O riso é bom remédio, mas há ocasiões em que temos de considerar sèriamente a nossa vida e o modo em que estamos vivendo. Ao vermos que esta mos desperdiçando tempo demais em festas frívolas e que não nos fazemos um bom nome por boas obras, é melhor que estejamos tristes e que mudemos; isso melhorará o nosso coração. Ajudar-nos-á a fazermos para nós um bom nome, para que o dia de nossa morte, ou o dia do Armagedon, seja melhor para nós do que o dia de nosso nascimento. “O coração dos sábios está na casa do luto, mas o coração dos tolos na casa da alegria. Melhor é ouvir a repreensão do sábio, do que ouvir alguém a canção do tolo.” O coração sábio, na casa de um falecido, adapta-se à seriedade que é natural numa casa de luto e o coração sábio fica influenciado por observar como se leva. a vida, mas a atitude despreocupada num local de festança agrada ao coração tolo e faz que se encare a vida com espírito frívolo e descuidado. Caso se desviar da vereda certa, a repreensão dum homem sábio fará que volte ao caminho da vida, por corrigi-lo e habilitá-lo a fazer para si um bom nome. Mas ouvir a canção, ou o salmo, ou o louvor repugnante dum tolo, como pode ser útil tal adulação fútil que encobre nossas faltas e nos confirma neles? Continuaria a fazer para nós um nome mau, não nos corrigindo para que tomemos o caminho que leve a termos um bom nome diante de Jeová. — Ecl. 7:3-5, Al.

15. Por que é o crepitar dos espihos em chamas, debaixo duma panela, semelhante ao riso do tolo?

15 “Porque qual o crepitar dos espinhos debaixo duma panela”, diz Salomão a seguir, “tal é o riso do tolo: também isto é vaidade”. Espinhos não são combustível satisfatório. Acendem-se rapidamente, mas queimam-se com a mesma rapidez em cinzas. Não duram o bastante para que se acabe cozinhando o que está na panela, portanto não cumprem a tarefa para que se acendeu o fogo. Seu crepitar vistoso, barulhento e resplandecente é fútil e em vão. E assim são as risadinhas e as leviandades do tolo. Não ajudam à pessoa a progredir na tarefa séria de fazer-se um bom nome que Deus lembre, assegurando assim que o dia da morte seja melhor do que o dia do nascimento. — Ecl. 7:6, Al.

16. Se esta vida fôsse tudo o que há para o homem, por que seria ela tão sem importância?

16 Não devemos desperdiçar esta vida em vaidades, mas devemos usá-la para assegurar-nos a entrada na vida futura e real no novo mundo. Se esta vida fôsse tudo o que há, então não há nada de importante. Esta vida é como uma bola lançada ao ar, que logo cai novamente no pó. É uma sombra fugidia, uma flor que murcha, uma folha de capim a ser cortada e que murcha logo. O que fazemos, dizemos ou pensamos, ou o que deixamos de fazer, dizer ou pensar, não importaria realmente, se esta vida fôsse tudo o que há. Na balança da eternidade, a duração de nossa vida é um pozinho sem importância. Na corrente do tempo, não é nem mesmo uma gota apreciável. O Pregador tem certamente razão quando, ao recapitular as muitas preocupações e atividades da vida humana, êle os declara vaidade. Desaparecemos tão depressa, que é como se nunca tivéssemos existido, um dentre bilhões dos que vêm e vão, sendo tão poucos os que sabem que estivemos aqui. Êste ponto de vista não é cínico, sombrio, soturno ou mórbido. Ê verdade, um fato a ser encarado, um ponto de vista prático, se esta vida fôr tudo o que há.

17. Mas, visto que não é tudo o que é possível ao homem, o que devemos fazer?

17 Mas, se não fôr tudo, se houver um Criador quem nos deu a vida e quem inspirou que se escrevesse um livro para nos dizer como manter a vida, então é melhor que prestemos atenção, para fazer com tôda a energia o que êle diz ser necessário para fazer que esta folha de capim passageira se torne uma duradoura árvore sequóia, para fazer que a sombra fugidia permaneça, para firmar as cores desta flor sujeita a murchar. Não há atualmente nenhuma obra, nenhuma ocupação, nenhum pensamento, nenhumas palavras mais importantes — ou até mesmo importantes — do que os que farão nossa vida permanente, que farão dela um nadador permanente na corrente do tempo. Êste é o proceder mais prático, o único prático, a adotar nesta vida, que é apenas um instante de tempo. Assim, depois de mostrar-nos tôda a vaidade desta vida e os empreendimentos fúteis por parte das partículas frenéticas da humanidade, o Pregador afasta todas as ocupações, esforços e fraquezas vãos dos homens, para indicar a única coisa de qualquer consequência nesta existência momentânea: “De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque êste é o dever de todo o homem.7’ — Ecl. 12:13, Al

18. As respostas a que perguntas determinarão se chegaremos a viver para sempre na terra, ou não?

18 Podemos olhar em volta de nós e ver a evidência da existência, do poder, da sabedoria e da majestade do Criador. Podemos ler a sua Palavra, a Bíblia, e abrir os olhos de nossa mente a mais verdades a respeito dêle, de sua terra, dos seus propósitos para com a terra e de nossas possibilidades de viver nela para sempre. Cumpriremos o dever de todo o homem: temer a Deus, estudar a sua vontade, meditar nela, cumpri-la, falar dela aos outros e ajudar-lhes a cumpri-la? Evitaremos êste mundo debaixo de Satanás, suas obras, suas blasfêmias, seu arruinar da terra? Usaremos a terra em harmonia com a vontade de Deus, cultivando-a, embelezando-a, cuidando da vida animal nela e ajudando-lhe a refletir o louvor de Jeová? Ou sujaremos perversamente êste espelho de Deus, para que não reflita claramente a sabedoria, o poder e o louvor dêle? Do modo que respondermos a estas perguntas e vivermos em harmonia com as respostas, determinará a resposta à pergunta se chegaremos a viver na terra para sempre ou não: “Os retos habitarão na terra, e homens de integridade permanecerão nela; mas os iníquos serão cortados da terra, e os traiçoeiros serão desarraigados dela.” — Pro. 2:21, 22, NR.

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