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  • A luta de fé dos pacíficos

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  • A luta de fé dos pacíficos
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1958
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1958
w58 15/8 pp. 502-508

A Luta de Fé dos Pacíficos

1. Por que é o povo de Jeová feliz debaixo de opressão?

SATANÁS sabe que êle tem apenas pouco tempo, e está determinado a paralisar a obra de pregação. Assim como Cristo foi vilipendiado e perseguido, e foi finalmente morto, assim também os atuais homens de fé podem esperar sofrer perseguição, sabendo que não estão mais favorecidos neste respeito do que seu Mestre.(João 15:20) Mas, as testemunhas de Jeová mantêm-se intrépidas, apesar de proscrições e encarceramentos, confisco de literatura bíblica e obstáculos jurídicos levantados contra a obra de pregação em muitos países, sabendo que estas são evidências tangíveis da guerra travada contra o restante dos seguidores de Cristo. De fato, são felizes apesar de tudo isso, assim como Jesus previu: “Felizes são os perseguidos por causa da justiça, porque a êles pertence o reino dos céus. Felizes sois vós quando as pessoas vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem tôda espécie de mal contra vós, por minha causa. Regozijai-vos e pulai de alegria, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que existiram antes de vós.” (Mat. 5:10-12, NM) Assim, a obra de pregação continua com a bênção de Deus, apesar de tudo o que os opositores possam fazer para impedi-la.

2. Se a verdade dividir uma família, que proceder deve o cristão adotar?

2 Para muitas pessoas, a maior luta para manter-se fiel no serviço de Jeová surge no próprio lar. (Miq. 7:6) Jesus ilustrou isso, dizendo que ‘dois homens trabalhariam juntos num campo; um seria tomado e o outro abandonado. Duas mulheres trabalhariam num moinho; uma seria tomada e a outra abandonada’. (Mat. 24:40, 41, NM) Mesmo os que trabalham em associação íntima, os da mesma família, podem estar divididos por causa da verdade. Um é levado junto para a vida por ter mantido a integridade e ter guardado a fidelidade apesar da oposição que outros, muito chegados a êle, possam ter trazido contra êle.

3. Por que é tão perigoso ficar envolvido nos cuidados dêste mundo?

3 Para outros, o maior obstáculo à participação no ministério do Reino surge, do materialismo. São engodados pela perspectiva de ordenados mais elevados e de empregos melhores, até que lhes sobra pouco tempo para si mesmos ou para devotar ao serviço de Jeová. Esquecem-se de aplicar o conselho de Jesus, de dar aos interêsses do Reino o primeiro lugar nas suas vidas com a garantia de que as outras coisas, as coisas que necessitam para viver, lhes serão acrescentadas. Em Lucas 14:16 acha-se registrado que Jesus apresentou a parábola dum homem que convidou seus amigos a um banquete. Todos eles apresentaram desculpas. Um tinha de comprar certo terreno, outro tinha gado e ainda outro acabara de casar-se. Assim como foi nos dias de Noé, comiam, bebiam, casavam-se e davam-se em casamento, e não se preocupavam o bastante com Deus e o seu serviço para cuidar das coisas realmente importantes. Na parábola de Jesus, estes amigos perderam o rico banquete. Hoje em dia podemos perder o rico banquete espiritual, com os maravilhosos privilégios de servir a Deus e de associar-nos com os de fé igualmente preciosa, se dermos a outras coisas o primeiro lugar em nossas vidas. É necessário mantermos sempre clara nossa visão do novo mundo, não permitindo que fique obscurecida por sonhos dourados, que podem mostrar-se apenas de ouro falsificado. (Luc. 21:34-36) As pessoas mais felizes hoje no mundo são as que adquirem riquezas duradouras por darem o primeiro lugar aos tesouros espirituais.

4. O que é necessário para se obter a apovação de Deus e produzir os frutos do Reino?

4 Outros perdem a felicidade dos verdadeiros filhos de Deus por causa de orgulho. Acham que nunca poderiam fazer a obra de falar da sua fé aos outros. Mas, Jeová nunca exige nada de nós que não possamos fazer. Todos podem falar; falamos todos os dias. Paulo lembramos que é com a boca que se faz confissão para a salvação. É por falarmos livremente da verdade e explicarmos as Escrituras aos homens de boa vontade que os orientaremos no caminho para a vida. Se tivermos verdadeiro amor a Deus e a nossos irmãos, desejaremos fazer esta obra pacífica.

5. Por que é a fé um requisito para os embaixadores da paz? Como pode ela ser mantida forte?

5 Requer fé continuarmos felizes em nosso serviço a Deus apesar da oposição. A fé é edificada por se ouvir a Palavra de Deus e se meditar nela. Todos poderiam usar de mais fé. Êste era o caso até mesmo com Pedro. A convite de Jesus, êle tentou andar sobre a água, e, por alguns momentos, sua fé permitiu-lhe isso, mas depois êle perdeu a confiança e começou a afundar. Nunca queremos retroceder e afundar-nos na descrença do velho mundo, participando como os escarnecedores que dizem: “Onde está a prometida presença dêle?” Apegue-se firmemente à fé e ao conhecimento da Palavra de Deus. Mesmo que a fé fôr tão pouca como um grão de mostarda, ela se mostrará suficiente para as nossas necessidades. A fé, porém, tem de ser exercida para ser mantida viva. Damos-lhe esta animação por participarmos no serviço do Reino, Demonstramos a fé pela confiança em nossos irmãos e pelo amor que lhes temos. Embora Mateus 24:12 nos lembre que o amor da maior parte esfriará, contudo, as boas novas do Reino hão de ser pregadas. Mostrar-se-á a sua fé bastante grande e bastante forte para que tenha uma parte nisso, permanecendo fiel no serviço até que Jeová diga que basta?

6. Que alvo tem o povo de Jeová no seu ministério?

6 Apenas assistir a um ofício religioso e dizer: ‘Tenho fé’, não é o suficiente. Tem de ser fé verdadeira. Jesus declarou que “nem todo o que me diz: Senhor, Senhor, entrará no reino dos céus’. (Mat. 7:21) Temos de ter conhecimento acurado e viver de acordo com êle. Então, ao passo que servirmos no ministério cristão, podemos ajudar a libertar os que estão sendo mantidos em escravidão religiosa, libertando-os dos erros religiosos. Satanás ergueu um grande baluarte de engano, para manter presos os seus cativos. Tudo o que temos para repelir isso é a água da verdade, mas esta é suficiente se fôr dirigida corretamente por um trabalhador perito e receber força e ímpeto pelo espírito de Deus. Assim como um pequeno córrego pode cortar e roer o solo rochoso, escavando um grande desfiladeiro, assim as verdades das Escrituras abrem para os homens de boa vontade o caminho para a vida. Esta é hoje a porção feliz dos cristãos que participam como embaixadores da paz na proclamação da mensagem do Reino.

7. Descreva a diferença entre a guerra carnal e a espiritual.

7 Paulo explicou a natureza de nosso ministério cristão, comparando-o a uma guerra. “Embora andemos na carne, não guerreamos segundo o que somos na carne. Pois as armas da nossa guerra não são carnais, mas poderosas em Deus, para a demolição das coisas fortemente entrincheiradas. Pois derrubamos raciocínios e tôda coisa elevada que se ergue contra o conhecimento de Deus, e levamos cativo todo pensamento para fazê-lo obediente ao Cristo.“ (2 Cor. 10:3-5, NM) Se os cristãos hão de ser pessoas felizes, pacíficas, conforme Jesus indicou, por que compara Paulo esta atividade a uma guerra? É óbvio que êle não fala aqui das guerras das nações, porém mostra que Deus apoia os ministros cristãos na sua guerra espiritual para combater a tradição, a filosofia e as doutrinas dos demônios que se erguem contra a Palavra de Deus. A oposição de Satanás, como “deus dêste mundo”, com todas as forças temporais ao seu comando, fazem-na uma luta até o fim, mas uma luta abençoada para os que guardam a fé.

8. Por que é necessário seguir um curso de neutralidade?

8 As testemunhas de Jeová têm de manter a posição advogada por Cristo, a de estarem no mundo, mas não fazerem parte dêle. Reconhecem a necessidade de estrita neutralidade no que se refere aos negócios políticos do mundo, a fim de poderem servir corretamente os homens de todas as nações, como ministros cristãos de Jeová. Sendo verdadeiros pacificadores, a sua fé não se acha dividida pelo nacionalismo, por raça ou política, mas trabalham unidamente em todas as partes do mundo, sob a direção suprema de Jeová e de seu Filho Rei, Cristo Jesus. Dando atenção à admoestação bíblica, não podem seguir a orientação da religião falsa na sua amizade com o mundo. O povo de Jeová, em todas as partes do mundo, organizou uma verdadeira sociedade do Novo Mundo composta de pessoas de todas as raças e crenças anteriores, que põem agora unidamente a sua confiança na promessa imutável de Jeová, de estabelecer um govêrno mundial de paz, debaixo de Cristo. Reconhecem que somente por guardarem a sua fidelidade e participarem na luta de pregar esta mensagem da verdade às pessoas de boa, vontade, poderão gozar da maravilhosa bênção de vida no novo mundo justo que está iminente.

DEFENDENDO A VERDADE

9. Como resistiram as testemunhas de Jeová aos ataques da falsa ciência contra a Palavra de Deus?

9 As testemunhas de Jeová têm defendido as, verdades bíblicas em muitas frentes. As autoridades que, antigamente, se supunha refutavam a Bíblia foram obrigadas a apoiá-la agora. Quando os homens pensavam que a terra era chata, as Escrituras falavam da “redondeza da terra”. (Isa. 40:22) Muito antes que os médicos entenderam o sistema circulatório humano, a Bíblia descreveu-o aptamente. Milhares de anos antes da descoberta da lei de Mendel sobre a hereditariedade, a Palavra de Jeová alude à sua aplicação prática no caso do criador de gado, Jacó. (Gên. 30:37 a 31:12) Mesmo hoje, enquanto os homens se apegam ainda à teoria da evolução, os fatos apoiam a verdade imutável no relato da criação, de que Jeová criou cada planta e cada classe de animais segundo a sua espécie. O registro bíblico inspirado reconheceu os perigos que advêm de doenças contagiosas de animais, tais como a triquinose a tularemia e outras, muito antes que a ciência moderna tivesse qualquer noção das bactérias. Até mesmo os matemáticos se vêem obrigados a admitir a impossibilidade de que Moisés apenas adivinhasse a ordem bíblica exata da criação, que a ciência confirma agora como sendo verdadeira. Assim se tem visto que a ciência moderna apoia a Bíblia em muitos campos. Em vez de ridiculizar partes dela como míticas e não inspiradas, as testemunhas de Jeová lutam para vindicá-la perante os olhos dos homens de boa vontade, usando a evidência mais nova da ciência moderna.

10, 11. Mencione os atributos do Criador e explique como a verdade se harmoniza com êles.

10 No campo de batalha religioso, as testemunhas de Jeová reconhecem a Jeová como Deus de amor, justiça, poder e sabedoria. Como Deus de amor, êle demonstra pela Bíblia que as doutrinas do purgatório e do fogo do inferno, que representam o Criador como inimigo em vez de como pai amoroso, são incompatíveis com os relatos das Escrituras. Um texto familiar a muitos declara simplesmente: “O salário que o pecado paga é a morte, mas a dádiva que Deus dá é a vida eterna por Cristo Jesus nosso Senhor.” (Rom. 6:23, NM) Uma investigação das Escrituras revela que Deus nunca ameaçou a família humana com uma eterna punição agonizante, mas, antes, que o sono eterno ha morte seria o fim dos deliberadamente iníquos. — Jer. 51:39.

11 Certamente não está em harmonia com o conceito bíblico sobre Deus, que êle é um Deus de sabedoria, acreditar que êle se veja obrigado a destruir a terra em chamas, por causa da rebelião do homem. Além disso, as Escrituras mostram que os propósitos de Jeová são imutáveis. Seu intento original, que os homens vivessem numa terra bela, em paz e felicidade, conforme ilustrado no jardim do Éden, será levado a um grande clímax no novo mundo de justiça. Eclesiastes 1:4 mostra claramente que a terra permanecerá para sempre. Assim, ao passo que o atual sistema do velho mundo há de desaparecer, assim como aconteceu ao anterior no tempo do Dilúvio, homens de fé hão de sobreviver para gozar do pleno cumprimento dos propósitos de Jeová com respeito à terra, conforme foi há muito previsto pelo grande Deus de sabedoria.

12. Como reconhecemos a justiça e o poder de Jeová?

12 A justiça de Jeová se manifesta na provisão de vida que êle fez para tôda espécie de homens, como dádiva gratuita por meio de fé. Esta não se recebe em troca de orações que alguns podem pagar, enquanto que outros não podem pagar por elas. O mesmo Mediador e Intercessor, Cristo Jesus, que é também nosso Redentor, pode ser invocado por todos os que desejam adorar a Jeová com espírito e verdade. Embora muitas pessoas neguem o poder de Deus por meio de seus pontos de vista, as testemunhas de Jeová reconhecem o poder ilimitado do Criador do universo. Em vez de dizer a respeito do Reino que, se é que vem, hão virá ainda por milhares de anos, as testemunhas de Jeová reconhecem que Deus marcou um tempo para o término final dêste presente sistema e que virá, sim, pelo seu poder. Depositam confiança nas palavras de Jesus, como Porta-voz de Jeová, que “não passará esta geração, sem que todas estas cousas se cumpram”. (Mat. 24:34) Assim, as testemunhas de Jeová mostram, por palavras, doutrina e frutos, que são lutadores pela verdade e verdadeiros filhos de Deus.

13. Que alicerce lançou a religião falsa para a paz mundial?

13 Por outro lado, a religião falsa não tem pregado a Palavra verdadeira de Deus, nem tem produzido os frutos dignos dos servos de Deus. É conforme certa revista norte-americana perguntou: “É a prosperidade religiosa um fracasso espiritual?” Embora aumente o número dos que vão à igreja, a corrida para a religião não tem diminuído o aumento no crime e na imoralidade. Isto demonstra que a fé de muitas pessoas é superficial e que os sistemas religiosos do mundo atual não atingiram os corações e as mentes das pessoas. O que é pior, deram ao povo tradição em vez de verdade, a qual o motivaria a viver em harmonia com a vontade de Deus. Surgiu uma geração de iletrados religiosos. Muitas vezes os que frequentam uma igreja trazem para fora um livro de orações ou o catecismo em vez da Bíblia, pensando que é a mesma coisa. Não é de admirar-se que as igrejas tenham falhado em decidir a luta em prol dum mundo melhor e pacífico. Não edificaram sôbre o fundamento sólido da Palavra de Deus.

14. Que avisos encontramos nas Escrituas contra os enganadores religiosos?

14 O apóstolo Paulo falou dos guias da falsa religião, em 2 Coríntios 11:13-15, avisando que, embora pretendessem ser ministros da justiça, seu fim seria em harmonia com as suas obras. A profecia de Zacarias 13:4-6 mostra que Deus não gosta dos que desencaminham o povo pela adoração falsa. No tempo do fim, quando o povo reconhecer o alcance do engano religioso, voltar-se-á contra seus instrutores falsos, fazendo que estes clérigos arranquem sua vestimenta e pretendam ter sido lavradores, desde os dias da sua juventude. Êstes textos deviam alertar à vigilância os que placidamente crêem que qualquer religião é boa, enquanto tiverem fé em Deus, e que, mais cedo ou mais tarde, as religiões trarão a paz mundial a todos os homens. Jeová nunca tolerou a adoração falsa no passado, nem a tolera neste tempo, mesmo que seja pregada em nome de Cristo. Os grupos religiosos divididos dos nossos tempos são representados pelo barro que se desfez nos pés da imagem da organização de Satanás, a qual será pulverizada para dar lugar ao alicerce de rocha dos pacíficos novos céus e nova terra de justiça, de Jeová.

15. (a) Como pode a verdade ser eficientemente levada às pessoas de boa vontade? (b) Que acolhida tiveram os mensageiros de Jeová no passado e no presente?

15 Não é de admirar-se que Jesus e os apóstolos expusessem a adoração falsa, conforme mostrado em Mateus 23. Estavam ansiosos de abrir os olhos das pessoas de corações honestos, daqueles dias, para que vissem o caminho que leva à vida. As testemunhas de Jeová, também, desejam ajudar às pessoas que buscam a verdade, a obter um entendimento claro das Escrituras, não ofendê-las. O apóstolo Paulo explicou que se tem de usar tato e amor para conseguir isso: “E assim, para os judeus tornei-me judeu, para que pudesse ganhar os judeus; . . . Para os fracos, tornei-me fraco, para que pudesse ganhar os fracos. Tornei-me todas as coisas para pessoas de todas as espécies, para que pudesse de todos os meios salvar alguns. Mas, faço todas as coisas pela causa das boas novas, a fim de partilhá-las com outros.” (1 Cor. 9:20-23, NM) Embora Paulo usasse de tato no seu ministério, ele foi perseguido, porque não queria transigir nas suas crenças para os inimigos da verdade. Êle escreveu: “Em trabalhos muito mais, em prisões muito mais, em açoites até o excesso, próximo à morte muitas vezes. Dos judeus cinco vêzes recebi quarenta açoites menos um, três vêzes fui golpeado com varas, uma vez fui apedrejado, três vêzes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo; em viagens muitas vezes, em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos dos da minha própria raça.” (2 Cor. 11:23-26, NM) Apesar de tais tratamentos, Paulo era de temperamento manso, não confiando em armas carnais, nem revidando o mal com o mal. Antes, ele se alegrava em servir como pregador das boas novas.

A VITÓRIA DOS PACÍFICOS

16. Qual é o proceder sábio a seguir-se na vida?

16 Há um tremendo contraste entre as guerras das nações e esta luta correta da fé. Desta batalha é possível sair vitorioso e com a coroa da vida. Deus não nos apresenta esta esperança como se fôsse coisa impossível, mas como algo em prol do qual devemos trabalhar com esperança. Nós a alcançaremos se tivermos a atitude mental correta, um coração corajoso e a determinação sincera de servir a Jeová dum modo que seja agradável aos seus olhos. Significa pôr os interesses do Reino em primeiro lugar em nossa vida, servir a Deus em justiça e com perseverança. Não podemos agradar-lhe se tentarmos servir a dois senhores, acumulando tesouros no velho mundo e ao mesmo tempo trazer de olho o novo. (2 Tim. 2:4) Tais pessoas clamam: “Senhor, Senhor!” mas não produzem os frutos do Reino.

17. (a) Por que é o ministério descrito como sendo uma obra de apascentar? (b) Como se cumpre agora Isaías 2:2-4?

17 Embora condenadas pelos clérigos e impedidas na obra de pregação por muitas nações, as testemunhas de Jeová continuam a participar no ministério pacífico que Jeová ordenou por meio das Escrituras. Reconhecem a obra gigantesca que ainda precisa ser feita para apascentar e ajuntar estas pessoas de boa vontade, que são biblicamente descritas como “outras ovelhas”. Estas pessoas semelhantes a ovelhas foram dispersas e tratadas rudemente pela adoração falsa, mas estão sendo a juntadas agora no único rebanho, sob a direção de Cristo, como o Bom Pastor. Estão sendo conduzidas às águas puras da verdade refrescante, aos pastos verdes do rico alimento espiritual. Aprendem a reconhecer o perigo da água contaminada, reconhecendo que a mesma fonte espiritual não dá ao mesmo tempo água amarga e água doce. O Bom Pastor guia seu rebanho à corrente da água da vida, que mana do trono de Jeová. Há regozijo entre os subpastores, na terra, mesmo quando volta uma só das ovelhas desgarradas ou perdidas a estas águas vitalizadoras. Convidam zelosamente os outros a participar do alimento espiritual nutritivo, dizendo: “Vinde e subamos ao monte de Jehovah, . . . dê-nos elle a lição dos seus caminhos, e andaremos nas suas veredas.” Pessoas de todas as nações aceitam agora êste convite de juntar-se à sociedade pacífica do Novo Mundo, ao passo que transformem suas espadas em relhas de arado por fazerem a obra de pregação, construtiva e espiritualmente edificante. Esta obra continuará através do fim do presente sistema que está debaixo de Satanás, onde o conflito é uma “lei universal da vida”, e os beneficiados por ela usufruirão a vida nó novo mundo pacífico que Jeová estabelece. — Isa. 2:2-4.

18. De que modo realiza-se a ceifa das nações?

18 A obra ministerial da sociedade do Novo Mundo é também descrita como uma grande ceifa. Jesus previu que as pessoas de boa vontade estariam prontas para a colheita neste tempo. Precisa-se de mais ceifadores de tempo integral para realizar esta tremenda obra de ajuntamento antes do Armagedon. Êste período de ceifa é um tempo de grande alegria, um tempo feliz. É o tempo em que vemos os resultados de nossos trabalhos e da bênção de Jeová sôbre a nossa obra. Apascentar e ceitar, são ambos empreendimentos pacíficos e ilustram bem a atividade dos verdadeiros pacificadores hoje em dia. É uma obra construtiva que conduz à vida eterna.

19. Como estabelecerá o próprio Jeová a paz duradoura? Descreva as condições existentes no novo mundo.

19 Resta apenas um tempo curto em que se pode fazer esta obra de pregação. Vivemos no período intermédio da benignidade imerecida de Jeová, entre a guerra no céu e a culminação final da tributação na batalha do Armagedon. Então, por uma ação guerreira da parte de Deus, todas as nações serão expurgadas dos últimos vestígios da organização mundial de Satanás, a fim de fazer lugar para os novos céus e a nova terra, que trarão bênçãos a todos os sobreviventes que temerem a Deus. Êstes embelezarão então a terra, construindo lares para suas famílias e para seus amados, gozando por muito tempo da obra das suas mãos. Se for a sua esperança viver em tal tempo pacífico e feliz, sob a direção de Jeová, como Soberano eterno, e Cristo Jesus, como o Príncipe da Paz, então terá de aplicar agora o remédio que Deus prescreveu para este mundo em guerra, despedaçado pela luta: amar a Deus de todo o coração, mente, alma e força, e ao seu próximo como a si mesmo. Se fizer isso, então terá também vida no novo mundo, onde a justiça florescerá com abundância de paz, por tanto tempo quanto durar a lua. Naquele tempo, Cristo terá domínio de mar a mar e do Rio até os confins da terra. Os que viverem então serão os mansos, os que mostram agora ser verdadeiros pacificadores por anunciarem as boas novas do reino de Jeová.

20. Qual é a esperança dos “filhos de Deus“?

20 Que proceder adotará? Será o proceder que parece justo aos homens, confiando nas nações e no poderio armado como sendo a única resposta, e seguindo a orientação incerta e desencaminhante que a religião falsa apresentou ao povo? Ou tem confiança na Palavra de Jeová, que “do aumento do seu governo e da paz não haverá fim”? (Isa. 9:7) Se esta fôr a sua esperança, então será também contado entre os de quem Jesus falou quando disse: “Felizes são os pacíficos, porque serão chamados ‘filhos de Deus’.”

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