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  • A Origem Do Cristianismo e os Rolos do Mar Morto

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  • A Origem Do Cristianismo e os Rolos do Mar Morto
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w59 1/12 pp. 730-734

A Origem Do Cristianismo e os Rolos do Mar Morto

EM PRINCÍPIOS de 1947, três beduínos percorriam a cidade de Belém, na Palestina, tentando vender sete manuscritos antigos. Estes se achavam na forma de rolos de couro, alguns contendo escritos bíblicos e outros contendo escritos sectários, encontrados pelos beduínos em jarros de pedra dentro de uma caverna. Visto que a caverna se achava no deserto de Judá, não muito longe do Mar Morto, os rolos ficaram conhecidos como Rolos do Mar Morto. Levou meses até que os beduínos finalmente vendessem seus rolos, quatro dêles ao Mosteiro de S. Marcos e três à Universidade Hebraica em Jerusalém. Sete anos depois, a Universidade comprou os outros quatro rolos, os quais, no ínterim, tinham sido em vão oferecidos à venda nos Estados Unidos, pela soma de 250 mil dólares. Êstes quatro rolos incluíam o mais valioso de todos, um rolo em hebreu arcaico do livro inteiro de Isaías, todos os sessenta e seis capítulos.

Não foi sem boa razão que estes rolos foram descritos como a “maior descoberta de manuscritos nos tempos modernos”. Foi definitivamente estabelecido que datam do segundo século A. C., e isso por peritos nos campos da arqueologia, da paleografia (a ciência do deciframento dos escritos antigos) e pelo processo do carbono-14. Antes disso, o mais antigo testemunho hebraico da Palavra de Deus, de que havia conhecimento, era o papiro Nash, o qual não é bem tão antigo e que consiste apenas numa pequena página, em quatro fragmentos, que nunca fêz parte dum rolo. Incidentalmente, contém os Dez Mandamentos e dois versículos da Shemá ou declaração de fé judaica, conforme encontrada em Deuteronômio 6:5, 6.

A partir do ano 1951 fizeram-se muitas outras descobertas similares, inclusive de dezenas de milhares de fragmentos de antigos manuscritos bíblicos. Visto que foram encontrados na mesma região geral, são também chamados de Rolos do Mar Morto.

Completando a historia dos Rolos do Mar Morto, deu-se a descoberta de Khirbet (ruínas) Qumran, situadas apenas a um quilômetro e meio da caverna em que se encontraram os primeiros rolos. Estas ruínas foram identificadas como sendo as dum mosteiro, sede da seita que produziu os Rolos do Mar Morto, pelo menos dos primeiros achados. Quanto a identidade desta seita, a “mais destacada autoridade atual em matéria de Rolos do Mar Morto” diz-nos que “há agora suficiente evidência . . . para identificar definitivamente o povo dos rolos”, isto é, terminante e permanentemente, “com os essênios”, seita monástica judaica que existia desde aproximadamente o segundo século A. C. até a destruição de Jerusalém em 70 E. C.

Grande tem sido e ainda é o interesse manifesto em todo o mundo pelos Rolos do Mar Morto. Por quê? Principalmente por causa da alegação de alguns de que os Rolos do Mar Morto especificavam a origem humana do cristianismo.

Quais são os fatos? Podem, realmente, “os ritos e preceitos dos Evangelhos e das Epístolas ser encontrados em cada segunda página da seita” que produziu os Rolos do Mar Morto? É o mosteiro de Qumran, “talvez mais do que Belém ou Nazaré, o berço do cristianismo”? Tivemos de aguardar a descoberta dêstes rolos, para que, por fim, “tivéssemos alguma compreensão do drama que culminou no cristianismo”?

APARENTES PARALELOS

Em primeiro lugar, é preciso notar que, quando os eruditos deixam de fazer distinção entre a atual cristandade e o cristianismo bíblico, conforme ensinado e praticado nos dias de Jesus, estão fadados ao êrro. E, em segundo lugar, as aparentes similaridades entre o que a Bíblia diz sôbre o cristianismo e o que Josefo, Plínio e Fílon, e os escritores dos Rolos do Mar Morto dizem sôbre o essenismo são inteiramente superficiais. Basicamente há uma grande diferença entre os dois, tanto como entre dia e noite.

Uma das supostas similaridades é terem todos os bens em comum. Quando alguém se tornava membro da seita dos Rolos do Mar Morto, tinha de entregar todos os seus bens à ordem, até o último centavo. Isto tem sido comparado com o que ocorreu na primitiva congregação cristã, pouco depois de Pentecostes, dando-se ênfase ao que aconteceu a Ananias e a Safira por reterem para si parte do produto da venda. Que se pode dizer sobre isso? — Atos 4:32 a 5:11.

A similaridade é apenas superficial. Em vista do fato de que não se menciona mais êste assunto de que “tudo entre eles era comum”, quer no livro dos Atos, quer no resto das Escrituras Gregas Cristãs, é evidente que se tratava apenas dum arranjo temporário por causa duma situação incomum. Além disso, não se exigia que os cristãos entregassem os seus bens, e não havia penalidade por não o fazerem, como se dava com os essênios. Ananias e sua esposa não foram punidos por terem retido algo, mas por terem feito o papel de hipócritas, afirmando que entregavam todo o produto da venda de sua propriedade, quando realmente retiveram parte dele. Pensavam que podiam mentir ao porta-voz de Deus e não sofrer quaisquer conseqüências. Este foi o seu pecado. Que “tudo entre eles era comum”, na primitiva congregação cristã, foi apenas temporário e inteiramente voluntário; a co-participação entre a seita do Mar Morto era permanente e mandatória, e qualquer alta nisso era severamente punida — o que é coisa inteiramente diferente!

Afirma-se também haver similaridade no fato de que tanto os cristãos como os essênios tinham abluções ou batismos simbólicos. Também aqui a similaridade é apenas superficial. O batismo, conforme instituído por Cristo para si mesmo e para seus seguidores não simboliza a remissão de pecados nem resulta nela, pois ele não teve pecados. É símbolo da dedicação da pessoa para fazer a vontade de Deus, sendo administrado apenas uma vez na vida do cristão, e isso por outro cristão. Entre os essênios, era praticado diariamente, pela própria pessoa, e referia-se à pureza ritual. Pode haver um contraste maior do que este? — Mat. 3:13-15.

Argumentos similares podem ser aplicados à alegação de que a ceia do Senhor era modelada segundo a refeição comunal dos essênios. A ceia do Senhor é celebrada corretamente apenas uma vez por ano, em 14 de Nisan, em memoria da morte de Cristo, e é de significado puramente simbólico — sendo que o apóstolo Paulo repreendeu os que consideravam a ceia do Senhor como ocasião para saciar a fome. Por outro lado, a refeição comunal dos essênios era uma questão cotidiana e tinha por fim saciar a fome. — 1 Cor. 11:20-22.

Diz-se que há outra similaridade entre o cristianismo e a seita dos Rolos do Mar Morto quanto ao ensino escatológico, o que se refere ao fim dum sistema de coisas e ao dia de juízo. Não há dúvida, os essênios esperavam o dia de juízo e o fim do mundo para os dias deles; de fato, foi por causa desta crença que se retiravam do resto da humanidade, para assim poderem melhor aperfeiçoar-se, muito parecido a certas seitas nos Estados Unidos, que se retiraram para regiões montanhosas na expectativa do fim do mundo. Quanto aos primitivos cristãos, embora pareça que alguns se esforçaram em indevidamente apressar o dia de Jeová, é não obstante evidente que especialmente Jesus e Paulo deram-lhes a entender que o fim deste sistema de coisas ainda estava no futuro distante. Não disse Jesus que as boas novas do Reino precisavam primeiro ser pregadas em todo o mundo, antes de vir o fim? E não disse o apóstolo Paulo, na sua segunda carta aos tessalonicenses, que não deviam pensar que era iminente o dia de Jeová, pois êste não viria sem que primeiro houvesse um desvio e se revelasse o homem do pecado, o filho da perdição? Sim. — Mat. 24:14; 2 Tes. 2. 1-12, NM.

Por outro lado, certos eruditos tabelaram quinhentos aparentes paralelos entre as Escrituras Gregas Cristãs (Novo Testamento) e os primeiros Rolos do Mar Morto, que tratam dos essênios. No entanto, pode-se fazer a pergunta: Quantos destes restariam se se eliminassem todos os encontrados também nas Escrituras Hebraicas? Visto que o cristianismo foi prefigurado no antigo pacto da Lei, e os essênios afirmavam viver de acôrdo com os requisitos da Lei, segue-se que haveria muitas expressões comuns a ambos. Conforme o expressou bem certa autoridade sôbre os Rolos do Mar Morto: “Pode-se realmente põr em dúvida que os ensinos de Jesus e as crenças da comunidade de Qumran tenham qualquer coisa em comum que não possa ser encontrada também em outras fontes judaicas.”

CONTRASTE NÍTIDO NOS ENSINOS

O que se enfatiza mais do que qualquer outro fato nas Escrituras Hebraicas é a importância do nome de Jeová. Faraó, Golias, Senaquerib e outros homens orgulhosos se viram obrigados a reconhecer que o único Deus verdadeiro é Jeová. E foi pela mesma razão que Jeová libertou repetidas vêzes seu povo. (2 Sam. 7:23; Isa. 43:10-12; Eze. 36:21-23) A importância do nome de Jeová é também enfatizada nas Escrituras Gregas Cristãs. (Mat. 6:9; Joao 12:28; 17:6; Atos 15:14) Mas, não encontramos tal ênfase nas crenças da comunidade de Qumran. A coisa de importância primária para êles era a sua própria salvação, não o nome de Deus.

Em todas as Escrituras, desde Gênesis até Apocalipse, focaliza-se a necessidade dum sacrifício para a expiação dos pecados; e o único que o forneceu é identificado como Jesus Cristo. (João 1:29; Mat. 20:28; 1 Tim. 2:5, 6) Mas, nos escritos da comunidade de Qumran procuramos em vão qualquer referência à salvação baseada em tal sacrifício, quer de Jesus quer de outro. Esforçavam-se a ganhar a salvação pela pureza ritual e pelos esforços morais.

Além disso, os escritores dos Rolos do Mar Morto, que especificam as crenças dos essênios, mostram que criam na imortalidade da alma humana e no tormento eterno para a punição dos iníquos. Ambos êstes ensinos estão em vívido contraste com o ensino claro das Escrituras, de que a alma do homem é mortal e que a penalidade pelo pecado é a extinção, a morte. (Eze. 18:4; Rom. 6:23) Esta seita cria também na predestinação da pessoa, ao passo que as Escrituras dizem que Deus predeterminou apenas certos requisitos e certas classes de pessoas. Se o destino da pessoa fosse predestinado, não haveria razão para pregar-lhes, nem para instar que perseverassem. — Col. 1:23; Mat. 24:13.

Nem devemos desperceber o fato de que a seita dos Rolos do Mar Morto adotou certas coisas do zoroastrismo persa. Isto se vê da sua adoração de anjos e do sol, e da ênfase que se dava aos mistérios. O verdadeiro cristianismo não tem absolutamente nada em comum com qualquer religião pagã. — 2 Cor. 6:15-17.

CONTRASTE NÍTIDO ENTRE AS PRÁTICAS

O que revela também quão insustentável é a teoria de que a seita dos Rolos do Mar Morto tivesse produzido o cristianismo é o nítido contraste existente entre as práticas dos dois. Os essênios separavam-se orgulhosamente do povo judeu. No que se referia a êles, todo o resto do mundo ia para o Diabo. Tudo o que importava era a salvação de suas próprias almas.

Quão diferente é o cristianismo bíblico! Longe de isolar-se, Jesus foi de cidade em cidade, de aldeia em aldeia, pregando as boas novas do reino de Deus. Mais do que isso, êle enviou primeiro doze e depois setenta dos seus seguidores para fazerem o mesmo. E pouco antes de deixá-los, ordenou-lhes que fizessem discípulos de pessoas de tôdas as nações e que testemunhassem até as partes mais distantes da terra. — Luc. 8:1; Mat. 28:19; Atos 1:8, NM.

Em vivo contraste com o cristianismo bíblico achava-se também o ascetismo da seita. O apóstolo Paulo condenou o ascetismo como “aparência de sabedoria em culto voluntário, humildade fingida, e severidade para com o corpo, mas não têm valor algum no combate contra a satisfação da carne”. Os clérigos do tempo de Jesus queixavam-se de que os discípulos dêle não jejuavam, e acusavam-no de ser “comilão e bebedor de vinho”. Jesus estava certamente longe de ser ascético! — Mat. 11:19; 9:14, NTR.

Note também a exclusividade anticristã desta seita monástica. Não se permitia que seus membros comessem qualquer alimento preparado por pessoas de fora, e rejeitavam todas as pessoas que tivessem qualquer defeito físico. Faziam finas distinções, impostas contínua e rigorosamente; tanto assim que, se alguém de grau elevado, um superior, fosse atacado por alguém inferior, tinha de banhar-se para ser novamente puro. Envolviam, também, seus ensinos no maior segrêdo.

Em vivo contraste com tudo isso encontramos que Jesus comia e bebia com os desprezados pecadores e cobradores de impostos. Ministrava continuamente aos que sofriam de impedimentos físicos. Ensinou aos seus seguidores que havia apenas um Senhor, e que todos êles eram irmãos. E em vez de envolver em segrêdo os seus ensinos, proclamava-os em tôda a parte e ordenou que seus discípulos os proclamassem dos eirados! — Mat. 10:27;15:31;23:8.

Outrossim, os sectários dos Rolos do Mar Morto tinham ódio amargo a tudo o que não pertencia à sua seita. Que contraste com o proceder que Jesus ordenou aos seus seguidores: “Continuai a amar vossos inimigos e a orar pelos que vos perseguem; para que proveis ser filhos de vosso Pai que está nos céus, visto que êle faz nascer seu sol sobre iníquos e sôbre bons, e faz que chova sôbre justos e sôbre injustos.” — Mat. 5:44, 45, NM.

VINHO NOVO EM ODRES NOVOS

Os céticos, tais como os unitários e os agnósticos, acusam os cristãos de não serem objetivos na consideração da evidência dos Rolos do Mar Morto e de terem mêdo dela. A apresentação que acabamos de fazer refuta esta acusação. Dá-se exatamente o contrário. Os que gostariam de usar os Rolos do Mar Morto para provar que o cristianismo tem origem humana recorrem a afirmações sensacionais e a alegações dogmáticas, e foram corretamente censurados por tirarem “inferências duvidosas de textos obscuros”. Mais do que isso, fizeram repetidas vêzes declarações contraditórias, sendo que tudo isso revela a sua própria falta de objetividade e que êles são mais emocionais em provar que a Bíblia está errada do que os amantes da Bíblia em provar que ela é correta. Neste respeito, é de interêsse a declaração típica dum erudito judeu: “Eu nego a relação especial alegada entre os Rolos do Mar Morto e o cristianismo, não porque ofenda a qualquer teologia, mas porque as afirmações são uma afronta à erudição sóbria e prudente.”

Embora a maioria dos eruditos sérios rejeite a afirmação extrema de que a comunidade dos Rolos do Mar Morto tenha dado origem ao cristianismo, sentem-se obrigados a achar tôda espécie de traços do essenismo no ministério e nos ensinos de João Batista e de Jesus Cristo. Se fôsse assim, como explicaríamos o silêncio total a respeito da seita dos Rolos do Mar Morto nas Escrituras? Mencionam-se os fariseus, os saduceus, os herodianos e os zelotes, mas nunca os essênios, nem o seu mosteiro de Qumran. Por quê?

Se Jesus tivesse estado em contato com eles, sem dúvida os teria fustigado em termos ainda mais fortes do que os fariseus, pois eles ultrapassavam os fariseus em coar um mosquito e engolir um camelo. Se alguma criatura caísse numa cova num dia de sábado, o fariseu a tiraria dali, mas não o essênio. A ama essênia não podia nem mesmo carregar um bebê no sábado. Ainda mais, o essênio comia somente os peixes que tivessem sido estripados vivos, para escoar o sangue. — Mat. 23:23, 24; Luc. 14:3-6.

João Batista não copiou o batismo dos essênios. Ele mesmo nos diz que foi Deus quem o autorizou a batizar. (João 1:33) Jesus trouxe uma nova mensagem, comparada na Bíblia a vinho novo, inteiramente diferente do “vinho velho” do sectarismo judaico, quer dos essênios quer o dos fariseus. E ele sabia melhor do que tentar pôr êste “vinho novo” nos odres velhos e ressequidos de organizações e métodos sectários. Recebeu este “vinho” de seu Pai, conforme confessou: “Em verdade, em verdade vos digo que o Filho nada pôde fazer de si mesmo, senão o que vir o Pai fazer.” Aceitamos seu testemunho como verdadeiro. Por isso podemos ter a certeza de que, apesar de todas as teorias dos homens, o cristianismo se originou de Deus e não deve nada aos Rolos do Mar Morto e a sua seita. — Luc. 5:37-39; João 5:19.

Em nítido contraste com os rolos que contem a filosofia dos essênios, os manuscritos bíblicos encontrados em tal abundância perto do Mar Morto contêm a Palavra de Deus e são uma notável confirmação do fato de que ela não mudou, pois “a palavra falada por Jeová permanece para sempre”. — 1 Ped. 1:25, NM.

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