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  • Será que Deus se esqueceu do homem?

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  • Será que Deus se esqueceu do homem?
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1963
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1963
w63 15/5 pp. 291-294

Será Que Deus se Esqueceu do Homem?

Indicam os problemas da vida que Deus se tenha esquecido de nós? Que solução oferece a Bíblia?

NO RECANTO de sua modesta casa, um funcionário da estrada de ferro, de rosto sério, e sua esposa palestravam sobre os problemas da vida com um ministro visitante. Haviam tido o seu quinhão de doença, preocupação e luta para ganhar a vida, mas não estavam fazendo queixas. Todavia, o dono da casa tinha uma pergunta a fazer que muitas vezes o deixara intrigado: “Como é que uma pessoa que procura levar uma vida correta passa tanta dificuldade, ao passo quê as pessoas más parece levarem uma vida boa?” Esta situação o fazia perguntar se Deus se esqueceu de nós. Como se explica isso

Tinha-se feito antes essa pergunta ao ministro. Com efeito, as pessoas faziam a mesma pergunta nos dias do profeta Malaquias. Eis o que o profeta disse aos seus conterrâneos: “Vós dizeis: Inútil é servir a Deus; que nos aproveitou termos cuidado em guardar os seus preceitos, e em andar de luto diante do SENHOR [Jeová] dos Exércitos? Ora, pois, nós reputamos por felizes os soberbos; também os que cometem impiedade prosperam, sim, eles tentam ao SENHOR, e escapam.” (Mal. 3:14, 15, ALA) Até mesmo os homens que amavam a Deus e o serviam fielmente perguntavam às vezes:“Esqueceu-se Deus de ser benigno? ou, na sua ira, terá ele reprimido as suas misericórdias? — Sal. 77:9, ALA.

Hoje os infratores da lei ainda repetem a insolência dos ímpios que se jactavam: “Deus se esqueceu, virou seu rosto e não verá isto nunca.” (Sal. 10:11, ALA) Sim, o funcionário da estrada de ferro fez uma pergunta comum. Tanto as pessoas boas como as más têm pensado que Deus se esqueceu do homem. Em nossos dias alguns chegam a essa conclusão, não só por causa de problemas pessoais, mas em virtude da condição do mundo em geral.

Por exemplo, pensam no fato de que, apesar das muitas orações em prol da paz, o nosso século viu duas guerras mundiais. Ouvem sobre as campanhas de oração para converter a Rússia ateísta, mas a perigosa guerra fria continua. Aumentando o perigo há a sempre presente ameaça de uma guerra nuclear. Até mesmo esse problema pode ter forte competição dentro de poucos anos; segundo o Dr. Firuz Kazemzadeh, professor de história na Universidade de Yale, que diz que a superpopulação “dentro de quine anos será um problema tão sério quanto o das bombas atômicas”.

Agravando ainda mais os temores e as dúvidas do homem há o número crescente de crimes graves, o rápido aumento da delinqüência juvenil e a persistente fome em toda a parte. Essas são algumas das grandes preocupações que perturbam as pessoas na cristandade, onde a paisagem está pontilhada de igrejas — mas onde os paroquianos a miúdo se perguntam: Será que Deus não se lembra mais de nós?

QUEM SE ESQUECEU DE QUEM?

Perguntamos com toda a justiça: Quem é que se esqueceu? É culpa de Deus que o mundo esteja no estado em que se encontra? Não é verdade que no princípio Deus proveu o calor e a luz do sol para o nosso conforto, a nossa conveniência e vida? Não criou ele um maravilhoso sistema de intercâmbio de água que traz chuva. para as nossas plantações e água para beber? E o que dizer da própria atmosfera em que respiramos? Ainda usufruímos todas essas generosidades. (Mat. 5:45) Deus plantou também muitas espécies de vegetação deleitosa e criou animais para nos servirem e nos fornecerem alimento. O primeiro homem, tendo as leis divinas para guiá-lo, começou uma carreira maravilhosa como superintendente da terra. Mas daí alguém se esqueceu. Será que foi Deus?

O registro sagrado mostra que não foi Deus quem esqueceu. Não, não foi Deus quem trouxe o pecado, o sofrimento e a morte ao mundo. Jeová havia dito ao primeiro casal humano como este podia permanecer feliz e com. vida, mas não teve suficiente amor a Ele para lhe obedecer. O homem e a mulher desconsideraram de livre e espontânea vontade as leis de Deus, e, desconsiderando as Suas leis, desconsideraram a Ele. A violação da lei de Deus acarretou a penalidade estabelecida: a morte. Mesmo então Deus não se esqueceu do homem. Ele lembrou-se de que os filhos de Adão ainda por nascer necessitariam de esperança na sua condição pecaminosa e morredoura. Determinou vindicar o seu próprio nome do vitupério trazido sobre ele da parte do rebelde filho espiritual, Satanás, o Diabo, que usou a serpente humilde para enganar a Eva. (Apo. 20:2) Jeová Deus interveio com uma promessa de enviar um libertador e livrar a humanidade do laço da morte.

À medida que iam nascendo as gerações sucessivas, Deus reforçava a sua promessa de um libertador dando instrução e encorajamento a homens justos como Noé, Abraão, Isaque e Jacó. Deus, fiel à sua palavra, fez da descendência deles uma grande nação. Por intermédio de Moisés, ele deu à nação de Israel muitas leis maravilhosas para os conduzir diretamente a Jesus Cristo, o prometido Messias. A lei os ensinaria assim como um tutor instrui o seu aluno. (Gál. 3:24) Junto com a lei, Deus deu muitas profecias inspiradas para edificar a fé dos homens no Messias, Jesus, que havia de vir. Por exemplo, Deus predisse o nascimento dele em Belém, o seu ministério na Galiléia, como havia de morrer e a sua maravilhosa ressurreição. (Miq. 5:2; Isa. 9:1, 2; 53:1-12; Zac. 11:12; Sal. 22:1, 18; 16:10) Tudo isso provou que Deus não se esqueceu do homem, mas poderiam os homens dizer o mesmo quanto à sua própria memória?

Infelizmente, até mesmo a nação escolhida, Israel, muitas vezes se esqueceu de Deus. O registro da Bíblia, em Jeremias 3:21, VB, declara: “Perverteram o seu caminho, esqueceram-se de Jehovah seu Deus.” O seu conselho não lhes pareceu bom, assim como não o pareceu a Adão e Eva. Jeová usou o seu profeta Oséias para lhes dizer por que perderiam o seu favor: “O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento. Porque tu, sacerdote, rejeitaste o conhecimento, também eu, te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei. de teus filhos.” (Osé. 4:6, ALA) Quando Jeová finalmente retirou a sua proteção, o reino setentrional de Israel caiu, em 740 A. C., e em 607 A. C. os de Judá foram ao cativeiro em Babilônia por setenta anos. Veio em seguida a restauração, mas sem a glória e a prosperidade usufruídas antes no reinado do Rei Salomão. Permanecia uma esperança: a vinda, do Messias predita no Éden. A profecia de Daniel 9:25 indicava que o Messias apareceria em 29 E. C. Será que Deus se lembraria?

O AMOR DE DEUS PELA HUMANIDADE

No tempo marcado Jesus veio ao mundo e começou o seu importante ministério à idade de trinta anos. As suas palavras e seus milagres eram eletrizantes! Três anos e meio depois ele morreu — daí foi ressuscitado. Esta era uma prova convincente do amor de Deus pelo mundo da humanidade. (João 3:16) Mas isso foi há cerca de 2.000 anos atrás. O que dizer de todas as calamidades concentradas que têm atingido a terra a partir da Primeira Guerra Mundial? Esqueceu-se Deus de atender a oração de Jesus para que o reino de Deus venha e para que a Sua vontade seja feita na terra e no céu?

Segundo predisse o apóstolo Pedro, muitos pensam que sim. Ele escreveu: “Nos últimos dias, virão escarnecedores com os seus escárnios, andando segundo as próprias paixões, e dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? porque desde que os pais dormiram, todas as cousas permanecem como desde o princípio da criação.” (2 Ped. 3:3, 4, ALA) Assim falam eles, mas estão com a razão os escarnecedores?

Pelo contrario! Os eventos temíveis dos nossos tempos, e os ridicularizadores, são cumprimentos destacados das profecias da Bíblia que marcam o estabelecimento celestial do reino de Deus sob o empossado rei Cristo. Esse é o verdadeiro significado das guerras sem precedentes, dos grandes terremotos, das epidemias, da falta de alimento, do incrementado desregramento e da angústia das nações que temem as coisas que sobrevirão à terra. (Mat. 24:3-12; Luc. 21:11, 25, 26) Jesus explicou isso, ao dizer: “Ao começarem estas cousas a suceder, exultai e erguei as vossas cabeças; porque a vossa redenção se aproxima.” “Ainda lhes propôs uma parábola, dizendo: Vede a figueira e todas as árvores. Quando começam a brotar, vendo-o, sabeis por vós mesmos que o verão está próximo. Assim também, quando virdes acontecer estas cousas, sabei que está próximo o reino de Deus. Em verdade vos digo que não passará esta geração, sem que tudo isto aconteça.” — Luc. 21:28-32, ALA.

As calamidades que afligem esta geração não são evidência de que Deus se tenha esquecido do homem. Antes, são uma segurança de que Deus se tem lembrado da sua promessa de trazer de volta o paraíso na terra por intermédio do seu reino. (Isa. 65:17; Dan. 2:44) A insurreição de nação contra nação na primeira guerra mundial não foi a única luta daquele tempo. O Apocalipse, capítulo doze, indica que Miguel, que é Cristo no céu, veio ao trono celestial do reino de Deus naquele tempo e guerreou contra a grande Serpente, Satanás, o Diabo, expulsando-o do céu. O lançamento desse perverso na terra tem acarretado mais ‘ai à terra . . . porque o Diabo desceu a vós, com grande ira, sabendo que pouco tempo lhe resta’. (Apo. 12:5-12, NTR) Sob a aguilhada de Satanás, os homens e as nações oprimem os seus semelhantes, trazendo guerras sangrentas; terrível falta de alimento e muita desventura à humanidade. Essas são as dores de angústia que afligem a nossa geração mesmo desde o nascimento do reino de Deus no céu. O que então? Será que o Rei, de Deus se esqueceu de agir como libertador?

Não, absolutamente. O amor de Deus fez a provisão para que os homens que agora vivem possam ter uma oportunidade de saber acerca do estabelecimento do Reino. Jeová suscitou um grupo internacional de cristãos que dão testemunho vigoroso de que o Reino foi estabelecido. Instam com todos para que adorem a Jeová, o verdadeiro Deus, com a esperança de sobreviverem à Sua guerra do Armagedon para o novo mundo de Deus. (Mat. 24:14; Apo. 16:14, 16) Deus tem enviado essas testemunhas às próprias portas da humanidade com a segurança de que ele não se esqueceu dela. A mensagem delas declara que em breve Cristo esmagará a serpente, Satanás, e irá “destruir as obras do Diabo”. (Heb. 2:14; 1 João 3:8, NTR) Após essa luta vitoriosa do Armagedon, o Rei dos reis subjugará todos os inimigos, inclusive a morte adâmica, e trará um paraíso de paz e felicidade até à extremidade da terra. (1 Cor. 15:25, 26; Sal. 46:9; 72:7) Até mesmo os mortos que estão na memória de Deus receberão a prometida ressurreição. Não mais o Diabo ou os homens diabólicos oprimirão os humildes, pois “os mansos herdarão a terra”. (João 5:28, 29; Sal. 37:11, ALA) “Eis que faço novas todas as cousas”, diz Jeová. — Apo. 21:5, ALA.

QUEM SE LEMBRA DE DEUS?

Visto que o propósito de Jeová está claro e a Sua paciência é para o nosso proveito, não há motivo para pensar que ele se tenha esquecido do homem. A pergunta é: Quem se lembrará de Deus para sobreviver ao Armagedon? Jeová diz: “Os iníquos hão de voltar para o Sheol, todas as nações que se esquecem de Deus.” (Sal. 9:17, VB) Portanto, é importante lembrar-se das palavras do profeta Malaquias e considerar a nossa própria posição para com Deus. Malaquias escreveu: “Então os que temeram a Jehovah falaram uns aos outros. Jehovah escutou e ouviu, e um livro de memoria foi escripto deante delle para os que temeram a Jehovah, e para os que pensaram no seu nome. Elles serão meus, diz Jehovah dos exercitos, no dia que eu faço, uma possessão particular; poupal-os-ei, como um homem poupa seu filho que o serve. Então voltarei e discernirei entre o justo e o impio, entre o que serve a Deus e o que não o serve.” (Mal. 3:16-18, VB) Em breve ninguém mais fará a pergunta feita pelo funcionário de estrada de ferro: “Como é que . . . as pessoas más parece levarem uma vida boa?”

Quando a fúria do Armagedon se desencadear nesta geração, Deus se lembrará dos que o serviram, assim como ele se lembrou de salvar o justo Noé e sua família no tempo do Dilúvio. Temos a garantia registrada na sua própria Palavra: “Deus não é injusto para ficar esquecido do vosso trabalho e do amor que evidenciastes para com o seu nome.” (Heb. 6:10, ALA) Temos todos os motivos para confiar nessa declaração. A evidência revela que Jeová fez provisão para a libertação do homem; que ele deu aos’ homens crentes as suas leis para orientá-los e colocou uma verdadeira esperança perante a humanidade. Outrossim, apesar de a maioria dos homens O ter esquecido, a Bíblia mostra que Deus em breve eliminará o opressor, restaurará a vida perfeita aos homens obedientes e ressuscitará os mortos. Estas são algumas das bênçãos em reserva para os que agora se lembram de Jeová Deus e honram o Seu nome.

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