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  • Mudança de atitude para com as igrejas
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1972
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1972
w72 1/6 pp. 321-324

Mudança de atitude para com as igrejas

HÁ ALGUNS anos atrás, as igrejas, em geral, gozavam de estima. Tem observado uma mudança nesta atitude? Observa um aumento no tom de crítica naquilo que lê ou ouve sobre as igrejas nos dias atuais?

Hoje em dia é espantosa a freqüência com que os órgãos noticiosos, quando não criticam diretamente, descrevem prontamente as dificuldades das igrejas. Veja algumas das notícias recentes.

REVISTAS DESTACAM O DECLÍNIO DAS IGREJAS

O “Newsweek” de 4 de outubro de 1971 perguntava em grandes letras brancas sobre uma capa vermelha: PERDEU A IGREJA SUA ALMA? Salientando a maior religião da cristandade, o artigo dizia: “‘A Igreja Católica está numa embrulhada danada’, queixou-se um monsenhor liberal, que lança grande parte da culpa sobre os bispos para os quais trabalha. E alguns membros da hierarquia concordam com isso, à sua própria maneira refreada. ‘A igreja está em desordem’,” admitiu o Bispo Joseph Bernardin.

O número de 19 de outubro último de “Look” anunciava na sua capa: DECLÍNIO DO PODER DO VATICANO. Por dentro, a manchete dizia: ESTÃO PASSANDO O PODER E A GLÓRIA. O parágrafo final do artigo dizia: “A Igreja Católica Romana tem três classes de membros — a hierarquia, o clero e os leigos, nos quais a devastação é enorme.”

Também a revista “U. S. News & World Report”, de 1.º de novembro último, sob o cabeçalho: O NOVO CONTRA O ANTIGO — A LUTA ENTRE OS CATÓLICOS, dizia em tipo negrito: “Em toda a parte aumentam as dificuldades para a maior igreja do cristianismo.” O artigo dizia que um estudo feito por um jesuíta mostrava que, nos Estados Unidos, a “ordenação de sacerdotes diocesanos declinou de 1.694 em 1965 para 1.226 em 1970 — e que os desistentes, neste período, aumentaram de 166 para 1.578.”

LÍDERES ECLESIÁSTICOS EXPRESSAM PREOCUPAÇÃO

Durante o outubro passado, os jornais publicavam quase diariamente notícias ominosas sobre a reunião de líderes católicos em Roma. Sob o cabeçalho: SÍNODO INFORMADO DO PERIGO PARA SEMINÁRIOS, o jornal “Herald Traveler” de Boston, de 2 de outubro, noticiou: “O Cardeal Gabriel Marie Garrone, da França, advertiu ontem o terceiro sínodo internacional de bispos católicos romanos que o sistema dos seminários está em perigo de colapso por causa das dúvidas que avassalam o sacerdócio . . .

“‘Os seminários estão em perigo de desaparecer’, disse o cardeal francês. ‘Estão num declínio vagaroso e progressivo.’”

Sob o cabeçalho: TEMPOS DIFÍCEIS PARA A VOCAÇÃO SACERDOTAL, o “Times” de Nova Iorque, de 10 de outubro último, dizia: “Os padres do sínodo . . . estão apenas uma semana nas suas discussões, mas um fato já é indisputável: A igreja enfrenta uma séria crise internacional no sacerdócio, e os bispos sabem disso.

“Estudos procedentes de quase cada país representado aqui contam a história de menos seminaristas e deserções substanciais entre os já ordenados.”

No dia seguinte, 11 de outubro, o “Herald Examiner” de Los Angeles noticiava: “‘Ordenemos agora homens casados’, disse o arcebispo da República Centro-Africana. ‘Senão, dentro de 10 anos, terei de voltar a plantar cebolas.’

“Ndayen expressou o temor de que o sacerdócio pudesse secar-se e a própria Igreja Católica pudesse murchar.

“Muitos dos seus colegas dos 209 delegados no Terceiro Sínodo Internacional de Bispos concordaram com isso.”

As notícias mostram também outras igrejas em declínio. “The Alabama Baptist” disse: “Os líderes denominacionais estão alarmados com o rápido êxodo de alguns dos seus clérigos mais bem treinados, alguns cálculos elevando a 10.000 os pastores e sacerdotes que abandonam as igrejas das denominações estadunidenses cada ano, disse o chefe dos capelães no Hospital Batista de Georgia.”

Sob o cabeçalho: RABINO DIZ À CONGREGAÇÃO QUE SINAGOGAS ENFRENTAM CRISE, o “Times” de Los Angeles noticiou: “‘Este ano tem presenciado uma onda de artigos e declarações de intelectuais, leigos, jovens e rabinos judeus sobre a vacuidade da vida na sinagoga’, disse o Rabino Lewis M. Barth.”

HOSTILIDADE PARA COM AS IGREJAS

Algumas notícias expressam forte crítica das igrejas, mesmo ao ponto de alguns se sentirem incitados à hostilidade para com elas. Um exemplo disso foi o artigo no “Reader’s Digest” de outubro de 1971: PRECISAM NOSSAS IGREJAS FINANCIAR REVOLUÇÕES? Afirmava: “O Conselho Mundial de Igrejas usa o poder das igrejas e os fundos das igrejas para apoiar a insurreição nos Estados Unidos e na África.”

Também a Igreja Católica Romana tem aprovado revoluções quando o objetivo é derrubar a “tirania”. Por isso acontece que não poucos clérigos são agora revolucionários. Suas atividades expõem as igrejas cada vez mais a ataques.

Noticiando sobre o novo governo militar do Coronel Banzer o jornal britânico “The Guardian”, em fins do ano passado, saiu com a manchete: A BOLÍVIA AGE CONTRA A IGREJA. Noticiou: “Parece ter começado a ação predizível do novo regime de Banzer contra a chamada igreja progressista. Os primeiros indícios têm sido a morte do Padre Maurice Lefevre . . . Mais sacerdotes ainda estão escondidos e afirmam que se deram ordens de se atirar neles à vista.”

Ação similar está sendo tomada em outros países. O “Herald” de Miami, de 15 de outubro de 1971, noticiou: “Diversos sacerdotes católicos romanos estão sendo investigados por supostas atividades antigovernamentais no Panamá.”

Uma notícia do Brasil, publicada no “Express/News” de San Antonio, E. U. A., falava da “condenação de quatro clérigos dominicanos acusados de subversão, nesta semana passada”.

Sob o título: BATIDAS EM LARES DE CLÉRIGOS E PROFESSORES NA ÁFRICA DO SUL, o “Times” de Nova Iorque, de 26 de outubro último, explicava: “A polícia de segurança da África do Sul fez batidas em lares de clérigos . . . num movimento nacional contra a subversão.”

O jornal “Sun” de Baltimore, E. U. A., de 4 de outubro último, noticiava “a prisão e detenção por três dias de 47 sacerdotes, na semana passada”, na Argentina. O jornal observava que esta foi a mais recente expressão da “disposição do governo de reprimir com a força o que ela considera ser atividade revolucionária de radicais de batina.”

Embora, em geral, não tenha sido o caso em outros países, os governos comunistas, já por muito tempo, têm tomado medidas repressivas contra as igrejas. Conforme observou um porta-voz: “Os regimes comunistas têm executado uma política anti-religiosa nos diversos países onde estão no poder.”

O “Reader’s Digest”, de novembro passado, observava sobre a atitude da União Soviética para com as igrejas: “Há abundante evidência do fechamento em massa de igrejas, de milhares de cristãos serem hostilizados ou enviados a campos de trabalho por nada mais do que possuírem Bíblias.” A China, maior país comunista, talvez seja ainda mais hostil para com as igrejas. A “World Book Encyclopedia” de 1970 explica: “O governo proíbe o trabalho missionário e o ensino religioso formal nas igrejas, nos lares ou nas escolas.”

O comunismo já controla um terço da população do mundo e sua influência está aumentando. Isto se evidenciou novamente em 25 de outubro de 1971, quando por um voto da maioria esmagadora a China comunista foi admitida na organização internacional das Nações Unidas. A China se une assim à União Soviética como membro permanente do poderoso Conselho de Segurança das Nações Unidas. É também significativo que na França, na Grã-Bretanha e nos Estados Unidos, as outras nações-membros permanentes do Conselho de Segurança, as igrejas estão em forte declínio.

O que significa isso? A que levará esta tendência de hostilidade para com as igrejas em todo o mundo? Evidentemente é iminente uma grande mudança na ordem social. Será que a religião que deixou de aderir à Bíblia está prestes a desaparecer? Vale a pena investigar isso.

[Capa na página 321]

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