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“Anseio de Paz”
O pesquisador Louis Harris não se recorda, nos seus mais de trinta anos de pesquisas de opinião pública, duma ocasião em que viu mais “anseio de paz” do que agora, segundo entrevista no The Bulletin of the Atomic Scientists. Em suas mais recentes pesquisas de opinião pública quanto à ameaça duma guerra nuclear, ele declara: “Talvez o dado mais notável de toda a pesquisa que fizemos sobre o assunto seja que 74 por cento contra 22 por cento, uma grande maioria do povo estadunidense, afirmam querer que todos os países possuidores de armas nucleares as destruam.” Ele atribui isso principalmente a “uma crescente desconfiança dos governantes das duas superpotências. E ele descreve tais descobertas como “fenômeno incrível . . . uma idéia que não sai da cabeça”.
O movimento de Desarmamento Nuclear Europeu está assolando a Europa, com efeito similar, envolvendo todo tipo de pessoas, até profissionais. Por exemplo, 160 cientistas e estudiosos procedentes de 37 países assistiram à Conferência de Pugwash sobre Ciência e Assuntos Mundiais na Polônia, durante agosto último. Um apelo para o congelamento das armas nucleares, por parte de 97 laureados com prêmio Nobel, foi unanimemente adotado pela conferência, e sua declaração final advertia: “A ameaça duma guerra nuclear tem aumentado.”
O anseio de paz da humanidade só poderá ser satisfeito pelo próprio Deus, quando ele fizer “cessar as guerras até a extremidade da terra” por meio de seu Reino celestial. Daí, “florescerá o justo e a abundância de paz até que não haja mais lua” se tornará realidade global. — Salmo 46:9; 72:7.
A ONU É Desconsiderada
O último ano testemunhou um aumento incomum nos conflitos armados e na tensão mundial. Será que as Nações Unidas tem vivido à altura de sua carta, qual instrumento de paz, e aliviado essa tensão? Não — e tampouco têm as nações acatado seus conselhos, de acordo com o novo secretário-geral da ONU, Javier Pérez de Cuéllar. “As próprias Nações Unidas têm sido incapazes de desempenhar um papel tão eficaz e decisivo como certamente tencionava a Carta” disse ele em seu relatório franco sobre “O Trabalho da Organização”. Um dos principais motivos por que a ONU tem fracassado em manter a paz e em servir de foro para negociações é a ineficácia de seu órgão primário para a manutenção da paz e da segurança internacionais, o Conselho de Segurança. O Conselho percebe que “suas resoluções são cada vez mais desafiadas ou desconsideradas”, lamenta o sr. Pérez de Cuéllar. Isso induziu o secretário-geral a dizer: “Às vezes, parecemos estar ainda nas garras da mão morta dum passado menos feliz.” Ao passo que o mundo se afunda cada vez mais em direção a um desastre, o que se necessita é de uma mão firme que conduza os sinceros à segurança. Onde se pode encontrar uma mão assim? Certamente não entre as instituições humanas! O salmista Davi confiava em Deus e disse: “A tua direita me salvará”, e o profeta Isaías escreveu: “Eis que a mão de Jeová não ficou tão curta que não possa salvar.” — Salmo 138:7; Isaías 59:1.
Herpes — O Vírus Persistente
Os participantes da revolução sexual estão pagando um preço alto por seu prazer promíscuo — o herpes genital. Essa infecção viral, com sintomas que incluem vesículas na região genital, é geralmente, embora nem sempre, transmitida através do contato sexual e não há nenhuma cura conhecida. Calcula-se que atualmente a doença aflige uns vinte milhões de estadunidenses. Uma reportagem de capa, da revista Time, chamou esse flagelo sexual de “a nova Letra Escarlate” e enfocou o motivo de seu surto: “Não só há mais pessoas que se entregam ao sexo [promíscuo], mas são também mais ativas — começando mais cedo casando-se mais tarde, divorciando-se com mais freqüência.”
Todavia, cada vez mais dos “sexualmente liberados” questionam o valor do “sexo” casual, segundo Dominick Riccio, terapeuta de grupo, de Nova Iorque. Ele diz: “Estão desiludidos com o sexo livre e com terror de contrair o herpes e tê-lo para sempre.” Um destacado defensor do “sexo livre” disse: “É possível que haja um Deus no céu cobrando a ‘taxa máxima’ por todas as nossas alegrias.” Os sexualmente devassos estão deveras “recebendo em si mesmos a plena recompensa, que se devia ao seu erro”. (Romanos 1:27) Isso, naturalmente, não se aplica a pessoas que levam uma vida limpa e que contraem a doença de outras fontes, sem contato sexual.