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  • Natal — é a maneira de saudar a Jesus?

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  • Natal — é a maneira de saudar a Jesus?
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1991
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1991
w91 15/12 pp. 5-7

Natal — é a maneira de saudar a Jesus?

O NASCIMENTO do Salvador, o há muito aguardado Messias, foi deveras um momento de regozijo. “Eis que vos declaro boas novas duma grande alegria que todo o povo terá”, anunciou um anjo a pastores nas vizinhanças de Belém, “porque hoje vos nasceu na cidade de Davi um Salvador, que é Cristo, o Senhor”. Uma multidão de anjos juntou então sua voz, louvando a Deus: “Glória a Deus nas maiores alturas, e na terra paz entre homens de boa vontade.” (Lucas 2:10-14) Alguns talvez concluam que os cristãos devem imitar os anjos em expressar alegria pela vinda de Cristo à Terra naquela época.

Este não foi o primeiro registro bíblico de anjos irromperem em cânticos de louvor. Quando se lançaram os alicerces da Terra, ‘as estrelas da manhã juntas gritaram de júbilo e todos os filhos de Deus começaram a bradar em aplauso’. (Jó 38:4-7) A data exata deste acontecimento não se acha registrada na Bíblia. (Gênesis 1:1, 14-18) Não obstante a alegria da ocasião, os cristãos não argumentam que, por terem os anjos aplaudido, devam celebrar anualmente a criação da Terra e talvez adotar uma festividade pagã para comemorar tal ocasião.

No entanto, é exatamente isto o que as pessoas que celebram o Natal fazem no que diz respeito ao nascimento de Jesus Cristo. Um exame de quase qualquer enciclopédia fidedigna, sob a entrada “Natal”, confirma que a data do nascimento de Jesus não é conhecida. A Bíblia nada diz sobre essa data.

“Se a Trombeta Der um Toque Incerto”

“Deus não é Deus de desordem, mas de paz”, escreveu o apóstolo Paulo, ao corrigir a falta de ordem na congregação da antiga Corinto. No mesmo contexto, ele perguntou: “Se a trombeta der um toque incerto, quem se aprontará para a batalha?” (1 Coríntios 14:8, 33) Pois bem, se um Deus de ordem intencionasse que os cristãos celebrassem o nascimento de seu Filho na Terra, deixaria que homens imperfeitos arbitrariamente escolhessem uma data dentre festividades pagãs e adotassem práticas impiedosas?

Um exame de alguns exemplos bíblicos esclarece que Jeová Deus não lida com seu povo deste modo. Ao requerer que os israelitas guardassem celebrações anuais sob a Lei mosaica, Deus designou datas específicas e lhes disse como observar essas ocasiões festivas. (Êxodo 23:14-17; Levítico 23:34-43) Jesus Cristo, embora nunca tenha ordenado que seu nascimento fosse comemorado, ordenou que seus seguidores observassem uma única data específica. “Na noite em que ia ser entregue”, 14 de nisã de 33 EC, Jesus instituiu a celebração da Refeição Noturna do Senhor, usando pão não-fermentado e vinho. Ele ordenou: “Persisti em fazer isso em memória de mim.” (1 Coríntios 11:23, 24) O toque da trombeta a respeito de quando e como observar a Refeição Noturna do Senhor é claro e inconfundível. Então, o que dizer do Natal? Em lugar algum da Bíblia encontramos a ordem de celebrar o nascimento de Cristo, nem ela nos informa quando ou como.

‘Para Ganhar Pessoas’

“É claro que sei que o Natal tem origem pagã”, disse um clérigo duma Igreja de Sião, em Tóquio, “mas, desde que pessoas comuns se interessam no cristianismo em 25 de dezembro e vêm a aprender os ensinos do honorável Jesus, o Natal tem seu lugar no cristianismo”. Muitos concordam com este raciocínio. Acha correto fazer concessões assim?

Há quem argumente que até mesmo Paulo fez concessões para ganhar crentes. “Eu me fiz escravo de todos”, escreveu ele, “para ganhar o maior número possível de pessoas. . . . Quando estou entre os que não são judeus [gentios], vivo fora da Lei de Moisés a fim de ganhar os não-judeus. . . . Faço tudo isso por causa do evangelho a fim de participar das suas bênçãos”. (1 Coríntios 9:19-23, A Bíblia na Linguagem de Hoje) Será que estas palavras justificam que se adote uma festividade pagã para atrair gentios ao cristianismo?

Considere atentamente o contexto da declaração de Paulo. No 1Co 9 versículo 21, ele disse: “Isto não quer dizer que não obedeço à Lei de Deus, pois estou de fato debaixo da lei de Cristo.” (BLH) Portanto, ele não fazia concessões em assuntos que infringiam a lei de Cristo, mas ‘vivia fora da Lei de Moisés’, isto é, como gentio, respeitando os costumes e hábitos locais desde que não fossem de encontro aos mandamentos cristãos.a

Com isto em mente, pense na conclusão que se tiraria da adoção de festividades pagãs no “cristianismo”, sob o nome de Natal, quando considerada à luz da seguinte ordem bíblica: “Não vos ponhais em jugo desigual com incrédulos. Pois, que associação tem a justiça com o que é contra a lei? . . . Ou que quinhão tem o fiel com o incrédulo? . . . ‘Portanto, saí do meio deles e separai-vos’, diz Jeová, ‘e cessai de tocar em coisa impura’; ‘e eu vos acolherei’.” (2 Coríntios 6:14-17) Não importa que justificativas sejam dadas, adulterar o cristianismo com festividades pagãs não é a maneira de saudar a Jesus como Salvador. Isto teria sido impróprio no primeiro século, quando Jesus veio na carne, e é igualmente impróprio hoje ou no futuro, quando Cristo vier como Rei para executar os julgamentos de Deus. (Revelação [Apocalipse] 19:11-16) De fato, aqueles que preferem celebrar festividades pagãs por trás dum disfarce “cristão” bem que podem estar negando a Jesus Cristo.

Os “Cristãos Ocultos” Não Se Reintegraram

Aprenda uma lição do que aconteceu aos católicos no Japão durante a era xógum. Quando a proscrição do catolicismo teve início em 1614, cerca de 300.000 católicos japoneses tinham três opções: tornar-se mártires, abandonar sua fé ou passar para a clandestinidade. Os que passaram para a clandestinidade foram chamados de cristãos ocultos. Para camuflarem sua fé, eles se conformaram a vários costumes budistas e xintoístas. Na liturgia, usavam Maria Kannon, que era Maria disfarçada de bodisatva budista, na forma de mãe segurando uma criança. Suas festividades misturavam budismo, catolicismo e xintoísmo. Contudo, quando forçados a comparecer a funerais budistas, eles entoavam orações cristãs e realizavam o modoshi, cerimônia para anular o ofício budista. O que aconteceu àqueles “cristãos”?

“No que diz respeito à maioria dos kirishitans [cristãos]”, explica o livro The Hidden Christians (Os Cristãos Ocultos), “desenvolveu-se neles um apego religioso, dificultando o abandono da adoração dos deuses xintoístas e budistas”. Quando se removeu a proscrição e os missionários católicos retornaram ao Japão, a maioria dos “cristãos ocultos” apegou-se ao seu tipo de religião mesclada.

Contudo, podia a Igreja Católica, com razoabilidade, criticar aqueles “cristãos ocultos”, que se recusaram a ser restabelecidos no catolicismo romano? A Igreja Católica também tem adotado muitos ensinos e festividades pagãos, incluindo o Natal. Se católicos e protestantes, embora professem ser cristãos, paganizaram seu “cristianismo” com festividades pagãs, não estariam também rejeitando a Jesus Cristo?

Integrada no Verdadeiro Cristianismo

Setsuko, católica devota por 36 anos, por fim se deu conta disso. Depois da Segunda Guerra Mundial, ela tentou satisfazer o vazio espiritual associando-se com uma igreja católica. ‘Quão satisfatório!’, pensava, ao assistir à Missa de Natal e ver deslumbrantes árvores de Natal dentro e fora da igreja. “Sentia-me orgulhosa de nossas belas decorações, que sobrepujavam as de igrejas vizinhas”, disse ela. Todavia, Setsuko realmente não tinha nenhum entendimento dos ensinos católicos, embora tivesse até dado aulas de catecismo por algum tempo. De modo que, quando quis envolver-se mais nas obras da igreja, fez algumas perguntas ao sacerdote. Em vez de responder às perguntas dela, o sacerdote a menosprezou. Desapontada, ela decidiu estudar a Bíblia por conta própria. Duas semanas depois, as Testemunhas de Jeová a visitaram, e ela aceitou um estudo bíblico domiciliar.

Ela explica: “Era doloroso ser confrontada com verdades bíblicas que refutavam minhas anteriores crenças. Tive até alopecia neurotica, perda de cabelo por ficar frustrada. Gradualmente, porém, a luz da verdade brilhou no meu coração. Fiquei atordoada ao aprender que Jesus não podia ter nascido no frio e chuvoso mês de dezembro, época em que os pastores não estariam apascentando as ovelhas ao ar livre, à noite. (Lucas 2:8-12) Isto despedaçou a imagem que eu fazia da natividade, pois usávamos algodão como neve, para decorar cenários de ovelhas e pastores.”

Depois de se convencer do que a Bíblia realmente ensina, Setsuko decidiu parar de celebrar o Natal. Ela já não tem “o espírito natalino” uma vez por ano, mas manifesta, diariamente, o alegre espírito cristão de dar.

Se crê sinceramente em Cristo, não fique aborrecido ao ver pagãos maculando o Natal. Eles estão apenas repetindo o que o Natal originalmente era — uma festividade pagã. O Natal não leva ninguém a saudar a Jesus Cristo, que já retornou de modo invisível como Rei celestial. (Mateus, capítulos 24 e 25; Marcos, capítulo 13; Lucas, capítulo 21) Em vez disso, os verdadeiros cristãos mostram um espírito semelhante ao de Cristo o ano todo e declaram as boas novas do Reino, do qual Jesus se tornou Rei. É assim que Deus quer que saudemos a Jesus Cristo, o nosso Salvador e o Rei do Reino. — Salmo 2:6-12.

[Nota(s) de rodapé]

a Compare as duas maneiras de Paulo lidar com a questão da circuncisão. Embora soubesse que “a circuncisão não significa coisa alguma”, ele circuncidou Timóteo, seu companheiro de viagem, que era judeu por parte de mãe. (1 Coríntios 7:19; Atos 16:3) No caso de Tito, o apóstolo Paulo evitou mandar que ele fosse circuncidado como questão de princípio na luta contra os judaizantes. (Gálatas 2:3) Tito era grego e, portanto, dessemelhante de Timóteo, não tinha razão legítima para ser circuncidado. Se ele, um gentio, fosse circuncidado, ‘Cristo não seria de nenhum proveito para ele’. — Gálatas 5:2-4.

[Foto na página 7]

Os verdadeiros cristãos honram a Jesus o ano todo.

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