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  • Quando as algas pardas chegam à praia

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  • Quando as algas pardas chegam à praia
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g87 22/3 pp. 18-19

Quando as algas pardas chegam à praia

A GIGANTESCA alga parda acha-se mais envolvida em sua vida do que imagina. Um artigo publicado na revista Oceanus, de autoria dos biólogos marinhos Ron H. McPeak e Dale A. Glantz, fornece informações sobre como as algas pardas saem do oceano e penetram na vida da maioria de nós. Ela é colhida ao longo da costa da Califórnia, de San Diego para o norte, até Carmel.

Em seus bancos produtivos, pode ser podada até três vezes por ano. Modernas embarcações colheitadeiras fazem a varredura dos bancos, com a popa virada para a frente. Lâminas que giram em sentido inverso, montadas à base de um sistema de esteira rolante, funcionam como um cortador de grama de alto-mar, aparando as frondes flutuantes da copa da alga parda cerca de um metro abaixo da superfície da água. A esteira rolante traz a alga cortada para bordo da embarcação colheitadeira. Em um único dia, uma embarcação colheitadeira pode ceifar até 550 toneladas métricas. Na Califórnia, a indústria de algas marinhas colhe até 156.000 toneladas métricas em um ano. O bosque (ou fazenda) de algas pardas não é prejudicado por tal colheita. A parte ainda submersa da alga parda é onde ocorre a reprodução sexuada. Também, a flutuabilidade e a fotossíntese ocorrem por toda a extensão das frondes. A remoção da espessa copa permite a entrada de mais luz solar, que estimula o crescimento de novas frondes que se acham abaixo da superfície. Logo depois se forma uma nova copa, e outra colheita está em processo de formação.

Quando a alga parda chega à praia, ela vai bem além da linha costeira. Seus produtos penetram em sua cozinha, sala de jantar, e no gabinete de remédios do banheiro. Constituem parte da ração para o gado bovino e para as galinhas, e dos fertilizantes para a lavoura. Substâncias químicas derivadas das algas pardas acabam fazendo parte dos produtos industriais.

A contribuição mais importante da alga marinha é o ácido algínico. Foi descoberto por um farmacêutico inglês em 1883. Mas, não foi senão em 1929 que a Kelco, empresa de San Diego, tornou-se o primeiro produtor mundial de derivados do ácido algínico. Atualmente, as vendas anuais destes produtos fabricados na Califórnia ultrapassam US$ 35 milhões. Seus empregos são inúmeros. “Eles engrossam, amaciam, emulsificam, estabilizam, gelatinizam, ou criam uma película quando combinados com outras substâncias.” Depois de fornecer estas informações, a revista Sport Diver entra em pormenores:

“Muitos fabricantes de cerveja usam alginatos para formar mais consistentes bolhas de cerveja, contribuindo para um colarinho mais duradouro. Os alginatos impedem que os cremes cosméticos se desintegrem, e ajudam a manter o sorvete homogêneo. Parte do sabor e da contextura das bebidas maltadas, e de rosquinhas carameladas, deriva-se dos alginatos. Fazem tudo, desde revestir o papel, para melhorar a qualidade de impressão, até torná-lo à prova de graxa.

“Como se não bastassem tais empregos, impregnam os tecidos para retardar a combustão. Outras formas são utilizadas nas gomas de lavanderia e em pastas de impressão têxtil. Alguns produtos farmacêuticos contêm ácido algínico, assim como certos adesivos, produtos de borracha, cimentos para divisórias de paredes e ceras de polir automóveis.”

A colheita da gigantesca alga parda é regulada pela Comissão Estadual de Peixes e Animais de Caça da Califórnia. Nossos votos são de que essa comissão cumpra bem sua tarefa de preservar a alga parda da exploração humana, e que as brincalhonas lontras-marinhas a protejam das urtigas-do-mar, a fim de que a beleza de seus bosques possa continuar encantando nossos olhos, e seus produtos possam continuar deliciando nosso paladar.

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