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  • Mais e mais pioneiros das boas novas
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1950
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1950
w50 1/5 pp. 77-80

Mais e mais pioneiros das boas novas

Este artigo jaz um exame pesquisador do serviço do ministério de tempo integral como carreira. Considera alguns dos problemas do pioneiro, os requisitos, e como perseverar neste serviço. Dirige a atenção à maneira em que crianças podem participar no serviço de pioneiro. Por motivo do tema de serviço, o artigo será estudado na reunião de serviço em vez de no estudo da “Sentinela”. Pelo método costumeiro do estudo da “Sentinela”, cada companhia deve considerá-lo durante as últimas duas reuniões de serviço em junho e a primeira em julho. Não usem mais de 30 minutos de cada reunião para o estudo, e na primeira reunião considerem os parágrafos 1-10; na segunda 11-21 , na terceira, 22-31 .

1. Aonde se está precipitando agora a humanidade? Como pode o homem interromper a sua precipitação?

DECORRERAM trinta e seis anos desde que Deus estabeleceu o seu reino nos céus para o proveito da humanidade. O “dia de Jeová” que começou em 1914 E.C. está quase passado e o fim completo deste mundo se aproxima. A família humana encara a maior matança desde os dias de Noé. Passada a tormenta do Armagedon não haverá bastantes pessoas vivas para enterrar os mortos. (Jer. 25:33) Aves de rapina e feras selvagens serão chamadas a uma festa de carne humana. (Jer. 34:20) As forças demoníacas invisíveis sem dúvida podem ver cerca-las o Principal Executor de Jeová, Cristo Jesus. Freneticamente a sua influência desesperada e turbulenta age sobre os reis da terra para impele-los a fugir feito gado em pânico à ruína. (Apo. 16:14-16) Por isso é que os regentes da terra estão confusos e frustrados, cada nação despedaçando-se contra outra como o mar que, bramindo, açoita as margens rochosas; desfalecendo os homens de medo na expectação do que veem sobrevir à terra. Ao aproximar-se mais e mais o fim, a pressão dos demônios aumenta; os regentes da terra se tornam mais desesperados e arrogantes, resultando em cada vez mais opressão para o mar da humanidade. Somente pelo conhecimento do reino de Deus e com completa confiança nele pode o homem interromper a sua fuga precipitada ao Mar Morto do Armagedon.

2. Como se mostra Deus interessado pelos oprimidos e ignorantes?

2 Jeová não se agrada da morte dos iníquos; quanto menos ainda da morte dos oprimidos e ignorantes! Nesta classe há muitos mansos e dóceis que suspiram e gemem por causa das abominações praticadas na terra. Ainda que o futuro pareça tenebroso e sem esperance para muitos, há, entretanto, um meio de escape. Através dos séculos Jeová sempre se mostrou interessado pelos oprimidos. Nos tempos antigos ele enviava os seus profetas para soarem avisos e mostrarem o caminho de alívio e deixarem um registro escrito para as futuras gerações. Agora neste “tempo do fim” acha que Deus deixaria este mundo entregue à sua ruína sem soar um aviso e indicar o meio de escape? Não resta dúvida que Ele não o faria nem o fez!

3. Por que existe a Sociedade? Que chamadas especiais expede ela?

3 Hoje Jeová Deus tem em funcionamento uma organização moderna e eficiente de ministros que são plenamente dedicados a ele e orientados por seu espírito. O espírito de Deus os dirigiu na organização do seu corpo legal, conhecido por Sociedade Watch Tower Bible & Tract, como instrumento para facilitar o soar dum aviso por todo o mundo antes do fim completo. A Sociedade Watch Tower classifica os ministros ativos ou testemunhas de Jeová em dois grupos: o grupo que prega apenas parte do tempo e a outra classe na base de tempo mais integral, que prega ao menos cem horas por mês. A esta classe a Sociedade se refere como “ministros pioneiros”. De quando em quando cartas especiais, que mostram a necessidade urgente para mais pessoas entrarem no serviço de pioneiro, são enviadas a todas as companhias das testemunhas de Jeová. A razão das contínuas chamadas por pioneiros pela Sociedade pode ser melhor apreciada quando se analisar o conteúdo dos registos inspirados escritos e deixados para esta geração.

4. Como mostrou o Filho interesse pela humanidade sofredora igual ao de Deus?

4 Os escritos sagrados predisseram um Messias que vindicaria a soberania universal de Jeová e providenciaria um resgate para a moribunda família humana. Fiel à Palavra escrita de Deus seu Filho primogênito apareceu na terra para fazer a vontade de seu Pai. O mesmo interesse amoroso que Deus manifestava pela humanidade sofredora foi também manifestado por seu Filho de maneira indubitável. Ainda que não aparecesse vestido de couro de gamo como um pioneiro primitivo norte-americano com uma carabina no ombro ele se assemelhava no começo a um homem que abria caminho através dum deserto religioso, um deserto de tradições eclesiásticas que mantinham o povo enlaçado e alienado da verdadeira adoração. Com espírito vigoroso de pioneiro Jesus abriu uma senda através da religião dos judeus que deixou um caminho conduzindo para fora dela que radiava a luz da verdade. Era um caminho estreito e apertado, em comparação com a estrada espaçosa que conduz à destruição, mas, não obstante, conduzia à liberdade e vida eterna.

5. De que modo era ele um exemplo perfeito dum ministro pioneiro de tempo integral?

5 Jesus Cristo era exemplo perfeito dum ministro pioneiro de tempo integral. Ele compreendeu plenamente a condição desesperadora dos judeus enlaçados pelas suas tradições religiosas, de modo que fez tudo o que era então possível para salvá-los. Vê-se nele grande sentimento, simpatia e preocupação pelo bem-estar de Jerusalém ao dizer: “Jerusalém, Jerusalém! que matas os profetas e apedrejas os que te são enviados! quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas, e tu não quiseste”. Para Jesus foi sempre, ‘não se faça a minha vontade mas a tua, assim na terra como no céu.’ Sendo assim, não se pode evitar de notar a força motriz do espírito de Deus que o impelia a aumentar a intensidade da pregação do evangelho ao aproximar-se à terminação o fim do seu ministério terrestre.

6. A fim de escapar à destruição e entrar no Reino, que foi necessário?

6 Este incremento foi tão grande que os religionistas desse dia conspiraram a matá-lo antes de serem completamente destruídos os seus pastos. A urgência da mensagem podia ser sentida e vista pelos que ouviram o apelo fervoroso e emocionante de Jesus no grande dia da festa dos tabernáculos: “No ultimo, no grande dia da festa, levantou-se Jesus e exclamou: Se alguém tiver sede, venha a mim e beba. Quem crê em mim, como disse a Escritura, do seu interior manarão rios de água viva.” (João 7:37, 38) Os judeus só tinham de aceitar Jesus por seu Messias; não pela fé cega, mas por examinarem as Escrituras que o predisseram e verem o cumprimento físico perante seus próprios olhos. Fazendo isso, teriam escapado à destruição de Jerusalém em 70 E.C. e também ganho a vida eterna no Reino.

7. Como ‘manavam águas do interior dos crentes’? Com que resultado?

7 Durante o tempo de Jesus e seus apóstolos o ministério expandiu-se mais e mais. Ao ouvirem e responderem outros, ‘do seu interior manavam rios de água viva’ após ser derramado o espírito santo no dia de Pentecostes em 33 E.C., e esta “água” por sua vez alcançou outros que também responderam. (João 7:38, 39) E assim por diante até cerca de quarenta anos mais tarde, quando Jerusalém foi destruída. Jeová não considerou os ministros primitivos culpados de sangue nessa ocasião. Tinham soado o aviso, que resultou na salvação dos que deram ouvidos e na destruição dos escarnecedores. Hoje a Sociedade Watch Tower manifesta o mesmo interesse por esta geração que atualmente encara a destruição do mundo no Armagedon. Duas grandes organizações oponentes estão prontas para uma luta decisiva que resolverá uma vez para sempre o debate da supremacia. A estratégia de Satanás é manter o povo na ignorância e permitir que tropece cegamente na cova da matança do Armagedon. O propósito de Deus é soar aviso por enviar as suas testemunhas por toda a terra, para abrirem os olhos dos cegos e livrarem os que estão sentados nas trevas.

8. Como se expressa a misericórdia de Deus mediante sua organização testemunhal?

8 Cristo Jesus está agora presente de modo invisível no seu reino, dominando no meio dos seus inimigos. (Sal. 110:1, 2) Ele é zeloso pelo lado de Jeová no debate e não manifestará misericórdia aos que não abandonarem o campo do grande adversário. Por outro lado, seu espírito de misericórdia para com os oprimidos não diminuiu de maneira nenhuma desde o tempo da sua visível jornada terrestre. Os seguidores de suas pisadas atualmente na terra também apreciam o debate e possuem zelo peculiar pelo lado de Jeová na controvérsia. Compreendem que a gente desta geração enfrenta uma grande decisão e a fim de fazê-la com inteligência é necessário que tenha compreensão. Aqui se expressa a misericórdia de Deus as nações mediante sua organização na terra, por enviar-lhes seus ministros. Certamente a obra de Jeová não é em vão, porque muitos de todas as nações, tribos e línguas veio subindo a estrada estreita e segura que conduz á vida. O ministério expande-se cada vez mais, mas ainda a seara é grande e em comparação os obreiros são poucos. Eis então a necessidade notória de mais obreiros para ser enviados ao campo. A Sociedade Watch Tower, ciente disto, é continuamente impelida pelo espírito de Deus a expedir chamadas por mais pioneiros.

AS CONDIÇÕES PARA ENTRAR

9. Por que deve a pessoa considerar o serviço de pioneiro? De que maneira?

9 Ninguém deve fechar a mente a estas chamadas e supor que o serviço de pioneiro está além do seu alcance. Se o leitor é uma das testemunhas consagradas de Jeová, deveria compreender que todas as coisas são possíveis a Deus. Ele pode até fazer de VOCÊ um pioneiro. Por instar com um maior número para que se empenhem no ministério de pioneiro a Sociedade não espera que você faça isto sem a devida consideração. É necessário que, na análise final, semelhante decisão seja feita seriamente diante de Jeová com plena confiança nele. Se alguém tem família e ganha conhecimento da verdade e deseja ser um ministro de tempo integral, não seria próprio que ele assim fizesse se não pudesse sustentar sua família ao mesmo tempo. Quem não cuida dos seus, diz 1 Timóteo 5:8, é pior do que os infiéis.

10. Como deve alguém em laços matrimoniais decidir quanto à obra de pioneiro?

10 Nem seria correto o marido separar-se de sua esposa por causa da sua incredulidade, ou vice-versa, e entrar na obra de pioneiro. Se o incrédulo está disposto a viver com o cristão consagrado, a devida consideração deve ser dada ao incrédulo pelo consagrado. Isto é o proceder bíblico, e talvez o proceder do consagrado ganhe o incrédulo para o lado de Jeová. Deus uniu o homem e a mulher em casamento, e a verdade não os deve separar a não ser que o incrédulo recuse permanecer com aquele que deseja servir Jeová Deus. Nesse caso, naturalmente, isto deixaria o consagrado livre para concentrar-se na obra do Reino. Somos admoestados a efetuar a nossa salvação com temor e tremor. Para fazer isso é necessário exercer o espírito de prudência. Não se deve permitir que as emoções conduzem alguém à decisão precipitada. Jesus admoestou seus servos a buscar primeiro o Reino, prometendo que as coisas materiais seriam acrescentadas.

11. No tocante ao serviço, que quer dizer buscar primeiro o Reino?

11 Buscar primeiro o Reino significa que a pessoa guardaria predominantes na sua mente em todos os tempos os interesses do Reino. Essa pessoa procuraria oportunidades para servir em favor deste, e não buscaria sempre primeiro as suas necessidades materiais e não ajuntaria bens mundanos para proteger o seu futuro. É verdade que nem todos poderão empenhar-se no ministério de tempo integral. Não obstante, este conselho se aplica da mesma maneira aos que achem necessário empenhar-se em atividades seculares para sustento financeiro. Por buscar continuamente servir o Reino ao dar-se a oportunidade, muitos verificaram que isso abriu caminho para entrar no serviço de pioneiro. Milhares se aproveitaram de tais oportunidades, e, sem dúvida, há milhares mais dos atualmente associados com as companhias das testemunhas de Jeová que se poderiam tornar pioneiros se o privilégio fosse buscado mais fervorosamente.

12. Por que não se devo menosprezar trabalho de tempo parcial para os pioneiros?

12 Muitas donas de casa verificam que podem ocupar três ou quatro horas diariamente em proclamar a outros as bênçãos do Reino. Talvez a leitora seja uma dos que poderiam fazer a mesma coisa. Se assim for, então deveria considerar seriamente as chamadas de pioneiro. Talvez seja ainda possível que tanto o marido como a esposa façam o serviço de pioneiro, um ou outro deles trabalhando em serviço secular parte do tempo. Não se deve desprezar trabalho de tempo parcial para sustentar alguém no ministério. É exatamente isto que o apóstolo Paulo fez a fim de que não ficasse pesado aos a quem ele pregava. Fazendo isso, não se acharia ocasião contra ele, a não ser que fosse contra a própria mensagem. Todavia, as religiões ortodoxas deste mundo não favorecem este método. Por outro lado, as testemunhas de Jeová não ajuntam as suas congregações em catedrais elaboradas e as confrontam continuamente com a sacola de coleta através do culto.

13. Que se pode dizer acerca da quantidade de nosso trabalho secular e uso do mamon?

13 As testemunhas de Jeová vêm de todos os níveis de vida, empenhadas em todos os ramos de atividades seculares. O seu primeiro objetivo é agradar a Jeová Deus pelo fiel cumprimento dos seus votos de consagração de pregar. A porção de atividade secular em que alguém se empenha é governada pelas circunstâncias. Quando se trata de ajuntar riquezas para o futuro ou viver de modo extravagante agora, os cristãos devem ponderar o conselho de Jesus: ‘Não ajunteis ouro ou prata onde os ladrões penetram e roubam.’ Se se seguir este proceder de ajuntar tesouro terrestre, estarão ali também o coração e a mente. Mas o “mamon da iniquidade”, quando for usado com prudência agora, pode fazer que quem o usa seja recebido por nossos verdadeiros Amigos, Jeová e Cristo, nos tabernáculos eternos quando ele faltar. Por quê? Porque os tesouros de tal pessoa estão ajuntados no céu, onde os ladrões não os podem roubar, e porque o seu dinheiro foi usado apenas como meio, direta ou indiretamente, para sustentá-los em buscar primeiro o Reino. —Lucas 16:9, Ver. Trinitária.

APOIO DIVINO À OBRA

14, 15. De que modo o ministro obriga Deus a tomar ação como no caso de Israel?

14 O ministro consagrado obriga Deus a tomar ação, por assim dizer, no sentido de que confia implicitamente em Jeová. Pelo arrazoamento são ele considera que o seu proceder seja idêntico ao seguido por Israel quando Jeová os chamava fora o Egito. Israel se achava em escravidão à potência mundial daquele tempo e debaixo de grandes e opressivas cargas. Pela mão de Moisés Deus livrou-os após trazer sobre o Egito dez pragas devastadoras. As pragas finais eram a das espessas trevas e a da matança dos primogênitos do Egito. Com uma demonstração culminante da sua força poderosa Deus partiu o mar Vermelho e Israel marchou de um lado ao outro em terra enxuta. Faraó e seu exército, impelidos pela ira frenética e cega, se precipitaram na brecha, só para serem apanhados e completamente destruídos. Tal poderosa demonstração de libertação em massa e matança em massa salientou o nome de Jeová perante aquele mundo. O seu nome tinha sido posto sobre o povo da sua escolha.

15 Depois de tudo isso acha que Deus permitiria que Israel perecesse no deserto? Acha que ele permitiria que se dissesse: ‘Deus podia livrar Israel da escravidão mas não podia sustentá-los através da sua peregrinação pelo deserto?’ Absolutamente não! Por amor do seu nome Jeová preservou mais de 2.000.000 de israelitas durante quarenta anos. Seus vestidos não envelheceram nem apodreceram, nem se gastaram seus sapatos, e o maná do céu jamais falhou em saciar-lhes a fome. Israel não vivia em luxo, mas tinha o suficiente enquanto marchava para a Terra Prometida. Acima de tudo, tinha bastante alimento espiritual, suprido mediante Moisés e o sacerdócio levítico. Tendo eles na sua frente a frutífera terra da promessa, a paz e a paciência e o contentamento deviam ter sido o seu quinhão.

16. O que é prometido e providenciado, com o qual se deve estar contente?

16 Hoje se está efetuando a libertação idêntica de milhares, sim, de milhões, provavelmente, antes da contagem final no Armagedon. Esta grande multidão é a dos livrados da escravidão a este presente mundo perverso. Para eles as autoridades deste mundo já estão como se estivessem destruídas, reconhecem apenas Jeová Deus e seu Filho Cristo Jesus por “Autoridades Superiores”. (Rom. 13:1) Os olhos de seu entendimento veem diante deles o novo mundo prometido “que mana leite e mel”. Tão certo como Jeová chamou seu povo para fora do Egito pela mão do seu servo Moisés, assim também agora ele chama seu povo para fora do Egito antitípico debaixo do seu Moisés maior, Cristo Jesus. Não se lhes promete atualmente vida luxuosa em abundância e comodidade. Mas há fartura daquilo que mais precisam para sustentá-los. Que é isso? perguntará. É a mesa de alimento espiritual, “o sustento a seu tempo,” que ultrapassa tudo jamais suprido. Tendo tais bênçãos espirituais e a magnífica esperança dum novo mundo tão próximo os servos de Deus podem manifestar a mesma atitude paciente de Paulo, que disse: “Tendo alimento e vestuário, deveremos ficar satisfeitos com isto,” pois “a piedade com o contentamento é grande lucro”.—1 Tim. 6:8, 6.

17. Com aumentada apreciação de Deus, como consideramos as coisas?

17 Ao crescer o cristão em entendimento e maturidade espiritual a sua apreciação de Deus aumenta. As coisas desta vida que nos tempos passados eram de primeira importância recebem agora só pouca atenção. Ele considera a triste condição dos que andam apalpando nas espessas trevas do Egito antitípico e faz o possível para abrir-lhes os olhos para verem a única luz. Se o Senhor Deus lhes abrir os olhos para verem a luz da verdade ela os conduzirá seguramente pelo deserto deste velho mundo de política, comércio e religião confusos.

PIONEIROS JUVENIS

18. O que é que a Sociedade insta que se tornem os jovens, e por quê?

18 Os filhos dos israelitas também marchavam nesse êxodo do Egito e continuavam pelo deserto para herdar a Terra da Promissão. Jovens de hoje se acham nas fileiras do povo de Deus ao marcharem para o novo mundo. Eles, também, devem ser fortes espiritualmente e dispostos a identificar-se por testificar diante de outros. Por este motivo os pais são admoestados a criar seus filhos na disciplina e admoestação do Senhor. Para o bem do próprio jovem e em louvor a Deus a Sociedade Watch Tower também insta com os jovens para que se tornem pioneiros de férias. “Da boca de pequeninos e crianças de peito tiraste perfeito louvor,” disse Jesus. (Mat. 21:16; Sal. 8:2) Não seria do vosso agrado e orgulho, pais, terdes um filho infundido do desejo de servir a seu Criador? Saberdes que ele, pelo conhecimento e entendimento, escolheu servir a Deus em lugar de seguir a norma costumeira dos filhos deste mundo? Norma essa que poderia até conduzir à delinquência, acarretando-vos vergonha e vitupério.

19. Como poderiam algum decidir contra os melhores interesses da criança? Por quê?

19 Ao contrário, poderia dizer: ‘Gosto demais de meu filho para encher a sua mente jovem de ideias que causariam que se tornasse impopular com seus colegas da vizinhança, e por isso não o animarei a servir a Deus agora, mas esperarei até que ele seja adulto; daí ele poderá decidir por si próprio.’ É isso amor genuíno para com o filho? O genuíno amor consistiria em seguir o proceder que traria o maior proveito ao filho, durante o período de tempo mais extenso. Na matança do Armagedon não serão poupados nem os velhos nem os jovens. Feita a obra de marcar com um sinal segundo as instruções de Jeová, o mandamento a seus executores naquela época foi: “Matai o velho, o moço e a donzela, meninos e mulheres, até os exterminardes; porém não vos chegueis a qualquer homem sobre quem estiver o sinal.” (Eze. 9:6) Portanto não se garante que um jovem atravesse o Armagedon por causa do registro do serviço de campo de um pai que é descuidado para com os seus filhos. De fato, o pai poderia ser zeloso e fiel em todos os pontos exceto no de oferecer livremente seus próprios filhos no serviço de Deus. O amor interesseiro para com o filho poderia fazer um pai tentar protegê-lo das censuras do adversário que se lançam contra todos os que ficam firmes pelo Reino.

20. Que mostra o proceder de Abraão quanto a decidir para o filho?

20 Considere Abraão, que não negou a Deus seu único filho amado. Abraão ensinou Isaac com respeito a Jeová e, quando chegou o tempo para ele ser oferecido em obediência ao mandamento de Jeová, se achou inteiramente disposto. Suponhamos que Isaac, por falta de ciência, tivesse ficado aterrorizado e, desembaraçando-se de seu pai, corrido morro afora. Ou por outro lado, suponhamos que a fé de Abraão em Deus tivesse sido abalada por um amor egoísta para com seu filho, de modo que tivesse recusado obedecer. O propósito de Jeová em fazer uma representação profética que prediria o sacrifício do seu unigênito filho não teria sido cumprido. Foi uma maior prova para Abraão do que para Isaac, mas Abraão sabia que obedecer era o proceder prudente. Resultaria no maior proveito para ele próprio e para seu filho amado. Imagine o gozo e satisfação tanto para Abraão como para o rapaz quando Jeová disse: “Não estendas a tua mão sobre o mancebo, e não lhe faças nada; pois agora sei que tu temes a Deus, visto que não me negaste teu filho, teu unico filho . . . que deveras te abençoarei . . . e por tua semente se abençoarão todas as nações da terra: porque obedeceste á minha voz.”—Gên. 22:12-18.

21. Como era Jesus, semelhante a Isaac, um filho sábio?

21 Jeová não pediu a Abraão que fizesse o que Ele próprio não estava disposto a fazer. Quando era moço, Jesus, filho de Jeová, foi cedo amestrado, e isso criou nele o desejo de saber mais acerca de seu Pai celestial. De modo que em idade tenra ele estava nos átrios de seu Pai indagando e discutindo. Ainda que este proceder o conduzisse contra o mundo de então e resultasse na sua morte na estaca, ele não quis voltar para trás nem sequer por um minuto. Deveras, então, Isaac e Jesus eram filhos sábios e alegravam o coração de seus pais.

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