Missionários do Reino de Deus Que Já Domina
1. Como que foram enviados os cristãos graduados de Gilead, mas que nome lhes dão os inimigos em muitos lugares?
DEPOIS de vossa graduação, vós homens e mulheres cristãos, sereis enviados numa missão. É por isso que sois todos missionários, porque, basicamente, missionário é aquele que é enviado numa missão. Missão é o trabalho de que se encarrega uma pessoa como agente ou enviado, e é por que se envia tal pessoa. Entende-se usualmente que o missionário é pessoa enviada para difundir a sua crença religiosa num país pagão ou num território recém-colonizado. Por causa deste fato, a palavra missionário veio a ter também o sentido de mero propagandista. Em muitos países, os inimigos falam dos graduados da Escola Bíblica de Gilead da Watchtower como propagandistas, não como missionários cristãos.
2. Por que era bom que estes graduados se lembrassem da missão em que foram enviados, e por que não gostariam de ser da espécie de missionários mencionados pelo Kaiser Guilherme II?
2 Fareis bem em vos lembrardes sempre da missão em que fôstes enviados. Assim vos distinguireis dos missionários de outra espécie. Há missionários de espécies diferentes. Menos de dez anos antes de o Kaiser Guilherme II da Alemanha lançar o seu império na Primeira Guerra Mundial, ele falou em Bremen, na Alemanha. Neste discurso, proferido em 22 de março de 1905, o Kaiser Guilherme falou por todo o povo alemão, seus súditos, e disse: “Deus nos chamou para civilizar o mundo. Nós somos os missionários do progresso humano. . . . Nós somos o sal da terra.”a Ora, temos nós, hoje em dia, uma dívida de gratidão para com aqueles “missionários do progresso humano” da Alemanha imperial? Causaram eles o progresso da civilização mundial de modo a beneficiar a todos? Mantiveram eles seu sabor como o “sal da terra” ou perderam-no, arruinando a terra em vez de preservá-la? A Primeira Guerra Mundial e as suas conseqüências sentidas até nos nossos dias são a melhor resposta. Nenhuma pessoa racional precisa achar que tenha uma dívida de gratidão para com esta espécie de missionários do progresso humano e materialista, em qualquer nação. Não queremos ser missionários desta espécie, não é verdade?
3. Como foram aproveitados certos missionários e como foi-lhes indicado pelos nativos pagãos que eles não se harmonizavam com a sua pregação?
3 No passado, missionários religiosos britânicos e de outras nacionalidades abriram territórios e ganharam a confiança e o favor do povo em tais territórios. Mas depois, êstes missionários foram aproveitados como vanguarda e agentes precursores do comercialismo e da exploração do povo nativo. Êstes missionários perderam de vista o ensino da Bíblia Sagrada, ou nunca entenderam nem apreciaram plenamente a Bíblia e sua norma para a vida cristã. Os nativos honestos discerniram logo a diferença entre os ensinos e vidas dos missionários e a Bíblia Sagrada. Na página 72 do livro A Batalha do Armagedon, escrito em inglês por Charles T. Russell, em 1897, relata-se como alguns dos pagãos levantaram a Bíblia cristã diante dos missionários e disseram: “Vossas práticas não se harmonizam com os ensinos de vosso livro sagrado.” Diz-se que um brâmane indiano “escreveu a um missionário [dizendo]: “Nós vos estamos desmascarando. Vós não sois tão bons como vosso Livro. Se o vosso povo fôsse somente tão bom como o vosso Livro, conquistaríeis a Índia em cinco anos.”
4. Por que é esta uma péssima prática para os missionários, e como podem assim deturpar os seus objetivos cristãos?
4 Isto nos ajuda a apreciar quão péssima é a pratica de o missionário de qualquer das chamadas religiões cristãs levar o mundanismo de sua pátria para o país ou território estrangeiro que há de ser cristianizado. É também péssimo se o missionário adota os maus costumes e os hábitos imorais que são costumeiros no campo missionário, mas que não são ensinados pela Bíblia, nem adotados pela sociedade do Novo Mundo das testemunhas de Jeová. O missionário deturpa seus objetivos cristãos quando permite que seja usado como instrumento do comercialismo e da exploração, quer de modo voluntário, quer de modo transigente, quer de modo inocente. O missionário não vai para um campo estrangeiro a fim de se aproveitar das oportunidades comerciais que possa inesperadamente descobrir, ou a fim de se desviar de sua tarefa dada por Deus para algum empreendimento egoísta de lucro materialista. Se fizer isso, rebaixa a sua missão. Deixa de ser missionário cristão. Desperdiçou-se seu treinamento. Ele falhou aos que o enviaram.
5. Que disse o Times de Nova Iorque em louvor dum famoso missionário americano na Índia, depois de seu falecimento?
5 Recentemente (15 de junho de 1958), publicou-se na página editorial do Times de Nova Iorque um artigo intitulado “O Que É Ser Missionário?”. Falava de um famoso missionário na Índia, que falecera na semana anterior. Relatava que ele era “um de nossos missionários mais distintos e mais bem sucedidos na Índia. Era respeitado e amado por indianos, britânicos e americanos. Tinha a confiança de príncipes e era um santo para os humildes aldeanos. Era honrado por hindus, por muçulmanos, por parses, por jates e por jainas, bem como por cristãos. Mohandas K. Gandhi apoiou a sua obra e de tôda a Índia vinham homens para ver o que estava fazendo”. Reconheceis ou sabeis vós, missionários, quem era este famoso missionário americano na Índia?
6. Segundo o editorial do Times, por que era ele em geral tão honrado, consultado e amado ali?
6 Ora, por que foi ele assim honrado, respeitado, consultado e amado por todas as espécies de crenças e nacionalidades? O editorial do Times responde: “Ensinava aos indianos [o quê? A Bíblia? Não, mas] algo a respeito da lavra em nível e da rotação de plantações na faculdade de agricultura, ali em Alaabad. Ele dava ênfase à criação seletiva do gado. Dedicava a sua vida à grandiosa obra na guerra contra a fome. Ensinava aos jovens a viverem melhor no seu ambiente e a mudá-lo finalmente. Ensinava mais pelo exemplo do que por preceito. Entendia e respeitava as crenças religiosas diferentes da sua própria. E confiava-se nele.” Nem uma única palavra sôbre imitar a Jesus Cristo, que ia de lugar em lugar, ensinando e pregando publicamente e nos lares do povo coisas espirituais que transformam as pessoas em cristãos e lhes ajudam a ganhar a vida no novo mundo de Deus que se aproxima rápidamente.
7. Que disse o Times a respeito da necessidade de tais missionários, mas quem não necessita de tais missionários, nem lhes dá treinamento para satisfazerem tal necessidade?
7 O editorial do Times concluiu: “Precisamos de mais missionários desta espécie. Não são fáceis de achar. Mas a memória do Dr. H — — — — será um constante desafio.” Ora, quem é que precisa de “mais missionários desta espécie”? Não a Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados! Não a sociedade do Novo Mundo das testemunhas de Jeová! É verdade que muitos de vós, missionários graduandos, fôstes mandados trabalhar depois das aulas na Fazenda do Reino onde se acha a Escola Bíblica de Gilead da Watchtower, para colhêr morangos, ou para trabalhar em outra atividade na lavoura, ou para ajudar no estábulo. Mas, treinou-vos a Escola Bíblica de Gilead para ensinardes agropecuária na vossa designação missionária porque se precisam ali mais “missionários desta espécie”? Ora, até os comunistas russos, na sua ofensiva econômica contra o Ocidente, em países atrasados, podem mandar e estão mandando educadores desta espécie como missionários do comunismo.
8. Como provaram os comunistas ser incapazes de fazer a obra para a qual são treinados os missionários de Gilead? Por que são estes graduados de Gilead os missionários que são difíceis de achar?
8 Mas podem aqueles missionários russos do comunismo, que levam avante um programa econômico, fazer o trabalho específico para o qual vós, missionários, fôstes treinados em Gilead? Alguns espiões comunistas tentaram-no hipócritamente, a fim se infiltrar na organização oculta das testemunhas de Jeová atrás da Cortina de Ferro; estes espiões e traidores fracassaram, porém, por revelarem a sua verdadeira identidade. Achais vós, missionários, que o missionário da cristandade, que se tornou famoso na Índia pelo que fêz em sentido materialista, seja um “constante desafio” para vós irdes e fazerdes o mesmo? Em vez o considerardes um “desafio”, considerais a sua memória um aviso do que se deve evitar, a fim de vos especializardes na vossa missão definida pela Bíblia. Em realidade, VÓS sois os missionários que “não são fáceis de achar”, deixando vossos lares e vossas pátrias, como fizestes, e indo a Gilead para instrução intensiva e oferecendo-vos para serdes enviados pela Sociedade Torre de Vigia a qualquer parte neste grande mundo onde ela achar que sois mais necessitados para ir e fazer “discípulos de pessoas de tôdas as nações, batizando-as em o nome do Pai, e do Filho, e do espírito santo, ensinando-as a observar todas as coisas que eu [Jesus] vos tenho mandado”. — Mat. 28:19, 20, NM.
9. Que significa literalmente a palavra traduzida “missionário”? Precisamos de mais missionários, mas semelhantes a quem?
9 Conheceis a verdadeira missão daquele que é missionário cristão em sentido verdadeiro. Sabeis que esta palavra traduzida missionário (em algumas traduções modernas) significa literalmente “evangelista”, tal como o era o discípulo Filipe, e o muito viajado apóstolo Paulo, portador do evangelho ou das boas novas. É a lembrança de Filipe e de Paulo que se vos apresenta como “constante desafio” quanto a que o missionário deve fazer. Precisamos de mais missionários semelhantes a eles. Temos grande prazer em termos achado a VÓS, e que vos oferecestes e passastes pela instrução e pelo treinamento em Gilead, para serdes missionários semelhantes a Filipe e Paulo, e iguais a Timóteo, a quem Paulo, na sua mensagem de despedida, deu a instrução: “Faze a obra missionária, cumpre cabalmente o teu ministério.” — 2 Tim. 4:5, NM.
10. Por que não é a incumbência do missionário cristão empenhar-se num programa de ajuda econômica?
10 A incumbência do missionário cristão não é algum programa de ajuda econômica a diversos países atrasados ou em situação desvantajosa. O nosso programa é o mais vital de ajuda religiosa, delineado na Palavra Sagrada de Deus, ensinando a pessoas semelhantes a ovelhas, em todas as nações, aquilo que Jesus ensinou no seu sermão do monte, isto é, que parem de armazenar para si mesmas tesouros na terra e que deixem de lado as ansiedades quanto às necessidades materiais da alma, o que comer, o que beber e o que vestir, mas que confiem no Pai celestial para satisfazer estas necessidades, ao passo que se ocupam a ‘buscar primeiramente o seu reino e a sua justiça’. (Mat. 6:19-33) Nossos missionários fazem esta obra de educação para a vida eterna. Tentam fazê-la na própria língua do povo nativo, a fim de entendê-los e para que eles entendem os missionários.
11. Que comentário fêz o Times sôbre o efeito cada vez maior da realização da obra, na língua do povo nativo?
11 Mais e mais está sendo apreciado o efeito cada vez maior de se realizar o trabalho na língua do povo nativo. Certo norte-americano sugeriu num editorial que, a fim de enfrentar o desafio comunista na guerra de ajuda econômica, o programa norte-americano de ajuda econômica terá de ser realizado com a perícia de execução dos comunistas, ser realizado na língua do povo nativo e no nível de vida deste. O escritor do editorial disse então: “Por que não podemos, por exemplo, mandar engenheiros à Birmânia que falem birmanês e que estejam dispostos a viver simplesmente no mesmo nível do povo birmanês, como fazem os engenheiros soviéticos? Precisam os americanos sempre viver em ‘Guetos Dourados’ que suscitam a inveja e o ódio?” — Times de Nova Iorque, 7 de julho de 1958.
12. Neste respeito, como não agem os graduados de Gilead menos sabiamente do que os “filhos deste sistema de coisas”?
12 Procedermos assim é sábio, porque alcançamos os efeitos desejados. Jesus, depois de apresentar certa parábola sôbre como agir com previdência e boa preparação, acrescentou: “Os filhos dêste sistema de coisas são mais sábios dum modo prático para com a sua própria geração do que os filhos da luz.” (Luc. 16:8, NM) Os graduados da Escola Bíblica de Gilead da Watchtower não permitem que os filhos dêste sistema materialista de coisas ajam mais sabiamente em alcançar objetivos materialistas do que os filhos da luz agem no campo missionário para alcançar seu objetivo cristão, a saber, ajuntar todas as “outras ovelhas” do Pastor Correto de Jeová, Jesus Cristo, dentre tôdas as nações. Os estudantes de Gilead colocam um bom fundamento para dominar a língua nativa prevalecente na sua designação missionária enquanto ainda estão na Escola Bíblica de Gilead, ou, senão, treinam-se intensivamente no uso prático da nova língua imediatamente depois de chegarem à sua designação missionária. Embora procurem ter lares missionários confortáveis, mas despretensiosos, para sua residência enquanto fazem o seu trabalho estrênuo, não levam ali uma vida de ócio, por obrigar o povo a vir a eles ou aos seus Salões do Reino para obter a mensagem do Reino quanto à salvação.
13. (a) Até que ponto colocam-se os missionários de Gilead no mesmo nível do povo nativo? (b) Que poder tem a verdade bíblica transmitida pelos missionários sobre os nativos crentes, e a que conduz assim o treinamento?
13 Bem ao contrário, vós, missionários, ireis ao povo, aos lares dele, pondo-vos no mesmo nível do povo, a fim de transmitir-lhes a verdade bíblica e impressioná-los com ela. Não permitireis que os confortos modernos usufruídos em Gilead, ou que possais usufruir em vossos lares missionários, vos inutilizem. Tereis em mente que Jesus fazia assim. Ele disse: “As raposas teem covis, e as aves do céu pousos; mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça.” (Mat. 8:20) Os nativos a quem se prega verão assim a Cristo imitado por missionários semelhantes a Cristo. Ficarão impressionados. Verão a harmonia entre o missionário e a Bíblia. Não tropeçarão por qualquer incoerência do missionário, que os impeça a aceitar a Palavra de Deus. Quando os nativos aceitam a verdade bíblica, isso não só representa que se faz sentir uma fôrça transformadora sôbre a sua personalidade, mas também os induz a melhorarem a sua situação doméstica, para harmonizá-la com as elevadas normas puras e sadias da Bíblia e da organização visível de Deus. Além disso, aceitam o treinamento da parte dos missionários e saem então como testemunhas treinadas de Jeová para pregar a verdade vitalizadora, que transforma vidas, a outros, seu próprio povo da mesma língua.
14. Quanto à religião, o que respeitam os missionários de Gilead, mas em que não transigem, nem para agradar aos nativos?
14 Os missionários de Gilead respeitam o direito do povo nativo, de adorar como bem desejar, mas não transigem quanto a que constitui a religião correta, a religião da Bíblia. Não prometem nem oferecem ao povo certos benefícios materiais, a fim de ganhá-lo por apelar ao egoísmo. Apelam no povo para o amor sincero de justiça e de verdade. Não se misturam com TÔDAS as religiões, como se bastasse a sinceridade na crença religiosa para ser salvo e como se todos nós adorássemos o mesmo Deus, mas sob diferentes nomes ou ritos. Não concordam que haja uma fraternidade entre tôdas as religiões e que, visto haver apenas um Criador e Dador da vida, todos nós somos irmãos, não importa quais as nossas crenças ou práticas religiosas. Não transigem quanto à Paternidade de Deus. Apegam-se ao ensino bíblico de que Ele e o Pai daqueles que se dirigem a ele por meio de Cristo e que se dedicam ao Pai celestial.
15. Como foi indicado pelos oradores que falaram em reuniões de estudantes graduados na Universidade de Massachusetts, por que não foi bem sucedido o apelo à humanidade baseado na afirmação de “fraternidade do homem”?
15 Agradar à humanidade em geral por ensinar a Paternidade indiscriminada de Deus para com todos os homens e a fraternidade de todos os homens por causa de um Criador comum nunca foi bem sucedido e nunca o será. Por que não? Por que desconsidera a atitude, a crença e a conduta religiosa do povo. Hoje em dia sente-se vivamente a necessidade duma fraternidade universal. Na Universidade de Massachusetts, em Amherst, Massachusetts, E. U. A., realizou-se uma série de reuniões para estudantes graduados. O Dr. F. P. Graham, representante das Nações Unidas na Índia e no Paquistão, foi o orador do discurso temático. Ele fez um apelo para que houvesse fraternidade universal nesta era atômica, visto que era a única coisa que podia salvar a humanidade da destruição por bombas nucleares. Entretanto, o Dr. Sidney Hook, filósofo na Universidade de Nova Iorque, impugnou esta teoria como não sendo prática enquanto existir a impiedade. Disse ele: “Como pode o senhor falar da fraternidade do homem e da paternidade de Deus, quando alguns dos com quem lida nem mesmo crêem em Deus?” Por isso ele achava que seria mais eficiente tratar o assunto em base científica do que em base religiosa. E mesmo que todos nós concordássemos sobre a educação ideal, “que influência”, disse ele, “teria isso sôbre as dificuldades que confrontam as Nações Unidas em vista da intransigência dos que recusam honrar os acordos?” (Times de Nova Iorque, 15 de julho de 1958) Portanto, as idéias e teorias do mundo, mesmo as da cristandade, não produzem resultados, não são práticas.
16. Por que não é permissível ter fraternidade com este mundo, mas com quem pode-se tê-la conforme provada possível na prática real? Por quê?
16 A fraternidade humana é, porém, possível e prática, mesmo no tempo atual, as diferenças de raça, de nacionalidade, de língua ou de cor. Ela é possível, não pelos laços de carne e sangue, mas pelo espírito de Deus e pela Sua Palavra. É por isso que este mundo nunca pode edificar uma fraternidade unificadora humana entre os povos, entre mundanos e mundanos, assim como tampouco pode afirmar a Paternidade de Deus como base dela, a menos que por tal afirmação o mundo se refira à paternidade do Diabo, o deus deste sistema de coisas. Pois quando os oponentes de Jesus disseram: “Temos um pai que é Deus”, Jesus respondeu: “Vós sois filhos do Diabo, e tendes vontade de cumprir os desejos de vosso pai. . . . Quem é de Deus, ouve as palavras de Deus; por isso vós não me ouvis, porque não sois de Deus.” (João 8:41-44, 47) Embora não seja possível ter fraternidade com este mundo, é possível entre os que ouvem as palavras de Deus. É por isso que se alcançou em realidade esta fraternidade espiritual sob a Paternidade de Jeová Deus e está sendo usufruída agora pela sociedade do Novo Mundo das testemunhas de Jeová, que abrange todo o globo.
17. Como expandem os missionários de Gilead a verdadeira fraternidade sob o controle de Jeová Deus?
17 Vós, missionários, ireis expandir esta fraternidade sob o nosso Pai celestial, Jeová Deus. Ireis buscar os que hão de ouvir as palavras de Deus, para que estes possam ser incluídos nesta amorosa fraternidade. Mas, a fim de fazerdes isso, precisais certificar-vos de que deixais que estas pessoas semelhantes a ovelhas ouçam realmente as “palavras de Deus”, os ensinos dele contidos na Sua Palavra Sagrada, a Bíblia, para que estas outras ovelhas reconheçam somente um Pai celestial, Jeová, e apenas um Líder sob as ordens de Jeová, Jesus Cristo. Se todos nós ouvirmos as mesmas palavras de Deus, então poderemos todos ter a mesma mentalidade e ser de um só coração. Poderemos todos ter o mesmo espírito e fazer a mesma obra.
18. Por quem são realmente enviados estes missionários? E em que sentido são muito mais privilegiados do que João Batista?
18 Esta é a vossa missão. Este é o vosso trabalho como missionários. E imaginai só: sois enviados como missionários do Reino de Deus que já domina. Que dignidade! Ora, vós, missionários, sois enviados como representantes dum govêrno que é mais elevado do que os governos terrestres. Há dezenove séculos, João Batista teve o privilégio de anunciar o prospetivo Rei, Jesus, na carne. Neste respeito, João fêz o deserto ressoar com a proclamação emocionante: “Está próximo o reino dos céus.” E por causa da honra e do privilégio oficial de João, Jesus disse que nenhum profeta anterior fôra maior do que João Batista. (Mat. 11:11) Mas vós, missionários, tendes a dignidade de anunciar e apresentar entre as nações o Rei reinante, Jesus Cristo, no espírito, imortal, divino, o reflexo da glória de Deus, tendo “mais excelente nome” do que todos os anjos. (Heb. 1:3, 4, Al) Quanto mais privilegiados sois VÓS do que mesmo João Batista! Quanto esta dignidade de serviço enobrece a obra missionária que vós tendes de fazer!
19. Por que não é degradante para a sua dignidade que trabalhem nos bairros mais pobres? Mas, como poderiam realmente rebaixar-se?
19 Tereis de trabalhar talvez nos bairros mais pobres em que pessoas se vêem obrigadas a viver, na vossa designação missionária, contudo, isso não vos tira a dignidade. Não degradais, nem rebaixais ou arruinais a vossa dignidade do Reino por irdes aos lares humildes destas pessoas pobres, de casa em casa, em vez de irdes às embaixadas e aos consulados dos governos, e aos palácios dos governantes e dos representantes políticos dêste mundo. Jesus, o Rei que agora reina, não rebaixou a sua dignidade na terra ao andar entre o povo humilde, pobre e abusado; nem o fareis vós. A vossa dignidade do Reino nunca fica rebaixada mesmo nos lugares mais sórdidos, enquanto proclamardes obediente e amorosamente o reino de Deus que já domina. Podereis rebaixar e sujar a vossa dignidade do Reino somente por procederdes de modo errado, por cometerdes imoralidade, por adotardes o proceder mundano e por não defenderdes as normas elevadas e nobres defendidas pelo reino de Deus que já domina. Fazerdes tais coisas significaria a perda de vosso precioso serviço governamental.
20. Em que apreciação devem aumentar os próprios missionários e as “outras ovelhas”, com que objetivo em vista?
20 Que nunca percais este serviço. Que aumenteis a vossa apreciação da dignidade elevada de vosso ministério do Reino e que aumenteis a apreciação das “outras ovelhas” a respeito do governo teocrático a que servia em vossa designação missionária. Que vos sustente e firme sempre tal apreciação no proceder justo e puro e na fidelidade ao vosso governo celestial. Fazei, portanto, o que Paulo fêz, glorificai o vosso ministério por cumprirdes a vossa verdadeira missão e por andardes de maneira digna. (Rom. 11:13) Portanto, que todos vós, missionários, continueis no serviço do govêrno real até que tenham desaparecido os reinos dêste mundo e o reino de Deus domine vitoriosamente no novo mundo eterno.
21. Que grande honra temos hoje todos nós dedicados, e quem é extraordinariamente feliz neste respeito?
21 À luz do discurso precedente dirigido aos missionários graduandos, quão grande é a honra nossa de sermos hoje verdadeiros evangelistas para levarmos à humanidade aflita as melhores novas em todo o universo! São as novas do reino estabelecido de Deus, que agora domina nos céus para livrar esta terra do domínio mortífero de Satanás e para abençoar pessoas de boa vontade em tôdas as nações pela Semente da mulher de Deus. Estas são as “boas novas eternas”. É a vontade do grande Evangelista, Jeová Deus, que sejam pregadas entre tôda a humanidade. É grande o privilégio dos que agora tem parte nisso. Extraordináriamente felizes são todos os que, semelhantes aos graduados da escola de treinamento missionário de Gilead, arranjaram os seus negócios na vida para devotarem todo o seu tempo a ser evangelistas, portadores das melhores novas de todos os tempos, a respeito do reino de Deus que continuará a dominar em glória para todo o sempre.
[Nota de Rodapé]
a The Encyclopedia Americana, Tomo 28, página 281A.