Procurando fazer a vontade divina na terra

JEOVÁ Deus é perfeito em sabedoria e justiça, onipotente em poder e inteiramente altruísta. Já que é assim, é pura tolice ter a pretensão de se opor à sua vontade divina. Todos os que forem sábios, portanto, terão a mesma disposição mental que o apóstolo Paulo, quando escreveu: “Ora, que o Deus de paz . . . vos equipe com toda coisa boa para fazer a sua vontade, realizando em nós, por meio de Jesus Cristo, aquilo que é agradável aos seus olhos.” — Heb. 13:20, 21, NM.a

Que a oposição à vontade divina não pode ser bem sucedida é bem evidente das páginas da história, conforme registrada na Palavra de Deus, a Bíblia. Ela conta repetidas vezes como governantes poderosos foram obrigados a saber que Jeová Deus é supremo. Ela conta especialmente como Deus manifestou a sua supremacia no caso de Nabucodonosor, rei de Babilônia. Jeová fez isso, em primeiro lugar, por fazer que Nabucodonosor sonhasse com uma grande estátua, sonho que esqueceu, e depois chamasse Daniel para dizer a Nabucodonosor tanto o sonho como a sua interpretação. Nabucodonosor teve de curvar-se também diante da vontade divina no tempo em que mandou que três jovens hebreus fossem lançados numa fornalha. E a maneira mais decisiva em que Jeová fez que Nabucodonosor se curvasse diante da vontade divina foi quando causou que aquele orgulhoso monarca pagão se tornasse demente, comendo capim feito boi, por “sete tempos”, após os quais Nabucodonosor recuperou o seu juízo e reconheceu a supremacia da vontade divina em assuntos humanos.

Com respeito aos que apreciam estas verdades, Daniel escreveu: “Ele [o poder ditatorial governante] seduzirá com lisonjas os que violam o pacto; mas o povo que conhece o seu Deus se manterá firme e tomará ação. E os que são sábios dentre o povo farão muitos entender, embora caiam pela espada e pela chama, pelo cativeiro e pelo despojo, por alguns dias. Quando caírem, receberão um pouco de ajuda. E muitos se juntarão a eles com lisonjas; e cairão alguns dos que são sábios, para serem refinados e purificados, e para serem embranquecidos, até o tempo do fim.” — Dan. 11:32-35, NR.

Nós, como testemunhas cristãs de Jeová, conhecemos realmente o nosso Deus. Ele é o Altíssimo, o Criador de todas as coisas visíveis e invisíveis, sendo ele o único que tem o nome de Jeová. Quanto mais estudarmos a sua Palavra em particular e com os outros na congregação cristã, quanto mais nos empenharmos no ministério de divulgar o seu nome e seu reino, e quanto mais nos comunicarmos com ele em oração, tanto melhor chegaremos a conhecê-lo e tanto mais cabalmente poderemos fazer a vontade divina na terra. Assim seremos capazes de nos manter firmes, para que os agentes de Satanás não consigam seduzir-nos com lisonjas. Assim tomaremos também ação fielmente e não seremos como os que violam o pacto pela transigência.

Quem são os que ‘se juntam a eles com lisonjas’? Os que se associam com a sociedade do Novo Mundo, gostando da verdade que ela publica e da pura associação cristã, mas que, embora digam coisas agradáveis, recusam dedicar-se a fazer a vontade de Deus e ser depois batizados em símbolo disso.

Longe de sermos semelhantes a tais, demos antes o passo da dedicação e provemos que estamos entre os ‘sábios que farão muitos entender’ por instruir os outros. Caso a perseguição nos faça tropeçar, seremos assim refinados e embranquecidos, tudo para a glória de Jeová e para o nosso bem-estar eterno. Procuremos assim continuamente fazer a vontade divina na terra, agora, apesar de oposição.

[Nota(s) de rodapé]