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  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1976
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1976
w76 1/12 pp. 734-736

Perguntas dos Leitores

● É aconselhável que a pessoa se empenhe na pregação das boas novas antes de ser batizada?

O batismo é símbolo da dedicação da pessoa a Jeová e indica que, daí em diante, o batizado seguirá a Jesus continuamente em fazer a vontade de Deus. (Mar. 8:34) É bom lembrar-se de que uma parte importante da vontade de Jeová para o tempo atual é que as pessoas, em toda a parte, tenham a oportunidade de ouvir as boas novas. A tarefa especial que Jeová deu às suas testemunhas no tempo atual é dupla: primeiro, proclamar as boas novas do reino de Deus, junto com suas mensagens de julgamento, a pessoas de todas as nações, e, segundo, ensinar aqueles que reagem favoravelmente, tornando-os discípulos. — Mat. 24:14; 28:19, 20.

Normalmente, aquele que pretende ser batizado já terá começado a fazer a vontade de Deus por falar a outros sobre as boas novas, mostrando assim seu desejo de participar nesta obra dupla. Depois de se dedicar a Jeová, para fazer a vontade dele, a pessoa desejará ser batizada na primeira oportunidade que se apresente, o que seria poucas semanas ou meses depois. É razoável crer que tal pessoa, em harmonia com sua dedicação, se atarefe na pregação e no ensino, sendo possivelmente treinada nisso por alguém, pelo menos durante o período em que espera pelo batismo, se não já antes.

Segundo as palavras de Jesus que acabamos de citar, ‘fazer discípulos’ vem antes de ‘batizá-los’. E o que é um discípulo? Ele é mais do que apenas aprendiz. É alguém que passa a apreciar e a divulgar as doutrinas ensinadas pelo seu instrutor. Não deverá refrear-se disso especialmente depois de se dedicar a Deus e aguardar o batismo. A declaração pública da verdade deve tornar-se daí em diante uma grande parte de sua vida, e, portanto, por que não começar logo?

No entanto, que dizer dos muitos exemplos, nas Escrituras, em que as pessoas aparentemente foram batizadas antes de se empenharem na pregação das boas novas a respeito do Cristo? Deve-se notar que muitas destas eram judeus e prosélitos, que já faziam parte do povo dedicado de Jeová e estavam sob a obrigação de ser suas testemunhas mesmo antes de seu batismo no nome de Jesus Cristo. (Isa. 43:10-12) Na maior parte, haviam servido a Deus de modo zeloso mesmo já antes de seu batismo, em harmonia com o entendimento que tinham dos requisitos de Deus para seu povo sob a lei de Moisés.

Aqueles judeus que aceitaram a pregação de Pedro, em Pentecostes, e que foram batizados haviam mostrado seu zelo por Deus, por chegar de países distantes, a fim de participar das festividades dos judeus. (Atos 2:5, 38-41) Igual a muitos outros judeus, Paulo demonstrara zelo por Deus, “mas não segundo o conhecimento exato”. No tempo devido, após o seu batismo, tornou-se muito zeloso na pregação de Cristo. (Gál. 1:14; Rom. 10:2) O eunuco etíope evidentemente era estudante ávido das Escrituras Hebraicas e se havia convertido à adoração de Jeová; quando ouviu “as boas novas a respeito de Jesus”, aproveitou prontamente a oportunidade de receber o batismo, e, sem dúvida, foi igualmente zeloso em divulgar as boas novas a outros, desde o dia em que obteve entendimento delas. (Atos 8:27-31, 35-39) Lídia, que provavelmente era prosélito judaico, já era zelosa “adoradora de Deus”, antes de ela e os da sua casa serem batizados por Paulo, e não há dúvida de que continuou servindo a Deus de todo o coração, tornando-se também exemplo notável de hospitalidade. (Atos 16:14, 15) Quando Paulo pregou em Corinto, Crispo, que servia a Jeová como “presidente da sinagoga”, tornou-se crente, junto com os de sua casa, e foi um dos muitos Coríntios que foram batizados. Podemos admitir que ele continuou a servir zelosamente como cristão. — Atos 18:8.

Depois, havia também os conversos não-judaicos do cristianismo. O registro mostra que Cornélio era “homem devoto e que temia a Deus”, e ele e os de sua casa, depois de receberem o espírito santo, foram ouvidos “glorificar a Deus”. Por isso, Pedro fez com que fossem batizados. Sem dúvida, continuaram a glorificar a Deus. Mas, no seu caso, bem como no de outros conversos não-judaicos do cristianismo, tais como o carcereiro em Filipos, e os de sua casa, e Dionísio e Damaris, em Atenas, parece que proclamavam publicamente as boas novas a partir de seu batismo. — Atos 10:1, 2, 44-48; 16:27-34; 17:32-34.

Em vista destes exemplos, deve-se exigir hoje um registro de pregação antes do batismo? Não há tal requisito. Não se estabelecem regras neste respeito. Todavia, para alguém ser batizado como Testemunha de Jeová, requer-se que se reúna com os anciãos de sua congregação e mostre, numa palestra com eles, que realmente entende e aprecia os ensinos fundamenteis da Bíblia. Os textos que abrangem esses ensinos estão nas páginas 19 a 52 do livro Organização Para Pregar o Reino e Fazer Discípulos.

Ao mesmo tempo, há fortes motivos pelos quais é aconselhável que a pessoa comece a proclamação pública das boas novas já antes do batismo. Não é o batismo que realmente resultará na salvação da pessoa, visto que o batismo é apenas um símbolo externo de algo que já deve ter ocorrido no coração da pessoa, de ela se oferecer em dedicação a Jeová Deus. Portanto, Romanos 10:9, 10, declara: “Se declarares publicamente essa ‘palavra na tua própria boca’, que Jesus é Senhor, e no teu coração exerceres fé, que Deus o levantou dentre os mortos, serás salvo. Porque com o coração se exerce fé para a justiça, mas com a boca se faz declaração pública para a salvação.” Por conseguinte, a pessoa será sábia se começar a fazer esta declaração pública quando seu estudo da Bíblia a tiver levado ao ponto de ela ter fé nas boas novas, sem esperar pelo batismo.

Aqueles que ouviram Pedro pregar, no dia de Pentecostes, sentiram-se feridos na consciência e induzidos a receber o batismo no nome de Jesus. Depois, “continuavam a devotar-se ao ensino dos apóstolos”, a fim de aprender o que deviam crer e o que deviam pregar. Sem dúvida, a congregação em Roma foi estabelecida por tais “residentes temporários de Roma”, que voltaram para lá. (Atos 2:10, 42) Assim, não foi só seu batismo em nome de Jesus, mas também louvarem a Deus de todo o coração, pela proclamação das boas novas, que lhes trouxe a bênção dele.

Os novos que hoje se preparam para o batismo podem participar neste serviço alegre assim que reconhecerem este privilégio, desde que se separem de toda a impureza mundana. A pregação do Reino de porta em porta, mesmo já antes do batismo, produz benefícios. Ela os familiariza com a obra da proclamação pública, mostrando-lhes o que está envolvido em levar as boas novas a outras pessoas. Colocá-los-á no caminho para a madureza cristã. (Heb. 5:13 a 6:2; 13:15) Certamente, é um requisito que façam esta declaração pública a partir do batismo, e por isso é bom que se familiarizem com esta obra mesmo já antes do batismo.

Os exemplos bíblicos do batismo cristão indicam que os que foram batizados tornaram-se paladinos zelosos do reino de Deus. Sua pregação foi tão vigorosa, que seus opositores declararam que eles haviam “subvertido a terra habitada” com o seu testemunho. Num período de menos de trinta anos, podia-se dizer que as “boas novas . . . foram pregadas em toda a criação debaixo do céu”. (Atos 17:6; Col. 1:23) Quer começassem seu serviço antes do batismo, quer depois, ‘manifestaram seu progresso a todos’ e assim tornaram-se bom exemplo a todos os que hoje se dedicam a Deus e que simbolizam isso pelo batismo em água. — 1 Tim. 4:15, 16.

Embora não haja requisito de que alguém tenha de começar a fazer declaração pública das boas novas antes do batismo, ainda assim, recomenda-se fortemente que todos os que passam a exercer fé nas “gloriosas boas novas” do Reino comecem a proclamá-las de casa em casa, sem demora. Devem fazer isso especialmente a partir do tempo de sua dedicação até o seu batismo, e depois continuar nisso. — 2 Cor. 4:4; 1 Tim. 1:11.

“Assim como o pai é misericordioso para com os seus filhos, Jeová tem sido misericordioso para com os que o temem. Porque ele mesmo conhece bem a nossa formação, lembra-se de que somos pó.” — Sal. 103:13, 14.

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