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JoãoÍndice das Publicações da Torre de Vigia — 1960-1990
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1:1 w90 1/5 30; ti 26-8; w88 1/6 16-19; w86 1/7 31; w86 1/11 31; Rbi8 1519; w85 15/12 25; rs 213-14, 408-9; g85 22/1 12-13; w84 1/7 14; pe 40; uw 17; w82 15/9 24; w82 1/11 20; ad 697, 879-80, 1245; yb81 164; w77 703; gh 117; w76 414-16, 457-8; hs 27; w75 75, 255, 557-60; ka 20; w74 140; w73 102, 646; bf 198, 207; g72 22/9 7; g72 22/11 27-8; w70 373-4; w69 198; tr 24; w67 732; g66 22/3 28; w64 59; w63 169, 218, 221; g63 22/2 8; w62 217, 399, 408; wr 3, 53, 58; w61 413; g61 22/6 17; g60 22/9 30
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JoãoGuia de Pesquisa para Testemunhas de Jeová — Edição 2019
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A verdadeira luz do mundoA História e o Ministério de Jesus — Lista de Vídeos
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A Palavra estava no princípio com Deus e era um deus (gnj 1 00:00–00:43)
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João: notas de estudo — capítulo 1Tradução do Novo Mundo da Bíblia Sagrada (Edição de Estudo)
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princípio: O significado da palavra “princípio” (em grego, arkhé) nas Escrituras Gregas Cristãs depende do contexto. Ela não pode se referir ao princípio de Deus, o Criador, já que ele é eterno e não teve princípio. (Sal 90:2) Por isso, o “princípio” mencionado aqui deve se referir à época em que Deus começou a criar. A primeira criação de Deus, que no céu recebeu o título de a Palavra, mais tarde se tornou Jesus. (Jo 1:14-17) Assim, Jesus é o único que pode ser chamado de “o primogênito de toda a criação”. (Col 1:15) Como ele foi “o princípio da criação de Deus” (Ap 3:14), ele foi criado antes de qualquer outra criatura e do Universo. Na verdade, foi por meio de Jesus que “foram criadas todas as outras coisas nos céus e na terra”. — Col 1:16; para outros exemplos de como a palavra “princípio” é usada, veja a nota de estudo em Jo 6:64.
a Palavra: Ou: “o Logos”. A expressão “a Palavra” (em grego, ho lógos) é usada aqui como um título e também aparece em Jo 1:14 e Ap 19:13. João mostrou que esse título pertence a Jesus. O título foi usado para se referir a ele antes de vir à Terra, durante o seu ministério como homem perfeito e depois que ele retornou ao céu e foi enaltecido. Deus usava Jesus como seu Porta-Voz para transmitir informações e instruções a seus outros filhos espirituais e aos humanos. Assim, é razoável concluir que, antes de vir a Terra, Jesus tenha sido muitas vezes o anjo usado por Jeová para se comunicar com os humanos. — Gên 16:7-11; 22:11; 31:11; Êx 3:2-5; Jz 2:1-4; 6:11, 12; 13:3.
com: Lit.: “em direção a; voltado para”. Neste contexto, a preposição grega pros indica grande proximidade e companheirismo. Também indica que havia duas pessoas diferentes: (1) a Palavra e (2) o único Deus verdadeiro.
a Palavra era um deus: Ou: “a Palavra era divina; a Palavra era semelhante a um deus”. João está se referindo a uma qualidade ou característica de Jesus Cristo, que ele chama aqui de “a Palavra” (em grego, ho lógos; veja a nota de estudo em a Palavra neste versículo). Jesus é o Filho primogênito de Deus, e por meio dele Deus criou todas as outras coisas. Por isso, ele tem uma posição superior a todas as outras criaturas e pode ser descrito como “um deus; alguém semelhante a um deus; divino; um ser divino”. Muitos preferem traduzir essa declaração como “a Palavra (o Verbo) era Deus”, passando a ideia de que a Palavra era o Deus Todo-Poderoso. Mas existem bons motivos para afirmar que João não queria dizer isso. Primeiro: João diz claramente, tanto antes como depois, que “a Palavra” estava “com Deus”. Segundo: a palavra grega theós (deus) aparece três vezes nos versículos 1 e 2. Na primeira e na terceira ocorrências, João usou o artigo definido antes da palavra theós, mas na segunda ocorrência ele não usou. Muitos estudiosos concordam que essa diferença é importante. Quando a palavra theós está acompanhada do artigo definido nesses versículos, ela se refere ao Deus Todo-Poderoso. Mas, quando ela é usada sem o artigo definido (na segunda ocorrência), ela descreve uma característica da “Palavra”. Por isso, existem Bíblias em alemão, francês e inglês, além de uma Bíblia interlinear em português, que traduzem o texto de um modo parecido com a Tradução do Novo Mundo, passando a ideia de que “a Palavra” era “um deus; divina; um ser divino; de natureza divina; semelhante a um deus”. Antigas traduções do Evangelho de João para o saídico e o boáirico (dialetos da língua copta), que provavelmente foram produzidas nos séculos 3 e 4 d.C., apoiam essa ideia. Elas também traduzem a segunda ocorrência de theós em Jo 1:1 de maneira diferente da primeira. Na segunda ocorrência, theós é uma qualidade que Jesus (a Palavra) tinha, ou seja, ele tinha a mesma natureza de Deus. Mas essas traduções não dão a entender que “a Palavra” era a mesma pessoa que seu Pai, o Deus Todo-Poderoso. Concordando com esse entendimento de Jo 1:1, o texto de Col 2:9 diz que Jesus Cristo tem “toda a plenitude da qualidade divina”. E 2Pe 1:4 diz que até mesmo os que iriam reinar com Cristo ‘participariam da natureza divina’. Terceiro: a palavra grega theós geralmente é usada na Septuaginta como equivalente das palavras hebraicas ʼel e ʼelohím. Essas palavras hebraicas são traduzidas como “Deus”, e entende-se que elas têm o sentido básico de “poderoso; forte”. Elas são usadas para se referir ao Deus Todo-Poderoso, a outros deuses e a humanos. (Veja a nota de estudo em Jo 10:34.) Chamar a Palavra de “um deus” ou de “alguém poderoso” estaria de acordo com a profecia de Is 9:6. Esse texto predisse que o Messias seria chamado de “Deus Poderoso” (não “Deus Todo-Poderoso”) e que ele seria o “Pai Eterno” de todos os que tivessem o privilégio de ser governados por ele. O “zelo de Jeová dos exércitos”, o Pai do Messias, faria isso acontecer. — Is 9:7.
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