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  • A felicidade da “nação cujo Deus é Jeová”

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  • A felicidade da “nação cujo Deus é Jeová”
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1969
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1969
w69 15/6 pp. 357-362

A felicidade da “nação cujo Deus é Jeová”

“Feliz a nação cujo Deus é Jeová, o povo que ele escolheu como sua herança.” — Sal. 33:12.

1. (a) Que talvez pensem os mais idosos sobre o mundo de antes de 1914? (b) Qual tem sido a situação desde aquele ano?

FELICIDADE hoje em dia? Existe hoje qualquer nação na terra que seja feliz? Deveras, que nação pode ser feliz com o mundo na situação em que se encontra atualmente? Os mais idosos talvez olhem para trás, às condições terrestres antes do irrompimento da guerra mundial no verão de 1914, e exclamem: “Aqueles, sim, é que eram dias felizes!” E, de fato, lá naquele tempo, antes daquele primeiro conflito mundial, havia algumas nações que, como um todo, estavam dispostas a ser felizes, ou pelo menos alegres. Mas, isso não se dá hoje em dia. Pois, desde 1914 E. C., as nações têm estado continuamente numa condição de instabilidade, desassossego, insegurança, suspeita e medo, e crescente aflição, os regentes políticos e os líderes religiosos não sabendo a saída da confusão internacional e dos problemas humanamente insolúveis. Para a geração mais nova de hoje em dia, cujas esperanças deviam ligar-se ao futuro, a perspectiva está ficando cada vez mais desesperançosa. O prazer que podem tirar da vida, eles acham que devem tirar do presente, e por isso acham que agora é o tempo de dar largas aos seus impulsos!

2-4. (a) Apesar dos problemas mundiais, existe hoje realmente uma nação feliz, e que nação talvez pensassem alguns que fosse? (b) Que problemas confrontaram aquela nação especifica desde a posse de seu trigésimo quarto presidente?

2 Apesar de tudo isso, incrível como pareça, pode-se encontrar uma nação feliz, e a felicidade e alegria dela aumentam, ao passo que a situação mundial se encaminha para o seu clímax inevitável. As pessoas que atualmente se juntam a esta nação favorecida encontram felicidade agora. De que nação se trata, e qual é a razão de sua felicidade?

3 Não, ela não é a nação mais poderosa e próspera atualmente existente na terra. Todavia, que esta era uma nação feliz e seria tal possivelmente fosse sugerido pelo que aconteceu no dia da posse de um de seus presidentes, na capital nacional em Washington, D. C., E. U. A., em 20 de janeiro de 1957. O trigésimo quarto presidente daquela nação estava sendo empossado para o seu segundo período presidencial. Segundo o costume, ele prestou juramento com a mão direita pousada numa Bíblia aberta. Esta Bíblia não era a Versão Rei Jaime ou Versão Autorizada, britânica, mas era a Versão Normal Americana da Bíblia, conforme publicada no ano de 1901 E. C. Este exemplar específico lhe fora dado por sua mãe que temia a Deus, quando ele estava para se formar na Academia Militar, nacional, de West Point, Nova Iorque, E. U. A., em 1915, no segundo ano da Primeira Guerra Mundial. Sua mão pousava de propósito sobre o Salmo 33:12, que, na Versão Normal Americana, em inglês, reza do seguinte modo: “Bendita é a nação que tem por Deus a Jeová, o povo que ele escolheu para sua própria herança.” Numa versão publicada posteriormente em inglês, Uma Tradução Americana, de 1939, este versículo inicia-se, dizendo: “Quão feliz é a nação . . .” — Veja o Times de Nova Iorque, de 21 de janeiro de 1957.a

4 Por meio deste gesto, o presidente reempossado talvez tenha sugerido que os Estados Unidos da América eram uma nação bendita ou feliz, ou que ele serviria na presidência para torná-la tal. Mas, nos seus dois períodos na presidência, conduziu ele a sua nação à bem-aventurança ou felicidade de que fala o Salmo 33:12? Bem, no seu primeiro período presidencial, sua nação ficou envolvida nas lutas políticas do Vietname do Norte e do Vietname do Sul. (Veja The Americana Annual, 1956, página 356, sobre a Indochina e sob o subtítulo “Eventos Principais, 1955”.) Nem cessaram as dificuldades com a Coréia do Norte. Desde então se multiplicaram outras dificuldades da nação, tanto internas como externas, nacionais e estrangeiras. Então, por que não se alcançou desde então a bem-aventurança, a felicidade, que o presidente esperava na sua segunda posse, em 1957? Por que não se mostrou a nação habilitada para tal felicidade?

5. (a) Qual é o segredo para a nação de cuja felicidade se fala no Salmo 33:12, e, portanto, que perguntas pertinentes fazemos? (b) Habilita-se qualquer outro governo terrestre como nação feliz de Deus?

5 Desperceberam-se e desconsideraram-se alguns requisitos básicos. Se examinarmos de novo o Salmo 33:12, poderemos ver prontamente a verdadeira chave da felicidade para uma nação. O segredo é o seu Deus, e de ela ser a sua propriedade escolhida. O versículo claramente não diz: ‘Feliz é a nação mais próspera e militarmente mais poderosa’, mas: “Bendita [ou: Feliz] é a nação que tem por Deus a Jeová, o povo que ele escolheu para sua própria herança.” (Ver. Normal Amer.; Uma Trad. Amer.) Portanto, perguntamos corretamente: Conduziu o trigésimo quarto presidente daquela nação a mesma a escolher Jeová por seu Deus? O Supremo Tribunal dos Estados Unidos da América, tem denominado aquela nação de “nação cristã”, mas, tem ela adorado a Jeová como seu Deus e se mostrado “o povo que ele escolheu para sua própria herança”? Onde estão os fatos a favor duma resposta afirmativa, mesmo que os Estados Unidos da América sejam a principal nação da cristandade? Tais fatos não podem ser encontrados. Nem podem ser encontrados com respeito a qualquer outra das 200 nações entre as quais o nome de Jeová tem sido proclamado, durante muitos anos, pelas Suas testemunhas, nem mesmo com respeito à República de Israel.

6. Conforme corroborado pelo Salmo 33:10, 16, 17, de que modo depende a nação “feliz” de Deus, eliminando-se assim a quem da habilitação como nação “feliz” de Deus?

6 Se examinarmos os versículos próximos ao Salmo 33:12, notaremos mais estes pormenores notáveis a respeito da nação feliz: “O próprio Jeová rompeu o conselho das nações; frustrou os pensamentos dos povos. Nenhum rei é salvo pela abundância das forças militares; o próprio poderoso não é livrado pela abundância de poder. Para a salvação, o cavalo é uma ilusão, e não oferece escape pela abundância de sua energia vital.” (Sal. 33:10, 16, 17) Isto quer dizer que a nação “feliz” não depende de forças militares deste mundo, mas quem a livra do conselho hostil das nações e dos pensamentos malévolos dos povos é seu Deus Jeová, não homens poderosos de guerra e vigorosos cavalos de guerra. Tais particularidades não distinguem as nações e os povos deste mundo neste período dos mais fortemente armados em toda a história humana. As nações e os povos gemem sob o fardo acumulado sobre eles por causa das despesas e demandas de seus departamentos militares, navais e das forças aéreas. Apesar das orações de seus papas, sacerdotes e outros clérigos e ordens religiosas, não acham que Jeová Deus os livre sem militarismo.

7. Como se nos pode ajudar a determinar quem é a nação feliz do Salmo 33:12, e o que verificamos que a Bíblia nos diz sobre o assunto?

7 Nestes dias, em que o nacionalismo e o orgulho patriótico enchem a terra inteira, qual é a nação que pode apontar para si mesma como sendo a nação e o povo em que se cumpre hoje o Salmo 33:12? Qual, realmente, é a nação “feliz”, o povo ‘escolhido’? Seremos ajudados a descobrir isso, se olharmos para trás, para a nação de que o escritor inspirado do Salmo 33 era membro, pois ele escreveu a respeito de sua própria nação. Esta, desde o início de sua história nacional, fora favorecida com libertações miraculosas por parte deste Deus que é o único a ter o nome Jeová. Que libertação dramática foi aquela logo por ocasião do nascimento dessa nação, quando foi liberta do cativeiro e da escravidão do Egito, após ter celebrado a Páscoa no ano 1513 A. E. C., seguida, poucos dias depois, por aquela libertação notável através do leito seco do Mar Vermelho, para a península de Sinai, ao passo que as forças militarizadas dos egípcios foram afogadas como ratos nas águas do mar, que voltavam! Nenhuma outra nação, na história antiga ou moderna, pode indicar tal libertação, ou algo parecido, em sua história nacional. A margem oriental do Mar Vermelho foi o cenário de grande felicidade para a nação milagrosamente salva. Deveras, Jeová Deus a havia escolhido! — Êxo. 12:1 a 15:21.

8. Quando foi o povo sob Moisés organizado em nação, e qual foi o primeiro mandamento que Deus lhes deu?

8 No terceiro mês após a sua libertação do Egito, este povo, sob a liderança do profeta Moisés, foi reunido ao sopé do monte Sinai, na península arábica. Ali foi realmente organizado como nação, separada e distinta de todas as outras nações da terra. Ali teve o favor de ouvir a voz de Deus declarar os famosos Dez Mandamentos, fornecendo-se depois estes Dez Mandamentos em forma escrita, em tábuas de pedra, cuja escrita não foi feita pelo profeta Moisés, mas pelo “dedo de Deus”. Estes Dez Mandamentos eram as primeiras leis do contrato ou pacto legal feito entre a nação e seu Libertador celestial. O Primeiro destes Dez Mandamentos insistia em que Ele fosse seu Deus. Rezava: “Eu sou Jeová, teu Deus, que te fiz sair da terra do Egito, da casa dos escravos. Não deves ter quaisquer outros deuses em oposição à minha pessoa.” Nenhum outro deus participara na sua libertação, e, por isso, Jeová tinha o direito de exigir sua devoção exclusiva. — Êxo. 19:1 a 20:18.

MORTE E RENASCIMENTO DUMA NAÇÃO

9. Como pôde aquela nação continuar no seu estado feliz, e como lhe ajudou Jeová?

9 Enquanto a nação se apegava a Jeová, como seu Deus, ela foi feita feliz. Enquanto cumpria seu contrato ou pacto nacional, conforme mediado pelo profeta Moisés, prosperava na terra que manava leite e mel, a que seu Deus a levara em 1473 A. E. C. Era só quando eles violavam as leis e os mandamentos de seu pacto nacional, e se voltavam para os deuses falsos das nações circunvizinhas, que entravam em dificuldades. Fiel ao seu pacto, Jeová Deus suscitava juízes especiais para libertá-los da mão dos seus inimigos. Suscitava seus profetas francos, destemidos, para avisá-los contra a tolice do proceder errado e contra as terríveis conseqüências que resultariam dele. Visto que a nação vacilava entre a adoração do único Deus vivente e verdadeiro e a dos deuses falsos, demoníacos, ela tinha seus altos e baixos. Por causa da bondade de Deus para com a nação, seu segundo rei, a saber, Davi, filho de Jessé, de Belém, escreveu: “Feliz o povo cujo Deus é Jeová!” — Sal. 144:15.

10. Quando atingiu seu apogeu a felicidade dessa nação, mas que eventos levaram à queda da nação como nação “feliz” de Deus?

10 Esta felicidade do povo escolhido de Deus atingiu seu apogeu durante o reinado do filho e sucessor de Davi, o Rei Salomão, de Jerusalém. (1 Reis 4:20-25) Esta felicidade da nação foi perdida com a rendição dos regentes e do povo à adoração de ídolos e de demônios. As regenerações de curta duração, de tais relapsos na adoração falsa, não se mostraram suficientemente cabais para salvar a nação do desastre contra que Jeová Deus os avisara de antemão, nos termos de seu pacto solene com a nação. No seu próprio tempo declarado, ele manobrou a derrubada da linhagem escolhida de seus reis, a destruição da cidade capital de Jerusalém e a desolação de seu território nacional, a destruição de seu famoso templo, construído pelo Rei Salomão, em Jerusalém, e a deportação de um restante de sobreviventes para a longínqua terra de Babilônia.

11. Que esforços fez Jeová para salvar seu povo, mas que atitude adotou este?

11 Não se pode zombar de Jeová por tempo ilimitado, nem mesmo a nação e o povo que professa tê-lo por Deus. este fato é salientado em 2 Crônicas 36:15-21, que descreve os últimos dias da nação livre, independente. Lemos ali: “E Jeová, o Deus de seus antepassados, enviava contra eles avisos por meio dos seus mensageiros, enviando-os vez após vez, porque teve compaixão do seu povo e da sua habitação [o templo]. Eles, porém, caçoavam continuamente dos mensageiros do verdadeiro Deus e desprezavam as suas palavras, e zombavam dos seus profetas, até que subiu o furor de Jeová contra o seu povo, até que não havia mais cura.

12. Descreva o fim dessa nação, que tivera a bênção de Deus.

12 “Portanto, fêz subir contra eles o rei dos caldeus, que passou a matar os seus jovens à espada, na casa do seu santuário, tampouco teve ele compaixão com o jovem ou com a virgem, com o velho ou com o senil. Tudo Ele lhe entregou na mão. E todos os utensílios, grandes e pequenos, da casa do verdadeiro Deus, e os tesouros da casa de Jeová, e os tesouros do rei [Zedequias] e dos seus príncipes, tudo ele levou a Babilônia. E passou a queimar a casa do verdadeiro Deus e a demolir a muralha de Jerusalém; e queimou com fogo todas as suas torres de habitação e também todos os seus objetos desejáveis, para causar a ruína. Além disso, ele levou cativos a Babilônia os que foram deixados pela espada, e eles vieram a ser servos dele e dos seus filhos até o comêço do reinado da realeza da Pérsia; para se cumprir a palavra de Jeová pela boca de Jeremias, até que a terra [de Judá] tivesse saldado os seus sábados. Todos os dias em que jazia desolada, guardava o sábado, para cumprir setenta anos.” — Compare isso com 2 Reis 24:20 a 25:26.

13. Que efeito teve a destruição de Jerusalém sobre o nome de Jeová e sobre o povo de Deus?

13 Com esta derrubada de seu reino, a destruição de Jerusalém e de seu templo de adoração, a desolação de toda a terra de Judá e o exílio do restante dos sobreviventes em Babilônia, morreu a nação. Visto que se sabia internacionalmente que seu Deus era Jeová, o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, este desastre nacional trouxe grande vitupério sobre o nome e a reputação de Jeová. No que se referia aos exilados em Babilônia, sua esperança ficou parecida a um vale cheio de esqueletos secos, desconjuntados, sem poder humano para uma ressurreição. (Eze. 37:1-12) Sua pátria nacional, em Judá e Jerusalém, não era mais a “terra” de um povo com nacionalidade, que levasse correspondentemente o nome de “terra de Judá”. Ela se tornou uma terra interdita, evitada pelos estranhos supersticiosos, guarida de animais e aves selváticos, um ermo e uma selva. Isto tinha sido predito nas mensagens de aviso dos profetas Jeremias e Miquéias. — Jer. 32:43; 33:10, 12; Miq. 3:9-12; Jer. 26:18.

14. Que perguntas se fazem agora sobre esta nação, e o que dizia a profecia bíblica?

14 Acabaria alguma vez este vitupério lançado contra o nome de Jeová, como Deus nacional, e revestir-se-ia seu nome, como Soberano Universal, de novo com glória? Renasceria alguma vez a nação associada com o seu nome e sua regência? Seria a terra interdita, evitada e coberta de mataria, tirada novamente do seu estado arruinado e desolado, para ser conhecida internacionalmente como a terra de Judá? Quase que impossível, como deve ter parecido às nações pagãs, especialmente a Babilônia, tal renascimento da terra, da nação e da adoração no templo de Jeová estava dentro dos propósitos de Jeová Deus! Achava-se escrito nas profecias bíblicas de Jeová Deus!

15, 16. Que foi Isaías induzido a predizer sobre Jerusalém, e que promessa fez Jeová com respeito ao seu povo?

15 O profeta Isaías foi um dos inspirados a predizer em termos específicos o renascimento milagroso. Para o consolo do pequeno restante que se apegava à adoração pura de Jeová Deus, o profeta Isaías foi movido a predizer como Deus, sentado como Juiz, em 607 A. E. C., faria “e o rebuliço da invasão e da destruição enchesse Jerusalém e seu templo, e assim retribuiria a todos os inimigos israelitas de sua adoração o que mereciam, mas que depois, de modo notável, a nação e a terra destruídas renasceriam. Disse Isaías:

16 “Ouvi a palavra de Jeová, vós os que tremeis da sua palavra: ‘Vossos irmãos que vos odeiam, que vos excluem por causa do meu nome, disseram: “Glorificado seja Jeová!” Ele terá de aparecer também com alegria da vossa parte, e eles serão os envergonhados.’ Há o som de um rebuliço procedente da cidade, um som procedente do templo! É o som de Jeová retribuindo aos seus inimigos o que merecem. Antes de começar a ter dores de parto, ela deu à luz. Antes de lhe chegarem as dores agudas ao dar à luz, teve o parto de um filho varão. Quem é que já ouviu uma coisa destas? Quem é que já viu coisas como estas? Porventura será uma terra dada à luz com dores de parto num só dia? Ou nascerá uma nação de uma só vez? Pois Sião [Jerusalém] teve dores de parto, bem como deu à luz seus filhos.” — Isa. 66:5-8.

17, 18. Quando ocorreu o “renascimento”, e de que modo foi como o milagre de se dar à luz antes de haver dores de parto?

17 Para a surpresa de todas as nações pagãs que desprezavam Sião ou Jerusalém, este maravilhoso “renascimento” ocorreu no ano 537 A. E. C., ou seja, setenta anos exatos depois da desolação da terra de Judá e de Jerusalém ou Sião. O renascimento se deu com muita rapidez, como se não fosse precedido por quaisquer dores de parto, como se ocorresse antes de as dores de parto afligirem o corpo da mãe. Como?

18 Babilônia, que se negava a soltar os judeus do exílio, apegou-se ao seu domínio mundial até à noite de 16 de tisri (ou 5-6 de outubro) do ano 539, o sexagésimo nono ano dos preditos setenta anos de desolação de Judá e de Jerusalém ou Sião. Na primeira metade do setuagésimo ano, aproximadamente no tempo da primavera, Ciro, o Grande, conquistador persa da Babilônia, emitiu seu decreto, que permitiu aos exilados judeus, e os encorajou, voltar à sua anterior pátria para reconstruir o templo de Jeová na cidade reconstruída de Jerusalém ou Sião. Por volta do fim daquele septuagésimo ano, em princípios do outono de 537 A. E. C. [1.° de tisri de 537 = 28-29 de setembro de 537 A. E. C.], o fiel restante estava de volta e estabelecido na sua amada pátria, ocupando os locais de muitas de suas cidades anteriores. — Esd. 1:1 a 3:6.

19. Que aconteceu à Jerusalém após apenas alguns meses de libertação?

19 Assim, não houve um longo período de dores de parto, na forma de qualquer levante penoso da parte dos “filhos” de Sião (ou Jerusalém), para fugirem do exílio babilônico e lutarem para voltar à sua terra desolada, e para se estabelecerem de novo como nação. Em poucos meses após o decreto de libertação de Ciro, o Grande, um restante dos adoradores verdadeiros de Jeová Deus estava de volta na terra, que não estava mais sob o interdito de Jeová. Ela se tornou a terra de um povo com um governo local, tendo um descendente do rei judeu Davi por governador e um sumo sacerdote autorizado por Jeová Deus. Assim renasceu a nação dos adoradores do único Deus vivente e verdadeiro, com o seu próprio território e o seu próprio governo territorial. Havia novamente uma Sião ou Jerusalém como governo nacional, e esta Sião tinha seus “filhos”, ou habitantes, e súditos, limpando e cultivando seu território, a terra de Judá. Restabeleceu-se ali a adoração de seu Deus.

JEOVÁ DEUS, NÃO FRUSTRADO

20, 21. O que havia Jeová realizado “num só dia” e “de uma só vez”, e em vindicação de quê?

20 Quem é que já ouviu uma coisa dessas? Quem é que já viu coisas assim como esses acontecimentos nacionais e religiosos? Tudo ocorreu tão repentinamente, tão inesperadamente e sem precedente. Ora, a organização terrestre de Jeová, Sião, sem as dificuldades das dores de parto, deu à luz um “filho varão”, no domínio da realidade, na forma de um organismo nacional de pessoas. Rapidamente, como que “num só dia”, produziu-se da desolação uma terra com uma designação nacional. “De uma só vez”, o Deus Todo-poderoso, Jeová, fez que nascesse, sim, renascesse uma nação organizada de pessoas em pacto com ele. No próprio momento em que começariam as dores de parto, a organização de Jeová, Sião, deu à luz “seus filhos”, os que constituíam a nação do “filho varão”. Que mais era isso senão o cumprimento da profecia de Jeová, em vindicação de sua palavra que nunca falha? Êle foi o responsável por êste parto de sua organização terrestre, Sião. Tinha de acontecer, sem abôrto ou nascimento morto, exatamente como êle predissera, dizendo no versículo seguinte:

21 “‘Quanto a mim, acaso causaria o irrompimento e não faria que se desse à luz?’ diz Jeová. ‘Ou causo eu o parto e realmente faço haver um fechamento?’ disse o teu Deus.”

22. Quem realmente apareceu na cena, neste evento assombroso, e para a bênção de quem?

22 Em harmonia com estas palavras de Isaías 66:9, não haveria frustração do Deus Todo-poderoso, Jeová, no último momento crítico. E a história registrada prova que não houve. Neste evento assombroso, ninguém a não ser Jeová apareceu na cena dos assuntos internacionais, para a alegria dos ‘que tremiam da sua palavra’. Ao passo que seus odiadores e perseguidores religiosos foram envergonhados, que causa real para indizível felicidade havia da parte da nação renascida, “cujo Deus é Jeová”! O “regozijo de Jeová” veio a ser seu baluarte. — Nee. 8:10.

[Nota(s) de rodapé]

a Veja o folheto “Aproxima-se a Cura das Nações”, página 5, parágrafo 4, publicado em português em 1958.

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