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  • A sabedoria de Deus

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  • A sabedoria de Deus
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1962
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1962
w62 1/10 pp. 581-584

A sabedoria de Deus

A série de perguntas que o Deus Altíssimo propôs a Jó pode conduzir-nos ao caminho da verdadeira sabedoria.

INFINITA é a sabedoria de Deus! É grande também o poder daquele que tem a capacidade de fazer tudo e tem feito todas as coisas. Sim, as suas criações no céu e na terra testificam a sua supremacia e a sua sabedoria insondável. A sua sabedoria, manifesta na natureza, tanto inanimada como animada, nos move a adorar e a glorificá-lo, mantendo-nos assim humildes. Ao homem, ele pergunta:

“Podes atar as cadeias das Pleiadas [constelação Kimah, NM], ou soltar as ataduras do Orion [constelação Kesil, NM]? Podes fazer sahir as Mazzaroth a seu tempo? Ou guiara Ursa [constelação Ash, NM] com seus filhos? Sabes, porventura, as ordenanças dos céos? Podes estabelecer o seu dominio sobre a terra?” — Jó 38:31-33, VB.

O Deus Todo-poderoso fez estas perguntas para mostrar a pequenez do homem, tanto na sabedoria como no poder, ao ser comparado com o Criador dele. Pode o homem controlar as muitas constelações celestiais nas quais se reflete a sabedoria de Deus? “Há 88 constelações identificadas agora nos céus,” diz James S. Pickering no 1001 Questions Answered About Astronomy (1001 Perguntas Respondidas Sobre a Astronomia). “Devem-se considerar as constelações como entidades geográficas. Elas designam áreas específicas na esfera celestial, e são os endereços de todas as estrelas e outros objetos permanentemente dentro dos seus termos, e dos planetas, dos cometas, dos meteoros, do Sol, da Lua e dos outros visitantes passageiros nas suas áreas. As constelações são infinitas na sua profundidade.”

A SABEDORIA DIVINA NOS CÉUS

Não sabemos a quais das poderosas constelações ou grupos de estrelas o Todo-poderoso se refere nas suas perguntas a Jó. Muitos pensam que se refere a Órion pelo termo constelação Kesil, e que a constelação de Kimah são as Plêiades e que a constelação Ash é a Ursa Maior. Algumas constelações, tais como as Plêiades e o Órion são formadas de estrelas que dão a aparência de serem ligadas com correntes e cordas; de modo que a idéia é: Pode o homem soltar os laços dum grupo de estrelas para que se espalhem e não mais formem uma constelação fixa? Pode o homem mover estas grandes estrelas dos lugares que Deus lhes designou segundo a sua sabedoria? O homem nem pode colocar em movimento a Kimah agrupada, nem soltar as cordas da constelação Kesil. Ele pode meramente contemplar o poder e a sabedoria de Deus.

A maravilhosa ordem aparente na inteira esfera celestial deve-se às ordens estabelecidas pelo Soberano do Universo, Jeová Deus. É Deus quem pode fazer sair a constelação Mazzaroth no seu tempo designado. Disse Jeová sobre a hoste celestial: “Levantas ao alto os vossos olhos, e vede. Quem creou estes? Foi aquelle que faz sahir um por um o exercito delles; elle os chama a todos pelos seus nomes.” (Isa. 40:26, VB) Deus, que pode chamar todas as estrelas pelos seus nomes, é Aquele que as faz sair no seu tempo respectivo; mas isso não está na esfera de ação do homem. Deus pode fazer sair as estrelas para batalha, conforme fez nos dias de Débora e Barac:“Desde os céos pelejaram, desde as suas orbitas pelejaram as estrellas contra Sisera.” Não está no poder do homem ordenar o movimento das estrelas, nem é o homem encarregado delas. — Juí. 5:20, VB.

Mesmo que o homem moderno tenha ganho um pouco de conhecimento acerca das “ordenanças dos céos”, pode ele colocar a autoridade deste na terra? As leis da natureza são os pensamentos de Deus. Na sua sabedoria originou estas leis que guiam os corpos celestiais. O homem sabe, que os corpos celestes exercem uma influência controladora sobre o tempo, as marés, e a atmosfera terrestre, mas quão inapto é para dar ordens! Os corpos celestes, tais como o nosso sol, exercem autoridade duma forma incomum, segundo diz o livro Our Astonishing Atmosphere (A Nossa Surpreendente Atmosfera):

“Acredita-se que as manchas escuras no sol, que chamamos de manchas solares, sejam áreas de intensa atividade. Grandes sublevações atômicas avolumam-se e transbordam do interior do sol. Acompanhando estas erupções solares há grandes clarões estendendo-se da superfície do sol para o espaço. Associados com os clarões, também há correntes de partículas atômicas, eletricamente carregadas, que são jorradas do sol como água duma mangueira. . . . As manchas solares, quando ativas, perturbam o magnetismo da terra. As agulhas da bússola não funcionam bem, e a terra age como se fosse um ímã influenciado por tremendas correntes elétricas que passam por perto. Imediatamente após o clarão da mancha solar, há perturbações nas comunicações de rádio na área da terra iluminada pelo sol. E um dia depois vem uma tempestade magnética, a aurora, e mais uma perturbação de comunicações de rádio, menos severa do que a primeira, mas afetando o mundo inteiro. As correntes elétricas causadas na crosta da terra podem ser tão poderosas que interferem com as comunicações telefônicas.”

A SABEDORIA NAS NUVENS

Se o homem não é capaz de controlar os estatutos dos céus nem de ter domínio sobre os corpos celestes, o que dizer daquilo que está mais perto da terra — as nuvens? Deus pergunta: “Podes levantar a tua voz até as nuvens, para que a abundância das aguas te cubra? Podes enviar os relampagos, para que saiam, e te digam: Aqui estamos? Quem poz sabedoria nas camadas de nuvens? Ou quem deu entendimento ao meteoro? Quem pôde numerar com sabedoria as nuvens? Ou quem pôde esvasiar os odres do céo, quando o pó se funde numa massa e os torrões se apegam uns aos outros?” — Jó 38:34-38, VB.

Quem é que pode dizer à nuvem para soltar chuva em abundância? Jó não pôde. Nenhum homem pode ordenar que uma nuvem apareça acima dele e daí mandar que derrame água. O processo de derramarem as nuvens as suas águas mostra grande sabedoria. A pesquisa da física das nuvens progrediu muito, mas o que já se aprendeu é que são um dos numerosos fenômenos complexos do céu. Há muitos fatores envolvidos no processo da chuva sobre os quais o homem sabe muito pouco. Diz o volume The World We Live In (O Mundo em Que Vivemos):

“O processo pelo qual a nuvem fabrica chuva permanece obscuro; parece que vários mecanismos operam, variando com a temperatura da nuvem. Nas frias camadas superiores das elevadas nuvens, acredita-se que o vapor aquoso congele sobre pequeninos cristais flutuantes de gelo que continuam a crescer até terem peso suficiente para cair. Ao chegarem nos níveis mais baixos degelam e descem como chuva. Nos níveis inferiores as gotas de chuva podem formar-se pela simples coalescência das gotinhas minúsculas em gotas maiores. Mas parece haver outros requisitos. Uma teoria é que se requer a presença de núcleos microscópicos, na forma de poeira ou partículas de sal, sobre que o vapor aquoso pode condensar-se para formar as gotinhas da nuvem. Outra teoria mantém que a eletricidade desempenha um papel essencial na formação de chuva.”

Deveras, há sabedoria nas camadas de nuvens! E quem tem a sabedoria para numerar exatamente as incontáveis nuvens? Aquele de quem se diz: “Conta o numero das estrellas”, o grande Criador de nuvens e de chuva, Jeová. (Sal. 147: 4, VB) Jeová, a Fonte de toda a sabedoria, determina o número das nuvens e quando se deve derramar o seu conteúdo sobre a terra.

Deus compara as nuvens cheias de chuva a jarros de água nos céus, e Ele pode despejá-los conforme quiser. E quando as nuvens tiverem derramado a chuva em abundância, de modo que a poeira se torne em lamaçal e as glebas se apeguem, quem poderá fechar aqueles jarros de água nos céus para impedir que caia mais chuva? Jeová pode parar a chuva bem como produzi-la. O profeta Elias orou-a Deus para impedir a chuva: “Elias era homem de natureza semelhante á nossa, e pediu com fervor que não chovesse, e não choveu sobre a terra durante tres annos e seis mezes; tornou a pedir, e o céo deu chuva, e a terra produziu o seu fructo.” (Tia. 5:17, 18, VB) Os homens que têm a sabedoria verdadeira se apegam às palavras de Jeremias: “Acaso haverá entre os ídolos dos gentios algum que faça chover? ou podem os céus de si mesmos dar chuvas? não és tu somente, ó SENHOR nosso Deus o que fazes isto? Portanto em ti esperamos, pois tu fazes todas estas cousas.” — Jer. 14:22, ALA.

Com chuva e nuvens sempre há relâmpagos. Pode algum homem originar os relâmpagos, para que cumpram a sua vontade? O homem pode comandar forças elétricas, mas os relâmpagos, quem pode enviá-los e quem os pode controlar? Nas palavras de Deus a Jó os relâmpagos são apresentados como relatando a Deus o cumprimento da sua tarefa: “Aqui estamos!” Podia Jó causar que os relâmpagos fizessem isso para ele? Uma das tarefas designadas aos relâmpagos é fertilizar eletricamente a terra. “Os relâmpagos são o maior produtor de compostos de nitrogênio do mundo”, diz Science Digest de julho de 1956. “Em formas bem diluídas, estes compostos caem na terra com a chuva. . . . Até é considerado possível que, sem os relâmpagos, quase toda a vida vegetal na terra poderia murchar-se e morrer.” Quanta sabedoria há nos relâmpagos! “O estudo científico dos relâmpagos vem sendo feito por mais de duzentos anos”, relata o volume Our Astonishing Atmosphere. “Embora se tenha reconhecido o relâmpago por muito tempo como tremendo clarão elétrico, os pormenores de sua causa e atuação permanecem mistérios até o presente.”

A SABEDORIA DIVINA NA CRIAÇÃO ANIMAL

Jeová toma então exemplos da sua sabedoria na criação animal, ilustrando as várias dotações e capacidades das criaturas viventes. Ele pergunta: “Caçarás, porventura, a presa para a leoa? Ou saciarás a fome dos leõezinhos, quando estão deitados nos seus covis, e ficam nas covas á espreita? Quem prepara ao corvo o seu alimento, quando os seus pintainhos clamam a Deus, e vagueiam por não terem que comer?” — Jó 38:39-41, VB.

Toda a criação animal demonstra a mão-de-obra incomparável de Deus e a sua providência amorosa além da compreensão do homem. Mesmo antes de ser criado o homem e de se lhe dar o domínio sobre peixes, aves, bestas e animais rastejantes, Deus fazia provisões para estas criaturas, tanto para o leão como para o corvo. Deus pergunta a Jó se este se encarregaria de prover alimento para os leões. Não era isso muito além do seu poder? Os leões podem tomar conta de si próprios. “Os leõezinhos rugem pela presa, e buscam de Deus o sustento.” —  Sal. 104:21, ALA.

Os cuidados de Deus não terminam com o nobre leão; estendem-se até ao corvo, embora imundo pela lei mosaica. (Deu. 14:11-14) O corvo foi a primeira criatura que saiu da arca e ficou fora, confiando em Jeová Deus para prover para ele na terra purificada pelo Dilúvio global. (Gên. 8:6, 7) Não só é a habitação do corvo em lugares desolados, mas o seu alimento é escasso e precisa ser procurado por grandes territórios, como indicado pelo seu hábito de voar sem parar em busca de alimento. Recebe o seu alimento de Deus. O próprio filho de Deus disse: “Observai os corvos, os quais não semeiam nem ceifam, não têm despensa nem celeiros; todavia Deus os sustenta. Quanto mais valeis do que as aves!” (Luc. 12:24, ALA) Visto que Deus provê para o imundo corvo, podemos ter certeza de que não esquecerá nem abandonará as pessoas que confiam nele.

Deus cuida das feras no seu tempo de maior necessidade. O instinto delas vem diretamente de Deus e as guia em se cuidarem quando dão cria. De modo que Deus pergunta a Jó: “Sabes tu o tempo em que as cabras monteses têm os filhos, ou cuidaste das corças quando dão suas crias? Podes contar os meses que cumprem? Ou sabes o tempo do seu parto? Elas encurvam-se para terem seus filhos, e lançam de si as suas dores. Seus filhos se tornam robustos, crescem no campo aberto, saem, e nunca mais tornam para elas.” — Jó 39:1-4, ALA.

Pode algum homem manter um registro acurado de todos estes acontecimentos e exercer tal cuidado providencial sobre estas criaturas, as cabras monteses e as corças, para preservá-las de perigo no tempo de darem cria? As cabras silvestres e as corças continuam de época em época, mas não pelo cuidado do homem. Mesmo se o homem soubesse quando elas dariam cria, poderia ele atendê-las assim como atende os animais domésticos?

O homem até tem dificuldade em aproximar-se das cabras monteses para observá-las no seu habitat silvestre. “Os altos montes”, escreveu o salmista, “são das cabras montesinhas”. (Sal. 104:18, ALA) Certa vez Saul caçava Davi “sobre as penhas das cabras montezes”. (1 Sam. 24:2, VB) Os penhascos solitários acima do Mar Morto no deserto de En-Gedi deviam ser os lugares especiais que as cabras silvestres freqüentavam. Mas onde quer que vivam, o homem não pode aproximar-se delas facilmente, conforme escreveu Johanne Burckhardt, o viajante suíço, no seu livro Travels in Syria (Viagens na Síria):

“Ao aproximarmo-nos do cume da montanha [Santa Catarina, contígua ao Monte Sinai], vimos ao longe uma pequena manada de cabras monteses que pastavam entre as rochas. Um dos nossos árabes, afastando-se de nós e rodeando de longe, tentou chegar ao sota-vento delas, e bastante perto para atirar; pediu que permanecêssemos à vista delas, e que sentássemos para não assustá-las. Tinha quase alcançado um ponto favorável atrás duma rocha, quando de repente as cabras fugiram. Não podiam ter visto o árabe; mas o vento mudou, e assim podiam sentir o cheiro dele.”

Assim como as cabras monteses passam bem sem o homem, assim também as corças. Quando a corça sabe, pelo instinto dado por Deus, que vai dar cria ela se retira para a floresta, esconde a sua cria e cuida dela. Seus filhotes logo “se tornam robustos” e ‘saem e nunca mais tornam para ela’. Eles tomam conta de si próprios, pelo cuidado de Deus.

As perguntas de Jeová a Jó devem mover-nos a adorá-lo, a confiar nele, e a estudar, não somente seu Livro da natureza, mas também a sua Palavra escrita, o Livro de sabedoria vitalizadora. Então, aumentará a nossa gratidão pela sua bondade: “Cantae a Jehovah com acção de graças, . . . a nosso Deus que cobre de nuvens o céo, que prepara a chuva para a terra, que faz brotar nos montes a herva. Ao gado dá o alimento, e aos filhos dos corvos que clamam.” “Bom é Jehovah para com todos, e as suas ternas misericordias estão sobre todas as suas obras.” — Sal. 147:7-9; 145:9, VB.

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