Sempre alegre no serviço de Jeová
“Alegrai-vos em Jeová e sede jubilosos, ó justos; e gritai de júbilo, todos os que sois retos no coração.” — Sal. 32:11.
1. (a) Em que sentido é Jeová além de comparação? (b) Que provisão fez Jeová para a humanidade, e como?
A BENEVOLÊNCIA de Jeová é além de comparação! “As suas obras maravilhosas para com os filhos dos homens” produzem deveras agradecimentos de coração, incitando os amantes da justiça a divulgar Seu inigualável nome e Seus propósitos. (Sal. 107:21, 22) O Deus vivente, Jeová, ultrapassa a todos os outros deuses em grandiosidade e sabedoria. Não é Jeová, nosso Criador, o Dador da própria vida? Não criou Jeová o homem para o servir eternamente num paraíso de prazer? E depois de nossos primeiros pais ingratos terem lançado a raça humana no pecado e na morte, não fez Jeová a provisão maravilhosa e imerecida, mediante Cristo, para resgatar a humanidade do poder da sepultura? Quanta alegria dá hoje ver o “sinal” de que este Filho ressuscitado reina no reino dos céus, ao se preparar para eliminar da terra toda a iniqüidade! Muito em breve, no paraíso restabelecido, tudo o que respirar louvará novamente a Jeová. — Isa. 42:8; Gên. 2:7-9; João 11:25, 26; Heb. 1:1-3, 13.
2. Qual tem sido sempre a necessidade primordial de toda a humanidade?
2 Quão incomparável é a alegria que se pode ter no serviço de Jeová Deus! Este serviço constitui também uma necessidade para todos os que desejarem obter as bênçãos eternas de Sua nova ordem. De fato, a necessidade primordial de toda a humanidade sempre tem sido e ainda é servir a Jeová. O antigo Israel foi convocado a ‘servir a Jeová de todo o seu coração e de toda a sua alma’. (Deu. 11:13) A recém-formada congregação cristã serviu diariamente “com grande júbilo e sinceridade de coração”. (Atos 2:46) E o profeta Isaías aguardando a criação de uma nova ordem para a humanidade, por Deus, exorta-nos hoje a ‘jubilar para todo o sempre’ e a servir a Deus com “júbilo” e “exultação”. — 65:17, 18.
3. Em que difere a condição de Babilônia, a Grande daquela dos verdadeiros cristãos hoje?
3 Jubila hoje o mundo da humanidade? O que nos diz a situação na frente internacional e na doméstica? As “dores de aflição”, que Jesus predisse assinalariam o fim do atual sistema de coisas, tornam-se cada dia mais penosas. (Mat. 24:3-12) Os líderes religiosos da cristandade verificam que as suas instituições e doutrinas baseadas em Babilônia não mais podem segurar os rebanhos desassossegados. De modo que pastores protestantes lamentam as igrejas vazias e o Papa Paulo VI lamenta a crise sacerdotal que lhe causa “grande preocupação e dor”. É assim como Jeová predisse: “Vós fareis clamores por causa da dor de coração e uivareis por causa do puro quebrantamento do espírito.” Por outro lado, os cristãos baseados na Bíblia, os do próprio povo de Deus “comerão” até à saciedade da abundância de alimento espiritual, “beberão” até à saciedade das verdades vitalizadoras da Bíblia e “gritarão de júbilo por causa da boa condição do coração”. São fortalecidos para o serviço alegre de Jeová, e para divulgarem a Sua salvação em toda a terra, “porque agiu magnificamente”. — Isa. 65:13, 14; 12:2-5.
4. Como e por que devemos expressar apreço pela provisão de Jeová?
4 Este serviço alegre de Jeová é uma necessidade para todos os que procuram a vida eterna no vindouro sistema de coisas. (Mar. 10:28-30) Não se pode ignorar este serviço sem se sofrer perda ou dano. A provisão maravilhosa e amorosa de Jeová, feita para a humanidade por meio de seu Filho, exige expressões de agradecimento apreciativo da parte de todos. (Rom. 11:33-36) Só se pode mostrar a plena profundeza deste apreço por se servir a Jeová ao modo dele, divulgando a outros as boas novas do Reino. Mesmo antes deste decisivo “tempo do fim”, o apóstolo Paulo expressou isso do seguinte modo: “Pois me é imposta a necessidade. Realmente, ai de mim se eu não declarasse as boas novas!” — 1 Cor. 9:16.
ESCRAVIDÃO COM ALEGRIA
5. O que está envolvido na dedicação a Jeová?
5 Os que realmente chegam a amar e a apreciar a Jeová dedicam-se a ele. Quão grande é este privilégio — devotar a si mesmo e tudo o que se tem à Pessoa mais elevada — ao Deus amoroso — de todo o universo! (Nee. 9:5, 6) Deveras, tudo o que tem valor procede de Jeová. Portanto, não é próprio, sim, imperativo, que lhe retribuamos desta abundância? (Jó 41:11; Sal. 116:12, 13; Tia. 1:17) Com a dedicação, passamos a ser escravos de nosso Criador, sujeitos à orientação dele. Assim como Josué, na antiguidade, que adorava a Jeová “sem defeito e em verdade”, os chefes dedicados de família podem hoje declarar: “Quanto a mim e aos da minha casa, serviremos a Jeová.” — Jos. 24:14, 15.
6. É a escravidão a Jeová um fardo pesado? Explique isso.
6 É esta escravidão a Jeová um fardo a ser evitado? Certamente que não! Passar a estar sujeito a Jeová e à sua lei só pode trazer bênção e alegria. Tudo o que há em volta de nós, na terra, as coisas viventes da criação de Deus, prosperam sob a lei divina. Jesus nos convida, no seu Sermão do Monte: “Aprendei uma lição dos lírios do campo, como eles crescem; não labutam nem fiam; mas eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestia como um destes.’ (Mat. 6:28, 29) Se os lírios do campo, que se desenvolvem segundo as leis inerentes do crescimento, podem exibir uma glória tão empolgante, quanto mais agradável, aos olhos de Jeová, deve ser a beleza moral dos humanos que sustentam as Suas leis e os Seus princípios justos! Assim como a escravidão às leis da criação de Deus não constitui dificuldade, mas antes uma bênção, para a abundância de coisas vivas nesta terra, assim também a escravidão a que o cristão se submete ao dedicar sua vida ao seu Criador só pode trazer alegria satisfatória, e, no fim, a vida eterna. — Sal. 104:24; 145:16, 17.
7. (a) Como são recompensados os que ficam em escravidão a Deus? (b) Que perigo pode exigir uma ação positiva?
7 Os que estão em escravidão a Deus podem encontrar significado, beleza e objetividade na vida. É incomparável a alegria de se fazer a vontade de Deus e de servir a ele diariamente. Há a garantia satisfatória da bênção de Deus. (Pro. 10:22) Mas assim como uma flor gloriosa do campo pode ser atacada pelo ar ou pelo solo poluídos, assim também o crescimento cristão pode ser atrofiado pela intrusão do espírito do “ar” de Satanás, por pensamentos imorais, pelas pragas do materialismo e da vida dissoluta. Tais poluições não dão alegria nem ao homem, nem ao seu Criador. A menos que se eliminem os venenos e sejam substituídos por nutrição salutar, a planta doente murchará e morrerá. — Rev. 16:17; Jud. 12; 2 Tim. 1:13, 14.
8. Por que é proveitoso respeitar as leis de Deus?
8 Embora não gostem de admitir isso, os cientistas precisam constantemente reconhecer a escravidão do homem às leis físicas de Deus. Todo aquele que ultrapassa os limites destas leis se expõe ao desastre. Assim, enquanto estava em jogo a vida dos três astronautas na defeituosa Apolo XIII, eles e seus auxiliares na terra lutaram desesperadamente para manter a cápsula espacial dentro da estrutura das leis do Criador, para voltarem a salvo à terra. Realmente, o problema básico deles consistia em que, em primeiro lugar, haviam saído fora do propósito declarado do grande Legislador: “Quanto aos céus, os céus pertencem a Jeová, mas a terra ele deu aos filhos dos homens.” Os cristãos dedicados respeitam tanto as leis físicas como as morais de Deus. — Sal. 115:16.
OUTROS VÍNCULOS TEOCRÁTICOS
9. De que modo é a dedicação na congregação cristã diferente daquela no antigo Israel?
9 Lá em 1513 A. E. C., toda a nação de Israel veio a estar na escravidão da dedicação a Jeová. Cada israelita, por nascença, fazia parte daquela nação dedicada. A situação é diferente, porém, no caso do Israel espiritual que está no novo pacto, visto que cada um precisa desenvolver-se em conhecimento exato e em apreço ao ponto de fazer a sua dedicação pessoal a Jeová. — Efé. 3:14-19.
10. Como nos podem beneficiar hoje os princípios que se aplicavam em Israel? Ilustre isso.
10 Entretanto, o mesmo princípio que se aplicava no antigo Israel nos ensina muita coisa prática para a congregação cristã atual. Por exemplo, os filhos ainda precisam estar sujeitos aos pais, e os pais podem tomar a peito as leis que vigoravam em Israel com respeito ao treinamento de seus filhos. Quando deve começar tal treinamento? Pois bem, quando começava em Israel? O registro nos diz que havia “pequeninos” nas assembléias do povo de Deus, desde a sua idade mais tenra. (Deu. 29:10-13; 31:12; 2 Crô. 20:13) O mesmo princípio foi aplicado na primitiva congregação cristã, porque Lóide e Eunice ensinaram a Timóteo os escritos sagrados, de modo que ele os conhecia — desde os cinco anos de idade? Desde os três anos? Desde um ano de idade? Não, mas “desde a infância”. — 2 Tim. 1:5; 3:15; veja também Lucas 1:80; 2:40-52.
11. De que valor é treinar os jovens desde a infância?
11 Por que se devia negar às criancinhas — mesmo aos mais jovens — sua parte no arranjo teocrático? Significa expor-se ao desastre quando não se fala com elas desde a infância sobre o nosso maravilhoso Deus. Além disso, se forem desde a infância levadas às reuniões cristãs, passarão a apreciá-las como parte do modo de vida cristão. — Pro. 4:1-13.
12. (a) Que instruções dão as Escrituras sobre disciplinar os filhos? (b) Como podem os pais demonstrar consideração amorosa para com os outros?
12 Mas, que dizer quando os pais aprendem a verdade depois de os filhos terem começado a se desenvolver? Este pode ser um problema. Mas os pais que amam seus filhos devem começar sem demora a treiná-los de modo teocrático. (Pro. 22:6; 23:13, 14) Assim como as leis do instinto induzem a mãe ursa a espancar seu filhote errante, assim também a lei de Deus, claramente especificada na Sua Palavra, exige que os pais humanos disciplinem seus filhos — não em ira, nem com aborrecimento irritante, mas de modo razoável e com amor. (Efé. 6:4) Até a disciplina ter efeito, os pais podem também mostrar consideração amorosa para com os outros por se sentarem num lugar no Salão do Reino onde os “pequeninos” inquietos causem o mínimo de distração.
13. Qual é o valor do treinamento no lar, e como pode ser dado?
13 A disciplina que produz mais resultados é a administrada diariamente no lar. Ali, os pais amorosos podem tomar tempo por incutir o respeito pela lei e pelos princípios, para arrazoarem com seus pequeninos, para responderem a perguntas, para desenvolverem amor pelo arranjo familiar e respeito pelo arranjo teocrático na família global de Jeová. (Deu. 11:18, 19; 32:45, 46) Os pequeninos podem ser treinados a ficar sentados quietos ao lado do pai ou da mãe amorosos por cinco minutos, quinze minutos, trinta minutos — enquanto se usam ajudas bíblicas para fazer ressoar nos pequeninos corações os acontecimentos emocionantes e a instrução do registro bíblico. (Gál. 6:6; Sal. 78:4) A Sentinela tem publicado artigos preparados especialmente para serem lidos aos filhos. Os pais têm usado bem estes artigos para desenvolver apreço juvenil de coisas espirituais. Sim, significa um esforço da parte dos pais. Exige planejamento e tempo. Mas o treinamento diário dos pequeninos aumentará o vínculo familiar. Os jovens passarão a amar os pais por causa de sua companhia e pelos sacrifícios que fazem a seu favor. Serão animados a eles mesmos se tornarem úteis, a crescerem de modo moral, espiritual e teocrático ao ponto de fazerem a sua própria dedicação a Jeová Deus. — Deu. 29:29.
14. Como se podem fortalecer os vínculos que são de valor?
14 Nosso vínculo de dedicação a Jeová exige também respeito por outros vínculos — o vínculo familiar, o vínculo matrimonial e o vínculo de amor na congregação cristã. (Efé. 5:33; 6:1-4; Col. 3:14) Pense em todas as coisas que os do povo de Deus podem fazer juntos! A família pode considerar o texto diário da Bíblia, recebendo uma bênção diária assim como a maior das famílias, a família do Betel de Brooklyn, de mais de 1.500 membros. Nas refeições e em outras ocasiões quando estão juntos, sua família pode considerar perguntas bíblicas interessantes, relatórios recentes na Sentinela e em Despertai! ou experiências do campo de serviço. Podem empenhar-se em passatempos salutares da família ou em passeios juntos. Ou então, caso a sua família natural ainda não participe no estudo da Palavra de Jeová, muitas destas coisas podem ser feitas em associação com irmãos e irmãs cristãos. — Mat. 19:29; Rom. 12:13.
15. Como devemos considerar o vínculo da dedicação
15 Constitui dureza este vínculo da dedicação? Não; antes é constante alegria, dando revigoramento e satisfação não sentidos pelos outros do mundo da humanidade. — Mat. 11:28-30.
INTERESSES DO REINO
16. Qual deve ser o nosso interesse sustentador na vida, e por quê?
16 Em que se fixam nossos interesses? Não deve nosso Deus, Jeová, ocupar o primeiro e mais destacado lugar na nossa vida? Queremos conhecer este Deus amoroso, para que possamos ser semelhantes a ele. Suas qualidades magníficas se refletem no seu Filho, Jesus Cristo, que deu a conhecer seu Pai celestial, enquanto estava na terra. (João 1:14, 18; 8:19; 15:15; 17:3-6) Devemos ser menos zelosos do que nosso Exemplo em glorificar o nome de Jeová? Jesus declarou: “Meu alimento é eu fazer a vontade daquele que me enviou e terminar a sua obra.” (João 4:34) Este deve ser também o nosso alimento e o nosso interesse sustentador na vida. Se o nosso interesse principal se fixar em Jeová e na sua adoração, se amarmos a verdade, então deveras nos alegraremos em prestar devoção exclusiva ao nosso Deus. — Deu. 6:4-7; Mar. 12:28-30.
17, 18. (a) Que interesses de moral têm os que amam a Jeová? (b) Que contraste se nota entre os que amam e os que desconsideram os princípios morais de Deus? (c) Como podemos usufruir paz com Deus?
17 Os interesses do cristão precisam ser interesses de boa moral, em harmonia com as leis justas de Jeová. “O vós amantes de Jeová, odiai o que é mau”, disse o salmista. (Sal. 97:10) Jeová não tolerará o que é mau, e isto foi claramente demonstrado nos dias de Moisés, quando Israel se prendeu de modo imoral a Baal de Peor. Jeová matou 24.000 israelitas por meio duma praga, e esta só parou quando o reto Finéias agiu positivamente por traspassar com uma lança o imoral Zinri e sua “namorada” midianita. O sacerdote Finéias odiava o que Jeová odeia e agiu concordemente. Muitos sacerdotes atuais são bem diferentes, conforme amiúde mostram os despachos noticiosos. Por exemplo, uma notícia da AFP, datada 5 de junho de 1970, descreveu “uma reunião extremamente compreensiva” entre o grupo dos homossexuais holandeses e um cardeal, o primaz católico romano dos Países-Baixos. Noticiou-se que o tema da palestra foi a ‘bênção religiosa” para homossexuais. Como é que alguém que ama a Deus e a justiça pode cogitar a homossexualidade, muito menos ainda sentar-se e entrar em negociações por causa dela! — Gál. 5:19-21; Rom. 1:24-27, 32.
18 Hoje em dia lança-se uma avalancha de imoralidade sobre a humanidade através dos meios noticiosos e de diversão. Mas não precisamos participar com o mundo em ingerir este alimento venenoso. Isto seria fatal! Sejamos zelosos iguais a Finéias em defender as normas de pureza moral. Continuemos a usufruir a paz com Deus por alimentarmos a mente com as coisas puras de sua Palavra e por meio do serviço prestado a ele. — Fil. 4:8, 9.
19. Em contraste com o mundo, que atitude cultivam os cristãos?
19 O mundo moderno tem-se tornado orgulhoso, independente, rebelde e exigente. (2 Tim. 3:1-13) Quão diferente é dos adoradores de Jeová, que cultivam a humildade e a obediência segundo o exemplo de Jesus! “Mantende em vós esta atitude mental que houve também em Cristo Jesus, o qual, embora existisse em forma de Deus, não deu consideração a uma usurpação, a saber, que devesse ser igual a Deus. Não, mas ele se esvaziou e assumiu a forma de escravo, vindo a ser na semelhança dos homens. Mais do que isso, quando se achou na feição de homem, humilhou-se e tornou-se obediente até à morte, sim, morte numa estaca de tortura.” (Fil. 2:5-8) Que belo exemplo deu a todos os que querem pôr os interesses do reino de Jeová em primeiro lugar! — Mat. 6:33.
CUIDADO COM OS INTERESSES MUNDANOS
20, 21. (a) Por que não é de nenhum valor e é até mesmo perigoso procurar interesses mundanos? (b) Que alvo de valor pode ser alcançado, e como?
20 Qual é hoje o objetivo na vida das pessoas? É o de agradar a Deus? Ou é o de agradar a si mesmo? No caso da maioria, não é obter para si mesmos o máximo possível durante esta vida curta? Alguns acumulam dinheiro por causa do dinheiro. Outros acumulam bens. Outros se arruínam moral e fisicamente por causa de “emoções”. Ainda outros tomam por alvo uma posição elevada ou de destaque na sociedade. Quanta miopia! Um dos homens mais ricos da história, o sábio Rei Salomão, declarou: “E eu, sim, eu me virei para todos os meus trabalhos que minhas mãos tinham feito e para a labuta em que eu tinha trabalhado arduamente para a realizar, e eis que tudo era vaidade e um esforço para alcançar o vento, e não havia nada de vantagem debaixo do sol.” (Ecl. 2:11) Faz tais empenhos em vão? Ou tem por objetivo um lugar permanente no novo sistema de coisas de Deus?
21 Sente-se intrigado pela ostentação material do mundo? Neste caso, está em perigo, porque o ‘desejo mal orientado, “tendo-se tornado fértil, dá à luz o pecado”. As demandas dos interesses mundanos podem exigir cada vez mais da vida da pessoa, até que ela esteja envolvida no pecado. “O pecado, . . . tendo sido consumado, produz a morte.” Mas aquele que colocar a Jeová em primeiro lugar no seu coração e que fizer a vontade de Deus “permanece para sempre”. — Tia. 1:14, 15; 1 João 2:15-17.
22. Que apreço devemos demonstrar pelo sacrifício de Jesus?
22 As testemunhas dedicadas de Jeová foram libertas do pecado por meio do sangue precioso de Jesus, a fim de se tornarem escravos da justiça. Portanto, fiquemos firmes, nunca nos deixando escravizar novamente pelos interesses mundanos! — Rom. 6:17, 18; Gál. 5:1.
SERVIÇO DE “CORAÇÃO” A JEOVÁ
23, 24. (a) Como podemos agradar a Jeová? (b) Por que falharam nisso muitos, em períodos anteriores e posteriores?
23 Apenas simular servir a Jeová está muito longe dos seus requisitos. Jesus lembrou isso às pessoas religiosas dos seus dias e aplicou a elas Isaías 29:13: “Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está muito longe de mim.” (Mat. 15:8) O que agrada a Jeová é a obediência sincera com um coração apreciativo. Temos de amar e servir o nosso único Deus, Jeová, de todo o nosso coração e com todas as nossas outras faculdades. (Mar. 12:29, 30) Temos de perseverar alegremente no serviço positivo a Jeová, ano após ano. Quando Josué expressou a determinação clara dos de sua casa, de servirem a Jeová, todo o Israel lhe respondeu: “É inconcebível da nossa parte abandonarmos a Jeová para servir a outros deuses. . . . Quanto a nós, também, serviremos a Jeová, porque ele é o nosso Deus.” — Jos. 24:15-18.
24 Disseram que era “inconcebível’. Mais tarde, porém, seus descendentes seguiram outros deuses. E por quê? Porque deixaram diminuir seu amor a Jeová. Seu serviço perdeu o seu impulso positivo. Pararam de meditar diariamente na Palavra dele, e pararam de fazer progresso. Retrocederam na sua fé e na sua espiritualidade. Sua mente tornou-se deturpada, adotando modos mundanos, e sua consciência ficou tão cauterizada, que não mais distinguia entre o certo e o errado. Se tivessem continuado a se alegrar de coração em servir a Jeová, nunca lhes teria sobrevindo o desastre. — Deu. 4:3-10; Jos. 1:7-9; Heb. 10:36-39; 1 Tim. 4:1, 2.
25. Que espécie de filhos de Jeová nos devemos tornar?
25 Isto deve servir de advertência para o povo de Deus hoje em dia. Quão importante é que continuemos a servir a Jeová com alegria, sem parar! Quão importante é que estudemos e nos reunamos regularmente para manter a espiritualidade e a alegria! Quão importante é que prezemos alegremente o privilégio incomparável de servir a Jeová como suas testemunhas! Lembre-se de que aquilo em que Jeová, Criador e Dono de toda a terra, se deleita é a obediência amorosa à sua voz. — Êxo. 19:5; 1 Ped. 1:13-16.
26. Qual deve ser a nossa atitude para com (a) o reino de Deus, (b) o mundo e suas nações, e (c) falar sobre a Palavra de Deus?
26 Toda nossa esperança, todo nosso serviço e toda nossa vida diária precisam centralizar-se no reino de Deus. Todos os nossos interesses de valor são interesses do Reino. Nossa oração diária é para que venha o Reino, com sua gloriosa revelação do poder de Cristo, e para que se realize a vontade de Deus, assim como no céu, também na terra. (Mat. 6:9, 10; 2 Tes. 1:6-8) Não queremos ter nada que ver com a depravação do mundo, nem com as ansiedades dos governantes e nem com as perplexidades das nações. As nações são contrárias a Jeová e seu Ungido, Jesus. Dentro em pouco, serão despedaçadas. (Luc. 21:25, 26; Sal. 2:2-9) A humanidade se aproxima depressa daquela “grande tribulação, tal como nunca ocorreu desde o princípio do mundo até agora, não, nem tampouco ocorrerá de novo”. Ao passo que aumentam as “dores de aflição”, sejamos como os cristãos do primeiro século em orar a Jeová, pedindo que nos dê denodo para continuarmos a falar sobre a sua Palavra. — Mat. 24:7, 8, 21; Atos 4:24-30.
27. Como podemos alcançar o alvo da vida eterna?
27 O que queremos da vida? Certamente, não queremos viver segundo as areias móveis do código moral do mundo — que ultimamente se tornaram areias movediças que levam os incautos à destruição! Também não queremos ter nada que ver com a religião decadente do mundo ou com a sua política corruta, suas ideologias ou seus ódios, suas frustrações ou sua confusão. Queremos viver a vida real, não queremos? Por isso temos de amar a justiça e odiar a iniqüidade, assim como Jeová faz, lançando “um alicerce excelente para o futuro”. (Sal. 11:7; Pro. 6:16-18; 1 Tim. 6:17-19) Temos de continuar em abundar cada vez mais em amor, entesourando o conhecimento bíblico e ficando “cheios de fruto justo” no serviço de Deus. (Fil. 1:9-11) Visando o alvo da vida eterna, pois, fiquemos unidos com Cristo Jesus e com todas as outras testemunhas fiéis em servir a Jeová “de pleno coração e de alma agradável”. — 1 Crô. 28:9.