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  • Batismo dos que são discípulos
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1970
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  • AGORA PARA O LIVRO DO BATISMO CRISTÃO
  • NEM TODOS ESTÃO HABILITADOS
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1970
w70 15/11 pp. 681-687

Batismo dos que são discípulos

“Ide, portanto, e fazei discípulos de pessoas de todas as nações, batizando-as em o nome do Pai, e do Filho, e do espírito santo, ensinando-as a observar todas as coisas que vos ordenei. E eis que estou convosco todos os dias, até à terminação do sistema de coisas.” — Mat. 28:19, 20.

1, 2. Com respeito à água, como se tem adorado mais a criação do que o Criador?

ÁGUA pura e fresca — uma das muitas bênçãos da vida dadas ao homem pelo grande Criador. A pessoa informada e reverente dá louvor e graças ao Criador dos rios, Jeová, o Dador da vida e de toda boa dádiva. Entretanto, muitos povos antigos, não conhecendo o Criador, dirigiram a sua adoração às águas. Um exemplo disso se encontra na religião dos antigos egípcios, que adoravam o rio Nilo, o que se evidencia no seu hino ao Nilo: “Saúde a ti que vens a esta terra para dar vida ao Egito . . . quando escutas bondosamente as orações dos homens . . . criador de todas as coisas boas, senhor das sementes . . . os celeiros transbordam, os armazéns estão cheios e as propriedades dos pobres se multiplicam.”

2 Embora o Nilo já há muito tempo deixasse de ser adorado por estas pessoas como deus, a adoração de rios ainda continua em nossos dias. A Índia e países vizinhos aturdam de “rios sagrados” e “deuses fluviais”, que ocupam um lugar importante na vida do povo. Famoso entre os “rios sagrados” é o poderoso Ganges, a respeito do qual alguns crêem que mana do cabelo de Xiva, personagem da trindade hindu. Note que todo bom hindu tem a crença fervorosa de que banhar-se nas águas do Ganges lhe dará força e virtude espirituais. Até mesmo uma única gota de água “sagrada” na língua ou nas pálpebras de um homem moribundo é considerada como o purificando de pecado.

3. Explique a similaridade entre o uso cerimonial da água na cristandade e nas religiões não-cristãs.

3 Talvez não lhe agrade a adoração dum rio. Talvez não ache ser um requisito religioso razoável adorar a água. Talvez reconheça que a água é uma bênção para o homem, mas não a origem da bênção. Contudo, sabia que, em geral, em todas as religiões, o uso da água é considerado de modo bem similar a como seu uso é considerado pelas multidões que se banham nas águas do rio Ganges para obter força e virtude espirituais? A similaridade reside em que se atribui mérito ao ato do banho, e, no caso de outras religiões, ao ato da aspersão, do derramamento ou da imersão, esta última sendo batismo ou submersão.

4. Que designação se dá ao uso religioso, cerimonial, da água?

4 Este conceito, de que os pecados são de algum modo solúveis em água e que, portanto, resulta algum mérito ou benefício espiritual do uso da água em cerimônias religiosas de diversas espécies, se mostra na designação disso pelas igrejas da cristandade como “sacramento”. Segundo as religiões católica romana e grega, o batismo é o primeiro de sete sacramentos, e segundo a maioria das seitas protestantes, é o primeiro de dois. Não há base bíblica para a asserção das religiões da cristandade ou do mundo não-cristãos, de que resultam graça, santidade ou benefício espiritual para aquele que é imerso ou aspergido, ou para aquele sobre quem se derrama água numa cerimônia religiosa.

5. Aprova a Bíblia o uso da água numa cerimônia religiosa cristã?

5 Aprova a Bíblia o uso da água numa cerimônia religiosa cristã? Sim, e à base do texto citado no início deste artigo poderá ver que isto é assim, por causa da ordem dada por Cristo Jesus, fundador e líder do cristianismo, que disse: ‘Ide e batizai.’ Identificou e descreveu também os que haviam de ser batizados segundo a sua ordem como sendo aceitáveis para se tornarem “discípulos”.

6. Por que é tão importante estar plena e corretamente informado sobre o batismo bíblico em água?

6 Essencialmente, a Bíblia ensina que o batismo em água é um passo inicial de obediência requerido pelas Escrituras da parte de todo aquele que faz uma dedicação a Jeová Deus. Sendo este o caso, desejamos saber o motivo dele e gostaríamos de saber o significado verdadeiro dele. Primeiro, porém, mais alguns pontos sobre o que o batismo cristão não e, conforme delineado na Bíblia. O ensino falso de que o batismo é um sacramento é um dos grandes males religiosos praticados contra os homens. Por quê? Porque tal ensino induz as pessoas a crer que o batismo tem mérito e confere graça e benefícios ao batizado, porque se afirma que ser ele imerso ou molhado por água resulta em coisas notáveis para o assim imerso ou mesmo aspergido, ou sobre quem se derramou água.

REFERENTE A AFIRMAÇÃO DE SE TRATAR DUM SACRAMENTO

7. Que afirmação quanto a se tratar dum sacramento faz a seita religiosa católica?

7 A seguinte informação é tirada de The Catholic Encyclopedia, Volume II, e nós a citamos com o objetivo de mostrar o que a seita católica afirma quanto à cerimônia do batismo. “‘O Decreto Para os Armênios’ na Bula ‘Exultante Doe do Papa Eugênio IV. . . . ‘O Batismo Sagrado ocupa o primeiro lugar entre os sacramentos, por ser a porta da vida espiritual; porque, por meio dele, somos feitos membros de Cristo e incorporados na Igreja. . . . O efeito deste sacramento é a remissão de todo o pecado, original ou próprio; também de toda a punição que se deve ao pecado.’”

8. Contraste a verdade bíblica com as afirmações da cristandade quanto; (a) à remissão de pecados; (b) ao livramento do pecado e da morte; (c) à punição pelo pecado deliberado; (d) a se tornar membro da congregação espiritual.

8 Este ensino significa que o imerso ou aquele sobre quem se derramou água receberá vida no céu, porque, segundo a afirmação católica, “o pecado original privou a raça humana dum direito imerecido ao céu”. Segue-se que o conceito de que a imersão em água resulta no perdão do pecado original, e, portanto, num sacramento, obscurece muitas verdades da Palavra de Deus. A pessoa não recebe remissão de pecados por ter sido molhada com água, e isto se dá tanto com o pecado original como com o pecado subseqüente. A remissão resulta apenas pela provisão do sacrifício de Cristo Jesus feita por Jeová. O sacrifício da vida humana perfeita de Jesus liberta a humanidade do pecado e da morte, conforme se declara em João 1:29; 2 Coríntios 5:21; Hebreus 9:24-26; 1 João 2:1, 2. Tampouco poderia a submersão na água salvar alguém, pertencente ao mundo corruto, da punição que se deve ao pecado deliberado, conforme se indica em João 15:19; Gálatas 1:3, 4; Revelação 18:3-8. A imersão em água não faz da pessoa membro da igreja, do corpo de Cristo, da congregação espiritual. — 2 Tes. 2:13; João 17:6; Rom. 8:30.

9-11. Como se confirma mais que não é cristã a afirmação de a lavagem cerimonial ser sacramento?

9 The Catholic Encyclopedia comenta adicionalmente o assunto do batismo em água, dizendo: “Quão natural e expressivo se reconhecia ser o simbolismo da lavagem externa para indicar a purificação interna se evidencia também na prática dos sistemas pagãos de religião. Encontra-se o uso de água lustral entre os babilônios assírios, egípcios, gregos, romanos, hindus e outros.” A autoridade católica citada aqui é correta ao dizer que entre as religiões pagãs a lavagem e o batismo em água são também considerados como sacramento que confere grande mérito. As autoridades não-católicas concordam com esta autoridade católica em ser este o caso, e temos assim duas autoridades que se unem em provar que a afirmação ou teoria não-cristã de que o batismo em água é um sacramento é de origem demoníaca ou diabólica.

10 Neste respeito diz The Two Babylons (As Duas Babilônias) de Hislop: “Esta doutrina da Regeneração Batismal é também essencialmente babilônica. Alguns talvez hesitem diante da idéia de a regeneração ter sido até mesmo conhecida no mundo pagão; mas, se apenas forem à Índia, encontrarão hoje em dia [pessoas], que nunca abriram seus ouvidos à instrução cristã, tão familiarizadas com o termo e a idéia como nós mesmos. . . . Verificamos que diversos autores antigos dão testemunho tanto do fato deste batismo [babilônico] como da intenção dele. . . . Aos assim batizados prometia-se, conforme nos assegura Tertuliano, a conseqüência: ‘REGENERAÇÃO, e o perdão de todos os seus perjúrios.’ Sabe-se que nossos próprios antepassados pagãos, os adoradores de Odin, praticaram ritos batismais, os quais, relacionados com o objetado professo de praticá-los, mostram que, pelo menos originalmente, eles devem ter crido em que a culpa e corrução naturais de seus filhos recém-nascidos podiam ser lavadas pela aspersão eles com água ou pelo mergulho deles, logo depois de nascerem, em lagos ou rios. Sim, do outro lado do Atlântico, no México, encontrava-se em pleno vigor a mesma doutrina da regeneração batismal entre os nativos, quando cortês e seus guerreiros desembarcaram nas suas praias . . . O leitor já viu quão fielmente Roma copiou o exorcismo pagão com relação ao batismo. Todas as outras peculiaridades acompanhantes do batismo [católico] romano, tais como o uso de sal, saliva, crisma ou a unção com óleo, e fazer-se na testa o sinal da cruz, são igualmente pagãs.”

11 Atualmente, incluem-se nas diversas cerimônias batismais das igrejas da cristandade: padrinhos, soprar no rosto do batizando para exorcismar os espíritos maus, fazer o sinal da cruz, a imposição de mãos, por sal “bento” na boca do batizando, tocar as orelhas e as narinas com a saliva do sacerdote, a unção com óleo, a ablução tríplice, o véu branco, velas acesas e outros acessórios de adoração não providos pela Bíblia. A Catholic Encyclopedia e outras autoridades religiosas identificam tais acessórios como sendo os da prática demoníaca, da adoração do Diabo, e, portanto, como não sendo cristãos.

AGORA PARA O LIVRO DO BATISMO CRISTÃO

12, 13. (a) Possuímos um guia neste assunto? Qual é? (b) Quando se aplica a ordem de Jesus em Mateus 28:19, 20? (c) Por que tem força especial agora?

12 Para sabermos o que o batismo cristão realmente significa não recorremos à tradição ou ao paganismo, mas à Bíblia, à Palavra Sagrada de Deus, guia religioso dos cristãos. (Mat. 15:1-9; Mar. 7:1-8) Em Mateus 28:19, 20 há uma referência notável ao batismo dos cristãos.

13 As palavras de Jesus (em Mat. 28:19, 20), que constituem instruções quanto ao batismo, foram proferidas algum tempo antes de ele ascender ao céu no quadragésimo dia após a sua ressurreição dentre os mortos, no ano 33 E. C. Tais palavras constituem uma ordem geral, em vigor desde o tempo em que a deu, e em todos os séculos até à terminação do sistema de coisas. O período da terminação do sistema de coisas é o tempo em que a humanidade se encontra desde o ano de 1914 E. C. Portanto, nestes dias modernos, enquanto há pessoas habilitadas para ser discípulos, feitas tais por meio do ministério cristão da Palavra de Deus, é próprio e em obediência a ordem de Cristo Jesus que elas sejam batizadas. De fato, esta ordem de Mateus 28:19, 20, tem maior vigor e efeito agora, durante este “tempo do fim”, do que antes, porque a obra de ensinar bem como de pregar foi estendida pelas testemunhas fiéis de Jeová a “pessoas de todas as nações”, havendo aceitação da parte dos discípulos de todas estas diversas nações da terra, deveras, em toda a terra! No ano passado foram batizados 120.905 em toda a terra. — Mar. 13:10.

14. (a) Apresente evidência de que se obedeceu à ordem de Jesus na primitiva organização cristã. (b) Que nações estão abrangidas nela agora?

14 Pouco depois de Jesus dar a ordem quanto a fazer discípulos e batizá-los, dez dias após a sua ascensão, no dia festivo de Pentecostes, cerca de três mil judeus e prosélitos judaicos circuncisos se converteram à fé em Jesus Cristo. Foi então e ali, em Jerusalém, que os apóstolos de Cristo começaram uma obra em obediência à ordem dele, a saber, batizaram estes milhares de crentes circuncisos em água, “no nome de Jesus Cristo, para o perdão de [seus] pecados”. (Atos 2:1-41) Mais tarde, conforme mostra o relato de Atos 10:1-48, começaram a ser batizadas pessoas que não eram judeus e que nunca tinham estado dentro do arranjo do pacto da lei de Israel, o que se fez também no nome de Jesus Cristo. Portanto, este ato de batismo ordenado por Jesus foi realizado no início da congregação cristã e continuado durante os anos, e, neste tempo atual da “terminação do sistema de coisas”, foi realmente estendido para abranger discípulos de todas as nações. Trata-se dum uso da água ordenado pela Bíblia, em conexão com a cerimônia religiosa cristã de submersão, imersão ou batismo. As instruções de Jesus continuam a ser seguidas.

NEM TODOS ESTÃO HABILITADOS

15. Quem está habilitado para o batismo cristão?

15 As palavras de Jesus tornam claro quem está habilitado para o batismo: ‘Fazei discípulos . . . batizando-os.’ (Mat. 28:19) Discípulos são aprendizes, os que têm informação e formam um conceito sobre o assunto do qual estão informados, que neste caso se refere a Cristo Jesus, ao seu Pai Celestial, Jeová Deus, à Palavra de Deus, aos Seus propósitos e à relação de tais pessoas com Jeová, por meio de Jesus Cristo. Talvez pergunte: “Sendo assim, como se pode batizar crianças, bebês? São aceitáveis para o batismo cristão ordenado por Jesus?”

16, 17. (a) Por que é o batismo de criancinhas contrário a Mateus 28:19? (b) Por que não é este de origem apostólica?

16 Podem os bebês arrepender-se, obter conhecimento, ter fé e se devotar a Jeová Deus? Não, não podem fazer isso. Dito de outro modo, não podem tornar-se discípulos. Também, visto que o batismo não é sacramento, não confere de si mesmo nenhum mérito ao batizado, e por isso se segue que o batismo de criancinhas não tem nenhum valor, não tendo também nenhum apoio da Palavra de Deus. Leia Atos 10:44-48, com respeito à conversão de Cornélio, e observe que o espírito santo veio sobre os que ouviam a palavra de Deus; estas pessoas se tornaram aceitáveis para o batismo e foram imersas. Não se pode dizer que criancinhas podem ouvir a Palavra de Deus com compreensão e com efeito para elas, habilitando-as para o batismo cristão.

17 É provável que o historiador mais destacado que descreve a primitiva congregação cristã pós-apostólica seja Neander, e ele disse o seguinte a respeito do batismo de bebês: “A fé e o batismo estavam sempre ligados um ao outro, e assim é no mais alto grau provável que o batismo fosse realizado apenas nos casos onde ambos pudessem unir-se, e que a prática do batismo de crianças fosse desconhecida neste período.” “Mas um vestígio do batismo de crianças não aparece senão num período posterior, como no de Ireneu (pelo menos, certamente, não antes disso), e que foi primeiramente reconhecido como tradição apostólica no decorrer do terceiro século é evidência antes contra do que a favor da admissão de sua origem apostólica.” — Planting and Training of the Christian Church.

18. Que adultos se habilitam?

18 O requisito de que o candidato à imersão cristã correta seja discípulo exclui não só a aceitabilidade de bebês, mas também a aceitabilidade de outros, mesmo de adultos, que não conhecem a Palavra de Deus ou não a aceitam. A ordem de Jesus não só salienta que os batizados aceitáveis devem ser feitos discípulos, mas enfatiza também o que devem ter aprendido, porque ele disse, ‘ensinando-os a observar todas as coisas que vos ordenei’. (Mat. 28:20) Ter-se-lhes ensinado observar os mandamentos de Jesus significa mais do que terem sido simplesmente informados de quais são estes mandamentos. A pessoa pode ser informada, e não corresponder; mas, quando se ensina à pessoa estas coisas, demonstra-se isso pela reação dela.

19. Mostre qual é a correspondência habilitadora à Palavra de Deus e os bons resultados dela?

19 De modo que lemos em Atos 2:41 que “os que abraçaram de coração a sua palavra foram batizados”. Outros da primitiva congregação cristã foram batizados “quando acreditaram em Filipe”. Tais crentes “passaram a ser batizados, tanto homens como mulheres”. (Atos 8:12) A correspondência à Palavra de Deus, por parte do discípulo, se vê em ele adotar o proceder que precisa ser seguido por todos os que hão de obter vida dentre a humanidade, proceder que é realmente a mais elevada e mais nobre das ambições e aspirações humanas. (João 17:2, 3; Sal. 119:1, 2) É o que leva a criatura humana à relação correta com seu Criador. É a única adoração real de Deus. Sem ele não há realmente adoração de Deus da parte de pessoas hoje em dia, e, além disso, é o proceder que conduz à vida eterna. É o da dedicação pessoal a Jeová.

PRIMEIRO A DEDICAÇÃO

20. O que está incluído na dedicação cristã?

20 Conforme sabe, dedicação tem o sentido de declarar, afirmar, professar solenemente, devotar-se. Refere-se ao ato de por à parte ou devotar algo a determinado uso. É o ato pelo qual alguém ou alguma coisa é iniciada em certo caminho, proceder ou uso. Quando aplicamos isto ao discípulo de Cristo Jesus, vemos prontamente que, para tal pessoa, a dedicação é a devoção exclusiva do cristão a Jeová Deus, e por isso ao seu serviço ou à sua adoração. É algo pessoal. É o ato de a pessoa decidir sem reserva nem condição fazer a vontade de Jeová Deus, por meio de Cristo Jesus. (Pro. 14:27) A dedicação demonstra plena confiança em Jeová e mostra que a pessoa sabe que Jeová é Deus, que Deus está certo, que sua causa será vitoriosa, que não há dúvida no coração e na mente do dedicado e que ele se sente feliz e alegre de tomar posição ao lado de Jeová. “Deveis por de lado a velha personalidade que se conforma ao vosso procedimento anterior e que está sendo corrompida segundo os seus desejos enganosos; . . . deveis ser feitos novos na força que ativa a vossa mente, e . . . vos deveis revestir da nova personalidade que foi criada segundo a vontade de Deus, em verdadeira justiça e lealdade.” (Efé. 4:22-24) Os cristãos são seguidores de Cristo Jesus, e como tais são servos de Jeová Deus e por isso o servem, estando devotados, dedicados a ele. — Atos 11:26.

21. Quem tem agora uma relação íntima com Jeová Deus?

21 A ordem de Jesus enfatiza que a dedicação leva os discípulos a uma relação íntima com Jeová Deus. Atualmente há na terra centenas de milhares de fiéis testemunhas cristãs de Jeová que deram este passo da dedicação, que o simbolizaram pela imersão ou batismo em água, e que servem fielmente a Jeová e ministram a sua palavra para o louvor dele e a bênção de seu próximo.

22. Por que precisa ser batizado o discípulo obediente?

22 Simbolizam a sua dedicação pelo batismo em água; é nisso que entra a imersão, conforme Jesus disse: “Ide, portanto, e fazei discípulos de pessoas de todas as nações, batizando-as . . . ensinando-as.” (Mat. 28:19, 20) O discípulo precisa ser batizado se quiser ser obediente aos requisitos da Bíblia. O batismo é uma cerimônia formal, pública, aberta, indicando que o batizando tomou a decisão de fazer a vontade de Deus. Feito na presença de testemunhas, é um requisito para a pessoa dedicada. É preciso haver evidência observável da dedicação que a pessoa fez, porque tal dedicação assinala a mudança ou o momento decisivo na vida da pessoa, e seus concristãos têm o direito de saber disso, para poderem saber o que podem esperar desta pessoa daí em diante.

23. (a) Por que realizam as testemunhas de Jeová o símbolo apropriado às circunstâncias, e qual é? (b) No caso de Jesus, o que evidenciou seu batismo? (c) E o que evidenciou no caso dos discípulos judaicos, até 36 E. C.? (d) E depois disso?

23 Não precisamos procurar um símbolo apropriado para indicar a dedicação, porque a Bíblia indica a imersão como tal, e não poderia haver símbolo mais próprio e apropriado. Os cristãos são seguidores de Cristo Jesus. “De fato, fostes chamados para este proceder, porque até mesmo Cristo sofreu por vós, deixando-vos uma norma para seguirdes de perto os seus passos.” (1 Ped. 2:21) Este líder, Cristo, foi imerso por João Batista em símbolo da apresentação de si mesmo como membro da nação judaica dedicada. “Jesus veio então da Galiléia ao Jordão ter com João, a fim de ser batizado por ele. . . . Jesus disse-lhe: ‘Deixa por agora, pois assim é apropriado que executemos tudo o que é justo.’ . . . Jesus, depois de ter sido batizado, saiu imediatamente da água . . . Eis que também houve uma voz dos céus, que disse: ‘Este é meu Filho, o amado, a quem tenho aprovado.’” (Mat. 3:13-17; Sal. 40:7, 8; Heb. 10:7) A narrativa evidencia a aprovação de seu Pai Celestial Jeová sobre a sua apresentação e o símbolo dela. Seguindo o exemplo dado por Jesus, os membros da primitiva congregação foram batizados. (Atos 10:48; 8:12, 36, 38, 39) No caso dos que eram da nação Judaica, sua imersão, até o ano 36 E. C., também era símbolo da apresentação de si mesmos como membros duma nação dedicada. Depois disso, o batismo de cristãos, quer de origem judaica, quer não judaica, era em símbolo de sua dedicação, por haverem terminado os tratos de Jeová com os judeus por meio do pacto da Lei, após a morte de Jesus em 33 E. C. e o término do período de favor especial para com Israel, pouco antes de se levar o evangelho cristão aos não-judeus. Portanto, no atual período posterior, tanto judeus naturais como não-judeus naturais, pessoas de todas as raças e origens, são individualmente iguais perante Jeová Deus, tendo a oportunidade de fazer uma dedicação pessoal, e, depois de a terem feito, cumprirem a obrigação de simbolizá-la pela imersão em água.

[Fotos na página 683]

Os hindus crêem que o banho no seu rio sagrado Ganges é um sacramento que confere mérito, lavando os seus pecados.

[Foto na página 685]

Visto que os bebês não podem ser discípulos, o batismo deles não tem valor.

[Foto na página 686]

O batismo é uma cerimônia pública que indica que o discípulo faz a dedicação de fazer a vontade de Deus; no ano passado foram batizados 120.905 discípulos.

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