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  • A volta de Cristo — sabe o que esperar?
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1966
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1966
w66 15/8 pp. 485-488

A volta de Cristo — sabe o que esperar?

Muitas pessoas durante a primeira presença de Cristo esperavam as coisas erradas. Como podemos evitar cometer atualmente o mesmo engano?

JESUS nasceu numa nação em estado de expectativa. The Jewish Encyclopedia (Vol. VIII, página 508) nos diz: “Depois da queda da dinastia dos Macabeus, quando o governo despótico de Herodes, o Grande, e sua família, e a crescente tirania do império romano tornaram ainda mais insuportável a sua condição . . . os judeus [buscaram] refúgio na esperança de um Messias pessoal. Ansiavam o prometido libertador da casa de Davi, o qual os livraria do jugo do odiado usurpador estrangeiro, e que poria fim ao ímpio domínio romano, e que estabeleceria seu próprio reinado de paz e justiça no lugar dele.”

Sim, a maioria dos judeus esperava que o Messias fosse um líder conquistador, que viria majestosamente de Judá e guiaria a nação a uma retumbante vitória sobre Roma, destarte restaurando a independência e a soberania nacional dos judeus. Este conceito era promovido pelos seus líderes religiosos, especialmente os fariseus. Parece que os saduceus não partilhavam desta esperança messiânica no mesmo grau, mas trabalhavam a favor do erguimento da nação por meio da estadística e da colaboração com as potências políticas existentes.

REJEITADO JESUS CRISTO

Jesus não satisfez as expectativas messiânicas dos líderes religiosos que guiavam o modo de pensar do povo judeu. Embora nascesse em Belém da Judéia, apresentou-se a eles do obscuro povoado de Nazaré da Galiléia. (João 7:52) Falou aos fariseus a respeito da libertação espiritual obtida da falsa adoração e disse-lhes que era somente por permanecerem em sua palavra que “conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. Não era isso o que desejavam ouvir do esperado Messias; e, cheios de justiça própria, negaram qualquer necessidade de tal libertação do pecado e da adoração errada, chamando a Jesus de “samaritano” e, com efeito, de ‘arrivista religioso’. — João 8:31-33, 48, 53, 57.

Jesus foi tido pelos saduceus como sendo um perigo, visto que, em seu conceito, os ensinos dele punham em perigo a posição dos judeus no tocante as potências políticas em volta deles. Por conseguinte, uniram forças com os fariseus em tramar a morte de Jesus. — João 11:45-50; Mat. 16:1; Atos 5:17.

Assim, embora o povo comum em geral ‘ouvisse a ele com prazer’, discutindo ativamente a possibilidade de ele ser o Messias prometido, maravilhando-se de suas curas milagrosas, e até fossem ao ponto de tentar, sem êxito, tornar Jesus o seu rei, todavia, como um todo, foram influenciados adversamente pelos seus governantes e líderes religiosos e foram levados a rejeitá-lo. (Mar. 12:37; João 7:25-27, 31, 40-42; 6:15; Mat. 12:23; 27:20) Sem aparecimento majestoso, nem conquistas vitoriosas, nem independência nacional, não poderia haver nenhum Messias presente — assim raciocinavam.

AS COISAS DESPERCEBIDAS

Cometeram trágico engano. Por quê? A evidência indisputável podia então ser vista de ser Jesus o Messias. Genealogicamente, era perfeito em sua posição; cronològicamente, viera no tempo preciso predito na profecia; e era inegavelmente o prometido ‘profeta semelhante a Moisés’ que não só realizava milagres, mas até mesmo levantava os mortos, algo que Moisés jamais fizera.a Sim, e seu aparecimento humilde, sua rejeição por parte dos líderes daquela nação, a maneira de sua morte, e sua ressurreição — tudo isso se achava na inspirada Palavra de Deus, se apenas tivessem dado atenção a ela, em lugar de aos seus líderes religiosos. (Zac. 9:9; Sal. 118:22; Isa. 53:12; Sal. 34:20; 16:10) Ao invés, permitiram que sua atenção se focalizasse nas coisas erradas, especialmente a independência nacional judaica. Verificamos até mesmo dois dos discípulos de Jesus, depois da morte dele, dizendo desapontados: “Mas nós esperávamos que este homem fosse o destinado a livrar Israel.” — Luc. 24:21.

Todavia, Jesus viera como Libertador e fizera a maior obra de libertação que Israel já conhecera, abrindo as portas e mostrando o caminho para a liberdade do cativeiro à religião falsa, à qual seus líderes religiosos os tinham escravizado. — Luc. 4:17-20.

Ademais, Jesus deu início ao ministério cristão, que deveria disseminar genuína instrução bíblica por toda a terra e produzir uma congregação internacional com unidade baseada em amor ímpar entre as nações. (Mat. 28:19, 20; João 13:34, 35; 15:17-19) Seus membros seriam herdeiros ungidos junto com Cristo do reino celeste de Deus, mui superior a qualquer domínio originário da Jerusalém terrestre. — 2 Tim. 4:18; 1 Ped. 2:9, 10.

O alicerce para um sistema de coisas completamente novo, capaz de trazer à perfeição a inteira estrutura das condições humanas, foi lançado pelo sacrifício da vida humana perfeita de Jesus. (Heb. 9:15, 28) Quão mais grandioso era isto do que até mesmo as curas físicas de males específicos que Jesus efetuou!

A SITUAÇÃO HODIERNA

O que dizer, então, sobre a segunda presença de Cristo? O que temos o direito de esperar? Como podemos evitar cometer o mesmo engano que os judeus cometeram durante a sua primeira presença?

Começando na parte final do século dezenove, houve difundida crença em muitos países de que a volta de Cristo era iminente. Muitos se mantiveram prontos para seu súbito aparecimento, vindo majestosamente sobre nuvens literais, reunindo seus escolhidos, ressuscitando a todos os mortos e então julgando-os individualmente (junto com o restante dos milhões vivos da terra), tudo isso em vinte e quatro horas.

Muitos líderes religiosos, contudo, rejeitaram a idéia de qualquer intervenção pessoal e direta por Cristo nos assuntos terrestres. Ensinavam que o reino de Cristo se difunde nos corações dos homens e que a igreja cristã, pela sua força moral, em cooperação com os governos “cristãos”, trará paulatinamente a humanidade à união com Cristo.

Em que devemos crer? Como podemos saber o que esperar? Por certo, precisamos ser guiados pela Palavra de Deus, a Bíblia, e pelo que o próprio Jesus, bem como seus discípulos inspirados, disseram a respeito de sua segunda vinda. Por que não lê agora Mateus 24, 25, Lucas 21, Marcos 13 e 2 Timóteo 3:1-5, que contêm algumas das profecias mais proeminentes que nos dizem a que esperar na volta de Cristo?

O VERDADEIRO SIGNIFICADO DA VOLTA DE CRISTO

Ao ler os textos acima, verificamos que nem Jesus nem seus apóstolos indicaram que a época de sua volta seria época de paz e fraternidade internacionais, mas, antes, época de guerra e violência internacionais. (Mat. 24:7, 8) Não seria época de libertação imediata de todos os problemas e sofrimentos, mas época de fomes, pragas, terremotos, época de ansiedade e angústia das nações. (Luc. 21:11, 25, 26) Nem época de moralidade e bondade, mas época de ‘anarquia’ e de “tempos críticos, difíceis de manejar” em virtude de homens religiosos que amam o dinheiro, que amam os prazeres, incontroláveis, ingratos, delinqüentes e hipócritas. (Mat. 24:12; 2 Tim. 3:1-5) Jesus não disse que o anúncio alegre sobre a sua volta e o estabelecimento do seu reino seria feito por líderes religiosos e clérigos proeminentes, honrados, socialmente populares. Disse que seria anunciado por pessoas que seriam perseguidas e odiadas por “todas as nações” e que seriam levadas a tribunais e encarceradas. — Mat. 24:9, 14; Luc. 21:12-19.

Compare isso com o que ocorre desde o ano 1914. Por mais de trinta anos antes dessa data e por meio século desde então, as testemunhas de Jeová têm apontado para o ano de 1914 como sendo a época do fim dos “tempos designados nas nações” época em que Cristo começaria seu domínio do Reino. (Luc. 21:24) Os eventos de abalar o mundo que começaram com aquele ano levaram um grupo de oito proeminentes clérigos na Grã-Bretanha a publicar um manifesto na parte final de 1917, declarando que “a presente crise aponta para o fim dos tempos dos Gentios” e que “pode-se esperar a qualquer momento a revelação do Senhor”. No entanto, depois de terminar a Primeira Guerra Mundial, estes ministros, semelhantes aos demais de seus associados clericais, envolveram-se nas questões nacionais e internacionais e desprezaram sua declaração anterior relativa à volta de Cristo e ao significado dos tempos. Desde então, têm influenciado seus rebanhos religiosos para rejeitar a pregação do anúncio de que começara a segunda presença de Cristo.

Assim, como o clero dos dias de Jesus, o clero de nossos dias cometeu trágico engano e pela mesma razão: Aguardavam as coisas erradas. Esqueceram-se do que Jesus dissera aos fariseus, quando lhe perguntaram sobre a vinda do reino de Deus, a saber: “O reino de Deus não vem de modo impressionantemente observável, nem dirão as pessoas: ‘Eis aqui!’ ou: ‘Ali!’ Pois, eis que o reino de Deus está no vosso meio.” (Luc. 17:20, 21) Os fariseus deixaram de reconhecer Jesus como o principal representante do Reino, embora estivesse bem no meio deles. Assim, atualmente, o clero religioso e os governantes recusam reconhecer, e até mesmo perseguem, os homens e as mulheres humildes a quem Jesus envia quais seus embaixadores, para proclamarem seu domínio do Reino. — Mat. 24:9, 14.

Nos últimos três exemplares desta revista, temos mostrado que a segunda presença de Cristo é uma volta espiritual e, por conseguinte, invisível aos olhos humanos. Agora, observem o que Jesus disse, conforme registrado em Lucas 17:26: “Ademais, assim como ocorreu nos dias de Noé, assim será também nos dias do Filho do homem.” Referiu-se também aos “dias de Ló”. (v. 28) Por que “dias” ao invés de “dia”? Porque a segunda presença de Cristo não, é questão de vinte e quatro horas, durante as quais julga as pessoas à razão de mais de 35.000 por segundo (como teria de fazer em vista da ampla população da terra). É, antes, um período de anos, assim como os “dias de Noé” e os “dias de Ló” abrangiam um período de anos. Durante este tempo, o Rei dominante e o Juiz se acha invisivelmente presente e cumpre vários propósitos. Quais são estes?

O PROGRAMA DO REI

Primeiro, resolveu um dos principais problemas: a oposição no céu de seus adversários fundamentais, Satanás e seus demônios, a quem derrotou numa guerra celeste (e portanto invisível) e expulsou para uma posição encurralada na vizinhança de nossa terra. Isto não produziu alívio imediato para os habitantes da terra, mas, antes, ‘ai da terra e do mar, porque . . . o Diabo tem grande ira, sabendo que ele tem um curto período de tempo’. — Rev. 12:7-12.

Agora, do seu trono celeste, o Juiz, Cristo Jesus, pode dirigir sua atenção à terra e recompensar seus seguidores fiéis que dormem na morte com a ressurreição para a vida nos céus, para que se ‘sentem em tronos para julgar’ junto com ele. (1 Cor. 15:20-23; Luc. 22:28-30) O que dizer dos que vivem na terra e que pretendem ser seus seguidores? Na parábola do “trigo” e do “joio” Jesus mostrou que o mundo estaria cheio de cristãos de imitação e que seus verdadeiros seguidores se teriam de separar deles na “terminação dum sistema de coisas”. (Mat. 13:36-43) Alguns que certa vez o serviram começariam a dizer em seu coração — ‘Meu amo demora’ — e teriam de ser rejeitados como classe do “escravo mau”. Outros demonstrariam ser da mesma classe do “escravo fiel e discreto” que os apóstolos e discípulos primitivos. Sobre esta classe do “escravo”, Jesus disse que ‘designaria a cuidar de todos os seus bens’. Os “bens” do Rei, Cristo Jesus, referem-se aos interesses terrestres do reino, que estes cristãos fiéis deveriam cuidar à medida que dispensam o espiritual “alimento no tempo apropriado”. Fazem isto por promover e expandir a proclamação da mensagem do Reino em todo o mundo, por meio de uma campanha de pregação em toda a terra. — Mat. 24:45-51.

Também, o Rei e Juiz usa estes fiéis pregadores do Reino como uma espécie de “pedra de toque” ao fazer uma obra de divisão. De seu trono celeste êle, com efeito, torna a terra inteira uma sala de tribunal e cada limiar de porta um banco de testemunhas para os moradores, ao enviar estas testemunhas por todas as nações e assim passa a ‘separar uns dos outros, assim como o pastor separa as ovelhas dos cabritos’. As pessoas não vêem a Cristo, mas, antes, a estes seguidores fiéis a quem o Rei chama de “meus irmãos”. — Mat. 25:31-45.

Deste modo, “grande multidão” de pessoas de coração justo que ouvem o anúncio da mensagem do Reino, feito por estas testemunhas, tomam sua posição a favor daquele Reino e participam em sua proclamação. São atraídas à unidade como “um só rebanho” junto com os herdeiros do Reino celeste e são preparadas para viver numa terra paradísica sob a justa nova ordem de Deus. — Rev. 7:9, 10; João 10:16; Rev. 21:1-4.

Visto que há tremenda obra a ser realizada, e isso em face de oposição, há necessidade de perseverança, e, assim, diz o Rei: “Quem tiver perseverado até o fim é o que será salvo. E estas boas novas do reino serão pregadas em toda a terra habitada, em testemunho a todas as nações; e então virá o fim.” (Mat. 24:13, 14) Assim, quando tiver sido realizada a obra de proclamação e de ajuntamento, a gosto do Rei, ele então agirá qual executor dos juízos de Jeová, limpando a terra de todos os opositores contra o seu reino, tanto visíveis como invisíveis, destarte findando o domínio da terra pelos homens egoístas e pelos demônios invisíveis. — Dan. 2:44; Rev. 19:11-15; 20:1-3.

Os “dias do Filho do homem” que estão sobre nós agora, são dias de oportunidade, dias de ação, de fazermos nossa decisão em favor do Rei que agora domina, Cristo Jesus. Aqueles, atualmente, que persistem em esperar a evidência errada correm grave perigo. Oxalá o leitor veja claramente o verdadeiro significado da volta de Cristo e aja em tempo de assegurar a sua preservação para a vida na nova ordem justa de Deus, agora às portas.

[Nota(s) de rodapé]

a Compare-se Miq. 5:2; Gên. 49:10; Dan. 9:25; Deu. 18:18, 19; Isa. 53:4 com Mat. 2:1-6; Luc. 3:23-33; Mat. 1:18-25; Luc. 7:11-23.

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