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  • Aceita realmente os ensinos de Cristo?

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  • Aceita realmente os ensinos de Cristo?
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1960
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  • ATITUDE PARA COM AS ESCRITURAS
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  • CONCEITO SOBRE AS OUTRAS RELIGIÕES
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  • É MAIS DO QUE UMA “VIDA HONESTA”
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1960
w60 1/1 pp. 4-7

Aceita realmente os ensinos de Cristo?

É necessário crer em tudo o que há na Bíblia para ser cristão? Não basta levar uma vida “honesta”?

Longe de usar linguagem suave e inofensiva, Cristo Jesus falava de modo franco e sem rodeios a favor da verdade. O que ele dizia nem sempre agradou aos seus ouvintes, nem mesmo a todos os que professavam ser seus discípulos. Não tinha pretensões de promover movimentos em prol da unificação das crenças, mas advogava, sem transigir, a adoração pura do único Deus verdadeiro. Jesus não praticava uma religião “fácil”, nem advogava tal espécie de religião para os outros. Era ministro vigoroso de Deus.

Depois de sua imersão por João Batista, no outono do ano 29 (E. C.), ele começou a instruir seus primeiros discípulos. Na primavera seguinte, enquanto assistia à Páscoa em Jerusalém, expôs o comercialismo em franco andamento nas próprias dependências do templo, derrubando as mesas dos cambistas. Foi aproximadamente neste tempo que João Batista foi encarcerado por causa de sua linguagem franca na pregação, e ficou preso por mais de um ano, até ser executado. Jesus não se deixou intimidar pelo encarceramento de João. Iniciou um intensivo ministério público na Galiléia, de dois anos de duração, e leu na sinagoga da cidade em que tinha morado, Nazaré, a sua comissão contida no rolo de Isaías, para que todos a ouvissem.

Durante o segundo ano do seu ministério na Galiléia, Jesus designou os doze que haviam de ser apóstolos. Não só os levava consigo, mas enviava-os também aos pares em designações, para treiná-los no ministério que haviam de continuar após a morte dele. A sua pregação o levou à vizinhança da Fenícia, através da Judéia e da Peréia, e a Jerusalém e ao clímax de sua carreira terrestre ali, na primavera do ano 33 (E. C.).

ATITUDE PARA COM AS ESCRITURAS

Jesus aceitou as Escrituras como a Palavra inspirada de Deus. Não era alto crítico que professasse ensinar a Bíblia, mas que disputasse o que ela dizia. Ele não rejeitou o registro acerca de Adão e Eva como sendo fábula, mas citou o relato autorizado de Gênesis sobre o assunto, dizendo: “Não tendes lido que o Creador desde o principio os fez homem e mulher, e disse: Por esta razão o homem deixará seu pae e sua mãe e se unirá a sua mulher, e os dois se tornarão uma só carne?” Ele acreditava no relato sobre Jonas e o grande peixe, e falou do dilúvio dos dias de Noé como fato histórico. Nunca jamais questionou Jesus a veracidade de qualquer parte do registro bíblico. Embora partes das Escrituras remontassem a eventos ocorridos mais de quatro mil anos antes do tempo em que se referiu a elas, não sugeriu que fosse melhor substituí-las por idéias mais atualizadas. Tampouco qualquer dos verdadeiros seguidores de Cristo adota tal ponto de vista. — Mat. 19:4, 5; 24:37, 38; Luc. 11:30.

Ao rechaçar as propostas ímpias do Diabo, Jesus declarou: “O homem tem de viver, não somente de pão, mas de todo proferimento que procede da boca de Jeová.” Assim como fez durante a sua vida humana, fez também depois da sua ressurreição dentre os mortos, incutindo na mente dos seus seguidores a importância e fidedignidade das Escrituras. “Começando por Moisés e por todos os Profetas, interpretou-lhes o que dizia respeito a êle próprio em todas as Escrituras.” Sabia que o único modo em que podiam ter uma firme fé era terem um conhecimento acurado da Palavra de Deus. Aceita a Bíblia inteira como a Palavra inspirada de Deus e sabe o que ela contém? Isto faz parte de ser cristão. — Mat. 4:4; Luc. 24:27, NM.

SEU DEUS

Certamente, para alguém poder crer nos ensinos de Cristo, precisa conhecer e adorar o Deus que Cristo adorava. Não conclua erroneamente que os cristãos devem adorar a Cristo; não foi isto o que lhes ensinou. Deveras, ele é um deus, um poderoso, mas não adorou a si mesmo nem ensinou que seus discípulos deviam adorá-lo. Antes, no dia em que foi ressuscitado, ele disse a Maria Madalena: “Subo para meu Pae e vosso Pae, para meu Deus e vosso Deus.” O Pai não devia ser desconsiderado como se fosse uma e a mesma pessoa que o Filho. Jesus disse: “É verdadeiro aquelle que me enviou.” — João 20:17; 7:28.

É verdade que seus oponentes acusaram Jesus de se fazer igual a Deus por dizer que Deus era o seu Pai, mas, fazendo isso, interpretaram mal os fatos, assim como se dá também hoje no caso dos que ensinam a doutrina da trindade. Jesus respondeu à sua falsidade por dizer: “Em verdade, em verdade vos digo que o Filho nada pode fazer de si mesmo.” Não, ele não era igual a Deus, e enfatizou este ponto ainda mais por dizer: “O Pae é maior do que eu.” (João 5:18, 19; 14:28) Seus próprios discípulos entendiam corretamente este assunto, e quando lhes perguntou: “Quem dizeis que eu sou?” eles não confundiram a sua identidade com a do Pai, nem disseram que ele era membro duma Divindade trina. Não; Pedro disse: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.” Seu Pai o enviara à terra para glorificar a Deus e para “dar a sua alma como resgate em troca de muitos”. — Mat. 16:15-17; 20:28, NM.

Então, a quem adorava Jesus, e a quem devemos nós adorar, segundo ele ensinou? Ele responde: “É a Jeová, teu Deus, que precisas adorar, e somente a ele precisas prestar serviço sagrado.” (NM) Talvez a sua tradução da Bíblia não diga “Jeová” em Mateus 4:10, mas diga “Senhor”. Neste caso, queira notar que Jesus citou isso de outra fonte, dizendo: “Está escrito.” Ele citou o texto de Deuteronômio 6:13, onde, na Versão Brasileira, ocorre o nome “Jehovah”. Por quê? Porque o texto original contém neste lugar os caracteres hebraicos para o nome de Deus, Jeová. Jesus usou este nome e o manteve em destaque, pois o seu próprio nome significa “Jeová é salvação”. Ensinou-nos a orar: “Pae nosso que estás nos céos; santificado seja o teu nome.” Na sua própria oração ao Pai, ele disse: “Manifestei o teu nome aos homens que me deste do mundo.” Jesus era adorador de Jeová Deus, e os que são seus discípulos seguem o seu exemplo. — Mat. 6:9; João 17:6.

CONCEITO SOBRE AS OUTRAS RELIGIÕES

Entre os cristãos professos dos nossos tempos prevalece a opinião de que basta ser membro de alguma igreja, desde que a pessoa seja sincera nisso. Sendo assim, acham de mau gosto criticar a religião de outra pessoa. Os que têm tais idéias pensam talvez que o seu ponto de vista é tolerante e cristão. É isso confirmado pelos fatos?

Cristo não era da opinião de que todos adoravam o mesmo Deus ou que todas as religiões são boas. Ele disse francamente aos clérigos dos seus dias: “Não me conheceis a mim, nem a meu Pae; . . . Vós sois filhos do Diabo, e tendes vontade de cumprir os desejos de vosso pae . . . Quem é de Deus, ouve as palavras de Deus; por isso vós não me ouvis, porque não sois de Deus.” — João 8:19, 44, 47.

Bem apercebido dos requisitos divinos quanto a salvação, Jesus sabia que não são todas as religiões que conduzem à vida, e ele nunca deu esta impressão aos outros. Ele disse no seu sermão do monte: “Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; porque estreita é a porta, e apertado o caminho que conduz à vida, e poucos são os que a encontram. Naquele dia muitos me dirão: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então lhes direi claramente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade.” — Mat. 7:13, 14, 22, 23, NTR.

Jesus repreendeu os líderes religiosos por negligenciarem os seus rebanhos. “Ai. de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque fechais aos homens o reino dos céus; pois nem vós entrais, nem deixais entrar aos que estão entrando.” Eles fracassaram quanto a dirigir o povo para o Reino de Deus. Oh, sim, professavam ser piedosos, afirmavam ser servos de Deus e os instrutores religiosos do povo, mas eram impostores, e Jesus disse: “Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas por dentro estais cheios de hipocrisia e de iniqüidade.” — Mat. 23:13, 28, NTR.

Tais declarações fazem que algumas pessoas piedosas se horrorizem; mas por que deviam ofender-se? Nossa repugnância devia ser dirigida contra os hipócritas religiosos, contra os que põem a vida de outros em perigo por lhes dificultar a entrada no Reino, quer nos dias de Jesus, quer neste século vinte. As pessoas de bons princípios não somente aprovam a exposição da desonestidade, mas participam nela, a fim de proteger os seus próximos.

O amor, a compaixão, a paciência e a paz são qualidades importantes. Precisam ser cultivadas e exercidas pelos cristãos nas suas relações mútuas e nas suas relações com os de fora, mesmo que sejam vituperados. Deus demonstrou estas qualidades em relação a nós, e nós temos a obrigação de demonstrá-las em relação aos outros. Mas, não devemos confundir o amor ao próximo com o amor ao pecado que desonra a Deus e as doutrinas religiosas antibíblicas. Não devemos consentir no mal. O amor a Deus nos induzirá a nos mantermos firmes a favor dos seus princípios justos. O amor ao próximo nos induzirá a avisá-lo a respeito das armadilhas que o cercam. Isto é amor cristão — amor que se mostra acima de tudo na lealdade a Deus, e depois em buscar o bem-estar eterno do próximo. — Luc. 10:27.

Assim como o ensino de Jesus não agradou aos que insinceramente se apegavam a práticas e ensinos falsos, assim, também, não agradou aos que talvez fossem indiferentes ou preguiçosos. Estes precisavam ter um desejo da verdade para obtê-la. “Concordemente, eu vos digo”, aconselhou Jesus: “Continuai a pedir, e dar-se-vós-á; continuai a buscar, e achareis; continuai a bater, e abrir-se-vós-á.” Nosso desejo de entender a Bíblia deve ser forte, para que continuemos a estudar, a perguntar e a buscar, até que a compreendamos. — Luc. 11:9, NM.

Há outros, além dos preguiçosos indiferentes, que não se agradam dos ensinos de Jesus. São os que recorrem aos eruditos deste mundo para lhes dizer o que fazer, ou que confiam na sabedoria do mundo como seu guia. Os fariseus, grandemente perturbados pelo efeito do ensino de Jesus, argumentaram: “Estaes vós tambem illudidos? Porventura creu nelle alguma das auctoridades, ou alguns dos phariseus?” (João 7:47, 48) Seu argumento era inteiramente descabido, mas é um argumento que facilmente pode ofuscar à razão. As pessoas buscam a evidência da aprovação do mundo. Mas Jesus adotou um ponto de vista contrário, dizendo: “Graças te dou a ti, Pae, Senhor do céo e da terra, porque escondeste estas cousas aos sabios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos; assim é; Pae, porque assim foi do teu agrado.” (Mat. 11:25, 26) A Palavra de Deus baseia-se na própria Fonte da sabedoria, Jeová Deus. Ela é inteiramente fidedigna e está em harmonia com as verdades estabelecidas que possam ser descobertas em qualquer outro campo de pesquisa. Mas, ela não se baseia nas idéias e filosofias erradas do velho mundo, e por esta razão não agrada aos que adotam esta espécie de intelectualismo. Se a sua aceitação dos ensinos de Jesus depender da aprovação dos intelectuais do mundo, então não será cristão.

O REINO DE DEUS

Desde o momento em que começou o seu ministério na Galiléia, no ano 30 (E. C.), Jesus proclamou destemidamente que estava próximo o Reino de Deus, e era próprio que fizesse isso, pois ele, como seu Rei ungido, achava-se presente. Mas não era o tempo para ele assumir seu poder de rei e começar a governar. Não, pois tinha de ascender ao céu e assentar-se à destra de seu Pai, até que se esgotassem os tempos designados das nações, em 1914 E. C. Daí, em cumprimento de sua própria profecia, o Filho do homem havia de vir “sobre as nuvens do céo com poder e grande gloria”. (Mat. 22:44; 24:30) Seu reino havia de ser um reino celestial. Ali poderia agir contra o grande opressor da humanidade, Satanás, o Diabo, e eliminar tanto a este como aos demônios dele. Como rei celestial, faria em maior escala, para os seus súditos terrestres, as coisas que ele realizou milagrosamente durante seu ministério terrestre. “Pois esta é a vontade de meu Pai”, disse Jesus, “que todo o que vê o Filho e exerce fé nele tenha a vida eterna e que eu o ressuscite no último dia”. (João 6:40, NM) Abrir-se-ão os olhos dos cegos e desimpedir-se-ão os ouvidos dos surdos. Os aleijados e os doentes serão curados, e ele dará abundante prosperidade aos seus súditos.

Que ninguém se deixe confundir pelas alegações dos impostores políticos, que afirmam que o comunismo mundial conduzirá o povo a um novo mundo próspero e feliz. Que ninguém pense que o reino de que Jesus falou tem seu cumprimento na democracia. A democracia é o governo exercido pelo povo, mas Jesus ensinou-nos a buscar continuamente o reino de Deus, o Seu reino regido por Seu Filho ungido. Ser cristão significa reconhecer que Jesus é de fato o Cristo, o Ungido por Jeová Deus como Rei, e sujeitar-se às leis do governo do Reino e promover os interesses deste reino.

É MAIS DO QUE UMA “VIDA HONESTA”

É evidente que ser cristão envolve muito mais do que levar uma “vida honesta”. É mais do que honrar os pais e abster-se do homicídio, do adultério, do roubo e da falsidade. Jesus aconselhou a um homem que disse que guardava todos os mandamentos: “Vai, vende tudo quanto tens e dá-o aos pobres, e terás tesouro no céu, e vem, sê meu seguidor.” (Mar. 10:17-22, NM) Sim, “sê meu seguidor”. Aceite os ensinos de Cristo, creia na Bíblia e dê a Jeová Deus a devoção exclusiva assim como Jesus fez. Siga o exemplo de Cristo, deixando seus empreendimentos puramente egoístas e tornando-se ministro zeloso de Deus.

Felizes são os que fizerem isso! Nenhuma aflição que sobrevenha à raça humana nos dias vindouros poderá abalar a sua confiança. E nenhuma perseguição que lhes possa sobrevir como servos de Deus, nem mesmo a morte, poderá roubar-lhes o cumprimento de sua esperança. “Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as põe em prática, será comparado a um homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha. E desceu a chuva, correram as torrentes, sopraram os ventos, e bateram com ímpeto contra aquela casa; contudo não caiu, porque estava fundada sobre a rocha.” (Mat. 7:24, 25, NTR) Esta é a fé dos que realmente crêem nos ensinos de Cristo.

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