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  • Homens e nações feitos alvo de risco
  • A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1969
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A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1969
w69 15/10 pp. 623-630

Homens e nações feitos alvo de risco

1. (a) Riu-se o Deus Todo-poderoso de todo o vitupério e desonra lançados sobre o seu Filho que sofria, ou de que se riu? (b) Quando se fez uma tentativa para suprimir a notícia da ressurreição de Jesus, quem foi que se riu?

QUE dizer do Deus Todo-poderoso, quando observou o desprezo e a desonra lançados sobre o seu Filho, a quem ungira para pregar o “reino dos céus” e para ser o Rei reinante naquele governo messiânico? Riu-se Deus? Podia rir-se? Sim! Naturalmente, não por causa de todo o vitupério que recaiu sobre o seu próprio nome e que recaiu sobre o seu representante régio, seu Filho Jesus, o Messias, que sofria terrivelmente, mas diante das medidas e dos esforços extremos de meras criaturas humanas insignificantes para derrotar a vontade e o propósito do Todo-poderoso, do Supremo do universo. No terceiro dia, quando seu anjo desceu em glória, rompeu o selo e rolou a pedra de diante do túmulo de Jesus, fazendo a guarda de soldados quase que morrer de medo, a vez de quem era então para se rir? Os principais sacerdotes e seus associados religiosos não se riram diante do relato feito pela guarda de soldados. Subornaram os soldados para dizer: “Seus discípulos vieram de noite e o furtaram, enquanto estávamos dormindo.” (Mat. 28:2-4, 11-15) Mas, os verdadeiros fatos sobre a ressurreição de Jesus Cristo, de qualquer modo, tornaram-se públicos, pelo testemunho de testemunhas verdadeiras, mais de quinhentas delas. Ora, quem é que se riu então o Deus Todo-poderoso!

2, 3. (a) Quando e como levou o Deus Todo-poderoso os fatos do caso ao conhecimento do público em geral? (b) Que disse Pedro para atestar que o Deus Todo-poderoso frustrara a trama contra Jesus?

2 Cinqüenta e um dias depois dos esforços religioso-políticos combinados para impedir o reino messiânico com a morte de Jesus Cristo, o Deus Todo-poderoso começou a tornar públicos os fatos do caso. Foi no dia festivo de Pentecostes, 6 de sivã (no calendário judaico) do ano 33 E .C., que o Deus Todo-poderoso derramou seu espírito santo sobre cento e vinte seguidores fiéis de Jesus Cristo, que o haviam visto por meio de suas materializações visíveis a eles desde a sua ressurreição dentre os mortos. Mais de três mil celebrantes de Pentecostes se ajuntaram para ouvir estas cento e vinte testemunhas testificar em muitos idiomas, pelo poder milagroso do espírito santo, sobre “as coisas magníficas de Deus”. Uma testemunha destacada, o apóstolo cristão Pedro, levantou-se e disse francamente à multidão de que maneira o Deus Todo-poderoso havia frustrado a trama dos religiosos e políticos contra seu Filho ungido, o Messias. Pedro disse:

3 “‘Jesus, o nazareno, homem publicamente mostrado a vós por Deus, por intermédio de poderosas obras, e portentos, e sinais, que Deus fez por intermédio dele no vosso meio, conforme vós mesmos sabeis, a este homem, como alguém entregue pelo conselho resolvido e pela presciência de Deus, vós fixastes numa estaca pela mão de homens contrários à lei e o eliminastes. Mas Deus o ressuscitou por afrouxar as ânsias da morte, porque não era possível que ele continuasse a ser segurado por ela . . . A este Jesus, Deus ressuscitou, fato de que todos nós somos testemunhas. Portanto, visto que ele foi enaltecido à direita de Deus e recebeu do Pai o prometido espírito santo, derramou isto que vêdes e ouvis. Realmente, Davi não ascendeu aos céus, mas ele mesmo diz: ‘Jeová disse a meu Senhor: “Senta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos como escabelo para os teus pés.”’ [Salmo 110:1] Portanto, que toda a casa de Israel saiba com certeza que Deus fez tanto Senhor como Cristo, a este Jesus, a quem pendurastes numa estaca.” — Atos 1:12 a 2:36.

4. (a) Por que não tinham os líderes religiosos nenhuma razão para se rirem dos eventos do dia de Pentecostes, em 33 E. C.? (b) Como trataram eles do caso dos dois apóstolos Pedro e João, que pregavam a Jesus e a ressurreição, no templo?

4 Não era assunto de riso para os líderes religiosos de Jerusalém, quando cerca de três mil da multidão, à qual Pedro e suas co-testemunhas haviam falado, creram nas boas novas sobre o ressuscitado Messias, Jesus, enaltecido aos céus, e foram batizados, tornando-se seus seguidores. (Atos 2:37-47) Não era assunto de riso para aqueles mesmos líderes religiosos quando a pregação sobre Jesus, o Messias, era realizada lá mesmo no seu templo, em Jerusalém, especialmente pelos apóstolos Simão Pedro e João, filho de Zebedeu. Era especialmente a seita religiosa dos saduceus que não gostava da pregação da ressurreição, por meio da qual o Deus Todo-poderoso derrotara os esforços dos inimigos religiosos e políticos para eliminarem para sempre o prometido Messias, o Cristo. Fizeram que os apóstolos Pedro e João fossem presos, encarcerados e julgados pela sua conduta. Por fim, o Tribunal judaico viu-se obrigado a soltar os dois apóstolos, mas somente após ameaçá-los. Então veio a prova de que Deus se ria dos perseguidores dos seguidores fiéis de seu Filho, o Messias. Como o sabemos?

5, 6. (a) Por que não se podiam rir, então, os líderes religiosos do efeito imediato dos maus tratos que infligiram a Pedro e João sobre os cristãos em Jerusalém? (b) Por que não foi a resposta que Jeová deu à oração dos cristãos nenhuma causa para os regentes se regozijarem?

5 Por meio daquilo que se seguiu a estes maus tratos oficialmente infligidos aos apóstolos cristãos. Tinham as autoridades religiosas qualquer razão para se rirem do efeito de sua maneira fanática de tratar do assunto, de como os cristãos reagiram a tal ação oficial? Como é que podiam ter? O registro nos conta: “Depois de [Pedro e João] terem sido livrados, foram para ‘a sua própria gente e relataram as coisas que os principais sacerdotes e os homens mais maduros lhes haviam dito. Ouvindo isso, elevaram unanimemente as suas vozes a Deus e disseram: ‘Soberano Senhor, tu és Aquele que fez o céu e a terra, e o mar, e todas as coisas neles, e quem, por intermédio de espírito santo, disse pela boca de nosso antepassado Davi, teu servo: “Por que se tumultuaram as nações e meditaram os povos coisas vãs? Os reis da terra tomaram a sua posição e os governantes aglomeraram-se à uma contra Jeová e contra o seu ungido.” Mesmo assim, tanto Herodes como Pôncio Pilatos, com homens das nações e com povos de Israel, ajuntaram-se realmente nesta cidade contra o teu santo servo Jesus, a quem ungiste, a fim de fazerem as coisas que a tua mão e conselho predeterminaram que ocorressem. E agora, Jeová, dá atenção às ameaças deles e concede aos teus escravos que persistam em falar a tua palavra com todo o denodo, ao passo que estendes a tua mão para sarar e ao passo que ocorrem sinais e portentos por intermédio do nome de teu santo servo Jesus.’”

6 O que se seguiu não podia causar nem hilaridade nem riso entre Herodes Ântipas, Pôncio Pilatos e os regentes religiosos de Jerusalém, pois lemos: “E, quando haviam feito súplica, foi abalado o lugar onde estavam ajuntados; e todos juntos ficaram cheios de espírito santo e falaram a palavra de Deus com denodo.” — Atos 3:1 a 4:31.

7. Como sabemos, da aplicação de dois versículos do Salmo Segundo, feita pelos discípulos em oração, que Jeová se ria então da oposição a Cristo e aos seus seguidores?

7 Em vista do denodo destes discípulos cristãos, no primeiro século E. C., o Deus Todo-poderoso podia rir-se em desprezo da oposição ao seu Messias e aos seguidores fiéis de seu Messias. Deus, de fato; se riu, pois o segundo Salmo, citado pelos discípulos na sua oração ao Deus Todo-poderoso, predisse que Ele se riria. Assim como os discípulos, na sua oração, comentaram o cumprimento dos primeiros dois versículos do inspirado salmo escrito pelo Rei Davi da antiga Jerusalém, assim também os versículos seguintes do mesmo salmo devem ter tido cumprimento. É nisso que entra o riso, pois os versículos dois a seis do Salmo Segundo dizem: “Os reis da terra tomam sua posição, e os próprios dignitários se aglomeraram à uma contra Jeová e contra o seu ungido, dizendo: ‘Rompamos as suas ligaduras e lancemos de nós as suas cordas!’ Aquele mesmo que está sentado nos céus se rirá; o próprio Jeová caçoará deles. Nesse tempo lhes falará na sua ira e os perturbará no seu ardente desagrado, dizendo: ‘Eu é que empossei o meu rei em Sião, meu santo monte.’”

8. (a) Por que tinha Jeová razão para se rir dos opositores? (b) De que modo lhes falou Jeová no seu desagrado, nos casos de Herodes, de Pilatos e dos israelitas?

8 Todas as artimanhas de políticos e líderes religiosos na terra não podiam alterar a situação real. A oposição e a perseguição movidas aos seguidores do Messias não podiam alterar o arranjo divino do Todo-poderoso Jeová. Ele, apesar de tudo isso, tinha à sua direita o seu ressuscitado Messias, no céu, no celeste Monte Sião, ou na altura do governo. Por isso podia rir-se em desprezo dos seus opositores na terra. Tinha razão para se irar com eles e falar-lhes no seu ardente desagrado. Anos depois, Herodes Ântipas, assassino de João Batista e zombador de Jesus Cristo, foi desterrado por Roma para a província da Gália, e seu sobrinho, Herodes Agripa, foi repentinamente atacado por uma praga e consumido pelos vermes. (Atos 12:1-23) Segundo a historia secular, Pôncio Pilatos, mais tarde, passou mal às mãos do Império Romano. No ano 70 E. C., a nação judaica teve o pesar de ver Tito, futuro imperador de Roma, destruir sua cidade santa de Jerusalém e seu templo, bem como desolar a província da Judéia. Mas, Jesus, o Messias, continuou a reinar no Monte Sião celeste sobre os seus seguidores na terra, fortalecendo-os para continuarem a pregar o reino de Deus, apesar da perseguição movida por Roma e pelos israelitas.

9. De que modo teve o segundo Salmo um fundo histórico que prefigurou tal cumprimento no primeiro século E. C.?

9 Este segundo Salmo, que teve um cumprimento fenomenal no primeiro século E. C., teve um fundo histórico que prefigurou exatamente tal cumprimento. O Salmo Segundo foi composto no século onze A. E. C. e se baseava na situação internacional então prevalecente. Davi, de Belém, antepassado terrestre de Jesus Cristo, tinha sido ungido para ser rei sobre todas as doze tribos de Israel e havia capturado o baluarte inimigo no monte Sião, que dominava a cidade de Jerusalém. O Rei Davi estabeleceu ali o seu trono, transferindo-o da cidade sulina de Hébron. Quando a nação vizinha dos filisteus soube disso, os reis de cidades, dos filisteus, ajuntaram seus exércitos, e tentaram destronar o Rei Davi e impedir ser amarrados com ligaduras e cordas por este novo rei de Israel. Mas, o Deus Todo-poderoso não tolerou nenhuma interferência por parte destes filisteus pagãos. Por isso concedeu a Davi duas vitórias milagrosas sobre eles e esmagou-os em sujeição ao Rei Davi. — 2 Sam. 5:1-25.

10. (a) No Salmo Segundo, o que indicou Jeová que faria para o Rei Davi? (b) Por que é isto históricamente importante?

10 Jeová inspirou então o vitorioso Davi a escrever o segundo Salmo e a dizer que Jeová se riria de todos os reis e de todas as nações que imaginassem em vão poder impedir que o ungido rei de Jeová, Davi, reinasse sobre toda a Terra da Promessa, tendo por capital o monte Sião. Apesar de todo o tumulto, protesto e oposição internacionais, Jeová manteve seu ungido rei Davi reinando no santo monte de Sião até o fim dos seus quarenta anos de regência. Tudo isso é historicamente importante, pois o ungido Davi não só foi antepassado destacado de Jesus, o Ungido, mas também figura profética dele. Assim como o nome Davi significa “Amado”, assim Jesus é o Amado de Jeová Deus. — Mat. 3:17; 17:5.

RISO DIVINO NESTE SÉCULO VINTE

11. Em face daqueles cumprimentos antigos do Salmo Segundo, que perguntas fazemos agora sobre ele?

11 O Rei Davi reinou no monte Sião há três mil anos atrás, e ele se podia rir dos seus inimigos, junto com Jeová. O maior descendente de Davi, Jesus Cristo, esteve na terra como homem, há dezenove séculos atrás. Agora já estamos bem avançados no ano de 1969 E. C. Fazem os eventos e as circunstâncias deste século vinte que a historia se repita por outro cumprimento do Salmo Segundo? Ri-se Jeová Deus, o Todo-poderoso, novamente das nações políticas deste sistema de coisas? Sim! Por quê?

12. (a) Quando mencionou Jesus os Tempos dos Gentios e quando terminaram eles? (b) Que dizem os historiadores seculares sobre o que findou para as nações naquele ano?

12 Já ouviu falar dos “tempos dos gentios” ou dos “tempos designados das nações”? Jesus Cristo falou deles com relação à cidade de Jerusalém, cujos muros, nos seus dias, incluíam o monte Sião. Ele disse: “Jerusalém será pisada nações, até se cumprirem os tempos designados das nações.” (Luc. 21:24) Estes “tempos designados das nações” não haviam de durar para sempre na terra; em algum tempo tinham de cumprir-se ou completar-se. Quando? Em junho de 1967, quando os israelenses ganharam a guerra de seis dias com os árabes e tomaram posse da parte leste de Jerusalém, inclusive da antiga cidade murada? Não! Pois esses Tempos dos Gentios já haviam terminado anos antes, em 1914 E. C., ano em que começou a Primeira Guerra Mundial. Décadas antes de 1914 E. C., meticulosos estudantes da Bíblia haviam calculado esta data por meio da tabela de tempo da Bíblia e da profecia bíblica. Em vista dos eventos e das condições mundiais desde aquele ano momentoso, é inconfundível que havia terminado alguma coisa, que havia terminado uma era para as nações gentias, em 1914. Os historiadores seculares talvez digam que naquele ano terminara uma era de paz e segurança para as nações, mas, segundo Jesus, o que foi que terminou em 1914?

13. (a) Segundo Jesus, o que terminou realmente em 1914 E. C.? (b) Em 33 E. C., como pisaram então os gentios ainda mais em “Jerusalém”?

13 O seguinte: os tempos designados das nações gentias (não judaicas) para pisarem Jerusalém. (Luc. 21:24) Não, não a Jerusalém literal dos dias de Jesus, mas o que Jerusalém representava como local para o governo do rei ungido de Deus. Quer dizer, a “Jerusalém” que não mais devia ser pisada pelos gentios era o reino de Deus, dirigido por um rei ungido da família real de Davi. No ano de 607 A. E. C., quando foi destronado um descendente de Davi, o Rei Zedequias, e foi desolado seu domínio real, Jerusalém e a terra de Judá, os gentios começaram a pisar “Jerusalém” neste sentido. Jesus Cristo era também descendente real de Davi, e, no ano 33 E. C., o “amigo de César”, a saber, Pôncio Pilatos, cedeu às exigências dos líderes religiosos e entregou Jesus aos soldados romanos, para ser morto numa estaca. Jerusalém foi assim pisada adicionalmente pelas nações gentias. — João 19:12.

14. (a) Por que não assumiu o reino messiânico de Deus o poder por ocasião do enaltecimento e da ressurreição de Jesus ao céu, em 33 E. C.? (b) Que mudança no céu e na terra foi assim assinalada pelo ano de 1914 E. C.?

14 Jeová, o Deus Todo-poderoso, ressuscitou seu Filho Amado dentre os mortos e o enalteceu à Sua própria direita no céu, mas, estabeleceu-se imediatamente, naquela ocasião, o reino de Deus ao cargo deste descendente real e sucessor do Rei Davi? Não! (Atos 1:6, 7) Jesus Cristo teve de esperar no céu até o tempo determinado por Deus para se completarem e terminarem esses Tempos dos Gentios para pisar Jerusalém. (Heb. 10:12, 13) A data predeterminada de Deus era o ano de 1914 E. C. Naquele ano, 2.520 anos após a primeira desolação da antiga Jerusalém e Judá pelos babilônios gentios, veio o fim dos Tempos dos Gentios para pisar Jerusalém ou o direito do reino de Deus de reger a terra por meio do Ungido de Deus, descendente do Rei Davi. Tinha de se restabelecer então o reino messiânico de Deus, esta vez, não na terra, mas no céu. Então, em vez de deixar as nações gentias pisar no que foi simbolizado por Jerusalém, as próprias nações gentias tinham de ser pisadas, tinham de ser feitas escabelo para o Rei Ungido do reino messiânico de Deus. (Sal. 110:1, 2) De modo que o ano de 1914 E. C. assinalou uma mudança tanto para o céu como para a terra!

15. (a) Por que não têm as nações gentias nenhuma razão para desconhecerem tudo isso? (b) Que diferença teria feito na terra se as nações, especialmente as da cristandade, tivessem aceito o testemunho do Reino e se tivessem harmonizado com ele?

15 As nações gentias, inclusive a República de Israel, não têm motivo para desconhecer isto. A história do século vinte mostra a razão para isso, pois, desde o próprio ano de 1914 E. C., todas as nações receberam aviso a respeito do estabelecimento do reino messiânico de Deus nos céus. Não foi em vão que Jesus Cristo disse, em Mateus 24:14: “Estas boas novas do reino serão pregadas em toda a terra habitada, em testemunho a todas as nações; e então virá o fim.” O que teria acontecido se as nações gentias, especialmente as nações da cristandade, tivessem aceito este testemunho e se ajustado a ele de modo realístico, entregando sua soberania ao reino messiânico, celeste, de Deus, do mesmo modo como fizeram as testemunhas cristãs de Jeová? Seriam as condições e as tendências do mundo, na terra, diferentes daquilo que são hoje? Sim! Pois, teriam-se cumprido para com elas todas as promessas de Deus aos que se sujeitam ao seu Filho Amado, o entronizado rei messiânico Jesus Cristo. A história não as marcaria como vergonhosos perseguidores dos verdadeiros cristãos que dão testemunho do Reino desde 1914.

16. Que indicam as condições e as tendéncias do mundo quanto ao proceder das nações desde 1914 E. C.?

16 As condições e tendências lamentáveis e amedrontadoras hoje existentes na terra falam por si mesmas, atestando o fato de que, desde o fim dos Tempos dos Gentios em 1914 e apesar do testemunho mundial do Reino, conforme dado pelas testemunhas cristãs de Jeová em toda a terra habitada, as nações gentias, inclusive a cristandade e o judaísmo, escolheram seu próprio caminho, não o caminho de Deus. Recusaram-se obstinadamente a entregar sua soberania ao Regente legítimo de Deus para a terra, seu Messias ou Cristo. Têm continuado a travar sua luta pelo poder, pela dominação do mundo, até ao ponto de travarem duas guerras mundiais e ameaçarem agora toda a raça humana com uma terceira. Para terem paz e segurança mundiais, preferiram olhar para a sua Liga das Nações e suas sucessoras, as Nações Unidas, considerando-as como único substituto prático para o reino messiânico, celeste, de Deus, coisa que seus corações sem fé não conseguem imaginar, nem apreciar.

17. (a) Desde que terminaram os Tempos dos Gentios em 1914, qual tem sido a grande questão que nos confronta? (b) Mesmo que as nações façam tudo o que se lhes permite fazer, o que elas não podem desfazer ou impedir da parte de Deus?

17 Desde o fim dos Tempos dos Gentios em 1914, a grande questão universal é: o reino messiânico de Jeová Deus ou a dominação de toda a terra por nações gentias, qual prevalecerá? Vencerão as nações gentias? Podem vencer? Que suprimam, se puderem, os proclamadores mundiais do reino messiânico de Deus, que façam tudo o mais que puderem em oposição ao Reino; ainda assim, não poderão destronar o Rei ungido de Jeová, seu Cristo, agora entronizado no Monte Sião celestial. Não podem impedir que o reino messiânico, celeste, faça delas um escabelo para Cristo, eliminando-as da existência. O Deus Todo-poderoso se ri delas, caçoando delas. Hoje em dia, todas as nações estão em tumulto por terem escolhido seu próprio caminho e assim lutarem contra o caminho de Deus. Os grupos nacionais, promovendo e fazendo propaganda de seus próprios planos, meditam em coisas vãs, murmuram coisas vãs, que se mostrarão fúteis. A historia bíblica e a profecia bíblica predisseram isso. — Sal. 2:1-6; Atos 4:25, 26.

18. (a) Qual teria sido o proceder sábio das nações, conforme aconselhado no Salmo 2:10-12? (b) Que sabedoria adotaram elas, e o que se prefigurou que viria sobre elas?

18 As nações já estão comendo dos frutos de seu proceder antimessiânico, desde o fim dos Tempos dos Gentios em 1914. O proceder sábio teria sido o de estudar a Palavra de Deus, a Bíblia, e aceitar seu conselho aos reis e aos juízes da terra, o de ‘beijarem’ o Filho Amado de Deus como súditos voluntários dele, servindo então a Jeová Deus sob o seu governo messiânico. (Sal. 2:10-12) Mas, em vez disso, preferiram seguir a sabedoria humana, conforme glorificada pela ciência e tecnologia moderna. Sua sabedoria mundana não se justificará pelos seus frutos, seus resultados. O que as confronta é o desastre. O desastre os colherá, assim como fez com os filisteus, nos dias do Rei Davi, e como fez com os perseguidores religiosos e políticos nos dias dos apóstolos de Jesus Cristo. A sabedoria divina dará então a maior risada, exatamente como predito:

19. Que fará e dirá então a “verdadeira sabedoria”?

19 “A verdadeira sabedoria é que grita . . . Visto que chamei, mas vós continuais a negar-vos, estendi a minha mão, mas não há quem preste atenção, e continuais a negligenciar todo o meu conselho e não aceitastes a minha repreensão, também eu, da minha parte, rir-me-ei de vosso próprio desastre, caçoarei quando chegar aquilo de que tendes pavor, quando aquilo de que tendes pavor chegar como tempestade e o vosso próprio desastre vier para cá como um tufão, quando chegarem sobre vós aflição e tempos difíceis. Naquele tempo persistirão em invocar-me, mas eu não responderei; continuarão à minha procura, mas não me acharão, visto que odiaram o conhecimento e não escolheram o temor de Jeová. Não consentiram no meu conselho; desrespeitaram toda a minha repreensão. De modo que comerão dos frutos do seu caminho e ficarão empanturrados com os seus próprios conselhos. Pois a renegação dos inexperientes é o que os matará e a despreocupação dos estúpidos é o que os destruirá.” — Pro. 1:20-32.

20. A respeito de que marcha foram avisadas as nações desde o fim da Primeira Guerra Mundial em 1918, e que guerra escolheram?

20 Durante muitos anos, sim, desde o fim da Primeira Guerra Mundial, em 1918, as nações gentias têm sido avisadas de que estão marchando para o Armagedom, para a “guerra do grande dia de Deus, o Todo-poderoso”. (Rev. 16:14,16)a Nem a Liga das Nações, nem as Nações Unidas têm reduzido o passo desta marcha; antes, têm acelerado o passo, pois apoiaram o nacionalismo e o domínio da terra pelas nações gentias, em vez de pelo reino messiânico do Deus Todo-poderoso. A escolha das nações é a guerra — não a guerra entre si mesmas, mas a guerra unida contra Deus, o Soberano do universo e Criador de nossa terra.

21. (a) Do ponto de vista bíblico, por que é risível a situação atual? (b) Onde e quando se mostrará justificada a risada depreciativa de Jeová?

21 Quando vemos que esta é a situação real hoje em dia, torna-se coisa risível. O alvo do riso são as nações, pois, elas são apenas como uma gota dum balde e como a camada fina de pó na balança em comparação com o Deus Todo-poderoso, o Criador. (Isa. 40:15) Estão é querendo ser destruídas. E serão destruídas — no clímax desta disputa universal no Armagedom. (Rev. 19:11-21) Rindo-se desafiadoramente das nações em vista de sua luta decisiva, total, pelo domínio do mundo, o Deus Todo-poderoso enviará seu rei messiânico Jesus Cristo à batalha contra elas e destruirá os desafiadores gentios do domínio legítimo de Deus sobre a terra. Seu Messias vencerá a batalha, para a vindicação eterna da soberania universal do Deus Todo-poderoso. O riso desafiador de Deus, contra as nações, terá sido justificado como a coisa correta para ele fazer. O reino messiânico, cujas “boas novas” têm sido pregadas mundialmente pelas testemunhas de Jeová, apesar de oposição internacional, assumirá então o pleno controle da terra e de todos os interesses eternos da humanidade. Abençoará para sempre todos os sábios e obedientes da humanidade.

VAMOS RIR-NOS COM DEUS?

22. Que significará para nós agora e no futuro sermos alvo de riso, e o que podemos fazer para que isso não aconteça?

22 Agora, que dizer de nós, individualmente? Ri-se hoje o Deus Todo-poderoso, junto com o seu Messias (Cristo), de nós no meio da crescente angústia das nações? Rir-se-á ele triunfantemente de nós, depois de ganhar a vitória no Armagedom? Cabe a cada um de nós decidir se este será o caso ou não. Rirem-se de nós significará a nossa destruição, precedida agora por muito desconforto, aflição e dificuldades. Que pessoa, mentalmente sã e reta, quer ser alvo de riso nestas circunstâncias? Nós não o precisamos ser! Que as nações do mundo continuem a agir sem sabedoria, mas não o façamos nós. Podemos dar ouvidos à sabedoria que vem de cima, a sabedoria celestial, esta verdadeira sabedoria.

23. O que promete a verdadeira sabedoria aos que a escutam, e por que é esta uma condição desejável para nós?

23 Depois de contar como ela se rirá no dia da aflição, dos que a desconsideraram, a verdadeira sabedoria acaba dizendo: “Quanto àquele que me escuta, residirá em segurança e estará despreocupado do pavor da calamidade.” (Pro. 1:33) Não é esta uma situação desejável em que estar? Nela não teremos nenhuma razão para temer algo calamitoso ou pavoroso da mão do Deus Todo-poderoso, Todo-sábio. Antes, seu semblante brilhará sobre nós com aprovação divina. Sua proteção nos é assegurada durante a “guerra do grande dia de Deus, o Todo-poderoso”. Com ela, sobreviveremos à destruição das nações que são alvo de riso, e seremos introduzidos na nova ordem justa de Deus, sob o seu reino do Messias Amado, o Davi Maior. Ali nos uniremos em riso por causa de todos os prazeres puros e sadios com que o Deus Todo-poderoso encherá a nossa vida.

[Nota(s) de rodapé]

a Veja o livro Libertação, publicado pela Watch Tower Society em maio de 1926, e o Capítulo 12, intitulado “A Batalha Final”.

[Foto na página 624]

Foi Deus quem se riu quando Ele ressuscitou a Jesus dentre os mortos. Seu anjo abriu o túmulo, fazendo os guardas quase morrer de susto.

[Foto na página 629]

As nações escolhem a guerra com Deus, mas são elas que se tornam alvo de riso; para Deus elas são como o pó na balança ou uma gota dum balde.

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