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  • g78 8/2 pp. 30-31
  • Mulheres no púlpito?

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  • Mulheres no púlpito?
  • Despertai! — 1978
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Despertai! — 1978
g78 8/2 pp. 30-31

Qual É o Conceito da Bíblia

Mulheres no púlpito?

“‘Mulheres Pregadoras’ — A Luta Continua”

‘Ordenação de Mulheres Autorizada pela Igreja Episcopal’

“VATICANO: SACERDÓCIO SÓ PARA HOMENS”

“MULHERES ENCHEM SEMINÁRIOS”

TAIS manchetes de jornais falam sobre uma controvérsia crescente. Não faz muito tempo, várias religiões protestantes mudaram as ‘normas de sua igreja’ para permitir que houvesse “ministras” ou “sacerdotisas”. Entre estas acham-se os luteranos, os episcopais e os anglicanos.

Pelo contrário, o Vaticano, em 27 de janeiro de 1977, reafirmou sua posição de que somente homens poderiam ser sacerdotes católicos romanos. No entanto, muitos ‘ativistas católicos’ disseram, de imediato, que continuariam a argumentar a favor da ordenação de mulheres.

Em vista de tudo isso, a pessoa naturalmente fica imaginando: ‘Depois de centenas de anos em que só varões ocuparam o púlpito, por que surgiu o debate atual?’ Concorda-se, em geral, que o movimento de libertação feminina tem sido a força principal. Escritoras feministas contendem que as mulheres acham-se igualmente habilitadas e que “parece imperativa a mudança na tradição”.

Em realidade, uma grande questão nessa controvérsia parece ser se se deve “abolir a tradição”. Ao invés, porém, não deveria nossa principal preocupação ser: A quem atribui Deus a responsabilidade de ensinar a congregação? Sim, ao invés de explorar tradições humanas, consideremos o conceito da Bíblia.

Jesus amava as pessoas, inclusive as mulheres. Em contraste com os fariseus e outros, tratava as mulheres com respeito e prontamente lhes ensinava. As mulheres assistiam lealmente a ele, e foram as primeiras a vê-lo após sua ressurreição. — João 4:27; Luc. 10:39; Mat. 27:55, 56; 28:1, 9.

Não há nada nos Evangelhos que indique que Jesus desanimou as mulheres de falar as “boas novas” de salvação a outros. Com efeito, após o derramamento do espírito de Deus sobre cerca de 120 homens e mulheres reunidos em Pentecostes, Pedro cita a profecia de Joel: “Derramarei [diz Deus] do meu espírito sobre toda sorte de carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão.” (Atos 1:14; 2:1-18; Joel 2:28, 29) Assim, na congregação primitiva, homens e mulheres alegremente partilhavam sua nova esperança com quem quisesse ouvir.

Por outro lado, temos de considerar com cuidado o uso feito pela Bíblia da palavra grega diákonos. Por vezes é usada no sentido geral de alguém de qualquer sexo que “serve” ou “ministra” a outros. Pelo que parece, é desta maneira que Paulo fala de “Febe, nossa irmã, que é ministro [serva, Almeida, IBB]”. (Rom. 16:1; Luc. 8:1-3) Em muitos trechos, contudo, a palavra obviamente se refere a um cargo designado na congregação—um ajudante ministerial.

A lista de habilitações para essa posição oficial inclui: “Os servos ministeriais sejam maridos de uma só esposa.” O mesmo se diz sobre os que têm a supervisão espiritual, chamados “anciãos” ou “superintendentes”. Um ancião congregacional tem de ser um “homem que presida de maneira excelente à sua própria família”. (1 Tim. 3:2-4, 8, 12) Assim, os varões batizados devem assumir ambas as posições de liderança (ancião e servo ministerial) na congregação.

As Escrituras Gregas Cristãs são muito claras sobre esse assunto. Paulo escreve: “Não permito que a mulher ensine [a congregação] ou exerça autoridade sobre o homem.” (1 Tim. 2:11, 12) Todavia, ele também fala das mulheres como tendo habilidade de ensinar, pois exorta as mulheres maduras a serem “instrutoras do que é bom”, para as “mulheres jovens”. (Tito 2:3-5) Por que é que as mulheres podem ensinar fora da congregação mas não se lhes permite que assumam a liderança dentro dela? Era o apóstolo Paulo “antifeminista”, como alguns afirmam?

Tal raciocínio ignora um ensino bíblico fundamental: a chefia. Paulo se harmonizava com Pedro e outros escritores bíblicos quando escreveu: “Mas, quero que saibais que a cabeça de todo homem é o Cristo; por sua vez, a cabeça da mulher é o homem; por sua vez, a cabeça do Cristo é Deus.” — 1 Cor. 11:3; 1 Ped. 3:1.

Somente Deus não tem nenhum cabeça sobre si; todos outros têm. Naturalmente, em vista da forma como muitos homens abusaram de sua chefia, não é de se admirar muito que algumas mulheres clamem amargamente pela igualdade. Todavia, na verdade, Deus proveu este arranjo de chefia para o bem de todos. Como assim?

Jeová fez o arranjo familiar para o mais íntimo relacionamento da vida. Para assegurar a felicidade e segurança de todos, seriam essenciais a estabilidade e a união. Obviamente, um membro precisaria suprir a direção. Jeová deu essa responsabilidade ao homem. Ele também ordenou ao marido que ‘amasse sua esposa como ama a si próprio’ — prezando-a e honrando-a. — Efé. 5:28-33.

Por conseguinte, sendo que a mulher deve procurar a direção do marido no lar, como poderia ela assumir a chefia sobre homens e mulheres na congregação? O que aconteceria se um ancião e uma “anciã” fossem casados um com o outro?

Aqueles que argumentam a favor das mulheres “no púlpito” gostariam de nos fazer crer que apenas por causa do predominante costume social é que Jesus não teve apóstolas entre os doze. Mas Jesus agiu de acordo com o propósito original de Deus. No Éden, Adão era o cabeça de Eva, mesmo antes de sua queda no pecado. — Gên. 2:18, 22, 24; 1 Cor. 11:7-9.

Bem, será que este padrão divino “tolhe” as mulheres, tornando-as “cristãos de segunda classe”, como algumas afirmam? Atualmente, a palavra “submissão” é amiúde ligada à “inferioridade”. Mas a Bíblia e o modo de vida cristão nos ensinam que apenas por submeter-nos à vontade de Jeová — procurando nosso lugar no Seu arranjo — podemos obter felicidade.

Ademais, o apóstolo Paulo é amiúde apresentado em falsa luz quanto às mulheres. Além de escrever extensivamente sobre como as mulheres deveriam ser amadas e respeitadas, ele, repetidas vezes, saudou e elogiou nominalmente certas irmãs. (Rom. 16:3, 4, 6, 12) E, foi este mesmo apóstolo que escreveu o versículo mais citado pelos que advogam a existência de “sacerdotisas”. Declara: “Não há nem judeu nem grego, não há nem escravo nem homem livre, não há nem macho nem fêmea; pois todos vós sois um só em união com Cristo Jesus.” — Gál. 3:28.

Este texto, estudado em seu contexto, revela uma verdade profunda. A classe celeste não está restrita a homens, mas inclui mulheres. Por certo, acima de tudo, isto proclama o conceito favorável de Deus sobre as mulheres—conceito refletido fielmente por Cristo e por Paulo

Assim, ao passo que as igrejas caminham em muitas direções nesta questão, as mulheres cristãs farão bem em apegar-se ao ensino bíblico. Ao assim fazerem, não estão sendo “reprimidas”. Obtêm verdadeira felicidade ao oferecerem “sacrifícios espirituais, aceitáveis a Deus”. E, o que é mais importante, granjeiam a bênção de Deus. — 1 Ped. 2:5.

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