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Verdadeira Paz e Segurança — Como Poderá Encontrá-la?
tp cap. 6 pp. 55-68

Capítulo 6

O que tem feito Deus?

1. O que crêem muitos hoje a respeito de Deus, mas é correto isto?

MUITOS hoje crêem que Deus não está ativamente interessado na terra ou que não está fazendo nada quanto aos problemas que atribulam a humanidade. Mas a verdade é que Deus se importa, e muito. É verdade que talvez não tenha feito o que os homens esperavam dele. Mas isto não significa que não fez nada. Na realidade, tem estado ativo a favor da humanidade desde o começo da história humana até a atualidade.

2. Que influência talvez tenha a brevidade da própria vida das pessoas sobre o seu modo de pensar neste respeito?

2 Um motivo de alguns acharem que Deus não está fazendo nada é a própria curta duração de sua vida. Isto os deixa impacientes quanto a realizar coisas no curto período que a vida deles permite. Assim, o desejo de ver mudanças durante a sua própria vida domina o seu modo de pensar. A sua tendência, então, é julgar Deus à base de tal experiência humana, com todas as suas limitações.

3. Como influi a duração da vida de Jeová na sua capacidade de lidar com situações no melhor momento possível?

3 Por outro lado, Jeová vive para sempre. (Salmo 90:2, 4; Isaías 44:6) De seu ponto de vista ele pode ver exatamente onde na corrente do tempo as suas ações produzirão o maior bem para todos os envolvidos, bem como para a realização eficiente de seu propósito. (Isaías 40:22; 2 Pedro 3:8, 9) Isto é exatamente o que Deus tem feito.

Como Deus Se Revelou

4. Qual é o propósito de Jeová, segundo declarou ele, e, portanto, que conhecimento forneceu à humanidade?

4 O propósito de Jeová é prover a toda a criação uma administração justa, que unirá a humanidade em paz e união, para que usufrua plena segurança. (Efésios 1:9, 10; Provérbios 1:33) No entanto, Deus não obriga a ninguém a se sujeitar à sua administração. São bem-vindos apenas os que o servem e que amam a sua maneira de governar. Visando fundar um inteiro mundo que vivesse segundo as justas normas de Sua administração, Deus tem colocado à disposição da humanidade o conhecimento dessas normas e de como Sua administração opera. Ao mesmo tempo, Deus tornou possível que a humanidade obtivesse conhecimento vital a respeito dele e de suas qualidades pessoais. — João 17:3.

5. O que podemos aprender sobre Deus à base das obras de criação?

5 Visto que Jeová é espírito, ele é, naturalmente, invisível ao homem. Portanto, que faria para que homens de carne e sangue entendessem estas coisas? Por um lado, muito pode ser aprendido sobre as qualidades do Criador pela observação de suas obras. (Romanos 1:20) A maravilhosa inter-relação entre as coisas vivas e as leis físicas que governam toda a matéria atestam a Sua sabedoria. O tremendo poder manifesto nos oceanos, nas condições meteorológicas, e na energia das estrelas evidencia a sua onipotência. (Jó 38:8-11, 22-33; 40:2) E a variedade de alimentos para o deleite do paladar, a beleza das flores, dos pássaros, do nascer e do pôr do sol, os trejeitos dos animais — tudo revela o amor do Criador à humanidade e seu desejo de que tenhamos prazer na vida. Todavia, a revelação que Deus faz de si mesmo não se resume nisso.

6. (a) Por que meios proveu Deus revelações específicas de sua vontade? (b) Por que outros meios revelou Deus seus princípios e suas qualidades ao homem?

6 Em várias ocasiões ele falou também desde os céus. Em alguns casos fez isso pessoalmente. Em outros, falou por meio de anjos, como no Monte Sinai, na Península Arábica, onde ele deu sua lei a milhões de israelitas. (Êxodo 20:22; Hebreus 2:2) E também, por meio de seus profetas, comunicou-se com os homens durante um período de muitos séculos, e fez com que escrevessem as revelações de Sua vontade. (2 Pedro 1:21) Assim, Jeová paulatinamente familiarizou o homem com as Suas normas justas e com a Sua vontade. Um aspecto importante disso é a maneira em que ele revelou seus princípios e suas qualidades por meio de seus tratos com os humanos. Isto acrescentou à sua Palavra escrita o atrativo caloroso da experiência humana. Quão mais instrutivo e convincente é não só ouvir e ler as declarações do propósito de Deus, mas também ter no registro bíblico exemplos vivos que nos ajudam a entender melhor a Sua vontade! (1 Coríntios 10:11) E o que revela esse registro?

7. (a) Como demonstrou Deus que não tolera para sempre a injustiça? (b) Ao sabermos como Deus encara tal conduta, o que devemos fazer?

7 Fornece evidência de que Deus não tolera para sempre a injustiça. É verdade que ele deixou os descendentes de Adão e Eva seguirem o seu próprio caminho, produzindo o registro inevitável da incapacidade do homem de governar a si mesmo com êxito. Mas Deus não deixou a humanidade sem evidência de Seu julgamento contra o proceder injusto dela. Por isso trouxe um Dilúvio nos dias de Noé, porque ‘a terra havia ficado cheia de violência’. (Gênesis 6:11-13) Destruiu as moralmente depravadas cidades de Sodoma e Gomorra. (Gênesis 19:24, 25; Judas 7) Permitiu que a nação de Israel, que professava servi-lo, fosse ao exílio por ter praticado a religião falsa. (Jeremias 13:19, 25) Sabendo como Deus encara tal conduta, temos a oportunidade de fazer mudanças na nossa vida, para mostrar nosso amor ao que é correto. Faremos isso?

8. Quando Deus traz destruição, costuma haver sobreviventes? Ilustre.

8 O registro bíblico também revela que Deus diferencia entre os justos e os iníquos. No Dilúvio global, Deus não destruiu a Noé, que era “pregador da justiça”, mas poupou-o junto com mais sete. (2 Pedro 2:5) E, antes de chover fogo e enxofre sobre Sodoma, fez-se possível que o justo Ló e sua família escapassem. — Gênesis 19:15-17; 2 Pedro 2:7.

9. O que aprendemos da maneira como Jeová lidou com o antigo Israel?

9 Quando o povo de Israel, que havia jurado servir a Deus, mostrou-se infiel, ele não os rejeitou imediatamente. Conforme lhes disse: “Eu continuei a enviar-vos todos os meus servos, os profetas, diariamente levantando-me cedo e enviando-os.” Mas eles não escutaram. (Jeremias 7:25, 26) Mesmo ao se aproximar o tempo da destruição de Jerusalém, Jeová disse: “Acaso me agrado de algum modo na morte do iníquo, . . . e não em que ele recue dos seus caminhos e realmente continue a viver? . . . Portanto, fazei um recuo e continuai a viver.” — Ezequiel 18:23, 32.

10. Além de que ele é paciente, o que mais nos ensinam sobre Deus essas narrativas bíblicas?

10 O que vemos, então? Que Jeová, dum modo que toca profundamente o coração dos inclinados à justiça, tornou evidente a grande paciência que tem com a humanidade. Ao mesmo tempo, os seus tratos também infundem vigorosamente em nós o seu amor à justiça e a importância de vivermos em harmonia com os Seus requisitos.

11. (a) Que declaração quanto a seu propósito fez Jeová no Éden? (b) O que tem feito Deus desde então?

11 Destaca-se algo mais, muito básico. Torna-se claro, desde o início, que Deus teve um propósito definido em tudo o que fez. E ele nunca deixou de agir quando a realização de seu propósito exigia ação. Este propósito fundamental foi declarado lá mesmo no Éden. Ao sentenciar Satanás, Jeová predisse que este teria oportunidade de criar um “descendente”, aqueles que manifestariam as tendências de Satanás e o apoiariam. Predisse também a produção de outro “descendente”, um libertador justo. Este feriria fatalmente a “serpente original, o chamado Diabo e Satanás”, livrando assim a humanidade de sua ruinosa dominação. (Gênesis 3:15; Revelação [Apocalipse] 12:9) Após fazer esta declaração quanto a seu propósito, Jeová passou a fazer preparativos definidos para a ulterior administração dos assuntos da terra sob o “descendente” prometido. Este trabalho preparatório levaria tempo, como veremos.

Por Que Ele Tratou Especificamente com o Antigo Israel

12, 13. (a) Por que escolheu Deus a Israel e deu suas leis apenas àquela única nação? (b) Portanto, o que podemos aprender da história de Israel e da de outras nações?

12 Muito antes de as nações atuais virem à existência, Deus escolheu uma nação que usou por centenas de anos como povo seu. Por quê? Para prover uma demonstração viva do funcionamento de seus princípios justos. Essa nação, o antigo Israel, compunha-se de descendentes de Abraão, homem que havia demonstrado grande fé no Criador. Jeová disse-lhes: “Não foi por serdes o mais populoso de todos os povos, que Jeová vos teve afeição a ponto de vos escolher, pois éreis o mínimo de todos os povos. Mas foi por Jeová vos amar e por ele cumprir a declaração juramentada que fizera aos vossos antepassados.” — Deuteronômio 7:7, 8; 2 Reis 13:23.

13 Após libertá-los da escravidão no Egito, Jeová ofereceu-lhes entrar numa relação especial com ele, e eles responderam: “Tudo o que Jeová falou estamos dispostos a fazer.” (Êxodo 19:8) Jeová deu-lhes então seus regulamentos, colocando assim esse povo à parte de todas as outras nações e forneceu informações detalhadas concernente a suas normas justas. (Deuteronômio 4:5-8) Portanto, a história do antigo Israel fornece um registro do que acontece quando se obedece ou desobedece às leis justas de Deus. No ínterim, a história das outras nações revela os resultados para os que vivem sem a lei de Deus.

14. (a) Prejudicou Deus as nações não-israelitas por não interferir nos seus assuntos? (b) Contudo, como se beneficiaram da benignidade imerecida de Deus?

14 Que dizer dessas outras nações? Seguiram seu próprio caminho, escolhendo suas próprias formas de governo. Seus povos não eram totalmente carentes de qualquer virtude em suas vidas. Ainda tinham a faculdade da consciência, e esta às vezes os induzia a agir com preocupação humanitária para com seu próximo. (Romanos 2:14; Atos 28:1, 2) Mas, a sua herança do pecado e sua rejeição da orientação divina fizeram com que seguissem um proceder egoísta que levou a guerras cruéis e práticas depravadas. (Efésios 4:17-19) Certamente não se poderia responsabilizar a Deus pelas aflições provocadas por um proceder de vida que eles mesmos escolheram. As únicas vezes em que Deus intervinha foi quando as atividades humanas colidiam com a realização de Seus propósitos. No ínterim, Deus bondosamente concedeu-lhes usufruir a alegria de viver, as belezas da criação e os frutos da terra. — Atos 14:16, 17.

15. Que arranjos para a ulterior bênção das pessoas das nações preparava Deus?

15 Jeová tampouco excluiu os povos dessas nações de, por fim, receberem os benefícios prometidos através do “descendente” de Abraão. Jeová disse a respeito desse “descendente” que viria através da linhagem da família de Abraão: “Todas as nações da terra hão de abençoar a si mesmas por meio de teu descendente, pelo fato de que escutaste a minha voz.” (Gênesis 22:18) Assim, embora Jeová tratasse exclusivamente com Israel, ele também desenrolava imparcialmente seu propósito de abençoar as outras nações mais tarde, embora estas não se apercebessem disso. — Atos 10:34, 35.

16. (a) Durante todo este tempo, o que fazia Deus com relação à promessa sobre o Descendente? (b) Quem veio a ser este Descendente da promessa?

16 Durante o tempo em que Jeová tratava com o antigo Israel, ele forneceu numerosas profecias que preenchiam uma necessidade vital para homens de fé — como identificar o prometido Descendente de Abraão quando finalmente aparecesse. Até mesmo a linhagem de sua família, através da tribo de Judá e da casa de Davi, foi especificada. (Gênesis 49:10; Salmo 89:35, 36) Deu-se o nome do lugar de seu nascimento, Belém. (Miquéias 5:2) Indicou-se, com séculos de antecedência, o próprio ano em que ele seria ungido qual Messias. (Daniel 9:24-27) Prefiguraram-se seus serviços sacerdotais a favor da humanidade. E também o sacrifício de si mesmo, que abriu a oportunidade de vida eterna para pessoas de todas as nações. (Hebreus 9:23-28) Assim, quando veio o tempo designado, tudo identificava inequivocamente a Jesus Cristo como o Descendente da promessa por meio de quem finalmente viriam bênçãos à humanidade. — Gálatas 3:16, 24; 2 Coríntios 1:19, 20.

A Preparação dos Regentes da Humanidade

17. O que iria produzir Deus por meio de Jesus, e como foi isto salientado por ocasião do nascimento deste?

17 Antes do nascimento de Jesus, um anjo informou sua mãe, Maria, de que o filho dela receberia um reino eterno. Pastores perto de Belém foram avisados de seu nascimento, e depois ouviram uma multidão dos exércitos do céu louvar a Deus e dizer: “Glória a Deus nas maiores alturas, e na terra paz entre homens de boa vontade.” — Lucas 1:31-33; 2:10-14.

18. (a) De que modo a experiência de Jesus na terra preparou-o para os cargos de rei e sacerdote? (b) Que efeito teve a sua morte sobre a conquista da paz?

18 Considere as vantagens de este futuro rei celestial ter vivido na terra. Como homem, veio a conhecer e a compreender os problemas das pessoas. Viveu e trabalhou com elas, compartilhando seu pesar e sofrendo pessoalmente dificuldades. Confirmou sua lealdade a Jeová e seu amor à justiça sob as provas mais severas. Deste modo Deus preparava Jesus para ser um Rei compreensivo, bem como um Sumo Sacerdote para administrar benefícios vitalizadores à humanidade. (Hebreus 1:9; 4:15; 5:8-10) Ademais, por sacrificar a sua própria vida, Jesus Cristo abriu o caminho para a humanidade recuperar relações pacíficas com Deus. — 1 Pedro 3:18.

19. (a) Como sabemos que Jesus foi ressuscitado e subiu ao céu? (b) Quanto ao seu reinado, o que fez ele depois de retornar ao céu?

19 Após a morte de Jesus, Deus o ressuscitou, e ele foi visto por mais de 500 testemunhas humanas que podiam atestar que a ressurreição realmente ocorrera. (1 Coríntios 15:3-8) Quarenta dias após Jesus ter sido ressuscitado, ele subiu ao céu e desapareceu da vista de seus discípulos que olhavam. (Atos 1:9) Do céu passou a exercer seu reinado com relação a seus próprios seguidores fiéis, e os benefícios de sua regência fizeram com que se destacassem em contraste com os demais da humanidade. Mas, era então o tempo para ele começar a governar as nações? Não, pois outros assuntos no grande programa de Deus exigiam atenção. — Hebreus 10:12, 13.

20. Que obra nova iniciou Jesus para seus discípulos na terra?

20 Uma grande tarefa restava para ser feita na terra. Antes da morte e da ressurreição de Jesus, nenhum israelita havia saído como pregador para converter pessoas de outras nações. Não obstante, qualquer pessoa que desejasse adotar a adoração de Jeová sempre podia partilhar os benefícios dela junto com Israel. (1 Reis 8:41-43) Mas, o advento do cristianismo deu início a um grande novo empreendimento. O próprio Jesus Cristo deu o exemplo e deixou-o como legado a seus discípulos, dizendo-lhes antes de sua ascensão ao céu: “Sereis testemunhas de mim tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até a parte mais distante da terra.” — Atos 1:8.

21. Em vez de a conversão do mundo, o que realizava Deus por meio deste testemunho?

21 Tinha-se por objetivo a conversão do mundo? Não. Em vez disso, Jesus mostrou que no período até a “terminação do sistema de coisas” haveria um ajuntamento primariamente dos “filhos do reino”. Sim, era preciso escolher os outros membros do vindouro governo do Reino. (Mateus 13:24-30, 36-43) Qualquer pessoa que leia as Escrituras Gregas Cristãs pode ver que, a partir de Pentecostes de 33 EC, outros foram convidados a participar com Jesus Cristo no governo de seu Reino celestial. — 2 Timóteo 2:12; Hebreus 3:1; 1 Pedro 1:3, 4.

22. (a) Que qualidades exigiu Deus destes prospectivos herdeiros do reino celestial? (b) Portanto, foi a escolha feita às pressas?

22 A escolha destes futuros co-governantes da humanidade levaria tempo. Por quê? Por um lado, essa oportunidade tinha de ser oferecida a pessoas de todas as nações. E, embora muitos professassem aceitá-la, poucos provaram realmente que eram seguidores fiéis do Filho de Deus. (Mateus 22:14) Era necessário satisfazer normas elevadas. Embora os cristãos não tenham vivido como grupo nacional separado, como o antigo Israel, eles têm sido encarados como estrangeiros, que advogam outro modo de vida. (1 Pedro 2:11, 12) Precisam manter-se livres das práticas imorais e corruptas do mundo em volta deles. (1 Coríntios 6:9, 10) Para serem verdadeiros “filhos de Deus”, precisam mostrar-se “pacíficos”, não se empenhando nas guerras das nações e não retaliando quando forem perseguidos por causa de sua fé. (Mateus 5:9; 26:52; Romanos 12:18, 19) Precisam mostrar lealdade à regência de Deus por se recusarem advogar governos políticos, retratados na Bíblia como ‘feras’. (Revelação 20:4, 6) Por causa de tudo isso, e por terem mantido enaltecido o nome de Jesus Cristo em seu papel de Rei ungido de Deus, eles têm sido “pessoas odiadas por todas as nações”. (Mateus 24:9) Portanto, os que hão de ser regentes celestiais da humanidade, junto com Cristo, não foram escolhidos às pressas.

23. (a) Quantos hão de estar com Cristo neste grupo administrativo celestial? (b) Dentre quem foram escolhidos, e por quê?

23 Não foi porque o número escolhido havia de ser grande que a escolha levou tanto tempo. Segundo as Escrituras, Deus limitou o número deste grupo administrativo seleto, sob Jesus Cristo, a apenas 144.000 pessoas. (Revelação 14:1-3) Mas Deus as escolheu cuidadosamente. Foram tiradas “dentre toda tribo, e língua, e povo, e nação”. (Revelação 5:9, 10) Entre elas há pessoas de todas as rodas da vida, homens e mulheres, pessoas que compartilharam todos os diversos problemas da humanidade. Enquanto se revestem da nova personalidade cristã, simplesmente não há problema que alguns deles não tenham de enfrentar e vencer. (Efésios 4:22-24; 1 Coríntios 10:13) Quão gratos podemos ser por isso! Por quê? Porque isto nos assegura de que serão reis e sacerdotes compadecidos e misericordiosos, capazes de ajudar homens e mulheres de toda espécie a se beneficiarem das provisões de Deus para a vida eterna.

24. Que dizer dos milhões de outras pessoas que viveram e morreram durante este período, muitas delas nada sabendo sobre a Bíblia?

24 Que dizer da humanidade fora desse arranjo? Durante todo este período, Deus não interveio nos vários governos. Deixou os homens seguir o caminho que quisessem. Naturalmente, milhões de pessoas viveram e morreram, muitas delas sem nunca terem ouvido sobre a Bíblia ou o Reino de Deus. Todavia, Deus não as esqueceu. Ele preparava a ocasião sobre a qual o apóstolo Paulo falou: “Eu tenho esperança para com Deus . . . de que há de haver uma ressurreição tanto de justos como de injustos.” (Atos 24:15) Daí, sob as condições favoráveis na Nova Ordem de Deus, estes hão de receber a plena oportunidade de aprender os modos de Jeová. À base disso, poderão tomar uma posição pessoal na questão da soberania universal. Os que amam a justiça terão a oportunidade de viver para sempre.

Ao Se Aproximar “o Fim”

25, 26. (a) No tempo devido, que autoridade adicional se daria a Cristo, e contra quem agiria ele? (b) Como afetaria isso as condições na terra?

25 Antes da vinda desta Nova Ordem, devem ocorrer acontecimentos emocionantes. A Bíblia predisse uma momentosa mudança nos assuntos mundiais. Jesus Cristo seria então entronizado como Rei, não apenas para reger sobre seus próprios discípulos, mas com autoridade para agir em relação ao mundo todo. Seria feita esta proclamação no céu: “O reino do mundo tornou-se o reino de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre.” (Revelação 11:15) A primeira ação do Rei seria contra o próprio “governante do mundo”, Satanás, o Diabo, e seus demônios. (João 14:30) Estas forças iníquas seriam lançadas para baixo, dos céus, e restritas à vizinhança da terra. Com que resultado?

26 A descrição profética registra uma voz que vem do céu, dizendo: “Por esta razão, regozijai-vos, ó céus, e vós os que neles residis! Ai da terra e do mar, porque desceu a vós o Diabo, tendo grande ira, sabendo que ele tem um curto período de tempo.” (Revelação 12:12) Haveria entre as nações transtornos sem precedentes, mas o fim não viria logo.

27. (a) Ao se aproximar “o fim”, que grande obra de separação se faria, e como? (b) Quão grande será a predita destruição mundial?

27 Este seria o tempo para uma grande obra de separação. Sob a direção do entronizado Jesus Cristo, seus seguidores fiéis levariam a pregação destas “boas novas do reino” a toda a terra habitada, em testemunho a todas as nações. As pessoas em toda a parte receberiam a oportunidade de mostrar sua atitude para com a regência divina. (Mateus 24:14; 25:31-33) Realizado isso, então, como Jesus explicou, “virá o fim”. Isto será uma “grande tribulação, tal como nunca ocorreu desde o princípio do mundo até agora, não, nem tampouco ocorrerá de novo”. (Mateus 24:21) Nunca mais perguntarão os homens: O que tem feito Deus? Os únicos sobreviventes serão aqueles que se importaram o bastante para descobrir o que ele fizera e para harmonizar a sua vida com os requisitos dele antes que viesse a destruição mundial.

28. (a) Quando acontecem a entronização de Cristo e a separação das pessoas de todas as nações? (b) Assim, o que é importante que pessoalmente faça?

28 Mas, quando devem acontecer todas estas coisas? Quando recebe Cristo o poder para reinar e para passar a separar as pessoas de todas as nações? Os fatos mostram que Deus tem feito estas coisas neste século 20. Cristo já está no seu trono celestial, e a obra de separação aproxima-se de seu término. O tempo que resta para você se identificar como estando do lado de Jeová na questão da soberania universal é bem curto. A “grande tribulação” se aproxima! Um exame da profecia bíblica, à luz da história recente, prova que isto é verdade. Exortamo-lo a considerá-la cuidadosamente.

[Foto na página 62]

Por viver entre humanos, o novo governante da terra veio a entender melhor a humanidade.

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