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Os arranjos necessários para o serviço batismalA Sentinela — 1957 | 1.° de janeiro
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dizer: “Cantemos o cântico número 57, ‘Com Jah Decidi-vos!’ e, enquanto nós cantamos, os batizandos, junto com os que os acompanham, podem sair para a piscina. O resto de nós permanecerá aqui para a parte seguinte de nosso programa.”
Nas grandes assembléias pode tornar-se necessário indicar explicitamente quais as saídas que os batizandos devem usar, ou dar instruções quanto a se os das primeiras fileiras ou os das últimas devem sair primeiro, etc., tôdas estas instruções sendo curtas e precisas.
Tenha-se em mente que, quando o orador pede aos batizandos que se ponham em pé, êles permanecerão em pé até que êle termine suas observações dirigidas a êles e se ofereça uma oração, saindo êles depois. Esta conclusão impressionante do discurso beneficiará a assembléia inteira, visto que as observações concludentes são dirigidas especialmente aos batizandos.
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As mãos nas escriturasA Sentinela — 1957 | 1.° de janeiro
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As mãos nas escrituras
AS MÃOS, em razão do modo maravilhoso em que servem ao homem, demonstram verdadeiramente o amor e sabedoria do Criador. Sendo elas tão úteis e capazes de tanta perícia, não é surpreendente que se lhes dá muita atenção nas Escrituras, sendo mencionadas, literal ou simbolicamente, cêrca de duas mil vêzes.
A mão literal era usada para medições. Assim a ‘largura da mão’ tinha um pouco menos de oito centímetros e o palmo tinha vinte e três centímetros ou meio côvado.
Embora não léssemos em nenhuma parte que as mãos eram juntadas ou os dedos entrelaçados durante a oração, conforme o mostram muitas vêzes os quadros religiosos, a Bíblia fala repetidas vêzes de pessoas que estendiam as mãos ou que levantavam as mãos ao céu.
Ao se fazer um juramento em nome de Jeová, levantava-se a mão direita, como quando Abrão jurou que não tocaria em nenhuns dos bens recuperados, pertencentes ao rei de Sodoma, na ocasião em que salvou seu sobrinho Lot.
O apêrto de mãos era usado para confirmar uma promessa, como no caso em que certos israelitas prometeram a Esdras que afastariam de si suas mulheres estrangeiras. (Esd. 10:19, Al) E, quando Paulo e Barnabé foram enviados a pregar às nações, os esteios da primitiva igreja estenderam-lhes “as destras de comunhão”. — Gál. 2:9, ARA.
Prestar fiança por outro, ou dar garantia, era indicado por se bater junto as mãos na presença de testemunhas.
As mãos eram postas sôbre uma pessoa, por parte daqueles que tinham autoridade, a fim de nomeá-la para certo cargo, como no caso em que Moisés pôs as mãos sôbre Josué, comissionando-o assim. Também os apóstolos puseram as mãos sôbre os sete que deviam servir como ajudantes ministeriais na distribuição do alimento. O espírito santo foi também recebido repetidas vêzes em razão da imposição das mãos dos apóstolos em certas pessoas. Quando Aarão e seus filhos foram consagrados para o sacerdócio, suas mãos foram enchidas literalmente com ofertas e figuradamente ‘enchidas de poder’, que é o significado da palavra hebraica traduzida diversamente ‘consagrar’, ‘empossar’ e ‘ordenar’. E, quando se fazia uma expiação pelos pecados, se impunham as mãos sôbre a vitima animal. — Lev. 8:33, NM.
A Bíblia fala também que as mãos dos pecadores estão manchadas ou cheias de sangue e se insta com tais para que lavem as mãos pela fé, pelo arrependimento e pelas obras corretas. Pilatos, sentindo-se culpado, lavou as mãos literalmente em símbolo de negar qualquer responsabilidade pela morte de Jesus.
A Bíblia fala muitas vêzes da mão de Deus, sua destra sendo símbolo de favor. Diz-se aos cristãos que se humilhem debaixo do poder ou da mão poderosa de Deus. A mão de Jeová sôbre alguém significa que seu poder está sendo exercido para com tal, quer para o bem, a bênção e a proteção, quer para a punição e destruição, conforme tal pessoa merecer.
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Problemas na tradução da BíbliaA Sentinela — 1957 | 1.° de janeiro
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Problemas na tradução da Bíblia
● Nenhum outro livro tem sido traduzido em mais idiomas do que a Bíblia. Pelo menos um livro da Bíblia tem sido traduzido em 1.084 línguas diferentes. Quantos idiomas mais existem que ainda não têm a Bíblia? Cêrca de 2.000. Mas, êstes são na maioria idiomas tribais falados principalmente na Nova Guiné, na África, no sudeste da Ásia e entre os índios da América do Sul. De modo que os idiomas remanescentes não são falados por muitos, provàvelmente por muito menos de cinco por cento da população do mundo. Levar a Bíblia às pessoas que falam estas línguas tribais representa muitas vêzes grandes problemas para o tradutor da Bíblia. Simplesmente não há bastante palavras nestas línguas para tornar possível a tradução literal. Os idiotismos locais, muitas vêzes divertidos e estranhos para os que falam outras línguas, precisam ser empregados. Segundo certo funcionário da Sociedade Bíblica Americana, o povo gbeapo da Libéria não tem palavra para “profeta”; a palavra tem de ser traduzida “pregoeiro público de Deus” para ser entendida. A palavra “adoração” na linguagem dos índios cuicatecos, do México, torna-se “abanar o rabo perante Deus”. E no idioma da tribo chocve, na África do Sul, a frase “batia no peito” tem de ser traduzida “batia na cabeça”. Isto se dá porque bater no peito, para os homens desta tribo, é um gesto que significa aprovação. De modo que, se a frase fôsse traduzida literalmente, significaria o oposto daquilo que se intenciona — transmitirá o significado expresso em português pela frase “deu-se uma batidinha nas costas”.
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