Referências Para o Manual de Atividades da Reunião Vida e Ministério
1 A 7 DE ABRIL
TESOUROS DA PALAVRA DE DEUS | 1 CORÍNTIOS 7-9
“Ser Solteiro – Um Dom”
(1 Coríntios 7:32) Realmente, quero que estejam livres de preocupações. O homem que não é casado preocupa-se com as coisas do Senhor, em como pode agradar ao Senhor.
Use da melhor maneira a sua vida de solteiro
3 Em geral, a pessoa solteira tem mais tempo e liberdade pessoal do que a casada. (1 Cor. 7:32-35) São vantagens sem igual que podem permitir-lhe expandir o seu ministério, aumentar a sua demonstração de amor ao próximo e achegar-se mais a Jeová. Assim sendo, muitos cristãos reconhecem os benefícios de ser solteiro e decidiram “dar lugar a isso”, pelo menos por algum tempo. Para outros, ficar solteiro talvez não estivesse inicialmente nos seus planos, mas, quando as suas circunstâncias mudaram, refletiram com oração sobre a situação e viram que, com a ajuda de Jeová, podiam reajustar os seus sentimentos. Assim, aceitaram as novas circunstâncias e ‘deram lugar’ à vida de solteiro. — 1 Cor. 7:37, 38.
(1 Coríntios 7:33, 34) Todavia, o homem casado preocupa-se com as coisas do mundo, em como pode agradar à esposa, 34 e está dividido. Além disso, a mulher não casada e a virgem preocupam-se com as coisas do Senhor, para serem santas tanto no corpo como no espírito. No entanto, a mulher casada preocupa-se com as coisas do mundo, em como pode agradar ao marido.
w08 15/7 p. 27 § 1
Destaques das cartas aos coríntios
7:33, 34 — O que são as “coisas do mundo” pelas quais um homem e uma mulher casados estão ansiosos? Paulo referia-se aos assuntos seculares da vida, aos quais os cristãos casados precisam de dar atenção. Esses assuntos incluem comida, roupa e moradia, mas excluem as coisas más deste mundo, que os cristãos evitam. — 1 João 2:15-17.
(1 Coríntios 7:37, 38) No entanto, se alguém estiver decidido no coração e não sentir necessidade, mas tiver controlo sobre a sua própria vontade e tiver tomado no seu próprio coração a decisão de não se casar, ele fará bem. 38 Assim, também, aquele que se casa faz bem, mas aquele que não se casar fará melhor.
w96 15/10 pp. 12-13 § 14
Ficar solteiro com um objetivo
14 O cristão solteiro, que usa a sua condição de não estar casado para ir em busca de objetivos egoístas, não faz “melhor” do que os cristãos casados. Ele continua solteiro, não “por causa do reino”, mas por motivos pessoais. (Mateus 19:12) O homem ou a mulher que não são casados deviam estar ‘ansiosos das coisas do Senhor’, ansiosos de “ganhar a aprovação do Senhor”, e deviam “assistir constantemente ao Senhor, sem distração”. Isto significa dar atenção indivisa a servir a Jeová e Cristo Jesus. Só assim é que homens e mulheres cristãos que não são casados fazem “melhor” do que os cristãos casados.
Em Busca de Pérolas Espirituais
(1 Coríntios 7:11) Mas, se ela se separar, que permaneça sem se casar, ou então que se reconcilie com o marido; e o marido não deve deixar a esposa.
Entenda Melhor
No entanto, às vezes, alguns cristãos decidem separar-se, mesmo quando nenhum deles cometeu imoralidade sexual. (1 Coríntios 7:11) Abaixo, temos algumas situações que poderiam levar um cristão a decidir separar-se:
• Quando o marido se recusa a sustentar a família, chegando ao ponto de a família ficar sem dinheiro e sem comida. — 1 Timóteo 5:8.
• Quando o marido ou a esposa sofre sérias agressões físicas a ponto de ele ou ela achar que a sua vida está em perigo. — Gálatas 5:19-21.
• Quando o marido ou a esposa torna impossível que a outra pessoa sirva a Jeová. Isso coloca a amizade que a pessoa tem com Jeová totalmente em risco. — Atos 5:29.
(1 Coríntios 7:36) Porém, se alguém acha que se está a comportar de modo impróprio por continuar sem se casar, e se estiver além da flor da juventude, então, isto é o que deve ocorrer: que ele faça o que quiser; não peca. Que se casem.
w00 15/7 p. 31 § 2
Você pode permanecer casto num mundo imoral
Por isso, os jovens não devem casar-se precipitadamente assim que os seus impulsos sexuais aflorarem. O casamento exige compromisso, e é preciso ter maturidade para viver à altura dessa responsabilidade. (Génesis 2:24) É melhor esperar até que se esteja “além da flor da juventude” – período em que os impulsos sexuais são fortes e podem afetar o critério da pessoa. (1 Coríntios 7:36) Quão tolo e pecaminoso seria uma pessoa adulta, que deseja casar-se, envolver-se em relações imorais simplesmente porque não há um prospetivo cônjuge disponível!
8 A 14 DE ABRIL
TESOUROS DA PALAVRA DE DEUS | 1 CORÍNTIOS 10-13
“Jeová É Fiel”
(1 Coríntios 10:13) Não vos sobreveio nenhuma tentação a não ser as que são comuns aos homens. Mas Deus é fiel e não deixará que sejam tentados além do que podem suportar; mas, quando vier a tentação, ele também providenciará a saída, para que a possam suportar.
w17.02 pp. 29-30
Perguntas dos Leitores
O apóstolo Paulo escreveu que Jeová ‘não deixará que sejamos tentados além do que podemos suportar’. (1 Cor. 10:13) Será que isso significa que Jeová determina o que cada um pode aguentar e então escolhe os problemas que vamos enfrentar?
▪ Para entender melhor o que está envolvido nessa pergunta, veja o seguinte exemplo: O filho de um irmão cometeu suicídio. Então, o irmão pergunta-se: ‘Será que Jeová decidiu que eu e a minha esposa íamos conseguir suportar o suicídio do nosso filho e, por isso, permitiu que passássemos por essa situação?’ Será que temos motivos para acreditar que Deus controla tudo o que acontece na nossa vida?
A Bíblia não nos dá motivos para acreditar que Jeová determina as dificuldades que podemos suportar e que, a partir disso, ele escolhe o que vamos enfrentar. Uma consideração mais profunda de 1 Coríntios 10:13 ajuda-nos a entender isso. Mas, antes, veja quatro motivos que nos levam a essa conclusão.
Primeiro, Jeová deu aos humanos a liberdade de escolha. Jeová quer que escolhamos por contra própria o que vamos fazer da nossa vida. (Deut. 30:19, 20; Jos. 24:15) Se escolhermos fazer o que é certo, podemos esperar que Jeová oriente a nossa vida. (Pro. 16:9) Mas, se escolhermos fazer o que é errado, vamos ter de arcar com as consequências. (Gál. 6:7) Pense bem: se fosse Jeová quem escolhesse as nossas dificuldades, será que poderíamos dizer que temos total liberdade de escolha?
Segundo, Jeová não nos livra do ‘tempo e do imprevisto’. (Ecl. 9:11) Graves acidentes – talvez com sérias consequências – podem acontecer simplesmente porque estamos no lugar errado, à hora errada. Jesus falou de uma tragédia que matou 18 pessoas quando uma torre caiu em cima delas. O que ele disse mostra que essas coisas não acontecem porque Deus quer. (Luc. 13:1-5) Por isso, não faz o menor sentido pensar que Deus determina com antecedência quem vai viver e quem vai morrer por causa de imprevistos.
Terceiro, cada um de nós está envolvido na questão da integridade. Lembre-se de que Satanás duvidou da nossa integridade. Ele disse que nenhum servo de Jeová continuaria leal quando passasse por dificuldades. (Jó 1:9-11; 2:4; Apo. 12:10) Agora imagine se Jeová nos impedisse de enfrentar algumas dificuldades porque ele acha que não podemos suportá-las. Se Jeová fizesse isso, estaria a apoiar o que Satanás disse – que serviríamos a Deus apenas enquanto isso fosse fácil.
Quarto, Jeová não prevê tudo o que nos vai acontecer. Se Deus escolhesse as nossas dificuldades, então ele teria de saber tudo sobre o nosso futuro. Mas essa ideia não está na Bíblia. É verdade que Deus tem a capacidade de prever o futuro. (Isa. 46:10) No entanto, a Bíblia mostra que Deus escolhe quando vai fazer isso. (Gén. 18:20, 21; 22:12) Ele usa a sua capacidade de prever o futuro sem desrespeitar a nossa liberdade de escolha. Não é isso o que podemos esperar de um Deus que respeita a nossa liberdade e mostra perfeito equilíbrio em tudo o que faz? — Deut. 32:4; 2 Cor. 3:17.
Então, como devemos entender as palavras de Paulo: “Deus [...] não deixará que vocês sejam tentados além do que podem suportar”? Nesse texto, Paulo descreve o que Jeová faz durante as dificuldades, e não antes. As palavras de Paulo dão-nos a certeza de que, não importa que dificuldades vamos enfrentar, Jeová vai sempre ajudar-nos se confiarmos nele. (Sal. 55:22) Essas palavras animadoras baseiam-se em duas verdades básicas.
Primeira, as dificuldades que enfrentamos são “comuns aos homens”. Isso significa que outras pessoas já enfrentaram as mesmas dificuldades que nós. Essas dificuldades não são impossíveis de suportar, mas para isso precisamos de procurar a ajuda de Deus. (1 Ped. 5:8, 9) Um pouco antes de 1 Coríntios 10:13, Paulo fala sobre as dificuldades que o povo de Israel enfrentou no deserto. (1 Cor. 10:6-11) Aquelas dificuldades podiam ter acontecido a qualquer pessoa, e os israelitas podiam ter-se mantido fiéis. Mas, como Paulo disse quatro vezes, “alguns deles” foram desobedientes. Eles deixaram-se levar pelos seus desejos errados porque não confiaram na ajuda de Jeová.
Segunda, “Deus é fiel”. No decorrer da história, Deus sempre mostrou o seu amor leal pelos que “o amam e guardam os seus mandamentos”. (Deut. 7:9) Além disso, a Bíblia mostra que ele cumpre sempre as suas promessas. (Jos. 23:14) Assim, quando enfrentam dificuldades, os que amam a Jeová e lhe são obedientes podem confiar que ele vai cumprir as duas promessas a seguir: (1) ele não vai deixar que uma dificuldade fique tão má a ponto de não a conseguirmos suportar, e (2) ele “providenciará a saída” para as dificuldades.
Como é que Jeová providencia a saída para as nossas dificuldades? É claro que, se for da vontade de Jeová, ele pode simplesmente remover o problema. Mas lembre-se do que Paulo disse: “Ele [Jeová] também providenciará a saída, para que a possam suportar.” Assim, muitas vezes, a ‘saída que Jeová providencia’ é dar-nos a ajuda de que precisamos para suportar as dificuldades. Veja de que maneiras Jeová faz isso:
▪ Ele “consola-nos em todas as nossas provações”. (2 Cor. 1:3, 4) Jeová pode acalmar a nossa mente, o nosso coração e as nossas emoções por meio da sua Palavra, do seu espírito santo e da instrução bíblica que recebemos por meio do escravo fiel. — Mat. 24:45; João 14:16, nota; Rom. 15:4.
▪ Ele pode orientar-nos por meio do seu espírito santo. (João 14:26) Quando enfrentamos dificuldades, o espírito santo pode ajudar-nos a lembrarmo-nos de exemplos e princípios bíblicos que nos ajudarão a agir com sabedoria.
▪ Ele pode usar anjos para nos ajudar. — Heb. 1:14.
▪ Ele pode usar os irmãos para nos dar apoio. As palavras e ações deles podem ser uma “fonte de grande consolo”. — Col. 4:11.
Então, resumindo, como devemos entender as palavras de Paulo em 1 Coríntios 10:13? Jeová não escolhe as dificuldades que vamos enfrentar. Mas, quando elas surgirem, podemos ter a certeza do seguinte: se confiarmos em Jeová, ele nunca vai deixar as dificuldades passarem do limite que o ser humano pode aguentar. Ele vai sempre mostrar uma saída para que possamos suportá-las. Como é bom saber disso!
(1 Coríntios 10:13) Não vos sobreveio nenhuma tentação a não ser as que são comuns aos homens. Mas Deus é fiel e não deixará que sejam tentados além do que podem suportar; mas, quando vier a tentação, ele também providenciará a saída, para que a possam suportar.
(1 Coríntios 10:13) Não vos sobreveio nenhuma tentação a não ser as que são comuns aos homens. Mas Deus é fiel e não deixará que sejam tentados além do que podem suportar; mas, quando vier a tentação, ele também providenciará a saída, para que a possam suportar.
Em Busca de Pérolas Espirituais
(1 Coríntios 10:8) E não cometamos imoralidade sexual, como alguns deles cometeram imoralidade sexual, só para caírem, 23000 deles num só dia.
w04 1/4 p. 29
Perguntas dos Leitores
Porque é que 1 Coríntios 10:8 diz que 23000 israelitas caíram mortos num só dia por cometerem fornicação, ou imoralidade sexual, ao passo que Números 25:9 fala de 24000?
Há diversos fatores que talvez expliquem a diferença entre os números nesses dois versículos. O mais simples pode ser que o número real esteja entre 23000 e 24000, o que permitiu que fosse arredondado ou para cima ou para baixo.
Considere outra possibilidade. O apóstolo Paulo citou o relato dos israelitas em Sitim como uma advertência para os cristãos na antiga Corinto, cidade notória pelo seu modo de vida licencioso. Escreveu: “Nem pratiquemos a fornicação, assim como alguns deles cometeram fornicação, só para caírem, vinte e três mil deles, num só dia.” Referindo-se especificamente aos que foram mortos por Jeová, por terem cometido fornicação, Paulo deu o número como sendo 23000. — 1 Coríntios 10:8.
O capítulo 25 de Números, porém, diz-nos que “Israel ligou-se assim a Baal de Peor; e a ira de Jeová começou a acender-se contra Israel”. Jeová ordenou então a Moisés que executasse “todos os cabeças do povo”. Moisés, por sua vez, mandou que os juízes cumprissem essa ordem. Por fim, quando Fineias agiu rapidamente para matar o israelita que trouxe uma mulher midianita para o acampamento, ‘fez-se parar o flagelo’. O relato termina com a declaração: “Os que morreram do flagelo somaram vinte e quatro mil.” — Números 25:1-9.
O total fornecido em Números evidentemente incluiu “os cabeças do povo”, executados pelos juízes, e os que foram mortos diretamente por Jeová. É bem possível que os cabeças mortos pelas mãos dos juízes totalizassem mil, elevando o número para 24000. Quer esses cabeças, ou líderes, tenham cometido fornicação, participado nas festividades, quer tenham dado consentimento aos que o fizeram, eles eram culpados porque tiveram “ligação com Baal de Peor”.
Com respeito à palavra “ligação”, certa obra de referência diz que essa palavra pode significar “apegar-se a uma pessoa”. Os israelitas eram um povo dedicado a Jeová, mas quando formaram uma “ligação com Baal de Peor”, violaram o seu relacionamento dedicado com Deus. Cerca de 700 anos mais tarde, Jeová disse a respeito dos israelitas por meio do profeta Oseias: “Eles mesmos entraram até Baal de Peor e passaram a dedicar-se à coisa vergonhosa, e tornaram-se repugnantes como a coisa de seu amor.” (Oseias 9:10) Todos os que agiram assim mereceram um julgamento adverso da parte de Deus. De modo que Moisés lembrou aos filhos de Israel: “Vossos próprios olhos foram os que viram o que Jeová fez no caso de Baal de Peor, que todo homem que andou seguindo a Baal de Peor era quem foi aniquilado do teu meio por Jeová, teu Deus.” — Deuteronómio 4:3.
(1 Coríntios 11:5, 6) mas toda a mulher que ora ou profetiza com a cabeça descoberta envergonha a sua cabeça, pois é exatamente como se fosse uma mulher com a cabeça rapada. 6 Porque, se a mulher não se cobrir, deve cortar o cabelo rente; mas, se é vergonhoso para a mulher cortar o cabelo rente ou rapar a cabeça, ela deve cobrir-se.
(1 Coríntios 11:10) É por isso que a mulher deve ter um sinal de autoridade sobre a cabeça, e por causa dos anjos.
Perguntas dos Leitores
Uma publicadora precisa de cobrir a cabeça ao dirigir um estudo bíblico na presença de um publicador?
▪ Em “Perguntas dos Leitores” de A Sentinela de 15 de julho de 2002, foi dito que uma irmã deve cobrir a cabeça ao dirigir um estudo na presença de um publicador, quer ele seja batizado, quer não. Depois de considerar mais esse assunto, concluiu-se que uma mudança nessa orientação seria apropriada.
Se, ao dirigir um estudo bíblico regular, uma irmã estiver acompanhada de um publicador batizado, ela, com certeza, deverá cobrir a cabeça. Dessa forma, mostrará respeito pelo princípio da chefia na congregação, que foi estabelecido por Jeová. Ela deve cobrir a cabeça porque está a desempenhar um papel que, normalmente, caberia ao irmão que a acompanha. (1 Cor. 11:5, 6, 10) Outra opção é pedir ao irmão que dirija o estudo, caso seja apropriado e ele esteja em condições de fazer isso.
Por outro lado, se ao dirigir um estudo bíblico regular a irmã estiver acompanhada de um publicador não batizado que não seja o seu marido, então ela não estará sob a obrigação bíblica de cobrir a cabeça. No entanto, por causa da sua consciência, algumas irmãs talvez decidam cobrir a cabeça mesmo numa situação assim.
22 A 28 DE ABRIL
TESOUROS DA PALAVRA DE DEUS | 1 CORÍNTIOS 14-16
“Deus Vai Ser ‘Todas as Coisas Para com Todos’”
(1 Coríntios 15:24, 25) A seguir, o fim, quando ele entregar o Reino ao seu Deus e Pai, depois de ter reduzido a nada todos os governos, toda a autoridade e poder. 25 Pois ele tem de reinar até que Deus lhe tenha posto todos os inimigos debaixo dos pés.
w98 1/7 p. 21 § 10
“A morte há de ser reduzida a nada”
10 “O fim” é o fim do Reinado Milenar de Cristo, quando Jesus, humilde e lealmente, entregar o Reino ao seu Deus e Pai. (Revelação 20:4) O propósito de Deus, de “ajuntar novamente todas as coisas no Cristo”, terá sido cumprido. (Efésios 1:9, 10) No entanto, primeiro Cristo terá destruído “todo governo, toda autoridade e poder” opostos à vontade soberana de Deus. Isto envolve mais do que a destruição causada pelo Armagedon. (Revelação 16:16; 19:11-21) Paulo diz: “[Cristo] tem de reinar até que Deus lhe tenha posto todos os inimigos debaixo dos seus pés. Como último inimigo, a morte há de ser reduzida a nada.” (1 Coríntios 15:25, 26) Deveras, todos os vestígios do pecado e da morte adâmicos terão sido eliminados. Portanto, forçosamente, Deus terá esvaziado os “túmulos memoriais” por trazer os mortos de volta à vida. — João 5:28.
(1 Coríntios 15:26) Como último inimigo, a morte vai ser reduzida a nada.
kr p. 237 § 21
O Reino realiza a vontade de Deus na Terra
21 Mas o que dizer da consequência comum das doenças, do resultado inevitável do pecado – a morte? Esse é o nosso “último inimigo”, um adversário que mais cedo ou mais tarde acaba por derrotar todos os humanos imperfeitos. (1 Cor. 15:26) Mas será que a morte é um adversário tão intimidador assim para Jeová? Veja o que Isaías predisse: “Ele realmente tragará a morte para sempre, e o Soberano Senhor Jeová certamente enxugará as lágrimas de todas as faces.” (Isa. 25:8) Consegue imaginar como será essa época? Um mundo sem funerais, cemitérios nem lágrimas de tristeza! Muito pelo contrário – haverá lágrimas de alegria à medida que Jeová cumprir a sua emocionante promessa de trazer os mortos de volta à vida! (Leia Isaías 26:19.) Finalmente, as incontáveis feridas causadas pela morte serão curadas.
(1 Coríntios 15:27, 28) Pois Deus “sujeitou-lhe todas as coisas debaixo dos pés”. Contudo, quando ele diz que ‘todas as coisas lhe foram sujeitas’, é claro que isso não inclui Aquele que lhe sujeitou todas as coisas. 28 No entanto, quando todas as coisas lhe tiverem sido sujeitas, então, o próprio Filho também se sujeitará Àquele que lhe sujeitou todas as coisas, para que Deus seja todas as coisas para com todos.
w12 15/9 p. 12 § 17
Paz por mil anos – e além!
17 Não poderia haver uma descrição melhor para o grandioso clímax do que esta: “Para que Deus seja todas as coisas para com todos.” O que é que isso significa? Pense no tempo em que, no Éden, os humanos perfeitos, Adão e Eva, eram parte da pacífica e harmoniosa família universal de Jeová. Jeová, o Soberano Universal, governava diretamente todas as suas criaturas, angélicas e humanas. Elas podiam comunicar-se com ele pessoalmente, adorá-lo e ser abençoadas por ele. Ele era “todas as coisas para com todos”.
Em Busca de Pérolas Espirituais
(1 Coríntios 14:34, 35) que as mulheres fiquem caladas nas congregações, pois não lhes é permitido falar. Em vez disso, que estejam em sujeição, como também diz a Lei. 35 Se elas quiserem aprender algo, perguntem ao marido, em casa, pois é vergonhoso para uma mulher falar na congregação.
w12 1/9 p. 9, quadro
O apóstolo Paulo proibiu as mulheres de falar?
“Fiquem caladas as mulheres nas congregações”, escreveu o apóstolo Paulo. (1 Coríntios 14:34) O que é que ele queria dizer com isso? Será que estava a rebaixar a inteligência delas? Não. Na verdade, ele, muitas vezes, falou do ensino salutar das mulheres. (2 Timóteo 1:5; Tito 2:3-5) Na sua carta aos coríntios, Paulo aconselhou não só as mulheres, mas todos na congregação que tinham o dom de falar em línguas e profetizar a ‘ficarem calados’ quando outro cristão estivesse a falar. (1 Coríntios 14:26-30, 33) É provável que algumas mulheres cristãs estivessem tão empolgadas com a sua nova fé que interrompessem o orador para fazer perguntas, como era o costume naquela região. Para evitar essas interrupções, Paulo incentivou-as a ‘interrogar os seus próprios maridos em casa’. — 1 Coríntios 14:35.
(1 Coríntios 15:53) Pois isto que é perecível tem de se revestir do que é imperecível, e isto que é mortal tem de se revestir do que é imortal.
it-2 pp. 392-393
Incorrupção
Unidos com Jesus na semelhança da sua ressurreição, os seus co-herdeiros também são ressuscitados, não simplesmente para a vida eterna como criaturas espirituais, mas para a imortalidade e a incorrupção. Tendo vivido, servido fielmente e morrido em corpos humanos corruptíveis, eles passam a receber corpos espirituais incorruptíveis, como Paulo mostra claramente em 1 Coríntios 15:42-54. Por conseguinte, a imortalidade evidentemente refere-se à qualidade de vida que usufruem, à sua qualidade infindável e indestrutível, ao passo que a incorrupção aparentemente relaciona-se com o organismo ou o corpo que Deus lhes dá, organismo este inerentemente isento de decomposição, de estrago ou destruição. Portanto, parece que Deus lhes concede o poder de autossustentação, não dependendo de fontes externas de energia, como dependem as Suas outras criaturas, carnais e espirituais. Isto é uma comovente evidência da confiança que Deus deposita neles. Tal existência independente e indestrutível, porém, não os remove do controlo de Deus, e eles, assim como o seu Cabeça, Cristo Jesus, continuam sujeitos à vontade e às orientações do seu Pai. — 1Co 15:23-28; veja alma; imortalidade.
29 DE ABRIL A 5 DE MAIO
TESOUROS DA PALAVRA DE DEUS | 2 CORÍNTIOS 1-3
“Jeová – ‘o Deus de Todo o Consolo’”
(2 Coríntios 1:3) Louvado seja o Deus e Pai do nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai de ternas misericórdias e o Deus de todo o consolo,
w17.07 p. 13 § 4
“Chorem com os que choram”
4 Como sabemos que Jeová entende os que perderam uma pessoa amada? O nosso Pai celestial já passou pela dor de perder pessoas que ele amava, como Abraão, Isaque, Jacó, Moisés e David. (Núm. 12:6-8; Mat. 22:31, 32; Atos 13:22) A Bíblia diz que Jeová está desejoso de trazer os seus servos fiéis de volta à vida. Ele sente saudades deles e quer vê-los felizes e com boa saúde. (Jó 14:14, 15) Jeová também viu a morte da pessoa que ele mais amava: o seu Filho. A Bíblia diz que Jesus “era a sua maior alegria”. (Pro. 8:22, 30) Nem conseguimos imaginar a dor que Jeová sentiu quando viu o seu Filho a sofrer uma morte tão dolorosa! — João 5:20; 10:17.
(2 Coríntios 1:4) que nos consola em todas as nossas provações, para que, com o consolo que recebemos de Deus, possamos consolar outros em qualquer tipo de provação.
w17.07 p. 15 § 14
“Chorem com os que choram”
14 É verdade que não é fácil saber o que dizer a uma pessoa que está a sofrer com a perda de alguém. Mas a Bíblia diz que “a língua dos sábios é uma cura”. (Pro. 12:18) A brochura Quando Morre Alguém Que Amamos tem textos bíblicos e pensamentos consoladores, e muitos gostam de usar essa brochura para consolar outros. Mas, na maioria das vezes, o melhor que podemos fazer é chorar com os que choram. (Rom. 12:15) Gaby, que perdeu o marido, diz: “Parece que eu só consigo expressar a minha dor por meio de lágrimas. Quando os meus amigos choram comigo, eu vejo que não estou sozinha e que eles entendem o que estou a sentir.”
Em Busca de Pérolas Espirituais
(2 Coríntios 1:22) Ele também pôs o seu selo sobre nós e deu-nos a garantia daquilo que virá, isto é, o espírito, no nosso coração.
w16.04 p. 32
Perguntas dos Leitores
O que são a “garantia” e o “selo” que o cristão ungido recebe de Deus? — 2 Cor. 1:21, 22; nota.
▪ Garantia: De acordo com uma obra de referência, a palavra grega traduzida como “garantia” encontrada em 2 Coríntios 1:22 é um “termo técnico usado em assuntos legais e comerciais”. Significa “primeira parcela, depósito, entrada, uma coisa dada como garantia”. Essa garantia “serviria como um pagamento adiantado de parte do valor total da compra e já daria o direito de posse desse item, ou tornaria um contrato válido”. Quando um cristão é ungido com espírito santo, Jeová está a dar-lhe uma garantia da sua recompensa futura. Mas o pagamento total, ou recompensa, é descrito em 2 Coríntios 5:1-5 como um corpo celestial imperecível. Também inclui a dádiva da imortalidade. — 1 Cor. 15:48-54.
Na língua grega moderna, uma palavra com significado parecido com “garantia” é usada para se referir ao anel de noivado. Essa semelhança é muito apropriada, visto que os ungidos vão tornar-se parte da simbólica esposa de Cristo. — 2 Cor. 11:2; Apo. 21:2, 9.
▪ Selo: No passado, um selo era usado como uma assinatura que provava o direito de posse, a autenticidade de algo ou que um acordo tinha sido feito. Da mesma forma, os cristãos ungidos são selados, ou simbolicamente marcados, pelo espírito santo como propriedade de Deus. (Efé. 1:13, 14) Mas a pessoa só recebe essa selagem definitiva algum momento antes de morrer fiel a Deus ou algum tempo antes do início da grande tribulação. — Efé. 4:30; Apo. 7:2-4.
(2 Coríntios 2:14-16) Mas graças sejam dadas a Deus, que nos conduz sempre num desfile triunfal na companhia do Cristo e, por nosso intermédio, espalha o aroma do conhecimento dele por toda a parte! 15 Pois para Deus somos o aroma agradável de Cristo, entre os que estão a caminho da salvação e entre os que estão a caminho da destruição 16 — para estes últimos, cheiro de morte que leva à morte; para os primeiros, aroma de vida que leva à vida. E quem é que está qualificado para isto?
Você Sabia?
O que é que o apóstolo Paulo tinha em mente quando falou sobre uma “procissão triunfal”?
▪ Paulo escreveu: ‘Deus conduz-nos numa procissão triunfal, em companhia do Cristo, e faz com que o cheiro do conhecimento dele seja percetível em toda a parte por nosso intermédio! Pois, para Deus somos cheiro fragrante de Cristo entre os que estão a ser salvos e entre os que estão a perecer; para estes últimos, cheiro que procede da morte para a morte, para os primeiros, cheiro que procede da vida para a vida.’ — 2 Coríntios 2:14-16.
O apóstolo Paulo referia-se à prática romana de realizar uma procissão comemorativa para honrar um general pela sua vitória sobre os inimigos do Estado. Nesses eventos, os despojos e os prisioneiros de guerra eram exibidos publicamente, e touros eram levados para serem sacrificados enquanto o general vitorioso e o seu exército eram aclamados. No fim da procissão, os touros eram sacrificados, e é provável que muitos prisioneiros fossem executados.
A metáfora “cheiro fragrante de Cristo”, que significa vida para alguns e morte para outros, “possivelmente baseia-se na prática romana de queimar incenso ao longo do trajeto da procissão”, diz a The International Standard Bible Encyclopedia (Enciclopédia Bíblica Padrão Internacional). “A fragrância, ou aroma, que significava o triunfo dos vitoriosos, lembrava aos cativos a execução que, provavelmente, os aguardava.”