Referências para o Manual de Atividades da Reunião Vida e Ministério
2 A 8 DE DEZEMBRO
TESOUROS DA PALAVRA DE DEUS | APOCALIPSE 7-9
“Uma Grande Multidão É Abençoada por Jeová”
(Apocalipse 7:9) Depois disto, vi uma grande multidão que nenhum homem era capaz de contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, de pé diante do trono e diante do Cordeiro, vestidos com compridas vestes brancas, e havia folhas de palmeiras nas suas mãos.
Perspicaz vol. 2 p. 253 § 2
Grande multidão
Isto suscita a pergunta: Se os da “grande multidão” são pessoas que obtêm a salvação e permanecem na terra, como é que se pode dizer que ‘estão em pé diante do trono de Deus e diante do Cordeiro’? (Ap 7:9) Às vezes, usa-se na Bíblia a posição de alguém ‘estar em pé’ para indicar uma posição favorecida ou aprovada aos olhos daquele em cuja presença a pessoa ou o grupo está de pé. (Sal 1:5; 5:5; Pr 22:29, Tr; Lu 1:19) De facto, no capítulo anterior de Apocalipse, “os reis da terra, e os dignitários, e os comandantes militares, e os ricos, e os fortes, e todo escravo e toda pessoa livre” são retratados como quem procura esconder-se “do rosto Daquele que está sentado no trono e do furor do Cordeiro, porque veio o grande dia do seu furor, e quem é que pode ficar de pé?” (Ap 6:15-17; compare isso com Lu 21:36.) Portanto, parece que a “grande multidão” é formada por aqueles que têm sido preservados durante esse tempo de furor e que puderam ficar “de pé” como aprovados por Deus e pelo Cordeiro.
(Apocalipse 7:14) Assim, disse-lhe imediatamente: “Meu senhor, tu é que sabes.” Ele disse-me: “Estes são os que saem da grande tribulação; eles lavaram as suas vestes compridas e embranqueceram-nas no sangue do Cordeiro.
Perspicaz vol. 3 p. 739 § 2
Tribulação
A evidência bíblica indica que a tribulação que sobreveio a Jerusalém, no ano 70 EC, apontava para uma tribulação muito maior. Cerca de três décadas depois da destruição de Jerusalém, e com referência a uma grande multidão de pessoas de todas as nações, tribos e povos, o apóstolo João foi informado: “Estes são os que saem da grande tribulação.” (Ap 7:13, 14) O apóstolo João tinha visto anteriormente “quatro anjos” que seguravam ventos destrutivos, de modo que se pudesse concluir a selagem dos 144 000 escravos de Deus. Esta selagem, evidentemente, relaciona-se com o ‘ajuntamento dos escolhidos’, que Jesus predisse que se seguiria à tribulação sobre a Jerusalém terrestre. (Mt 24:31) De acordo com isto, a “grande tribulação” tem de vir depois de os escolhidos serem ajuntados e de ser concluída a sua selagem, e quando os quatro anjos soltarem os quatro ventos para soprar sobre a terra, o mar e as árvores. (Ap 7:1-4) O facto de os de uma grande multidão ‘saírem da grande tribulação’ mostra que eles sobrevivem a ela. Isto é confirmado por uma expressão similar usada em Atos 7:9, 10: “Deus estava com [José] e o livrou de todas as suas tribulações.” Ser José livrado de todas as suas tribulações significava, não só que tinha conseguido suportá-las, mas também que tinha sobrevivido às aflições pelas quais tinha passado.
(Apocalipse 7:15-17) É por isso que estão perante o trono de Deus, e prestam-lhe serviço sagrado dia e noite no seu templo; Aquele que está sentado no trono estenderá a sua tenda sobre eles. 16 Não voltarão a ter fome, nem voltarão a ter sede; e nem o sol nem o calor abrasador os castigarão, 17 porque o Cordeiro, que está no meio do trono, vai pastoreá-los e guiá-los a fontes de água da vida. E Deus enxugará todas as lágrimas dos olhos deles.”
Perspicaz vol. 2 p. 253 § 1
Grande multidão
A sua Identificação. A chave para a identificação dos da “grande multidão” encontra-se na própria descrição dela no capítulo 7 de Apocalipse, e em passagens obviamente paralelas. Apocalipse 7:15-17 diz que Deus ‘estende sobre eles a sua tenda’, que eles são guiados a “fontes de água da vida” e que Deus enxuga “toda lágrima dos olhos deles”. Em Apocalipse 21:2-4, encontramos expressões paralelas: “A tenda de Deus está com a humanidade”, “enxugará dos seus olhos toda lágrima” e “não haverá mais morte”. A visão apresentada ali é a respeito de pessoas que não estão no céu, de onde ‘desce a Nova Jerusalém’, mas na terra, entre a humanidade.
Em Busca de Pérolas Espirituais
(Apocalipse 7:1) Depois disto, vi quatro anjos de pé nos quatro cantos da terra, segurando firmemente os quatro ventos da terra, de modo a que nenhum vento soprasse nem sobre a terra, nem sobre o mar, nem sobre nenhuma árvore.
Clímax de Revelação pp. 113-115 §§ 3-4
A selagem do Israel de Deus
3 Antes de Jeová desencadear esta fúria, anjos celestiais prestam um serviço especial. João vê isso agora na visão: “Depois disso vi quatro anjos em pé nos quatro cantos da terra, segurando firmemente os quatro ventos da terra, para que nenhum vento soprasse sobre a terra, ou sobre o mar, ou sobre qualquer árvore.” (Apocalipse 7:1) O que significa isso para nós, hoje? Estes “quatro ventos” são um símbolo vívido do julgamento destrutivo prestes a ser desencadeado sobre uma sociedade humana terrestre, má, sobre o “mar” empolado da humanidade violadora da lei, e sobre governantes altaneiros como árvores, que derivam o seu apoio e o seu sustento do povo da Terra. — Isaías 57:20; Salmo 37:35, 36.
4 Sem dúvida, os quatro anjos representam quatro grupos angélicos, usados por Jeová para suster a execução do julgamento até ao tempo designado. Quando os anjos soltarem esses ventos do furor divino, para soprarem, todos de uma só vez, desde o norte, sul, leste e oeste, a devastação será tremenda. Será semelhante, mas em escala estupenda, ao uso que Jeová fez de quatro ventos para espalhar os antigos elamitas, desbaratando-os e exterminando-os. (Jeremias 49:36-38) Será um gigantesco vendaval, muito mais devastador do que a “tormenta” com a qual Jeová aniquilou a nação de Amom. (Amós 1:13-15) Nenhuma parte da organização de Satanás, na Terra, poderá resistir no dia da fúria de Jeová, quando ele vindicar a sua soberania por toda a eternidade. — Salmo 83:15, 18; Isaías 29:5, 6.
(Apocalipse 9:11) Têm sobre si um rei, o anjo do abismo. Em hebraico, o seu nome é Abadon, mas em grego ele tem o nome de Apolion.
Perspicaz vol. 1 p. 10 §§ 8-9
Abadon
Abadon, o anjo do abismo – quem é ele?
Em Apocalipse 9:11, porém, a palavra “Abadon” é usada como o nome do “anjo do abismo”. O correspondente nome grego, Apolion, significa “Destruidor”. No último século, fizeram-se esforços para mostrar que este texto se aplicava profeticamente a pessoas, tais como o imperador Vespasiano, Maomé e até mesmo Napoleão, e o anjo, em geral, era encarado como “satânico”. Deve-se notar, porém, que Apocalipse 20:1-3 mostra que o anjo com “a chave do abismo” é representante de Deus, vindo do céu, e, em vez de ser “satânico”, ele amarra Satanás e lança-o no abismo. Comentando Apocalipse 9:11, The Interpreter’s Bible (A Bíblia do Intérprete) diz: “Abadon, porém, não é um anjo de Satanás, mas de Deus que realiza a sua obra de destruição às ordens de Deus.”
Nos textos hebraicos que acabámos de considerar é evidente que ’avad·dóhn está em paralelo com o Seol e a morte. Em Apocalipse 1:18, encontramos Cristo Jesus a declarar: “Eis que vivo para todo o sempre, e tenho as chaves da morte e do Hades.” O seu poder com respeito ao abismo é demonstrado em Lucas 8:31. Que ele tem poder destrutivo, inclusive o poder de destruir Satanás, é evidente em Hebreus 2:14, que diz que Jesus participou de sangue e carne para que “pela sua morte, reduzisse a nada aquele que tem os meios de causar a morte, isto é, o Diabo”. Em Apocalipse 19:11-16, ele é claramente representado como o Destruidor ou Executor designado por Deus. — Veja APOLION.
9 A 15 DE DEZEMBRO
TESOUROS DA PALAVRA DE DEUS | APOCALIPSE 10-12
“‘Duas Testemunhas’ São Mortas, mas Voltam a Viver”
(Apocalipse 11:3) Farei com que as minhas duas testemunhas profetizem durante 1260 dias, vestidas de serapilheira.”
Perguntas dos Leitores
Quem são as duas testemunhas mencionadas no capítulo 11 de Apocalipse?
Apocalipse 11:3 fala de duas testemunhas que profetizariam durante 1260 dias. O relato diz que a fera ‘ia vencê-las e matá-las’. No entanto, após “três dias e meio”, essas duas testemunhas seriam trazidas de volta à vida, para a surpresa de todos os que presenciassem isso. — Apo. 11:7, 11.
Quem são essas duas testemunhas? Os detalhes do relato ajudam-nos a identificá-las. Primeiro, lemos que elas “são simbolizadas pelas duas oliveiras e pelos dois candelabros”. (Apo. 11:4) Isso lembra-nos do candelabro e das duas oliveiras descritas na profecia de Zacarias. Essa profecia diz que essas oliveiras representam “os dois ungidos”, ou seja, o Governador Zorobabel e o Sumo Sacerdote Josué, “de pé ao lado do Senhor de toda a terra”. (Zac. 4:1-3, 14) Segundo, as duas testemunhas são descritas como realizando sinais similares aos de Moisés e Elias. — Compare Apocalipse 11:5, 6 com Números 16:1-7, 28-35 e 1 Reis 17:1; 18:41-45.
O que é que essas duas profecias têm em comum? Em cada caso, o relato refere-se a ungidos de Deus que estavam na dianteira durante um período de provações. Por isso, no cumprimento do capítulo 11 de Apocalipse, os irmãos ungidos que estavam na dianteira quando o Reino de Deus foi estabelecido no céu em 1914 pregaram ‘trajados de saco’ por três anos e meio literais.
No fim desse período, esses ungidos foram simbolicamente mortos. Isso deu-se quando ficaram presos durante três dias e meio simbólicos, o que indica um período menor do que os três anos e meio literais. Para os inimigos do povo de Deus, a obra daqueles ungidos estava morta, o que deixou aqueles opositores muito felizes. — Apo. 11:8-10.
No entanto, de acordo com a profecia, as duas testemunhas seriam trazidas de volta à vida no fim dos três dias e meio. Isso cumpriu-se realmente. Além daqueles ungidos serem libertados da prisão, os que no meio deles permaneceram fiéis receberam uma designação especial de Deus através do Senhor deles, Jesus Cristo. Em 1919, eles estavam entre os que foram designados para servir como um “escravo fiel e discreto” a fim de cuidarem das necessidades espirituais do povo de Deus nos últimos dias. — Mat. 24:45-47; Apo. 11:11, 12.
É interessante que Apocalipse 11:1, 2 relaciona esses acontecimentos com uma época em que o templo espiritual seria medido, ou avaliado. O capítulo 3 de Malaquias menciona uma inspeção similar do templo espiritual, seguida por um período de purificação. (Mal. 3:1-4) Quanto tempo durou essa inspeção e purificação? Desde 1914 até ao início de 1919. Esse período inclui tanto os 1260 dias literais (42 meses) como os três dias e meio simbólicos mencionados no capítulo 11 de Apocalipse.
Ficamos muito felizes por Jeová ter providenciado que um povo especial fosse purificado para realizar obras excelentes. (Tito 2:14) E sentimo-nos gratos pelo exemplo deixado por esses ungidos fiéis que estavam na dianteira durante aquela época de provação e, assim, serviram como as simbólicas duas testemunhas.
(Apocalipse 11:7) Quando tiverem terminado de dar o seu testemunho, a fera que sobe do abismo vai guerrear contra elas, vencê-las e matá-las.
(Apocalipse 11:11) Depois desses três dias e meio, entrou neles espírito de vida da parte de Deus, e eles puseram-se de pé, e os que os viram ficaram com muito medo.
Em Busca de Pérolas Espirituais
(Apocalipse 10:9, 10) Dirigi-me ao anjo e disse-lhe que me desse o rolo pequeno. Ele disse-me: “Pega nele e come-o, e ele fará com que o teu estômago fique amargo, mas, na tua boca, ele será doce como o mel.” 10 Retirei o rolo pequeno da mão do anjo e comi-o, e, na minha boca, ele era doce como o mel, mas, quando acabei de o comer, o meu estômago ficou amargo.
Perspicaz vol. 3 p. 458 § 9
Rolo
Uso Simbólico. Há vários exemplos, na Bíblia, do uso simbólico da palavra “rolo”. Tanto Ezequiel como Zacarias viram um rolo escrito de ambos os lados. Visto que era comum usar apenas uma face de um rolo, a escrita em ambas as faces talvez se refira ao peso, à extensão e à seriedade dos julgamentos escritos nesses rolos. (Ez 2:9–3:3; Za 5:1-4) Na visão de Apocalipse, quem estava sentado no trono segurava na mão direita um rolo com sete selos, que impediam que se soubesse o que estava escrito até que o Cordeiro de Deus os abrisse. (Ap 5:1, 12; 6:1, 12-14) Mais tarde, na visão, apresentou-se um rolo ao próprio João, e ordenou-se-lhe que o comesse. O sabor era doce, mas fez com que o ventre de João ficasse amargo. Visto que o rolo estava aberto, e não selado, era algo que devia ser entendido. Para João, foi “doce” obter a mensagem nele contida, mas, pelos vistos, abrangia coisas amargas para ele profetizar, como se lhe mandou fazer. (Ap 10:1-11) Ezequiel passou por uma experiência similar com o rolo que se lhe apresentou, no qual havia “endechas, e gemidos, e lamúria”. — Ez 2:10.
(Apocalipse 12:1-5) Viu-se então um grande sinal no céu: uma mulher estava vestida com o sol; a lua estava debaixo dos seus pés, e na sua cabeça havia uma coroa de 12 estrelas. 2 Ela estava grávida e clamava nas suas dores e na sua agonia de dar à luz. 3 Viu-se outro sinal no céu: um grande dragão cor de fogo, com sete cabeças e dez chifres, e nas suas cabeças havia sete diademas. 4 A sua cauda arrastou um terço das estrelas do céu e lançou-as para baixo, para a terra. O dragão ficou parado diante da mulher que estava prestes a dar à luz, para poder devorar-lhe o filho, assim que ela desse à luz. 5 E ela deu à luz um filho, um menino, que governará todas as nações com uma vara de ferro. O seu filho foi-lhe, então, subitamente tirado e levado para junto de Deus e do seu trono.
Perspicaz vol. 1 p. 743 §§ 2-4
Dores de parto
Na visão do apóstolo João, em Apocalipse, ele viu uma mulher celestial a clamar “nas suas dores e na sua agonia de dar à luz”. A criança que nasceu era “um filho, um varão, que há de pastorear todas as nações com vara de ferro”. Apesar dos esforços do dragão para devorá-lo, “o filho dela foi arrebatado para Deus e para o seu trono”. (Ap 12:1, 2, 4-6) O arrebatamento do filho por parte de Deus denotaria aceitar a criança como sua, assim como era costume nos tempos antigos apresentar a criança recém-nascida ao pai para aceitação. (Veja NASCIMENTO.) Concluir-se-ia que a “mulher” é a “esposa” de Deus, a “Jerusalém de cima”, a “mãe” de Cristo e dos seus irmãos espirituais. — Gál 4:26; He 2:11, 12, 17.
A “mulher” celestial de Deus, naturalmente, seria perfeita, e o nascimento seria sem dor literal. As dores de parto, portanto, representariam simbolicamente que a “mulher” entendia que o nascimento estava próximo; ficaria na expectativa dele em breve. — Ap 12:2.
Quem seria este “filho, um varão”? Ele iria “pastorear todas as nações com vara de ferro”. Isto foi predito referente ao rei messiânico de Deus, no Salmo 2:6-9. Mas João teve esta visão muito depois do nascimento de Cristo na terra, e da sua morte e ressurreição. A visão, portanto, parecia referir-se ao nascimento do Reino Messiânico nas mãos do Filho de Deus, Jesus Cristo, o qual, tendo sido levantado dentre os mortos, ‘assentou-se à direita de Deus, e depois esperou até que os seus inimigos fossem postos por escabelo dos seus pés’. — He 10:12, 13; Sal 110:1; Ap 12:10.
16 A 22 DE DEZEMBRO
TESOUROS DA PALAVRA DE DEUS | APOCALIPSE 13-16
“Não Tenha Medo das Feras de Apocalipse”
(Apocalipse 13:1, 2) E ele ficou parado na areia do mar. Então, vi uma fera a subir do mar, com dez chifres e sete cabeças, e nos seus chifres havia dez diademas, mas nas suas cabeças havia nomes blasfemos. 2 A fera que eu vi era semelhante a um leopardo, mas os seus pés eram como os de um urso, e a sua boca era como a boca de um leão. O dragão deu à fera o seu poder, o seu trono e grande autoridade.
Sentinela 15/06/12 pp. 8-9 § 6
Jeová é “Revelador de segredos”
6 No fim do primeiro século EC, o ressuscitado Jesus deu ao apóstolo João uma série de visões extraordinárias. (Apo. 1:1) Numa delas, João viu o Diabo, representado como dragão, parado na orla de um vasto mar. (Leia Apocalipse 13:1, 2.) João também viu uma fera estranha a ascender desse mar e a receber grande autoridade do Diabo. Mais tarde, um anjo indicou a João que as sete cabeças de uma fera cor de escarlate, a qual é uma imagem da fera de Apocalipse 13:1, simbolizam “sete reis”, ou governos. (Apo. 13:14, 15; 17:3, 9, 10) Nos dias em que João escreveu isso, cinco desses já tinham caído, um estava no poder e um ‘ainda não tinha chegado’. Qual é a identidade desses reinos, ou potências mundiais? Analisemos cada uma das cabeças da fera descrita em Apocalipse. Veremos também como os escritos de Daniel acrescentaram esclarecimentos detalhados sobre muitos desses reinos, às vezes, séculos antes de eles surgirem.
(Apocalipse 13:11) Então, vi outra fera a subir da terra, e ela tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro, mas começou a falar como um dragão.
(Apocalipse 13:15) Foi-lhe permitido dar fôlego à imagem da fera, para que a imagem da fera falasse e fizesse com que todos os que se recusassem a adorar a imagem da fera fossem mortos.
Clímax de Revelação p. 194 § 26
Contenda com dois animais ferozes
26 De que se trata? Da Potência Mundial Anglo-Americana – a mesma que a sétima cabeça da primeira fera, mas num papel especial! Ser ela isolada na visão como uma fera separada, ajuda-nos a compreender de modo mais claro como age independentemente no cenário do mundo. Essa fera figurativa de dois chifres é composta por duas potências políticas coexistentes, independentes, mas colaboradoras. Os seus dois chifres “semelhantes aos dum cordeiro” sugerem que ela dá ares de ser branda e inofensiva, com uma forma esclarecida de governo, para o qual todo o mundo se deveria voltar. Mas fala “como dragão”, por usar de pressão e de ameaças, e até mesmo de real violência, onde quer que a sua versão de governo não seja aceite. Não tem incentivado a submissão ao Reino de Deus sob o domínio do Cordeiro de Deus, mas sim a submissão aos interesses de Satanás, o grande dragão. Tem promovido divisões e ódios nacionalistas, que contribuem para adorar a primeira fera.
Clímax de Revelação p. 195 §§ 30-31
Contenda com dois animais ferozes
30 O desenrolar da história identifica essa imagem como a organização proposta, promovida e apoiada pela Grã-Bretanha e pelos Estados Unidos, e, inicialmente, conhecida como Liga das Nações. Mais tarde, em Apocalipse, capítulo 17, aparecerá na forma de um símbolo diferente, o de uma fera cor de escarlate, viva e que respira, com existência independente. Esse organismo internacional ‘fala’ por fazer afirmações arrogantes no sentido de ser o único organismo capaz de trazer paz e segurança à humanidade. Mas, na realidade, tem-se tornado um foro de debates, para as nações membros trocarem insultos verbais e injuriosos. Tem ameaçado com ostracismo, ou morte em vida, qualquer nação ou povo que não se curve diante da sua autoridade. A Liga das Nações realmente expulsou nações que deixaram de acatar as suas ideologias. No início da grande tribulação, “chifres” militaristas desta imagem da fera desempenharão um papel devastador. — Apocalipse 7:14; 17:8, 16.
31 Desde a Segunda Guerra Mundial, a imagem da fera – que agora se manifesta como a organização das Nações Unidas – já matou em sentido literal. Por exemplo, em 1950, uma força da ONU atuou na guerra entre a Coreia do Norte e a Coreia do Sul. As forças da ONU, juntamente com os sul-coreanos, mataram calculadamente 1 420 000 norte-coreanos e chineses. De modo similar, de 1960 a 1964, exércitos das Nações Unidas estiveram ativos na República Democrática do Congo. Além disso, líderes mundiais, inclusive os papas Paulo VI e João Paulo II, têm continuado a afirmar que esta imagem é a última e a melhor esperança de paz para o homem. Se a humanidade deixar de a servir, insistem eles em dizer, a raça humana irá destruir-se. Portanto, eles figurativamente fazem com que sejam mortos todos os humanos que se negam a cooperar com a imagem e a adorá-la. — Deuteronómio 5:8, 9.
(Apocalipse 13:16, 17) Ela põe todas as pessoas, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, sob a obrigação de receber uma marca na mão direita ou na testa, 17 para que ninguém possa comprar ou vender, exceto aquele que tem a marca, isto é, o nome da fera ou o número do seu nome.
Sentinela 15/02/09 p. 4 § 2
Destaques do livro de Apocalipse – II
13:16, 17. Apesar das possíveis dificuldades que tenhamos em cuidar de atividades do quotidiano como “comprar ou vender”, não devemos ceder à pressão de permitir que a fera governe a nossa vida. Aceitar ‘a marca da fera na mão ou na testa’ seria o mesmo que permitir que a fera controlasse as nossas ações ou afetasse o nosso modo de pensar.
Em Busca de Pérolas Espirituais
(Apocalipse 16:13, 14) E vi três expressões inspiradas impuras, parecidas com rãs, a saírem da boca do dragão, da boca da fera e da boca do falso profeta. 14 De facto, são expressões inspiradas por demónios e realizam sinais; vão aos reis de toda a terra habitada, a fim de reuni-los para a guerra do grande dia de Deus, o Todo-Poderoso.
Sentinela 15/02/09 p. 4 § 5
Destaques do livro de Apocalipse – II
16:13-16. “Impuras expressões inspiradas” simbolizam a propaganda demoníaca que visa garantir que os reis da Terra não sejam influenciados pelo derramamento das sete tigelas da ira de Deus, mas, em vez disso, sejam manipulados em oposição a Jeová. — Mat. 24:42, 44.
(Apocalipse 16:21) Então, grandes pedras de granizo, cada uma com o peso de cerca de um talento, caíram do céu sobre as pessoas, e as pessoas blasfemaram contra Deus por causa da praga de granizo, pois a praga era extraordinariamente grande.
‘O seu livramento está a aproximar-se’!
9 Não será o tempo para pregar as “boas novas do reino”. O tempo para isso já terá passado. Terá chegado o tempo para vir “o fim”. (Mat. 24:14) Sem dúvida, o povo de Deus proclamará uma forte mensagem de julgamento. Isso poderá envolver muito bem uma declaração a anunciar que o mundo perverso de Satanás está prestes a acabar. A Bíblia compara essa mensagem a pedras de saraiva, ou granizo, ao dizer: “Uma grande saraivada, cada pedra tendo aproximadamente o peso de um talento, caiu do céu sobre os homens, e os homens blasfemaram a Deus devido à praga da saraiva, porque a praga dela era extraordinariamente grande.” — Apo. 16:21.
23 A 29 DE DEZEMBRO
TESOUROS DA PALAVRA DE DEUS | APOCALIPSE 17-19
“A Guerra Que Vai Acabar com Todas as Guerras”
(Apocalipse 19:11) Vi o céu aberto e apareceu um cavalo branco. Aquele que o montava chama-se Fiel e Verdadeiro, e ele julga e guerreia com justiça.
(Apocalipse 19:14-16) Também, os exércitos no céu seguiam-no em cavalos brancos, e eles estavam vestidos de linho fino, branco e puro. 15 A partir da sua boca, estende-se uma longa espada afiada, para que ele golpeie as nações com ela. Ele vai governá-las com vara de ferro. Além disso, ele pisa o lagar da fúria da ira de Deus, o Todo-Poderoso. 16 Na sua roupa, sim, sobre a coxa, ele tem um nome escrito: Rei dos reis e Senhor dos senhores.
Sentinela 01/04/08 p. 8 §§ 3-4
Armagedon – a guerra de Deus para acabar com todas as guerras
Enquanto as pessoas más estiverem no poder, os justos não terão paz nem segurança. (Provérbios 29:2; Eclesiastes 8:9) Temos de admitir que não há como separar a corrupção e o que é mau das pessoas que praticam essas coisas. Por isso, a paz e a justiça permanentes têm um preço: a eliminação dos perversos. “O iníquo é resgate para o justo”, escreveu Salomão. — Provérbios 21:18.
Visto que Deus é o Juiz, podemos ter a certeza de que, em todos os casos, os julgamentos contra os maus serão justos. “Não fará o Juiz de toda a terra o que é direito?”, perguntou Abraão. Na resposta, ele ficou a saber que Jeová está sempre certo! (Génesis 18:25) Além disso, a Bíblia garante-nos que Jeová não tem prazer em destruir os perversos; ele só faz isso em último caso. — Ezequiel 18:32; 2 Pedro 3:9.
Perspicaz vol. 1 p. 475 § 5
Cavalo
Na visão simbólica do apóstolo João, o glorificado Jesus Cristo é representado como alguém que cavalga num cavalo branco, acompanhado por um exército, e todos os membros desse exército também estão montados em cavalos brancos. Esta visão foi revelada a João como representação da justiça e da retidão da guerra que Cristo travará contra todos os inimigos, a favor do seu Deus e Pai, Jeová. (Ap 19:11, 14) Antes disso, agir Cristo de modo régio e as calamidades que se seguem são representados por diferentes cavaleiros e as suas montarias. — Ap 6:2-8.
(Apocalipse 19:19, 20) E vi a fera e os reis da terra com os seus exércitos reunidos para travar guerra contra aquele que montava o cavalo e contra o seu exército. 20 A fera foi apanhada, e com ela o falso profeta, que realizava à sua frente os sinais com que enganava os que tinham recebido a marca da fera e os que adoravam a sua imagem. Ainda vivos, ambos foram lançados no lago ardente que queima com enxofre.
Clímax de Revelação p. 286 § 24
O Rei Guerreiro triunfa no Armagedon
24 A fera que ascendeu do mar, de sete cabeças e dez chifres, representando a organização política de Satanás, é lançada no esquecimento, juntamente com o falso profeta, a sétima potência mundial. (Apocalipse 13:1, 11-13; 16:13) Ainda “vivos”, ou ainda a funcionar na sua oposição unida ao povo de Deus na Terra, são lançados “no lago de fogo”. Trata-se de um literal lago de fogo? Não, assim como tampouco a fera e o falso profeta são animais literais. Antes, trata-se de um símbolo de destruição completa, decisiva, de um lugar sem regresso. É nele que mais tarde serão lançados a morte e o Hades, bem como o próprio Diabo. (Apocalipse 20:10, 14) Certamente não se trata de um inferno de tortura eterna dos maus, visto que a própria ideia de tal lugar é detestável para Jeová. — Jeremias 19:5; 32:35; 1 João 4:8, 16.
(Apocalipse 19:21) Porém, os demais foram mortos com a longa espada que saía da boca daquele que montava o cavalo. E todas as aves se saciaram com a carne deles.
Clímax de Revelação p. 286 § 25
O Rei Guerreiro triunfa no Armagedon
25 Todos os outros, que não faziam diretamente parte do governo, mas que não obstante eram parte irreformável deste mundo corrupto da humanidade, também serão “mortos com a longa espada daquele sentado no cavalo”. Jesus irá declará-los merecedores da morte. Visto que no seu caso não se menciona o lago de fogo, devemos esperar que tenham uma ressurreição? Em parte alguma somos informados de que os executados pelo Juiz de Jeová naquele tempo hão de ser ressuscitados. Conforme o próprio Jesus declarou, todos aqueles que não são “ovelhas” irão “para o fogo eterno, preparado para o Diabo e seus anjos”, isto é, “para o decepamento eterno”. (Mateus 25:33, 41, 46) Isso leva ao clímax “o dia do julgamento e da destruição dos homens ímpios”. — 2 Pedro 3:7; Naum 1:2, 7-9; Malaquias 4:1.
Em Busca de Pérolas Espirituais
(Apocalipse 17:8) A fera que viste era, mas não é; no entanto, está prestes a subir do abismo e irá para a destruição. E os habitantes da terra (aqueles que desde a fundação do mundo não tiveram os seus nomes escritos no rolo da vida) ficarão espantados quando virem que a fera era, mas não é, e, no entanto, estará presente.
Clímax de Revelação pp. 247-248 §§ 5-6
Solucionado um espantoso mistério
5 “A fera [...] era.” Sim, tinha existido como Liga das Nações desde 10 de janeiro de 1920 em diante, tendo numa ou noutra ocasião 63 nações participantes. Mas, um atrás do outro, o Japão, a Alemanha e a Itália retiraram-se dela, e a ex-União Soviética foi excluída da Liga. Em setembro de 1939, o ditador nazi da Alemanha desencadeou a Segunda Guerra Mundial. A Liga das Nações, tendo fracassado em manter a paz no mundo, virtualmente mergulhou num abismo de inatividade. Por volta de 1942, já tinha ficado extinta. Nem antes disso, nem numa data posterior – mas naquele mesmo tempo crítico – Jeová interpretou ao seu povo a plena profundidade do significado da visão! Na Assembleia Teocrática do Novo Mundo, N. H. Knorr podia declarar, em harmonia com a profecia, que “a fera [...] não é”. Ele fez então a pergunta: “Permanecerá a Liga na cova?” Citando Apocalipse 17:8, ele respondeu: “A associação das nações mundiais vai voltar a levantar-se.” E assim veio a ser – em vindicação da Palavra profética de Jeová!
Ascendendo do Abismo
6 A fera cor de escarlate, de facto, ascendeu do abismo. No dia 26 de junho de 1945, com grande estardalhaço, em San Francisco, EUA, 50 nações votaram a favor da Carta da organização das Nações Unidas. Esse organismo devia “manter a paz e a segurança internacionais”. Havia muitas similaridades entre a Liga e a ONU. A Enciclopédia Delta Universal observa: “Sob certos aspetos, a ONU é parecida com a Liga das Nações, que se organizou depois da Primeira Guerra Mundial [...]. Muitas das nações que fundaram a ONU também tinham fundado a Liga das Nações. Assim como a liga, a ONU foi instituída para ajudar a manter a paz entre as nações. Os principais órgãos da ONU são parecidos com os da liga.” A ONU, portanto, é realmente uma revivificação da fera cor de escarlate. O seu rol de membros, de cerca de 190 nações, ultrapassa em muito o das 63 da Liga; também assumiu responsabilidades mais amplas do que a sua predecessora.
(Apocalipse 17:16, 17) Os dez chifres que viste e a fera odiarão a prostituta; eles vão deixá-la devastada e nua, comer a sua carne e queimá-la completamente no fogo. 17 Porque Deus colocou-lhes no coração o desejo de executarem o pensamento dele, sim, de executarem o pensamento único deles, dando à fera o reino que possuem, até que se cumpram as palavras de Deus.
Sentinela 15/06/12 p. 18 § 17
Jeová revela o que ‘tem de ocorrer em breve’
17 A religião falsa, porém, não vai simplesmente desaparecer aos poucos. A meretriz continuará a ser uma força poderosa, tentando fazer reis curvarem-se à sua vontade até que Deus plante uma ideia no coração das autoridades. (Leia Apocalipse 17:16, 17.) Em breve, Jeová fará com que os elementos políticos do sistema de Satanás, representados pelas Nações Unidas, ataquem a religião falsa. Eles eliminarão a influência dela e devastarão as suas riquezas. Esse acontecimento talvez parecesse improvável apenas há algumas décadas. Hoje, a meretriz equilibra-se com dificuldade nas costas da fera cor de escarlate. Mesmo assim, ela não vai cair lentamente de onde está sentada. A sua queda será súbita e violenta. — Apo. 18:7, 8, 15-19.
30 DE DEZEMBRO A 5 DE JANEIRO
TESOUROS DA PALAVRA DE DEUS | APOCALIPSE 20-22
“Vê! Faço Novas Todas as Coisas”
(Apocalipse 21:1) Vi um novo céu e uma nova terra, pois o céu anterior e a terra anterior tinham passado, e o mar já não existia.
Clímax de Revelação p. 301 § 2
Um novo céu e uma nova terra
2 Centenas de anos antes dos dias de João, Jeová disse a Isaías: “Pois eis que crio novos céus e uma nova terra; e não haverá recordação das coisas anteriores, nem subirão ao coração.” (Isaías 65:17; 66:22) Esta profecia cumpriu-se inicialmente quando os judeus fiéis voltaram para Jerusalém, em 537 AEC, depois de um exílio de 70 anos em Babilónia. Naquele restabelecimento, eles constituíam uma sociedade purificada, “uma nova terra”, sob um novo sistema governamental, “novos céus”. O apóstolo Pedro, porém, apontou para uma aplicação adicional desta profecia, ao dizer: “Mas, há novos céus e uma nova terra que aguardamos segundo a sua promessa, e nestes há de morar a justiça.” (2 Pedro 3:13) João mostra agora que esta promessa se cumpre durante o dia do Senhor. “O céu anterior e a terra anterior”, o organizado sistema de coisas de Satanás, com a sua estrutura governamental influenciada por Satanás e os seus demónios, desaparecerá. O turbulento “mar” da humanidade perversa e rebelde deixará de existir. No seu lugar haverá “um novo céu e uma nova terra” – uma nova sociedade terrestre sob um novo governo, o Reino de Deus. — Veja Apocalipse 20:11.
(Apocalipse 21:3, 4) Então, ouvi uma voz alta do trono dizer: “Vê! A tenda de Deus está com a humanidade; ele residirá com eles, e eles serão o seu povo. O próprio Deus estará com eles. 4 Ele enxugará todas as lágrimas dos seus olhos, e não haverá mais morte, nem haverá mais tristeza, nem choro, nem dor. As coisas anteriores já passaram.”
Sentinela 01/12/13 p. 11 §§ 2-4
“Eis que faço novas todas as coisas”
“[Deus] enxugará dos seus olhos toda lágrima.” (Apocalipse 21:4) Que tipo de lágrimas é que Deus vai enxugar? Não são as lágrimas de alegria nem as que protegem os nossos olhos. A promessa de Deus refere-se às lágrimas causadas pelo sofrimento e pela tristeza. Deus não vai simplesmente enxugar essas lágrimas, mas removerá por completo a causa delas.
“Não haverá mais morte.” (Apocalipse 21:4) A morte é a principal causa dessas lágrimas. Para que os humanos obedientes fiquem livres da morte, Jeová vai eliminar a sua verdadeira causa: o pecado que herdamos de Adão. (Romanos 5:12) Jeová levará a humanidade à perfeição por meio do sacrifício de resgate de Jesus. Depois, como último inimigo, a morte será “reduzida a nada”. (1 Coríntios 15:26) Os humanos fiéis viverão como Deus queria: para sempre e com saúde perfeita.
“Nem haverá mais [...] dor.” (Apocalipse 21:4) Que dor deixará de existir? Todo o tipo de dor física, emocional e mental que resulta do pecado e da imperfeição, e que torna infeliz a vida de milhões de pessoas.
(Apocalipse 21:5) Aquele que estava sentado no trono disse: “Vê! Faço novas todas as coisas.” Disse também: “Escreve, pois estas palavras são fiéis e verdadeiras.”
Sentinela 01/08/03 pp. 12-13 § 14
Jeová, o Deus da verdade
14 Devemos levar a sério o que Jeová nos diz na sua Palavra. Ele é o que diz ser, e fará o que diz que vai fazer. Temos todos os motivos para confiar em Deus. Podemos acreditar quando Jeová diz que trará “vingança sobre os que não conhecem a Deus e os que não obedecem às boas novas acerca de nosso Senhor Jesus”. (2 Tessalonicenses 1:8) Podemos confiar também na palavra de Jeová quando ele diz que ama os que procuram a justiça, quando diz que dará vida eterna aos que têm fé, e quando diz que acabará com a dor, o clamor e até mesmo a morte. Jeová destacou a confiabilidade desta última promessa por dar a seguinte instrução ao apóstolo João: “Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras.” — Apocalipse 21:4, 5; Provérbios 15:9; João 3:36.
Em Busca de Pérolas Espirituais
(Apocalipse 20:5) (Os outros mortos não voltaram a viver até que os mil anos tivessem terminado.) Esta é a primeira ressurreição.
Perspicaz vol. 3 p. 784 § 2
Vida
Na ordem de Deus a Adão, ele deu a entender que, se Adão obedecesse, não morreria. (Gén 2:17) O mesmo se dá com os da humanidade obediente, quando o último inimigo do homem, a morte, for reduzida a nada, já não haverá pecado a operar nos seus corpos para causar a morte. Já não precisarão de morrer, por tempo indefinido. (1Co 15:26) Ser a morte assim reduzida a nada ocorre no fim do reinado de Cristo, que o livro de Apocalipse mostra que durará 1000 anos. Ali diz a respeito daqueles que se tornam reis e sacerdotes com Cristo, que eles “passaram a viver e reinaram com o Cristo por mil anos”. “Os demais mortos”, que não passam a viver “até terem terminado os mil anos”, têm de ser os que estiverem vivos no fim dos mil anos, mas antes de Satanás ser solto do abismo e trazer a prova decisiva sobre a humanidade. No fim dos mil anos, as pessoas na terra terão atingido a perfeição humana, estando na condição de Adão e Eva antes de pecarem. Terão então realmente vida em perfeição. Os que depois passarem a prova, quando Satanás for solto do abismo por um pouco de tempo, poderão usufruir esta vida para sempre. — Ap 20:4-10.
(Apocalipse 20:14, 15) A morte e a Sepultura foram lançadas no lago de fogo. O lago de fogo representa a segunda morte. 15 Além disso, quem não estava inscrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo.
Perspicaz vol. 2 p. 639 §§ 8-10
Lago de fogo
Esta expressão ocorre apenas no livro de Apocalipse, e é evidentemente simbólica. A Bíblia dá a sua própria explicação e definição do símbolo, dizendo: “Este significa a segunda morte, o lago de fogo.” — Ap 20:14; 21:8.
A qualidade simbólica do lago de fogo fica mais evidente no contexto de referências que é feito a ele no livro de Apocalipse. Diz-se que a morte é lançada nesse lago de fogo. (Ap 19:20; 20:14) A morte, obviamente, não pode ser literalmente queimada. Além disso, o Diabo, uma invisível criatura espiritual, é lançado nesse lago. Sendo espírito, ele não pode ser prejudicado por fogo literal. — Ap 20:10; compare isso com Êx 3:2 e Jz 13:20.
Visto que o lago de fogo representa a “segunda morte”, e visto que Apocalipse 20:14 diz que tanto a “morte [como] o Hades” serão lançados nele, é claro que tal lago não pode representar a morte que o homem herdou de Adão (Ro 5:12), nem se refere ao Hades (Seol). Deve, por conseguinte, ser simbólico de outro tipo de morte, uma morte sem reversão, pois o registo em parte alguma menciona tal “lago” como entregando aqueles que estão nele, como o fazem a morte adâmica e o Hades (Seol). (Ap 20:13) Por isso, os que não estão inscritos no “livro da vida”, opositores impenitentes da soberania de Deus, são lançados no lago de fogo, que significa destruição eterna, ou a segunda morte. — Ap 20:15.