Referências para o Manual de Atividades da Reunião Vida e Ministério
4 A 10 DE NOVEMBRO
TESOUROS DA PALAVRA DE DEUS | 1 JOÃO 1-5
“Não Amem o Mundo, Nem as Coisas no Mundo”
(1 João 2:15, 16) Não amem nem o mundo, nem as coisas no mundo. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele; 16 porque tudo o que há no mundo — o desejo da carne, o desejo dos olhos e a ostentação de posses — não se origina do Pai, mas origina-se do mundo.
Sentinela 01/01/05 p. 10 § 13
Sigamos o modelo estabelecido por Jesus
13 Alguns talvez argumentem que nem tudo o que existe no mundo é errado. Mesmo que isto seja verdade, o mundo e as suas atrações podem desviar-nos facilmente de servirmos a Jeová. E nada do que o mundo oferece tem como objetivo achegar-nos mais a Deus. Portanto, se viermos a amar as coisas do mundo, mesmo as que em si não sejam erradas, corremos perigo. (1 Timóteo 6:9, 10) Além disso, grande parte das coisas do mundo são realmente más e podem corromper-nos. Se assistirmos a filmes ou programas de televisão que destacam a violência, o materialismo ou a imoralidade sexual, tais coisas podem tornar-se aceitáveis – e, depois, tentadoras. Se nos associarmos com pessoas cujo interesse principal é melhorar o seu estilo de vida ou procurar oportunidades de negócios, essas coisas também poderão tornar-se de importância primária para nós. — Mateus 6:24; 1 Coríntios 15:33.
(1 João 2:17) Além disso, o mundo está a passar, assim como o seu desejo, mas quem faz a vontade de Deus permanece para sempre.
Considere que tipo de pessoa você deve ser
18 Outra ajuda para resistirmos às “coisas no mundo” é ter em mente as palavras inspiradas de João: “O mundo está passando, e assim também o seu desejo, mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.” (1 João 2:17) O sistema de Satanás parece ser permanente e real. Mas um dia ele terá um fim. Nada do que o mundo de Satanás tenha para nos oferecer é permanente. Lembrarmo-nos disso vai ajudar-nos a não cairmos diante das tentações do Diabo.
Em Busca de Pérolas Espirituais
(1 João 2:7, 8) Amados, escrevo-vos, não um novo mandamento, mas um mandamento antigo, que já têm desde o princípio. Este mandamento antigo é a palavra que vocês ouviram. 8 Contudo, escrevo-vos um novo mandamento, algo que é verdadeiro no caso dele e no vosso, porque a escuridão está a passar e a verdadeira luz já está a brilhar.
As advertências de Jeová são confiáveis
14 As Escrituras Gregas Cristãs estão repletas de lembretes para mostrarmos amor uns pelos outros. Jesus disse que o segundo maior mandamento é “amar o teu próximo como a ti mesmo”. (Mat. 22:39) De modo similar, Tiago, meio-irmão de Jesus, chamou “a lei régia” ao amor. (Tia. 2:8) O apóstolo João escreveu: “Amados, escrevo-vos, não um novo mandamento, mas um mandamento antigo, que tendes tido desde o princípio.” (1 João 2:7, 8) O que é que João quis dizer com “mandamento antigo”? Ele estava a referir-se ao mandamento de amar. Ele era “antigo” no sentido de que já tinha sido dado por Jesus décadas antes, “desde o princípio”. Mas também era “novo” no sentido de que exigia amor altruísta, algo de que os discípulos poderiam precisar diante de novas circunstâncias. Como discípulos de Cristo, sem dúvida, valorizamos receber alertas que nos ajudam a evitar o espírito egoísta tão comum no mundo de hoje, que poderia minar o nosso amor ao próximo.
(1 João 5:16, 17) Se alguém vir o seu irmão a cometer um pecado que não incorre em morte, ele pedirá, e Deus vai dar-lhe vida, sim, aos que não cometerem um pecado que incorre em morte. Há um pecado que incorre em morte. Não é a respeito desse pecado que eu digo que ele deve orar. 17 Toda a injustiça é pecado; contudo, há um pecado que não incorre em morte.
Perspicaz vol. 3 p. 243 § 3
Perdão
É correto orar a favor de outros a pedir o perdão de Deus, mesmo por uma congregação inteira. Moisés fez isso a respeito da nação de Israel, confessando o pecado nacional dela e pedindo perdão, e ele foi ouvido favoravelmente por Jeová. (Núm 14:19, 20) Também Salomão, na dedicação do templo, orou para que Jeová perdoasse o seu povo quando este pecasse e, depois, recuasse do proceder errado. (1Rs 8:30, 33-40, 46-52) Esdras atuou de forma representativa ao confessar publicamente os pecados dos judeus repatriados. A sua oração de coração e a sua exortação resultou no facto de o povo agir para obter o perdão de Jeová. (Esd 9:13–10:4, 10-19, 44) Tiago incentivou o espiritualmente doente a chamar os anciãos da congregação para orarem por ele, e “se ele tiver cometido pecados, ser-lhe-á isso perdoado”. (Tg 5:14-16) No entanto, “há um pecado que incorre em morte”, o pecado contra o espírito santo, a prática deliberada de pecado, para o qual não há perdão. O cristão não deve orar a favor dos que pecam assim. — 1Jo 5:16; Mt 12:31; He 10:26, 27; veja ESPÍRITO; PECADO.
11 A 17 DE NOVEMBRO
TESOUROS DA PALAVRA DE DEUS | 2 JOÃO–JUDAS
“Lute Para Continuar na Verdade”
(Judas 3) Amados, embora eu estivesse a fazer todo o possível para vos escrever a respeito da salvação que temos em comum, achei necessário escrever-vos para vos exortar a travar uma luta árdua pela fé que, de uma vez para sempre, foi entregue aos santos.
Sentinela 15/09/04 pp. 11-12 §§ 8-9
“Prossegui adquirindo poder no Senhor”
8 Não desconhecemos as estratégias de Satanás, pois as Escrituras revelam-nos as suas táticas básicas. (2 Coríntios 2:11) Contra o justo Jó, o Diabo usou sérios problemas económicos, morte de familiares queridos, oposição na família, sofrimento físico e críticas infundadas de falsos amigos. Jó ficou deprimido e achou que Deus o tinha abandonado. (Jó 10:1, 2) Embora nos nossos dias Satanás talvez não cause diretamente tais problemas, muitos cristãos passam por dificuldades similares, e o Diabo pode usá-las para os seus objetivos.
9 Neste tempo do fim, aumentam os perigos espirituais. Vivemos num mundo em que os empenhos materialistas superam os objetivos espirituais. A comunicação social retrata constantemente o sexo ilícito como fonte de felicidade, em vez de mágoa. E a maioria das pessoas tem-se tornado “mais amantes de prazeres do que amantes de Deus”. (2 Timóteo 3:1-5) Este modo de pensar pode ameaçar o nosso equilíbrio espiritual, a menos que ‘travemos uma luta árdua pela fé’. — Judas 3.
Em Busca de Pérolas Espirituais
(Judas 4) A razão é que se infiltraram no vosso meio certos homens que há muito tempo foram designados pelas Escrituras para este julgamento; eles são homens ímpios, que transformam a bondade imerecida do nosso Deus numa desculpa para conduta insolente e que se mostram falsos para com o nosso único dono e Senhor, Jesus Cristo.
(Judas 12) Esses homens são rochedos escondidos sob a água nas vossas festas de confraternização, enquanto se banqueteiam convosco; pastores que se alimentam a si mesmos sem temor; nuvens sem água, levadas de um lado para o outro pelos ventos; árvores do fim do outono, sem frutos, duas vezes mortas, arrancadas pela raiz;
Perspicaz vol. 1 p. 62 §§ 1-3
Ágapes (festas de amor)
A Bíblia não descreve estes ágapes (festas de amor), nem indica com que frequência eram realizados. (Ju 12) Não foram ordenados pelo Senhor Jesus Cristo, nem pelos seus apóstolos, e é evidente que não devem ser considerados obrigatórios, nem permanentes. Alguns dizem que eram ocasiões em que os cristãos materialmente prósperos realizavam banquetes aos quais convidavam os seus concrentes pobres. Os órfãos, as viúvas, os ricos e os menos afortunados partilhavam juntos uma mesa abundante num espírito de fraternidade.
Tertuliano, escritor do segundo e do terceiro século, fornece uma descrição dos ágapes, narrando que os participantes, antes de se recostarem para comer, faziam uma oração a Deus. Eles comiam e bebiam com moderação, apenas o suficiente para satisfazerem a fome e a sede, lembrando-se de que, mesmo durante a noite, tinham de adorar a Deus. A conversa deles era a mesma daqueles que sabiam que o Senhor estava a escutar. Cada um entoava um cântico, e encerrava-se a festa com uma oração. — Apology (Apologia), XXXIX, 16-18.
Que essas festas eram originalmente realizadas com boas intenções é indicado pela palavra usada para descrevê-las – a·gá·pe. A·gá·pe é a palavra grega usada para a forma mais elevada de amor, o amor baseado em princípios. É a espécie de amor que a Bíblia diz que “Deus é”. (1Jo 4:8) É alistado como um dos componentes do fruto do espírito, em Gálatas 5:22, e é descrito extensivamente em 1 Coríntios 13:4-7.
Perspicaz vol. 3 p. 456 § 6
Rocha, rochedo
Outra palavra grega, spi·lás, evidentemente refere-se a uma rocha ou recife que fica oculto debaixo da água. É usada por Judas para ilustrar certos homens que se tinham introduzido furtivamente na congregação cristã com motivações corruptas. Assim como rochedos ocultos são uma ameaça para navios, do mesmo modo tais homens constituíam verdadeiro perigo para outros na congregação. Ele diz sobre tais homens: “Estes são os rochedos ocultos sob a água, nos vossos ágapes, banqueteando-se convosco.” — Ju 12.
(Judas 14, 15) O sétimo homem na linhagem de Adão, Enoque, também profetizou a respeito deles quando disse: “Vejam! Jeová veio com as suas santas miríades 15 para executar julgamento contra todos, e para condenar todos os ímpios por todas as ações ímpias que fizeram de modo ímpio e por todas as coisas chocantes que os pecadores ímpios disseram contra ele.”
Sentinela n.º 1 de 2017 p. 12 § 1
‘Ele agradou a Deus’
O que é que Enoque profetizou? A Bíblia diz: “Vejam! Jeová veio com as suas santas miríades para executar julgamento contra todos, e para condenar todos os ímpios por todas as ações ímpias que fizeram de modo ímpio e por todas as coisas chocantes que os pecadores ímpios disseram contra ele.” (Judas 14, 15) É interessante que nesta profecia os verbos estão no passado, como se Deus já tivesse feito as coisas anunciadas. Muitos profetas depois de Enoque também fizeram profecias com verbos no passado. A ideia é que a profecia era tão verdadeira que o profeta falou de coisas futuras como se já tivessem acontecido! — Isaías 46:10.
Sentinela n.º 1 de 2017 p. 12 § 3
‘Ele agradou a Deus’
A fé de Enoque faz-nos pensar: “Será que vemos o mundo de hoje como Deus vê?” A mensagem de julgamento que Enoque pregou tem hoje a mesma força que tinha naquela época. Jeová cumpriu a profecia de Enoque quando trouxe o Dilúvio e destruiu aquele mundo mau. O Dilúvio é o modelo de uma destruição muito maior que ocorrerá no futuro. (Mateus 24:38, 39; 2 Pedro 2:4-6) Jeová e os seus anjos estão a postos, prontos para executar julgamento sobre este mundo mau. Por isso, devemos dar atenção ao aviso de Enoque e falar com outras pessoas que, em breve, Deus vai agir. A nossa família e os nossos amigos talvez se afastem de nós. Pode ser que nos sintamos sozinhos de vez em quando. Mas Jeová nunca abandonou Enoque; e ele nunca vai abandonar os seus servos fiéis hoje.
18 A 24 DE NOVEMBRO
TESOUROS DA PALAVRA DE DEUS | APOCALIPSE 1-3
“Conheço as Tuas Ações”
(Apocalipse 1:20) Este é o segredo sagrado das sete estrelas que viste na minha mão direita e dos sete candelabros de ouro: as sete estrelas representam os anjos das sete congregações, e os sete candelabros representam as sete congregações.
Sentinela 15/10/12 p. 14 § 8
Que tipo de espírito é que você mostra?
8 Para evitar esse tipo de espírito, podemos lembrar-nos de que Jesus é retratado na Bíblia como tendo “na sua mão direita sete estrelas”. As “estrelas” simbolizam os superintendentes ungidos e, por extensão, todos os superintendentes nas congregações. Jesus pode dirigir as “estrelas” na sua mão do modo como ele achar apropriado. (Apo. 1:16, 20) Portanto, como Cabeça da congregação cristã, Jesus controla plenamente os corpos de anciãos. Se um ancião realmente precisar de correção, Jesus, que tem “olhos como chama ardente”, cuidará de que isso seja feito no Seu devido tempo e modo. (Apo. 1:14) No ínterim, mantemos o correto respeito pelos designados por espírito santo, pois Paulo escreveu: “Sede obedientes aos que tomam a dianteira entre vós e sede submissos, pois vigiam sobre as vossas almas como quem há de prestar contas; para que façam isso com alegria e não com suspiros, porque isso vos seria prejudicial.” — Heb. 13:17.
(Apocalipse 2:1, 2) “Ao anjo da congregação em Éfeso, escreve: Estas coisas diz aquele que segura as sete estrelas na mão direita e que anda entre os sete candelabros de ouro: 2 ‘Conheço as tuas ações, o teu trabalho árduo e a tua perseverança, e sei que não toleras homens maus e que puseste à prova os que se dizem apóstolos, mas não o são, e constataste que eles são mentirosos.
Sentinela 15/04/12 p. 29 § 11
Jeová resguarda-nos para a salvação
11 Na visão registada em Apocalipse, capítulos 2 e 3, o glorificado Jesus Cristo inspeciona as sete congregações da Ásia Menor. A visão revela que Cristo não vê apenas tendências gerais, mas situações específicas. Às vezes, ele até menciona pessoas por nome e, em cada caso, dá elogios ou conselhos apropriados. O que é que isso indica? No cumprimento da visão, as sete congregações simbolizam o grupo de cristãos ungidos, a partir de 1914, e os conselhos às sete congregações aplicam-se em princípio a todas as atuais congregações do povo de Deus em toda a Terra. Portanto, é seguro concluir que Jeová, por meio do seu Filho, lidera ativamente o seu povo. Como podemos beneficiar-nos desses conselhos?
Sentinela 15/01/01 pp. 20-21 § 20
Acompanhe o passo da organização de Jeová
20 Acompanhar o passo da organização progressiva de Jeová requer que reconheçamos o papel de Jesus Cristo, designado por Deus, como “cabeça da congregação”. (Efésios 5:22, 23) Também é digno de nota Isaías 55:4, que nos informa: “Eis que [eu, Jeová] o dei como testemunha para os grupos nacionais, como líder e comandante para os grupos nacionais.” Jesus certamente sabe ser líder. Ele também conhece as suas ovelhas e as ações delas. Deveras, quando inspecionou as sete congregações na Ásia Menor, ele disse cinco vezes: “Conheço as tuas ações.” (Apocalipse 2:2, 19; 3:1, 8, 15) Jesus também sabe quais são as nossas necessidades, assim como o seu Pai, Jeová, também sabe. Antes de apresentar a oração-modelo, Jesus declarou: “Deus, vosso Pai, sabe de que coisas necessitais antes de lhe pedirdes.” — Mateus 6:8-13.
Em Busca de Pérolas Espirituais
(Apocalipse 1:7) Vejam! Ele vem com as nuvens, e todos os olhos o verão, incluindo aqueles que o trespassaram; e todas as tribos da terra baterão no peito de pesar por causa dele. Sim, amém.
O Reino de Deus já Governa! p. 226 §§ 8, 10
O Reino de Deus elimina os seus inimigos
8 A profecia de Jesus sobre os últimos dias indica que haverá vários acontecimentos significativos durante o período que antecede o Armagedon. Os primeiros dois acontecimentos que analisaremos são mencionados nos Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas. — Leia Mateus 24:29-31; Mar. 13:23-27; Luc. 21:25-28.
10 Declaração do julgamento. Todos os inimigos do Reino de Deus serão então obrigados a presenciar um acontecimento que aumentará a sua agonia. Jesus diz: “Verão o Filho do homem vir nas nuvens, com grande poder e glória.” (Mar. 13:26) Essa demonstração sobrenatural de poder indicará que Jesus chegou para declarar julgamento. Noutra parte dessa profecia sobre os últimos dias, Jesus dá mais detalhes sobre o julgamento que será declarado nessa altura. Encontramos essa informação na parábola sobre as ovelhas e os cabritos. (Leia Mateus 25:31-33, 46.) Os apoiantes leais do Reino de Deus serão julgados como “ovelhas” e ‘levantarão a cabeça’, dando-se conta de que o seu “livramento está-se aproximando”. (Luc. 21:28) No entanto, os opositores do Reino serão julgados como “cabritos” e ‘irão bater-se em lamento’, dando-se conta de que “o decepamento eterno” os aguarda. — Mat. 24:30; Apo. 1:7.
(Apocalipse 2:7) Quem tem ouvidos ouça o que o espírito diz às congregações: Àquele que vencer, vou conceder-lhe que coma da árvore da vida, que está no paraíso de Deus.’
Sentinela 15/01/09 p. 31 § 1
Destaques do livro de Apocalipse – I
2:7 — O que é o “paraíso de Deus”? Visto que estas palavras se dirigem aos cristãos ungidos, o paraíso aqui deve referir-se ao domínio celestial paradisíaco – a própria presença de Deus. Os ungidos fiéis serão recompensados com o direito de comer “da árvore da vida”. Eles receberão a imortalidade. — 1 Cor. 15:53.
25 DE NOVEMBRO A 1 DE DEZEMBRO
TESOUROS DA PALAVRA DE DEUS | APOCALIPSE 4-6
“Os Quatro Cavaleiros do Apocalipse”
(Apocalipse 6:2) E vi um cavalo branco. Aquele que o montava tinha um arco; foi-lhe dada uma coroa, e ele partiu, vitorioso, para completar a sua vitória.
Sentinela n.º 3 de 2017 p. 4 § 3
Quem são os cavaleiros do Apocalipse?
Quem é o cavaleiro no cavalo branco? O próprio livro de Apocalipse dá a resposta. No capítulo 19, esse cavaleiro é chamado “A Palavra de Deus”. (Apocalipse 19:11-13) Este título, A Palavra, é dado a Jesus Cristo, pois é ele que transmite as mensagens de Deus. (João 1:1, 14) Ele é descrito como “Fiel e Verdadeiro” e também é chamado “Rei dos reis e Senhor dos senhores”. (Apocalipse 19:11, 16) Isto mostra que Jesus tem autoridade para ser Rei-Guerreiro. E, por ser fiel, ele nunca abusa do seu poder nem age de modo corrupto. Mas surgem algumas perguntas.
Sentinela n.º 3 de 2017 p. 4 § 5
Quem são os cavaleiros do Apocalipse?
Quando é que que os cavaleiros do Apocalipse começaram a sua cavalgada? Note que o primeiro cavaleiro, Jesus, começa a cavalgar depois de receber uma coroa. (Apocalipse 6:2) Quando é que Jesus começou a ser Rei no céu? Será que foi logo depois de ele morrer e voltar para o céu? Não! A Bíblia diz que naquela época começou um tempo de espera. (Hebreus 10:12, 13) Jesus deu aos seus seguidores um sinal para ajudá-los a saber quando o seu governo no céu começaria: ele disse que as coisas no mundo iam piorar muito. Haveria guerras, doenças e falta de alimentos. (Mateus 24:3, 7; Lucas 21:10, 11) Os acontecimentos mostram que essa época difícil começou em 1914, logo depois do início da Primeira Guerra Mundial. A Bíblia chama “últimos dias” a esse tempo. — 2 Timóteo 3:1-5.
(Apocalipse 6:4-6) E saiu outro cavalo, que era cor de fogo. Àquele que o montava foi concedido tirar a paz da terra, para que os homens se matassem uns aos outros, e foi-lhe dada uma grande espada. 5 Quando ele abriu o terceiro selo, ouvi a terceira criatura vivente dizer: “Vem!” E vi um cavalo preto. Aquele que o montava tinha uma balança na mão. 6 Ouvi o que parecia ser uma voz no meio das quatro criaturas viventes e esta disse: “Um litro de trigo por um denário e três litros de cevada por um denário. E não estragues o azeite e o vinho.”
Sentinela n.º 3 de 2017 p. 5 § 2
Quem são os cavaleiros do Apocalipse?
Este cavaleiro representa as guerras. Note que ele não tira a paz apenas de alguns países, mas de toda a Terra. Em 1914, pela primeira vez na história, estourou uma guerra mundial. Pouco tempo depois, ocorreu outra guerra mundial, que foi ainda pior. Alguns acreditam que desde 1914 o número de mortos em guerras e conflitos armados ultrapassa os 100 milhões! Sem falar nos milhões de outras pessoas que ficaram com ferimentos permanentes.
Sentinela n.º 3 de 2017 p. 5 §§ 4, 5
Quem são os cavaleiros do Apocalipse?
“Vi um cavalo preto. Aquele que o montava tinha uma balança na mão. Ouvi o que parecia ser uma voz no meio das quatro criaturas viventes e esta disse: ‘Um litro de trigo por um denário e três litros de cevada por um denário. E não estragues o azeite e o vinho.’” — Apocalipse 6:5, 6.
Este cavaleiro representa a fome. A situação ficaria tão crítica que a Bíblia diz que um litro de trigo custaria um denário, que era o salário de um dia nos tempos de Jesus. (Mateus 20:2) Com esse valor, também dava para comprar três litros de cevada, um cereal considerado inferior ao trigo. Essa quantidade de comida não daria para alimentar uma família grande. A voz também diz que as pessoas deviam economizar azeite e vinho. Esses eram itens básicos na dieta das pessoas daquela época.
(Apocalipse 6:8) E vi um cavalo descorado. Aquele que o montava chamava-se Morte, e a Sepultura seguia-o de perto. Foi-lhes dada autoridade sobre um quarto da terra, para matar com uma longa espada, com fome, com praga mortífera e com as feras da terra.
Sentinela n.º 3 de 2017 p. 5 §§ 8-10
Quem são os cavaleiros do Apocalipse?
O quarto cavaleiro representa a morte causada por epidemias e por outros motivos. Pouco depois de 1914, a gripe espanhola matou muitos milhões de pessoas. É provável que 500 milhões de pessoas tenham sido infetadas. Naquele tempo, isso era 1 em cada 3 pessoas no mundo.
E a gripe espanhola foi só o começo. Os especialistas dizem que mais de 300 milhões de pessoas morreram de varíola no século passado. Até hoje, apesar dos avanços da medicina, doenças como a SIDA, a tuberculose e a malária tiram a vida a milhões de pessoas.
Portanto, quer seja por causa de guerras, fome ou epidemias, a morte reina sobre a humanidade. E a Sepultura, sem dó nem piedade, continua a recolher as vítimas.
Em Busca de Pérolas Espirituais
(Apocalipse 4:4) Ao redor do trono, havia 24 tronos e, nesses tronos, eu vi 24 anciãos sentados, usando vestes brancas e, nas suas cabeças, coroas de ouro.
(Apocalipse 4:6) Havia diante do trono algo semelhante a um mar vítreo, como cristal. No meio do trono e à volta do trono, havia quatro criaturas viventes, cheias de olhos à frente e atrás.
Clímax de Revelação pp. 76-77 § 8
A magnificência do trono celestial de Jeová
8 João sabia que foram designados sacerdotes para servir no antigo tabernáculo. Portanto, o que ele descreve a seguir pode tê-lo deixado surpreendido: “E ao redor do trono há vinte e quatro tronos, e nestes tronos vi sentados vinte e quatro anciãos, trajados de roupas exteriores brancas, e nas suas cabeças coroas de ouro.” (Apocalipse 4:4) Sim, em vez de sacerdotes há 24 anciãos, entronizados e coroados como reis. Quem são esses anciãos? São os próprios ungidos da congregação cristã, já ressuscitados e ocupando a posição celestial que Jeová lhes prometera. Como sabemos disso?
Clímax de Revelação p. 80 § 19
A magnificência do trono celestial de Jeová
19 O que é que estas criaturas representam? Uma visão contada por outro profeta, Ezequiel, ajuda-nos a obter a resposta. Ezequiel viu Jeová entronizado num carro celestial, o qual estava acompanhado por criaturas viventes que tinham características similares às descritas por João. (Ezequiel 1:5-11, 22-28) Mais tarde, Ezequiel viu novamente esse carro-trono acompanhado por criaturas viventes. Desta vez, porém, ele chamou querubins às criaturas viventes. (Ezequiel 10:9-15) As quatro criaturas viventes que João vê devem representar os muitos querubins de Deus – criaturas de elevada categoria na Sua organização espiritual. João não acharia incomum ver querubins posicionados tão perto da pessoa de Jeová, visto que no antigo arranjo do tabernáculo havia dois querubins de ouro representados sobre a tampa da arca do pacto, que representava o trono de Jeová. Dentre esses querubins, a voz de Jeová emitia mandamentos à nação. — Êxodo 25:22; Salmo 80:1.
(Apocalipse 5:5) Contudo, um dos anciãos disse-me: “Para de chorar. Vê! O Leão da tribo de Judá, a raiz de David, venceu, de modo a abrir o rolo e os seus sete selos.”
‘Meu Seguidor’ p. 36 §§ 5-6
‘Eis o Leão que é da tribo de Judá!’
5 O leão é muitas vezes relacionado com coragem. Já esteve frente a frente com um leão? Se já, é provável que estivesse separado dele pelas grades de uma jaula num zoológico. Mesmo assim, isso causa um certo medo. Quando encara de frente esse animal enorme e forte, e o vê a olhar para si, é difícil imaginá-lo a fugir de medo de alguma coisa. A Bíblia fala sobre “o leão, que é o mais poderoso entre os animais e que não recua diante de ninguém”. (Provérbios 30:30) A coragem de Cristo é assim.
6 Vamos analisar como Jesus demonstrou coragem semelhante à do leão de três modos: por defender a verdade, apoiar a justiça e enfrentar oposição. Vamos ver também que todos nós podemos imitar Jesus por demonstrarmos coragem – quer sejamos corajosos por natureza, quer não.