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  • mwbr20 maio pp. 1-8
  • Referências para o Manual de Atividades da Reunião Vida e Ministério

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  • Referências para o Manual de Atividades da Reunião Vida e Ministério
  • Referências Para o Manual de Atividades da Reunião Vida e Ministério (2020)
  • Subtemas
  • 4 A 10 DE MAIO
  • TESOUROS DA PALAVRA DE DEUS | GÉNESIS 36-37
  • “José sofreu por causa do ciúme dos seus irmãos”
  • Sentinela 01/08/14 p. 12 §§ 3-4
  • “Escutai, por favor, este sonho”
  • Sentinela 01/08/14 p. 13 §§ 2-4
  • “Escutai, por favor, este sonho”
  • Em busca de pérolas espirituais
  • Perspicaz vol. 1 p. 752 § 1
  • Edom
  • Perspicaz vol. 1 p. 628 § 11 e p. 629 § 1
  • Custódia, detenção
  • 11 A 17 DE MAIO
  • TESOUROS DA PALAVRA DE DEUS | GÉNESIS 38-39
  • “Jeová nunca abandonou José”
  • Sentinela 01/11/14 p. 12 §§ 4-5
  • “Como poderia eu cometer esta grande maldade?”
  • Sentinela 01/11/14 p. 14 § 6 e p. 15 §§ 1-2
  • “Como poderia eu cometer esta grande maldade?”
  • Sentinela 01/11/14 p. 15 § 2
  • “Como poderia eu cometer esta grande maldade?”
  • Em busca de pérolas espirituais
  • Perspicaz vol. 3 p. 133 § 10
  • Onã
  • Sentinela 15/01/04 p. 30 §§ 4-5
  • Perguntas dos Leitores
  • 18 A 24 DE MAIO
  • TESOUROS DA PALAVRA DE DEUS | GÉNESIS 40-41
  • “Jeová acabou com o sofrimento de José”
  • Sentinela 01/02/15 p. 14 §§ 4-5
  • “Não pertencem a Deus as interpretações?”
  • Sentinela 01/02/15 p. 14 § 7
  • “Não pertencem a Deus as interpretações?”
  • Sentinela 01/02/15 p. 15 § 3
  • “Não pertencem a Deus as interpretações?”
  • Em busca de pérolas espirituais
  • Sentinela 01/11/15 p. 9 §§ 1-3
  • Já sabia?
  • Porque é que José se barbeou antes de comparecer perante o Faraó?
  • Sentinela 15/11/09 p. 28 § 14
  • Demonstremos boas maneiras como ministros de Deus
  • 25 A 31 DE MAIO
  • TESOUROS DA PALAVRA DE DEUS | GÉNESIS 42-43
  • “José controlou as suas emoções”
  • (Génesis 42:5-7)
  • Sentinela 01/05/15 p. 13 §§ 5-6
  • ‘Será que eu estou no lugar de Deus?’
  • Sentinela 01/05/15 p. 14 § 1
  • ‘Será que eu estou no lugar de Deus?’
  • (Génesis 42:14-17)
  • Sentinela 01/05/15 p. 14 § 2
  • ‘Será que eu estou no lugar de Deus?’
  • (Génesis 42:21,22)
  • Perspicaz vol. 2 p. 598 § 4
  • José
  • Em busca de pérolas espirituais
  • (Génesis 42:22)
  • (Génesis 42:37)
  • Perspicaz vol. 3 p. 466 § 6
  • Rúben
  • (Génesis 43:32)
  • Sentinela 15/01/04 p. 29 § 1
  • Destaques do livro de Génesis — II
Referências Para o Manual de Atividades da Reunião Vida e Ministério (2020)
mwbr20 maio pp. 1-8

Referências para o Manual de Atividades da Reunião Vida e Ministério

4 A 10 DE MAIO

TESOUROS DA PALAVRA DE DEUS | GÉNESIS 36-37

“José sofreu por causa do ciúme dos seus irmãos”

(Génesis 37:3, 4) Ora, Israel amava José, mais do que amava todos os outros filhos, porque era o filho da sua velhice; e mandou fazer-lhe uma túnica especial. 4 Quando os seus irmãos viram que o seu pai o amava mais a ele do que a todos os seus irmãos, começaram a odiá-lo e não conseguiam falar pacificamente com ele.

Sentinela 01/08/14 p. 12 §§ 3-4

“Escutai, por favor, este sonho”

A Bíblia responde: “Quando seus irmãos chegaram a ver que seu pai o amava mais do que a todos os seus irmãos, começaram a odiá-lo e não eram capazes de falar pacificamente com ele.” (Génesis 37:4) Podemos compreender o ciúme dos irmãos de José, mas eles foram tolos por cederem a esse sentimento prejudicial. (Provérbios 14:30; 27:4) Já sentiu inveja de alguém receber a atenção ou a honra que você queria? Pense no que aconteceu aos irmãos de José. O ciúme fez com que eles cometessem atos dos quais, com o tempo, se arrependeriam profundamente. O exemplo deles serve para lembrar aos cristãos de que é muito melhor ‘alegrarem-se com os que se alegram’. — Romanos 12:15.

José, com certeza, apercebia-se do ressentimento dos seus irmãos. Será que ele escondia a sua túnica quando eles estavam por perto? Talvez ele tenha pensado nisso. No entanto, Jacó queria que aquela roupa fosse vista como um símbolo da sua aprovação e amor, e José queria agradar ao seu pai. Por isso, ele usava sempre aquela vestimenta. Este é um bom exemplo para nós. Embora o nosso Pai celestial não seja parcial, ele, às vezes, concede privilégios especiais a alguns dos seus servos leais. Além disso, Jeová pede que os seus servos sejam diferentes deste mundo corrupto e imoral. Assim como a roupa especial de José, a conduta dos verdadeiros cristãos torna-os diferentes dos que estão à sua volta. Às vezes, essa conduta gera ciúmes e ressentimento. (1 Pedro 4:4) Será que um cristão deve esconder a sua identidade como servo de Deus? Não, assim como José também nunca escondeu a sua túnica. — Lucas 11:33.

(Génesis 37:5-9) Mais tarde, José teve um sonho e contou-o aos seus irmãos, e isso foi mais um motivo para o odiarem. 6 Disse-lhes: “Por favor, ouçam o sonho que tive. 7 Estávamos a amarrar feixes no meio do campo quando o meu feixe se levantou e ficou de pé, e os vossos feixes rodearam-no e curvaram-se diante do meu feixe.” 8 Os seus irmãos disseram-lhe: “Vais, realmente, fazer-te rei sobre nós e dominar-nos?” Assim, foi mais um motivo para o odiarem, por causa dos sonhos e do que disse. 9 Depois disso, ele teve mais um sonho e relatou-o aos seus irmãos: “Tive outro sonho. Desta vez, o sol, a lua e 11 estrelas curvavam-se diante de mim.”

(Génesis 37:11) E os seus irmãos ficaram com ciúmes dele, mas o seu pai guardou na mente a declaração.

Sentinela 01/08/14 p. 13 §§ 2-4

“Escutai, por favor, este sonho”

Os sonhos vinham de Jeová Deus. Eles eram proféticos, e Deus queria que José revelasse a mensagem contida neles. De certo modo, José devia fazer o mesmo que os profetas fariam mais tarde quando transmitissem as mensagens e julgamentos de Deus ao seu povo desobediente.

Com tato, José disse aos seus irmãos: “Escutai, por favor, este sonho que tive.” Eles entenderam o significado do sonho e não gostaram nada do que ouviram. Eles responderam: ‘Hás de ser realmente rei sobre nós e hás de dominar realmente sobre nós?’ O relato continua: “Acharam assim nova razão para o odiarem, por causa dos seus sonhos e das suas palavras.” Quando José contou o segundo sonho ao seu pai e aos seus irmãos, a reação não foi muito diferente. Lemos: “Seu pai começou a censurá-lo e a dizer-lhe: ‘Que significa este sonho que tiveste? Havemos de vir eu, e também tua mãe e teus irmãos, e havemos de curvar-nos para a terra diante de ti?’” No entanto, Jacó continuou a pensar no assunto. Será que Jeová estava a comunicar-se com o rapaz? — Génesis 37:6, 8, 10, 11.

José não era o primeiro nem seria o último servo de Jeová a transmitir uma mensagem profética impopular que resultaria em perseguição. Jesus foi o maior de todos os mensageiros e disse aos seus seguidores: “Se me perseguiram a mim, perseguirão também a vós.” (João 15:20) Os cristãos de todas as idades podem aprender muito da fé e coragem do jovem José.

(Génesis 37:23, 24) Então, assim que José chegou, os seus irmãos tiraram-lhe a túnica, a túnica especial que usava, 24 e agarraram-no e lançaram-no na cisterna. Naquela altura, a cisterna estava vazia; não tinha água.

(Génesis 37:28) E, quando os mercadores midianitas estavam a passar, os irmãos de José puxaram-no para fora da cisterna e venderam-no aos ismaelitas por 20 peças de prata. Estes homens levaram José para o Egito.

Em busca de pérolas espirituais

(Génesis 36:1) Esta é a história de Esaú, isto é, Edom.

Perspicaz vol. 1 p. 752 § 1

Edom

Edom [Vermelho], EDOMITAS.

Edom era o nome secundário ou a alcunha dada a Esaú, irmão gémeo de Jacó. (Gén 36:1) Foi aplicado a ele por ter vendido a sua primogenitura em troca de um guisado vermelho. (Gén 25:30-34) Por coincidência, Esaú, ao nascer, era todo vermelho (Gén 25:25), e uma cor similar predominava em partes da terra em que ele e os seus descendentes habitaram mais tarde.

(Génesis 37:29-32) Mais tarde, quando Rúben voltou à cisterna e viu que José não estava na cisterna, rasgou as suas roupas. 30 Quando voltou aos seus irmãos, exclamou: “O menino desapareceu! E eu — o que é que vou fazer?” 31 Então, pegaram na túnica de José, mataram um bode e mergulharam a túnica no sangue. 32 Depois, mandaram a túnica especial ao seu pai com este recado: “Encontrámos isto. Examina, por favor, e vê se é ou não a túnica do teu filho.”

Perspicaz vol. 1 p. 628 § 11 e p. 629 § 1

Custódia, detenção

Quando um pastor de ovelhas ou de vacas dizia que cuidaria ou guardaria um rebanho ou uma manada, ele indicava a aceitação legal da custódia desses animais. Dessa maneira, ele dava ao dono a garantia de que esses animais seriam alimentados e não roubados, senão pagaria uma compensação. No entanto, a responsabilidade dele não era absoluta, porque a lei acima absolvia o guardião da responsabilidade em caso de uma ocorrência além do controlo humano normal, tal como ataques por animais selvagens. Para ficar livre da responsabilidade da custódia, porém, ele tinha de apresentar ao dono uma evidência tal como, por exemplo, a carcaça dilacerada. O dono, ao examinar essa evidência, era obrigado a declarar inocente o guardião.

Geralmente, o mesmo princípio aplicava-se a qualquer propriedade dada em custódia, mesmo nos relacionamentos familiares, sendo, por exemplo, o irmão mais velho considerado o guardião legal dos seus irmãos e irmãs mais novos. Por isso, podemos entender a preocupação que Rúben, como filho mais velho, tinha com a vida de José, conforme registado em Génesis 37:18-30, quando os outros irmãos planearam matá-lo. “Disse: ‘Não golpeemos fatalmente a sua alma.’ [...] ‘Não derrameis sangue [...] e não deiteis mão violenta nele.’ Seu objetivo era livrá-lo da mão deles, a fim de o restituir a seu pai.” Quando Rúben se deu conta da ausência de José, a sua ansiedade foi tão grande, que ‘rasgou as suas vestes’ e exclamou: “O menino despareceu! E eu — para onde é que irei eu?” Ele sabia que podia ser considerado responsável pela perda de José. A fim de escapar da responsabilidade, os irmãos astutamente forjaram evidências no sentido de que José tinha sido morto por uma fera selvagem. Fizeram isso por mergulhar a túnica listrada de José no sangue de um bode. Depois, apresentaram a evidência a Jacó, o pai deles e juiz patriarcal, o qual absolveu Rúben de qualquer responsabilidade, porque, à base da veste de José, manchada de sangue, que os irmãos deste apresentaram como evidência, Jacó concluiu que José tinha sido morto. — Gén 37:31-33.

11 A 17 DE MAIO

TESOUROS DA PALAVRA DE DEUS | GÉNESIS 38-39

“Jeová nunca abandonou José”

(Génesis 39:1) José foi levado para baixo, para o Egito, e um egípcio chamado Potifar, que era um oficial da corte do Faraó e chefe da guarda, comprou-o aos ismaelitas que o tinham levado para lá.

Sentinela 01/11/14 p. 12 §§ 4-5

“Como poderia eu cometer esta grande maldade?”

José “foi levado para baixo ao Egito, e Potifar, oficial da corte de Faraó, chefe da guarda pessoal, egípcio, foi comprá-lo da mão dos ismaelitas que o levaram lá para baixo”. (Génesis 39:1) Estas poucas palavras ajudam-nos a imaginar como esse jovem se deve ter sentido humilhado por ter sido vendido novamente. Ele não passava de uma mercadoria! Podemos imaginar José a seguir o seu novo amo, um oficial da corte egípcia, pelas ruas movimentadas do comércio da cidade, rumo à sua nova casa.

Casa? Isso era muito diferente do que José costumava chamar casa. Ele tinha sido criado numa família nómada que vivia em tendas e pastoreava rebanhos. Mas, onde ele estava agora, egípcios ricos como Potifar moravam em casas luxuosas pintadas com cores vivas. Os arqueólogos dizem que os egípcios antigos gostavam de jardins exuberantes cercados por muros, com árvores frondosas e pequenos lagos onde cresciam papiros, lótus e outras plantas aquáticas. Algumas casas ficavam no meio de jardins e tinham janelas grandes e varandas para aproveitar o ar fresco, bem como muitas divisões, incluindo uma grande sala de jantar e quartos para empregados.

(Génesis 39:12-14) Então, ela agarrou-o pela roupa e disse: “Deita-te comigo!” Mas ele deixou a roupa nas mãos dela e fugiu para fora. 13 Quando ela viu que ele tinha deixado a roupa nas mãos dela e que tinha fugido, 14 começou a gritar, chamando os homens da sua casa. Dizia-lhes: “Vejam! Este hebreu, que o meu marido nos trouxe, quer fazer de nós motivo de riso. Ele veio procurar-me para se deitar comigo, mas eu comecei a gritar o mais alto que consegui.

(Génesis 39:20) Então, o senhor de José agarrou-o e mandou-o para a prisão, o lugar onde ficavam detidos os prisioneiros do rei, e ele continuou ali na prisão.

Sentinela 01/11/14 p. 14 § 6 e p. 15 §§ 1-2

“Como poderia eu cometer esta grande maldade?”

Não sabemos muitos detalhes de como eram as prisões no Egito naquela época. Os arqueólogos encontraram ruínas de alguns locais – grandes fortalezas com celas e masmorras. José, mais tarde, descreveu a prisão com uma palavra que literalmente significa “buraco”, o que sugere um ambiente deprimente e com pouca luz. (Génesis 40:15, nota) No livro dos Salmos, vemos que José foi submetido a mais sofrimento: “Os seus pés foram presos com correntes, e no seu pescoço puseram uma coleira de ferro.” (Salmo 105:17, 18, Bíblia na Linguagem de Hoje) Às vezes, os egípcios acorrentavam os prisioneiros pelos cotovelos com os braços para trás; no caso de outros, eles colocavam coleiras de ferro. José deve ter sofrido muito com esses maus-tratos – ainda mais sem ter feito nada de errado!

O pior é que isso não foi temporário. O relato diz que José “continuou ali na casa da prisão”. Ele ficou muitos anos naquele lugar horrível! José nem sabia se sairia dali algum dia. Os dias transformaram-se em semanas, depois, em meses. O que é que o ajudou a não entrar em desespero?

O relato dá-nos esta animadora resposta: “Jeová continuava com José e estendia-lhe benevolência.” (Génesis 39:21) Nenhuma cela, corrente ou masmorra pode impedir os servos de Jeová de receberem o seu amor leal. (Romanos 8:38, 39) Podemos imaginar José a abrir o seu coração ao seu querido Pai celestial e, a seguir, a sentir a paz e a tranquilidade que só “o Deus de todo o consolo” pode dar. (2 Coríntios 1:3, 4; Filipenses 4:6, 7) De que outra maneira é que Jeová ajudou José? Ele fez com que José continuasse a ter “favor aos olhos do oficial principal da casa da prisão”.

(Génesis 39:21-23) Mas Jeová continuava com José e demonstrava-lhe amor leal, e concedia-lhe favor aos olhos do carcereiro-chefe. 22 Assim, o carcereiro-chefe encarregou José de todos os prisioneiros que estavam na prisão, e era ele quem administrava tudo o que se fazia ali. 23 O carcereiro-chefe não se preocupava com absolutamente nada do que estava aos cuidados de José, pois Jeová estava com José, e Jeová tornava bem-sucedido tudo o que ele fazia.

Sentinela 01/11/14 p. 15 § 2

“Como poderia eu cometer esta grande maldade?”

O relato dá-nos esta animadora resposta: “Jeová continuava com José e estendia-lhe benevolência.” (Génesis 39:21) Nenhuma cela, corrente ou masmorra pode impedir os servos de Jeová de receberem o seu amor leal. (Romanos 8:38, 39) Podemos imaginar José a abrir o seu coração ao seu querido Pai celestial e, a seguir, a sentir a paz e a tranquilidade que só “o Deus de todo o consolo” pode dar. (2 Coríntios 1:3, 4; Filipenses 4:6, 7) De que outra maneira é que Jeová ajudou José? Ele fez com que José continuasse a ter “favor aos olhos do oficial principal da casa da prisão”.

Em busca de pérolas espirituais

(Génesis 38:9, 10) Mas Onã sabia que a descendência não seria considerada sua. Então, quando tinha relações com a esposa do irmão, desperdiçava o sémen, derramando-o no chão, para não dar descendência ao seu irmão. 10 O que Onã fazia era mau aos olhos de Jeová, de modo que também o entregou à morte.

Perspicaz vol. 3 p. 133 § 10

Onã

[de uma raiz que significa “poder de procriar; energia dinâmica”].

Um dos filhos de Judá, o seu segundo com a cananeia, filha de Sua. (Gén 38:2-4; 1Cr 2:3) Depois de Er – que não tinha filhos e era o irmão mais velho de Onã – ter sido morto por Jeová por transgressão, Judá mandou que Onã realizasse o casamento de cunhado com Tamar, viúva de Er. Se tivessem um filho, este não seria o fundador da família de Onã, e a herança de primogénito iria pertencer-lhe como herdeiro de Er; ao passo que, não havendo herdeiro, Onã ficaria com a herança. Ao ter relações sexuais com Tamar, ele “desperdiçou o seu sêmen na terra”, em vez de inseminá-la. Não se tratava de um ato de masturbação por parte de Onã, pois o relato diz que, “quando teve relações com a esposa de seu irmão”, ele derramou o seu sémen. Pelos vistos, era um caso de “coitus interruptus” (coito interrompido), em que Onã propositadamente impediu que a ejaculação ocorresse no canal genital de Tamar. Por causa desta desobediência ao seu pai, da sua cobiça e do seu pecado contra o arranjo divino do casamento, e não pelo abuso em si, Onã, que também não tinha filhos, foi morto por Jeová. — Gén 38:6-10; 46:12; Núm 26:19.

(Génesis 38:15-18) Quando Judá a viu, pensou imediatamente que fosse uma prostituta, porque ela tinha coberto o rosto. 16 Assim, dirigiu-se a ela, à beira da estrada, e disse: “Deixa-me ter relações contigo”, pois não sabia que era a sua nora. No entanto, ela perguntou: “O que me dará para ter relações comigo?” 17 Ele respondeu: “Vou enviar-te um cabrito do meu rebanho.” Mas ela perguntou: “Vai dar-me uma garantia até o enviar?” 18 Ele disse: “Que garantia te devo dar?” Ela respondeu: “O seu anel de sinete, o seu cordão e o seu bastão, que está na sua mão.” Então, ele entregou-lhos e teve relações com ela, e ela ficou grávida.

Sentinela 15/01/04 p. 30 §§ 4-5

Perguntas dos Leitores

Judá agiu erroneamente quando não deu Tamar ao seu filho Selá, conforme prometido. Teve também relações com uma mulher que achava ser prostituta de templo. Isso era contrário ao propósito de Deus de que o homem tivesse relações sexuais apenas dentro do casamento; Judá desconsiderou isso. (Génesis 2:24) Na realidade, porém, Judá não teve relações com uma prostituta. Sem se dar conta, na verdade, ele tomou o lugar do seu filho Selá na realização de um casamento de cunhado, e, assim, gerou descendentes legítimos.

Quanto a Tamar, o proceder dela não foi imoral. Os seus gémeos não foram considerados filhos de imoralidade sexual. Quando Boaz, de Belém, se casou com a moabita Rute, seguindo o costume de casamento de cunhado, os anciãos de Belém falaram favoravelmente do filho de Tamar, Peres, dizendo a Boaz: “Torne-se a tua casa igual à casa de Peres, que Tamar deu à luz a Judá, da descendência que Jeová te dará desta moça.” (Rute 4:8-12) Peres também é alistado entre os antepassados de Jesus Cristo. — Mateus 1:1-3; Lucas 3:23-33.

18 A 24 DE MAIO

TESOUROS DA PALAVRA DE DEUS | GÉNESIS 40-41

“Jeová acabou com o sofrimento de José”

(Génesis 41:9-13) Com isso, o chefe dos copeiros disse ao Faraó: “Hoje, confesso os meus pecados. 10 O Faraó estava indignado com os seus servos. Por isso, mandou prender-me na cadeia da casa do chefe da guarda, tanto a mim como ao chefe dos padeiros. 11 Depois disso, ambos tivemos sonhos na mesma noite. Tanto eu como ele tivemos um sonho, cada um com a sua própria interpretação. 12 Estava lá connosco um jovem hebreu, servo do chefe da guarda. Quando lhe relatámos os sonhos, ele interpretou-os e deu-nos o significado de cada sonho. 13 E aconteceu tudo exatamente como ele tinha interpretado: eu fui restituído ao meu cargo, mas o outro homem foi pendurado num madeiro.”

Sentinela 01/02/15 p. 14 §§ 4-5

“Não pertencem a Deus as interpretações?”

O copeiro esqueceu-se de José, mas Jeová não. Certa noite, ele deu ao Faraó dois sonhos marcantes. No primeiro, o rei viu sete vacas belas e gordas a saírem do rio Nilo, e, depois, sete vacas com mau aspeto e magras. As magras devoraram as gordas. No segundo sonho, o Faraó viu brotar uma haste com sete espigas cheias e boas. Depois, outras sete espigas, desta vez murchas e ressequidas, brotaram e devoraram as cheias. De manhã, o Faraó acordou muito angustiado por causa desses sonhos. Por isso, chamou todos os sábios e sacerdotes-magos para interpretá-los. Mas eles não conseguiram. (Génesis 41:1-8) Não sabemos se ficaram confusos ou se deram diferentes respostas. De qualquer modo, o Faraó ficou dececionado – e mais desesperado ainda para desvendar este mistério.

Finalmente, o copeiro lembrou-se de José. A sua consciência ficou pesada, e ele disse ao Faraó que havia um jovem na prisão que, há dois anos, tinha interpretado corretamente o seu sonho e o sonho do padeiro. Naquele mesmo instante, o Faraó mandou chamar José. — Génesis 41:9-13.

(Génesis 41:16) José respondeu ao Faraó: “Quem sou eu? É Deus quem falará sobre o bem-estar do Faraó.”

(Génesis 41:29-32) “Haverá sete anos de grande fartura em toda a terra do Egito. 30 Mas, após estes, certamente virão sete anos de fome, e toda a fartura na terra do Egito será certamente esquecida, e a fome consumirá o país. 31 E a fartura que houve antes no país já não será lembrada, por causa da fome que se seguirá, pois esta será muito severa. 32 O sonho foi dado duas vezes ao Faraó porque a questão está bem estabelecida pelo verdadeiro Deus, e o verdadeiro Deus irá realizá-la em breve.

Sentinela 01/02/15 p. 14 § 7

“Não pertencem a Deus as interpretações?”

Jeová ama pessoas fiéis e humildes. Por isso, não é de admirar que ele tenha ajudado José a responder à pergunta que tinha deixado confusos aqueles sábios e sacerdotes. José explicou ao Faraó que os dois sonhos tinham o mesmo significado. Por repetir a mensagem, Jeová queria dizer que o assunto estava ‘firmemente estabelecido’ – sem falta iria cumprir-se. As vacas gordas e as espigas boas representavam sete anos de fartura no Egito, e as vacas magras e as espigas murchas representavam sete anos de fome que viriam de seguida. Essa fome acabaria com a fartura daquela terra. — Génesis 41:25-32.

(Génesis 41:38-40) Assim, o Faraó disse aos seus servos: “Encontrar-se-á outro homem como este, em quem está o espírito de Deus?” 39 O Faraó disse então a José: “Visto que Deus te fez saber tudo isso, não há ninguém tão prudente e sábio como tu. 40 Tu mesmo ficarás encarregado da minha casa, e todo o meu povo te obedecerá sem reservas. Somente na posição de rei serei maior do que tu.”

Sentinela 01/02/15 p. 15 § 3

“Não pertencem a Deus as interpretações?”

O Faraó cumpriu a sua promessa. Ele ordenou que José fosse imediatamente vestido de linho fino. O Faraó deu-lhe um colar de ouro, um anel de sinete, um carro de honra e toda a autoridade para percorrer o Egito e colocar em prática o seu plano. (Génesis 41:42-44) Assim, em apenas um dia, José foi da prisão para o palácio. De manhã, ele era apenas um prisioneiro; à noite, o segundo homem mais poderoso do Egito. Essa era uma prova de que a sua fé não tinha sido em vão! Jeová viu todas as injustiças que o seu servo tinha sofrido ao longo dos anos. Ele cuidou desses assuntos no momento certo e da maneira correta. Jeová não apenas corrigiria as injustiças cometidas contra José, mas também preservaria a futura nação de Israel. Veremos como isso aconteceu num próximo artigo desta série.

Em busca de pérolas espirituais

(Génesis 41:14) Então, o Faraó mandou chamar José, e trouxeram-no rapidamente da prisão. Ele barbeou-se, trocou de roupa e apresentou-se ao Faraó.

Sentinela 01/11/15 p. 9 §§ 1-3

Já sabia?

Porque é que José se barbeou antes de comparecer perante o Faraó?

Segundo o relato de Génesis, o Faraó ordenou que José, um prisioneiro hebreu, fosse trazido rapidamente para interpretar os sonhos que o estavam a perturbar. Nessa época, José já estava preso há vários anos. No entanto, apesar da ordem urgente do Faraó, José decidiu barbear-se primeiro. (Génesis 39:20-23; 41:1, 14) O facto de o escritor mencionar este detalhe, que parece insignificante, mostra que ele conhecia os costumes egípcios.

Deixar a barba crescer era um costume entre muitos povos antigos, incluindo os hebreus. No entanto, “os antigos egípcios eram a única nação oriental que se opunha a usar barba”, diz a Enciclopédia de Literatura Bíblica, Teológica e Eclesiástica (em inglês) de McClintock e Strong.

Será que era apenas a barba que os egípcios rapavam? A revista Biblical Archaeology Review sugere que alguns costumes cerimoniais egípcios exigiam que os homens se preparassem para comparecer perante o Faraó da mesma forma que fariam para entrar num templo. Nesse caso, José teria de rapar todo o cabelo e todo o pelo do corpo.

(Génesis 41:33) “Portanto, que o Faraó procure agora um homem prudente e sábio, e que o encarregue da terra do Egito.

Sentinela 15/11/09 p. 28 § 14

Demonstremos boas maneiras como ministros de Deus

14 Nos tempos bíblicos, pais tementes a Deus faziam questão de ensinar aos seus filhos os princípios básicos das boas maneiras. Note em Génesis 22:7 a maneira educada como Abraão e o seu filho Isaque se dirigiram um ao outro. José também evidenciou que tinha recebido uma boa educação dos seus pais. Quando estava preso, ele era gentil até mesmo com os outros prisioneiros. (Gén. 40:8, 14) As suas palavras dirigidas ao Faraó também mostram que ele tinha aprendido a tratar de modo apropriado uma autoridade. — Gén. 41:16, 33, 34.

25 A 31 DE MAIO

TESOUROS DA PALAVRA DE DEUS | GÉNESIS 42-43

“José controlou as suas emoções”

(Génesis 42:5-7)

Sentinela 01/05/15 p. 13 §§ 5-6

‘Será que eu estou no lugar de Deus?’

José reconheceu logo os seus irmãos. Além disso, quando os viu a curvarem-se perante ele, os seus pensamentos voltaram à sua juventude. O relato diz-nos que “José se lembrou imediatamente dos sonhos” que Jeová lhe tinha dado quando ele era apenas um rapaz, sonhos que prediziam um tempo em que os seus irmãos iriam curvar-se perante ele – exatamente o que eles estavam a fazer! (Génesis 37:2, 5-9; 42:7, 9) O que é que José faria? Iria abraçá-los? Iria vingar-se?

Qualquer que fosse o seu impulso, José sabia que tinha de se controlar. Ficou claro para ele que Jeová estava a direcionar essa notável mudança nos acontecimentos, pois o Seu propósito estava envolvido. Jeová tinha prometido transformar a descendência de Jacó numa grande nação. (Génesis 35:11, 12) Mas, se os irmãos de José ainda fossem violentos, egoístas e sem escrúpulos, isso poderia dificultar o cumprimento dessa promessa. Além disso, se José agisse por impulso, ele poderia colocar em risco a frágil harmonia da família, talvez colocando o seu pai e Benjamim em perigo. Será que eles estavam vivos? José decidiu não revelar a sua identidade para que pudesse testar os seus irmãos e ver que tipo de homens eles se tinham tornado. A seguir, ele talvez descobrisse o que Jeová queria que ele fizesse.

Sentinela 01/05/15 p. 14 § 1

‘Será que eu estou no lugar de Deus?’

É provável que você nunca enfrente uma situação parecida. No entanto, desentendimentos e rivalidade dentro da família são comuns no mundo de hoje. Quando enfrentamos desafios como esses, a nossa tendência talvez seja simplesmente seguir o nosso coração imperfeito e agir por impulso. No entanto, é muito mais sábio imitarmos José e tentarmos ver como Deus quer que lidemos com a situação. (Provérbios 14:12) Lembre-se de que é importante fazer as pazes com os membros da família, mas a paz com Jeová e o seu Filho é ainda mais importante. — Mateus 10:37.

(Génesis 42:14-17)

Sentinela 01/05/15 p. 14 § 2

‘Será que eu estou no lugar de Deus?’

José iniciou uma série de testes com o objetivo de descobrir que tipo de pessoas eram os seus irmãos. Ele começou por falar com eles de forma agressiva, através de um intérprete, acusando-os de serem espiões estrangeiros. Para se defenderem, eles contaram-lhe sobre a sua família, incluindo o detalhe muito importante de que tinham um irmão mais novo em casa. José tentou disfarçar o seu entusiasmo. Será que o seu irmão mais novo estava mesmo vivo? Agora, José sabia o que fazer. Ele informou-os: “Sereis provados pelo seguinte”, e, depois, disse que tinha de ver esse irmão mais novo. Ele acabou por concordar em deixá-los voltar para casa para irem buscar o irmão mais novo, se um deles ficasse como refém. — Génesis 42:9-20.

(Génesis 42:21,22)

Perspicaz vol. 2 p. 598 § 4

José

Em vista destes acontecimentos, os meios-irmãos de José começaram a sentir que estavam a sofrer retribuição divina por o terem vendido como escravo, há anos. Falaram sobre a sua culpa diante do seu irmão, a quem ainda não tinham reconhecido. Quando ouviu as palavras deles, que refletiam arrependimento, José ficou tão emocionado, que teve de retirar-se da presença deles e chorar. Quando regressou, mandou prender Simeão até que os outros voltassem com o irmão mais novo deles. — Gén 42:21-24.

Em busca de pérolas espirituais

(Génesis 42:22)

(Génesis 42:37)

Perspicaz vol. 3 p. 466 § 6

Rúben

Algumas das boas qualidades de Rúben revelaram-se quando persuadiu os seus nove irmãos a lançarem José num poço seco, em vez de matá-lo, sendo o objetivo de Rúben retornar secretamente e tirá-lo do poço. (Gén 37:18-30) Mais de 20 anos depois, quando estes mesmos irmãos arrazoaram que as acusações de espionagem levantadas contra eles, no Egito, se deviam a terem maltratado José, Rúben lembrou aos demais de que ele não tinha participado no complô contra a vida de José. (Gén 42:9-14, 21, 22) Também, quando Jacó se recusou a permitir que Benjamim acompanhasse os seus irmãos na segunda viagem ao Egito, foi Rúben quem ofereceu os seus próprios dois filhos como garantia, dizendo: “Podem ser mortos por ti se [eu] não to trouxer [isto é, Benjamim] de volta.” — Gén 42:37.

(Génesis 43:32)

Sentinela 15/01/04 p. 29 § 1

Destaques do livro de Génesis — II

43:32 — Porque é que os egípcios consideravam detestável tomar uma refeição com os hebreus? O motivo principal pode ter sido preconceito religioso ou orgulho racial. Os egípcios também detestavam pastores. (Génesis 46:34) Porquê? Talvez apenas porque, socialmente falando, os pastores estivessem próximos da classe mais baixa do sistema de castas egípcio. Ou pode ser que, pelo facto de as terras disponíveis para cultivo serem limitadas, os egípcios desprezavam os que procurassem pastagens para os seus rebanhos.

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