Referências para o Manual de Atividades da Reunião Vida e Ministério
6 A 12 DE SETEMBRO
TESOUROS DA PALAVRA DE DEUS | LEITURA DA SEMANA: DEUTERONÓMIO 33-34
“Procure abrigo nos ‘braços eternos’ de Jeová”
Perspicaz vol. 2 pág. 77 parág. 11
Jesurum
Título honorífico de Israel. Na Septuaginta grega, “Jesurum” torna-se um termo afetuoso, sendo traduzido como “amado”. O nome “Jesurum” devia lembrar Israel da sua chamada como povo pactuado de Jeová, e, assim, da sua obrigação de permanecer reto. (De 33:5, 26; Is 44:2) Em Deuteronómio 32:15, o nome Jesurum é usado de forma irónica. Em vez de viver em conformidade com o seu nome Jesurum, Israel tornou-se insubordinado, abandonou Aquele que o fez e desprezou o seu Salvador.
Adoração Pura quadro 10C parág. 2
Ajuda para se levantar
Vale a pena relembrar o que Moisés disse centenas de anos antes dos dias de Ezequiel. Ele disse que Jeová não só tem o poder, mas também o desejo de usar a sua força a favor dos seus servos. Moisés escreveu: “Deus é um refúgio desde os tempos antigos, os seus braços eternos estão por baixo de ti.” (Deut. 33:27) Podemos ter a confiança de que, se procurarmos a ajuda de Jeová nos momentos difíceis, ele amorosamente vai colocar ‘os seus braços por baixo de nós’ e ajudar-nos a levantarmo-nos e a ficar de pé. — Eze. 37:10.
Sentinela 15/09/11 pág. 19 parág. 16
Corra com perseverança
16 Assim como Abraão, Moisés não viu o cumprimento da promessa de Deus enquanto vivia. Quando os israelitas estavam prestes a entrar na Terra Prometida, Jeová disse a Moisés: “Verás a terra à distância, mas não entrarás lá na terra que dou aos filhos de Israel.” Isso porque algum tempo antes, irritados com a rebeldia do povo, Moisés e Arão ‘faltaram ao dever para com Deus no meio dos filhos de Israel, junto às águas de Meribá’. (Deut. 32:51, 52) Será que Moisés ficou abatido ou ressentido? Não. Abençoou o povo e concluiu por dizer: “Feliz és, ó Israel! Quem é semelhante a ti, um povo usufruindo salvação em Jeová, o escudo para a tua ajuda e Aquele que é tua espada de alteza?” — Deut. 33:29.
Pérolas espirituais
Perspicaz vol. 2 pág. 405 parág. 3
Moisés
Moisés tinha 120 anos de idade quando morreu. Atestando o vigor natural dele, a Bíblia comenta: “Seu olho não se havia turvado e seu vigor vital não lhe havia fugido.” Ele foi sepultado por Jeová num lugar que nunca foi descoberto. (De 34:5-7) Provavelmente, Jeová fez isso para impedir que os israelitas fossem enlaçados pela adoração falsa por fazerem da sepultura dele um santuário. O Diabo, evidentemente, desejava usar o corpo de Moisés para uma finalidade assim, porque Judas, discípulo cristão e meio-irmão de Jesus Cristo, escreve: “Quando Miguel, o arcanjo, teve uma controvérsia com o Diabo e disputava acerca do corpo de Moisés, não se atreveu a lançar um julgamento contra ele em termos ultrajantes, mas disse: ‘Jeová te censure.’” (Ju 9) Antes de passar para Canaã, sob a liderança de Josué, Israel guardou 30 dias de luto por Moisés. — De 34:8.
13 A 19 DE SETEMBRO
TESOUROS DA PALAVRA DE DEUS | LEITURA DA SEMANA: JOSUÉ 1-2
“Como ser bem-sucedido no caminho da vida”
Sentinela 15/01/13 pág. 8 parág. 7
Seja corajoso – Jeová está consigo!
7 Para termos a coragem necessária para fazer a vontade de Deus, temos de estudar a sua Palavra e aplicar o que aprendemos. Foi isso o que Josué foi aconselhado a fazer quando se tornou sucessor de Moisés. Jeová disse-lhe: “Sê corajoso e muito forte para cuidar em fazer segundo toda a lei que Moisés, meu servo, te ordenou. [...] Este livro da lei não se deve afastar da tua boca e tu o tens de ler em voz baixa dia e noite, para cuidar em fazer segundo tudo o que está escrito nele; pois então farás bem-sucedido o teu caminho e então agirás sabiamente.” (Jos. 1:7, 8) Josué seguiu esse conselho, e ‘o seu caminho foi bem-sucedido’. Por fazermos o mesmo, teremos mais coragem e êxito no serviço de Deus.
Sentinela 15/01/13 pág. 11 parág. 20
Seja corajoso – Jeová está consigo!
20 Diante das provações que nos afligem neste mundo mau e turbulento, é um desafio viver de um modo que agrada a Deus. Mas não estamos sozinhos. Deus está connosco. Também o seu Filho, o Cabeça da congregação. Além disso, temos mais de 7 milhões de Testemunhas de Jeová no mundo inteiro. Juntamente com elas, continuemos a exercer fé e a declarar as boas novas, tendo em mente o texto do ano para 2013: ‘Sê corajoso e forte. Jeová, teu Deus, está contigo.’ — Jos. 1:9.
Pérolas espirituais
Sentinela 01/12/04 pág. 8 parág. 6
Destaques do livro de Josué
2:4, 5 — Porque é que Raabe deu uma informação enganosa aos homens do rei que estavam à procura dos espiões? Devido à fé que tinha adquirido em Jeová, Raabe protegeu os espiões, arriscando a sua própria vida. Por isso, ela não tinha nenhuma obrigação de dizer aos homens que procuravam prejudicar o povo de Deus onde é que os espiões se encontravam. (Mateus 7:6; 21:23-27; João 7:3-10) Na realidade, Raabe foi “declarada justa pelas obras”, incluindo o ato de enganar os emissários do rei. — Tiago 2:24-26.
20 A 26 DE SETEMBRO
TESOUROS DA PALAVRA DE DEUS | LEITURA DA SEMANA: JOSUÉ 3-5
“Jeová abençoa os nossos atos de fé”
Perspicaz vol. 2 pág. 139 parág. 10
Jordão
Normalmente, a parte do Jordão abaixo do mar da Galileia tem a profundidade média de 1 a 3 m e a largura de aproximadamente 27 a 30 m. Mas, na primavera, o Jordão transborda as margens, e é então muito mais largo e fundo. (Jos 3:15) Na época de inundações, não teria sido seguro para a nação israelita, de homens, mulheres e crianças, atravessar o Jordão, especialmente perto de Jericó. A corrente ali é tão rápida, que, em tempos mais recentes, banhistas foram literalmente arrastados pela água. No entanto, Jeová represou milagrosamente o Jordão, tornando possível que os israelitas o cruzassem em terra seca. (Jos 3:14-17) Séculos mais tarde, numa certa ocasião, ocorreu um milagre similar a Elias, quando estava na companhia de Eliseu, e, noutra ocasião, a Eliseu quando estava sozinho. — 2Rs 2:7, 8, 13, 14.
Sentinela 15/09/13 pág. 16 parág. 17
Faça das advertências de Jeová a exultação do seu coração
17 De que maneira é que atos de fé nos ajudam a desenvolver confiança em Jeová? Considere o relato bíblico da entrada de Israel na Terra Prometida. Jeová tinha instruído os sacerdotes que carregavam a arca do pacto a entrarem no rio Jordão. Mas, ao aproximar-se, o povo percebeu que o rio estava a transbordar por causa das chuvas primaveris. O que é que fizeram? Será que montaram acampamento nas margens do rio e esperaram semanas ou meses até as águas baixarem? Não, confiaram totalmente em Jeová e seguiram as suas orientações. Qual foi o resultado? O relato diz: “Assim que os pés dos sacerdotes tocaram a água, o rio parou de correr, [...] e os sacerdotes ficaram parados no meio do leito seco do rio, perto de Jericó, enquanto todos os outros atravessavam.” (Jos. 3:12-17, Contemporary English Version) Imagine como deve ter sido animador ver aquelas águas agitadas pararem de repente! Sem dúvida, a fé dos israelitas em Jeová foi fortalecida porque eles confiaram nas suas orientações.
Sentinela 15/09/13 pág. 16 parág. 18
Faça das advertências de Jeová a exultação do seu coração
18 É verdade que hoje Jeová não faz esse tipo de milagres a favor do seu povo, mas ele abençoa os seus atos de fé. A força ativa de Deus habilita-nos a realizar a nossa comissão de pregar a mensagem do Reino em todo o mundo. E a principal Testemunha de Jeová, o ressuscitado Cristo Jesus, garantiu aos seus discípulos que os apoiaria nessa obra importante: “Ide, portanto, e fazei discípulos de pessoas de todas as nações [...]. E eis que estou convosco todos os dias, até à terminação do sistema de coisas.” (Mat. 28:19, 20) Muitas Testemunhas de Jeová que talvez sejam tímidas podem confirmar que o espírito santo de Deus lhes tem dado coragem para falar com estranhos no ministério. — Leia o Salmo 119:46; 2 Coríntios 4:7.
Pérolas espirituais
Sentinela 01/12/04 pág. 9 parág. 1
Destaques do livro de Josué
5:14, 15 — Quem era o “príncipe do exército de Jeová”? O príncipe que foi fortalecer Josué quando a conquista da Terra Prometida começou, provavelmente, era “a Palavra” – Jesus Cristo na sua existência pré-humana. (João 1:1; Daniel 10:13) É muito fortalecedora a garantia de que o glorificado Jesus Cristo está hoje com os servos de Deus, ao passo que eles se empenham na guerra espiritual.
27 DE SETEMBRO A 3 DE OUTUBRO
TESOUROS DA PALAVRA DE DEUS | LEITURA DA SEMANA: JOSUÉ 6-7
“Rejeite o que não tem valor”
Sentinela 15/04/10 pág. 21 parág. 5
Desvie os seus olhos do que é imprestável
5 Séculos mais tarde, os olhos do israelita Acã seduziram-no a furtar alguns itens na capturada cidade de Jericó. Deus tinha ordenado que todas as coisas ali fossem destruídas, com exceção de alguns itens que deviam ser entregues ao tesouro de Jeová. Os israelitas foram alertados: ‘Mantenham-se afastados da coisa devotada à destruição, para que não fiquem com desejo’ e furtem objetos da cidade. Quando Acã desobedeceu, os israelitas foram derrotados na cidade de Ai, e muitos deles morreram. Acã só admitiu o seu furto depois de ter sido desmascarado. “Quando cheguei a ver” os objetos, disse ele, ‘desejei-os e tomei-os’. O desejo dos seus olhos levou-o à destruição, com “tudo o que era seu”. (Jos. 6:18, 19; 7:1-26) Acã desejou no coração algo proibido.
Sentinela 15/08/97 pág. 28 parág. 2
Porquê relatar o que é mau?
Um dos motivos para relatar transgressões é que isso contribui para manter a limpeza da congregação. Jeová é um Deus limpo e santo. Ele exige que todos os que o adoram sejam limpos em sentido espiritual e moral. A sua Palavra inspirada exorta: “Como filhos obedientes, deixai de ser modelados segundo os desejos que tínheis anteriormente na vossa ignorância, mas, de acordo com o Santo que vos chamou, vós, também, tornai-vos santos em toda a vossa conduta, porque está escrito: ‘Tendes de ser santos, porque eu sou santo.’” (1 Pedro 1:14-16) Quando alguém pratica impureza ou transgressão, isso pode manchar a congregação inteira e trazer o desfavor de Jeová sobre ela, a menos que se aja para corrigir ou remover o transgressor. — Note Josué, capítulo 7.
Sentinela 15/04/10 pág. 21 parág. 8
Desvie os seus olhos do que é imprestável
8 Os cristãos verdadeiros não estão imunes aos desejos dos olhos e da carne. Portanto, a Palavra de Deus incentiva-nos a exercer autodisciplina em relação ao que vemos e desejamos. (1 Cor. 9:25, 27; leia 1 João 2:15-17.) O íntegro Jó reconhecia a forte ligação entre ver e desejar. Ele declarou: “Concluí um pacto com os meus olhos. Portanto, como poderia mostrar-me atento a uma virgem?” (Jó 31:1) Além de se recusar a tocar numa mulher de modo imoral, Jó nem sequer permitia que a sua mente alimentasse essa ideia. Jesus enfatizou que a mente tem de permanecer limpa de pensamentos imorais, quando disse: “Todo aquele que persiste em olhar para uma mulher, a ponto de ter paixão por ela, já cometeu no coração adultério com ela.” — Mat. 5:28.
Pérolas espirituais
Sentinela 15/11/15 pág. 13 parág. 2-3
Perguntas dos leitores
Nos tempos antigos, o cerco era uma tática comum para conquistar uma cidade fortificada. Independentemente de quanto tempo o cerco durasse, os conquistadores saqueavam as riquezas da cidade, incluindo qualquer alimento que restasse. Mas, nas ruínas de Jericó, os arqueólogos encontraram uma grande quantidade de alimentos. Sobre isso, a revista Biblical Archaeology Review diz: “O que mais se encontrou nas ruínas da cidade, além de cerâmica, foram cereais. [...] Isso é algo incomum nos anais da arqueologia palestina. Talvez se encontrassem um ou dois jarros de cereais, mas encontrar uma quantidade assim tão grande de cereais é fora do comum.”
De acordo com o relato bíblico, os israelitas tinham bons motivos para não saquear os cereais de Jericó. Eles tinham recebido ordens de Jeová para não fazer isso. (Jos. 6:17, 18) Os israelitas atacaram na primavera, logo depois da época da colheita, quando havia uma grande quantidade de cereais. (Jos. 3:15-17; 5:10) O facto de haver muitos cereais em Jericó indica que o cerco israelita durou pouco tempo, assim como a Bíblia diz.
4 A 10 DE OUTUBRO
TESOUROS DA PALAVRA DE DEUS | LEITURA DA SEMANA: JOSUÉ 8-9
“Lições que podemos aprender dos gibeonitas”
Perspicaz vol. 1 pág. 1057 parág. 7
Gibeão
Tratos com Josué. No tempo de Josué, Gibeão era habitada pelos heveus, uma das sete nações cananeias destinadas à destruição. (De 7:1, 2; Jos 9:3-7) Os gibeonitas também eram chamados amorreus, visto que este nome, às vezes, parece ter sido aplicado de modo geral a todos os cananeus. (2Sa 21:2; compare isso com Gén 10:15-18; 15:16.) Ao contrário dos outros cananeus, os gibeonitas deram-se conta de que, apesar da sua força militar e da grandiosidade da sua cidade, a sua resistência fracassaria porque Jeová estava a lutar por Israel. Assim, depois da destruição de Jericó e de Ai, os homens de Gibeão, evidentemente a representarem também as outras três cidades dos heveus de Quefira, Beerote e Quiriate-Jearim (Jos 9:17), enviaram uma delegação a Josué em Gilgal a pedir paz. Os embaixadores gibeonitas – vestidos com roupa e sandálias gastas, e com odres de vinho rebentados, sacos estragados, e pão seco e a desfazer-se – apresentaram-se como se tivessem vindo de uma terra distante e, portanto, fora do caminho das conquistas de Israel. Reconheceram a mão de Jeová por detrás do que tinha acontecido antes ao Egito e aos reis amorreus, Síon e Ogue. Mas, sabiamente, não mencionaram o que tinha acontecido a Jericó e a Ai, visto que essa notícia não poderia ter chegado à sua “terra mui distante” antes da sua suposta partida. Os representantes de Israel examinaram e aceitaram as evidências, e fizeram com eles um pacto para deixá-los viver. — Jos 9:3-15.
Sentinela 15/11/11 pág. 8-9 parág. 14
‘Não confie na sua própria compreensão’
14 Por sermos imperfeitos, todos nós – até anciãos experientes – precisamos de procurar sempre as orientações de Jeová ao tomarmos decisões. Veja como o sucessor de Moisés, Josué, e os anciãos de Israel reagiram quando foram procurados por astutos gibeonitas que se disfarçaram e fingiram ter vindo de uma terra distante. Sem consultarem a Jeová, Josué e outros tomaram a iniciativa de fazer paz com os gibeonitas, selando um pacto com eles. Embora Jeová, por fim, tenha apoiado o acordo, ele certificou-se de que a falha de deixarem de procurar a sua orientação fosse registada nas Escrituras para o nosso benefício. — Jos. 9:3-6, 14, 15.
Sentinela 15/10/04 pág. 18 parág. 14
“Percorre o país”
14 Os representantes de Gibeão disseram: “É duma terra mui distante que teus servos vieram por causa do nome de Jeová, teu Deus.” (Josué 9:3-9) As roupas e os alimentos pareciam confirmar que vieram de longe, mas, na realidade, Gibeão ficava a cerca de 30 quilómetros de Gilgal. Josué e os maiorais de Israel acreditaram e fizeram um tratado de paz com Gibeão e com cidades vizinhas ligadas a essa cidade. Será que a estratégia dos gibeonitas foi apenas um meio de evitarem a sua execução? Pelo contrário, revelava o desejo de terem o favor do Deus de Israel. Jeová mostrou que aprovava os gibeonitas como “ajuntadores de lenha e tiradores de água para a assembleia e para o altar de Jeová”; eles deviam fornecer lenha para o altar de sacrifícios. (Josué 9:11-27) Os gibeonitas continuaram a mostrar-se dispostos a fazer tarefas humildes no serviço de Jeová. É provável que alguns deles estivessem entre os netineus que voltaram de Babilónia e serviram no templo reconstruído. (Esdras 2:1, 2, 43-54; 8:20) Podemos imitar a atitude deles por nos esforçarmos para manter a paz com Deus e por estarmos dispostos a cuidar até de tarefas humildes no seu serviço.
Pérolas espirituais
Perspicaz vol. 2 pág. 625 parág. 5
Pendurar
Sob a lei dada por Jeová a Israel, certos criminosos podiam ser pendurados numa estaca após serem mortos, como ‘amaldiçoados por Deus’, expostos em público como exemplo de aviso. O morto pendurado dessa forma devia ser tirado dali e enterrado antes do anoitecer; deixá-lo na estaca toda a noite tornaria impuro o solo dado por Deus aos israelitas. (De 21:22, 23) Israel seguia essa regra, mesmo que o executado não fosse um israelita. — Jos 8:29; 10:26, 27.
11 A 17 DE OUTUBRO
TESOUROS DA PALAVRA DE DEUS | LEITURA DA SEMANA: JOSUÉ 10-11
“Jeová defende o Seu povo”
Perspicaz vol. 1 pág. 54 parág. 7
Adoni-Zedeque
Rei de Jerusalém na época da conquista israelita da Terra da Promessa. Adoni-Zedeque juntou-se a outros pequenos reinos a O do Jordão num esforço conjunto de parar as forças conquistadoras de Josué. (Jos 9:1-3) No entanto, os habitantes heveus de Gibeão fizeram paz com Josué. Numa medida de retaliação, destinada a impedir outras deserções do inimigo, Adoni-Zedeque uniu o seu exército ao de outros quatro reis dos amorreus, e sitiou Gibeão, guerreando contra ela. A salvação espetacular dos gibeonitas por Josué e a esmagadora derrota destas forças conjuntas fez com que os cinco reis fugissem para Maquedá, onde ficaram encurralados numa caverna. O próprio Josué abateu Adoni-Zedeque e os outros quatro reis perante as suas tropas, e pendurou-os em estacas. Os cadáveres deles foram por fim lançados na mesma caverna, a qual se tornou a sepultura deles. — Jos 10:1-27.
Perspicaz vol. 2 pág. 965 parág. 5
Saraiva
Usada por Jeová. A saraiva é uma das forças que Jeová às vezes tem usado para cumprir a sua palavra e para demonstrar o seu grande poder. (Sal 148:1, 8; Is 30:30) O primeiro caso registado disso foi a sétima praga sobre o antigo Egito, uma queda de saraiva destrutiva que arruinou a vegetação, destroçou árvores e matou tanto homens como animais no campo, mas não afetou os israelitas em Gósen. (Êx 9:18-26; Sal 78:47, 48; 105:32, 33) Mais tarde, na Terra da Promessa, quando os israelitas, sob Josué, foram ajudar os gibeonitas, ameaçados por uma aliança de cinco reis dos amorreus, Jeová usou grandes pedras de saraiva contra os amorreus que os atacavam. Nessa ocasião, morreram mais por causa das pedras de saraiva do que na batalha com Israel. — Jos 10:3-7, 11.
Sentinela 01/12/04 pág. 11 parág. 1
Destaques do livro de Josué
10:13 — Como foi possível esse fenómeno? “Há alguma coisa que seja extraordinária demais para Jeová”, o Criador dos céus e da Terra? (Génesis 18:14) Se Jeová quiser, ele pode controlar o movimento da Terra para que o Sol e a Lua pareçam imóveis a alguém que os esteja a observar a partir da Terra. Ou, em vez de afetar os movimentos da Terra e da Lua, ele pode desviar os raios de luz vindos do Sol e da Lua de tal modo que esses dois luzeiros continuem a brilhar onde normalmente seria noite. De qualquer modo, ‘nenhum dia se mostrou igual àquele’ na história humana. — Josué 10:14.
Pérolas espirituais
Sentinela 15/03/09 pág. 32 parág. 5
Perguntas dos Leitores
O facto de alguns livros serem mencionados na Bíblia e servirem como fontes de informação não nos deve levar a concluir que eram inspirados. No entanto, Jeová Deus preservou todos os escritos que contêm a “palavra de nosso Deus” e esses ‘durarão por tempo indefinido’. (Isa. 40:8) O que Jeová escolheu incluir nos 66 livros bíblicos que temos é exatamente aquilo de que precisamos para sermos ‘plenamente competentes, completamente equipados para toda boa obra’. — 2 Tim. 3:16, 17.
18 A 24 DE OUTUBRO
TESOUROS DA PALAVRA DE DEUS | LEITURA DA SEMANA: JOSUÉ 12-14
“Confie em Jeová de todo o coração”
Sentinela 01/12/04 pág. 12 parág. 2
Destaques do livro de Josué
14:10-13. Embora tivesse 85 anos de idade, Caleb pediu a difícil tarefa de expulsar o povo da região de Hébron. A área era ocupada pelos anaquins – homens de tamanho extraordinário. Com a ajuda de Jeová, esse guerreiro experiente foi bem-sucedido, e Hébron tornou-se uma cidade de refúgio. (Josué 15:13-19; 21:11-13) O exemplo de Caleb mostra-nos que não devemos fugir de designações teocráticas difíceis.
Sentinela 01/10/06 pág. 18-19 parág. 11
Corajosos por meio da fé e do temor piedoso
11 Esse tipo de fé não para de crescer, mas aumenta à medida que vivemos a verdade, ‘saboreamos’ os seus benefícios, ‘vemos’ as respostas às nossas orações e, de outras formas, percebemos a orientação de Jeová na nossa vida. (Salmo 34:8; 1 João 5:14, 15) Podemos ter a certeza de que a fé que Josué e Caleb tinham aumentou ao passo que saboreavam a bondade de Deus. (Josué 23:14) Considere os seguintes pontos: eles sobreviveram à viagem de 40 anos no deserto, conforme Deus tinha prometido. (Números 14:27-30; 32:11, 12) Participaram ativamente na conquista de Canaã, que levou seis anos. Por fim, tiveram uma vida longa e boa saúde, e cada um até recebeu uma herança pessoal. Jeová realmente recompensa os que o servem com fé e coragem. — Josué 14:6, 9-14; 19:49, 50; 24:29.
Pérolas espirituais
Perspicaz vol. 1 pág. 1031 parág. 6
Gebal
Jeová incluiu “a terra dos gebalitas” nas regiões ainda a serem tomadas por Israel nos dias de Josué. (Jos 13:1-5) Os críticos consideram que isso é uma incoerência, visto que a cidade de Gebal ficava bem a N de Israel (c. 100 km a N de Dã) e, aparentemente, nunca veio a estar sob o domínio israelita. Certos peritos sugeriram que o texto hebraico talvez esteja danificado neste versículo e acham que o relato dizia antigamente “a terra adjacente ao Líbano”, ou ‘até ao limite dos gebalitas’. No entanto, também se deve observar que as promessas de Jeová, em Josué 13:2-7, eram condicionais. De modo que Israel, por causa da sua própria desobediência, talvez nunca tomasse posse de Gebal. — Veja Jos 23:12, 13.
25 A 31 DE OUTUBRO
TESOUROS DA PALAVRA DE DEUS | LEITURA DA SEMANA: JOSUÉ 15-17
“Faça tudo ao seu alcance para proteger a sua herança”
Perspicaz vol. 1 pág. 1137 parág. 6
Hébron
Ao prosseguirem a campanha de Israel no S de Canaã, os habitantes de Hébron, inclusive o seu rei (evidentemente o sucessor de Hoão), foram devotados à destruição. (Jos 10:36, 37) No entanto, embora os israelitas sob Josué enfraquecessem o poder dos cananeus, parece que não estabeleceram imediatamente guarnições para manter as suas conquistas. Evidentemente, enquanto Israel estava a guerrear em outras partes, os anaquins estabeleceram-se novamente em Hébron. Isso fez com que Caleb (ou os filhos de Judá sob a liderança de Caleb), algum tempo depois, arrancasse a cidade do controlo deles. (Jos 11:21-23; 14:12-15; 15:13, 14; Jz 1:10) Designada originalmente a Caleb, da tribo de Judá, Hébron recebeu depois a condição sagrada de cidade de refúgio. Também servia como cidade sacerdotal. Todavia, “o campo da cidade [de Hébron]” e os seus povoados eram propriedade hereditária de Caleb. — Jos 14:13, 14; 20:7; 21:9-13.
Perspicaz vol. 2 pág. 1146 parág. 7
Trabalhos forçados
Nos tempos bíblicos, pelos vistos, era muito comum fazer uso do “trabalho forçado” (hebr.: mas), e os povos conquistados geralmente eram escravizados. (De 20:11; Jos 16:10; 17:13; Est 10:1; Is 31:8; La 1:1) Os israelitas, como escravos submetidos a trabalhos forçados, sob a supervisão imediata dos feitores egípcios que os tiranizavam, trabalharam na construção dos lugares de armazenamento de Pitom e Ramsés. (Êx 1:11-14) Mais tarde, ao entrarem na Terra da Promessa, em vez de cumprirem a ordem de Jeová de expulsar todos os habitantes cananeus daquela terra e devotá-los à destruição, os israelitas obrigaram-nos a fazer trabalhos forçados, próprios de escravos. O efeito disso foi mau, pois engodou Israel para a adoração de deuses falsos. (Jos 16:10; Jz 1:28; 2:3, 11, 12) O Rei Salomão continuou a recrutar os descendentes desses cananeus, isto é, os amorreus, os hititas, os perizeus, os heveus e os jebuseus, para trabalhos forçados como escravos. — 1Rs 9:20, 21.
Perspicaz vol. 1 pág. 416 parág. 3
Canaã
Embora muitos cananeus sobrevivessem à principal conquista e resistissem à subjugação, ainda se podia dizer que “Jeová deu, pois, a Israel toda a terra que havia jurado dar aos seus antepassados”, que lhes deu “descanso em todo o redor”, e que “não falhou nem uma única de todas as boas promessas que Jeová fizera à casa de Israel; tudo se cumpriu”. (Jos 21:43-45) Ao redor dos israelitas, os povos inimigos estavam amedrontados e não constituíam nenhuma ameaça real à segurança deles. Deus tinha declarado anteriormente que expulsaria os cananeus “pouco a pouco”, para que os animais selvagens não se multiplicassem de repente numa terra desolada. (Êx 23:29, 30; De 7:22) Apesar do superior equipamento de guerra dos cananeus, inclusive carros de guerra com foices de ferro, qualquer falha dos israelitas em conquistar certas regiões não podia ser atribuída a Jeová como falha da sua parte em cumprir a sua promessa. (Jos 17:16-18; Jz 4:13) Antes, o registo mostra que as poucas derrotas dos israelitas se deviam à infidelidade da sua parte. — Núm 14:44, 45; Jos 7:1-12.
Pérolas espirituais
Já Sabia?
Será que havia tantas florestas no Israel antigo como a Bíblia parece indicar?
Segundo a Bíblia, em algumas regiões da Terra Prometida, havia muitas florestas e uma “grande quantidade” de árvores. (1 Reis 10:27; Jos. 17:15, 18) Mas, visto que há ali hoje grandes áreas sem árvores, céticos talvez questionem se isso realmente é verdade.
O livro Life in Biblical Israel (A Vida em Israel nos Tempos Bíblicos) explica que “as áreas de floresta no antigo Israel eram muito maiores do que hoje”. A vegetação das regiões montanhosas era composta principalmente por pinheiros-de-alepo (Pinus halepensis), carvalhos-da-palestina (Quercus calliprinos) e terebintos (Pistacia palaestina). Na Sefelá, área que abrange as colinas entre a cadeia de montanhas central e o litoral do Mediterrâneo, os sicómoros (Ficus sycomorus) também existiam em grande quantidade.
Segundo o livro Plants of the Bible (Plantas da Bíblia), hoje, em Israel, alguns lugares não têm nenhuma árvore. O que causou isso? Ao explicar que esse foi um processo gradual, o livro diz: “O homem interferiu de forma contínua na vegetação natural principalmente para expandir as suas áreas agrícolas e de pastio, e também para obter materiais de construção e combustível para fazer fogo.”