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  • SÍMBOLO DE PROSPERIDADE
  • IMPORTANTE ITEM COMERCIAL E COMESTÍVEL
  • USO E SIGNIFICADO RELIGIOSOS
  • Azeite (óleo)
    Estudo Perspicaz das Escrituras, Volume 1
  • O versátil azeite de oliva
    Despertai! — 1992
  • O ouro líquido do Mediterrâneo
    Despertai! — 2008
  • Alegre-se! Os tanques transbordam de azeite
    A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová — 1993
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AZEITE (ÓLEO)

O líquido gorduroso com que os hebreus estavam mais familiarizados era o obtido de azeitonas. Azeitonas pretas, bem maduras, forneciam o máximo de azeite, embora as ainda verdes, que já começavam a mudar de cor, produzissem o azeite da melhor qualidade. Depois de os frutos serem retirados cuidadosamente dos pés, e se separarem os raminhos e as folhas das azeitonas, estas eram levadas para o lagar.

A polpa da azeitona madura é constituída, em cerca da metade, de azeite, que varia em qualidade, conforme o método de processamento da polpa. O melhor azeite, chamado de “azeite puro de oliveira, batido” era produzido por um processo simples, antes de as azeitonas serem colocadas no lagar. (Lev. 24:2) Primeiro, as azeitonas eram colocadas num pilão e trituradas até ficarem bem pisadas, ou eram, às vezes, pisadas com os pés. (Miq. 6:15) Em seguida, os frutos pisados eram transferidos para cestas coadoras, onde “sangrava” óleo até que se soltasse o azeite “virgem”, ou “primeiro espremido”. O azeite puro, virgem, era estocado em jarros de barro e a polpa era levada para o lagar.

Um azeite de qualidade comum era preparado por se triturar cabalmente as azeitonas em um pilão ou moinho manual. Depois que o azeite escorria da polpa, permitia-se sua clarificação em jarros de barro ou tonéis.

O azeite da mais baixa qualidade era o extraído do bagaço, num lagar de azeite ou de vinho, depois da trituração. A massa triturada da polpa era colocada em cestos e empilhada entre as duas colunas verticais do lagar de azeite. Submetia-se a pilha de cestos a uma alavanca com peso, para retirar sob pressão o azeite, que era então canalizado para grandes reservatórios, para clarificação. Ali o azeite subia à tona, separando-se dos pedaços de polpa e da água abaixo dele, antes de ser retirado e colocado em grandes jarros de barro ou em cisternas especiais de estocagem. — Compare com 2 Crônicas 32:27, 28; veja LAGAR.

SÍMBOLO DE PROSPERIDADE

Ao se referir aos ‘tanques de lagar transbordantes de azeite’ (Joel 2:24) indicava-se grande prosperidade. O sofredor Jó ansiava os dias anteriores de abundância, quando “a rocha despejava correntes de azeite” para ele. (Jó 29:1, 2, 6) Jeová fez com que “Jacó”, ou os israelitas, sugassem figuradamente “azeite duma rocha de pederneira”, pelo que parece, de oliveiras que cresciam em terreno rochoso. (Deut. 32:9, 13) Moisés declarou que Aser tornar-se-ia “alguém que mergulha seu pé em azeite”, indicando que esta tribo usufruiria bênçãos materiais. — Deut. 33:24.

IMPORTANTE ITEM COMERCIAL E COMESTÍVEL

O azeite de oliva se tornou importante item comercial na Palestina, graças à sua abundância ali. Anualmente, Salomão dava ao Rei Hirão, de Tiro, “vinte coros [4.400 litros] de azeite batido” (virgem), como parte do pagamento dos materiais de construção do templo. (1 Reis 5:10, 11) Judá e Israel eram, certa vez, “negociantes” com Tiro para o azeite. (Eze. 27:2, 17) Óleo perfumado e azeite de oliveira acham-se também entre os itens comprados dos “comerciantes viajantes” da terra pela mística Babilônia, a Grande. — Rev. 18:11-13.

O azeite de oliveira, alimento altamente energético e uma das gorduras mais digeríveis, era um dos principais alimentos da dieta israelita, provavelmente tomando o lugar da manteiga à mesa, em muitos casos, e também para fins culinários. (Deut. 7:13; Jer. 41:8; Eze. 16:13) Era um combustível comum das lâmpadas (Mat. 25:1-9), e queimava-se “azeite puro de oliveira, batido”, nas lâmpadas do candelabro de ouro da tenda da reunião. (Êxo. 27:20, 21; 25:31, 37) Usava-se o azeite em conexão com as ofertas de cereais apresentadas a Jeová. (Lev. 2:1-7) Como cosmético, era aplicado ao corpo após o banho. (Rute 3:3; 2 Sam. 12:20) Considerava-se um ato hospitaleiro untar com óleo a cabeça dum hóspede. (Luc. 7:44-46) Empregava-se também o azeite para amolecer e mitigar contusões e ferimentos (Isa. 1:6), às vezes junto com vinho. — Luc. 10:33, 34.

USO E SIGNIFICADO RELIGIOSOS

Jeová ordenou a Moisés que preparasse um “óleo de santa unção”, que continha azeite de oliveira e outros ingredientes. Com ele, Moisés ungiu o tabernáculo, a arca do testemunho, os vários utensílios e o mobiliário do santuário. Moisés também o usou para ungir Arão e seus filhos, para santificá-los como sacerdotes de Jeová. (Êxo. 30:22-33; Lev. 8:10-12) Ungiam-se os reis com azeite, como no caso em que Samuel, ao ungir Saul, “tomou . . . o frasco de óleo [azeite] e o despejou sobre a sua cabeça”. (1 Sam. 10:1) Um chifre de azeite foi usado ao se ungir Salomão. — 1 Reis 1:39.

Predizendo os efeitos alegres do ministério terrestre de Jesus Cristo, disse-se que ele daria “aos que pranteiam por Sião . . . o óleo de exultação em vez de luto”. (Isa. 61:1-3; Luc. 4:16-21) Também foi profetizado que Jesus seria pessoalmente ungido por Jeová com o “óleo de exultação”, mais do que seus associados, indicando que sentiria maior alegria do que seus predecessores da dinastia davídica. — Sal. 45:7; Heb. 1:8, 9.

Assim como a aplicação de azeite literal à cabeça da pessoa é tranquilizante e revigorante, assim também é a aplicação da Palavra de Deus a uma pessoa espiritualmente enferma para tranqüilizá-la, corrigi-la, confortá-la e curá-la. Desta forma, os anciãos da congregação cristã são admoestados a orar a favor de tal homem, figuradamente “untando-o com óleo em nome de Jeová”, uma medida essencial para conseguir a sua recuperação espiritual. — Tia. 5:13-15; compare com Salmo 141:5.

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