A restauração atual da verdadeira religião
1. Por que sabemos que a profecia de Amós 9:11-15 começou a ter seu cumprimento nos dias dos apóstolos?
A PROFECIA registrada em Amós 9:11-15 começou a cumprir-se pela obra de Cristo Jesus e seus apóstolos durante a primeira presença. Sabemos que isto é assim, porque esta profecia foi citada por Tiago, numa reunião especial, realizada em Jerusalém numa época em que havia muita discussão sôbre a circuncisão dos gentios que se voltavam à verdadeira religião. Pedro primeiro testificou que “Deus fez a escolha entre vós, para que por minha boca o povo das nações ouvisse a palavra das boas novas e cresse . . . E absolutamente não fez distinção entre nós e eles, mas purificou seus corações pela fé”. Barnabé e Paulo relataram os muitos sinais e maravilhas que Deus havia feito entre as nações por intermédio deles. Quando acabaram de falar, Tiago respondeu, dizendo: “Irmãos, ouvi-me. Simeão [Pedro] relatou em minúcia como Deus, pela primeira vez, dirigiu sua atenção ás nações, para tomar delas um povo para o seu nome. E com isto as palavras dos Profetas concordam, assim como está escrito: ‘Após estas coisas voltarei e reedificarei o palácio real de Davi que caiu, e reedificarei as suas ruínas e o erigirei de novo, a fim de que os que restam dos homens busquem fervorosamente a Jeová, junto com pessoas de todas as nações, pessoas que são chamadas por meu nome, diz Jeová, que faz estas coisas que lhe são conhecidas desde a antiguidade.” —Atos 15:7-18, NM.
2, 3. Explique por que não fracassou o proposito de Jeová de edificar o Palácio Real.
2 Não se começou naquele tempo nenhum grande programa de construção para edificar um palácio de pedras, mas o que aconteceu foi que a prometida restauração da linhagem real de Judá se tornou realidade, embora apenas poucos recebessem naquele tempo o Rei, e a nação, como um todo, fosse rejeitada por causa de descrença. Jesus disse: “Eis que a vossa casa vos é abandonada. Pois vos digo: De maneira nenhuma me vereis doravante, até que digais: ‘Bendito é aquele que vem em nome de Jeová!’ (Mat 23:38, 39, NM) Como nação, nunca fizeram isso. Entretanto, o propósito de Jeová não fracassou, pois ele se voltou às nações para chamar delas o número necessário para o Palácio Real. Embora houvesse uma brecha perpétua entre Jeová e a casa natural de Israel, contudo a brecha para com os que constituem a casa real espiritual foi sanada por Jesus Cristo, o grande sanador da brecha e restaurador da verdadeira religião.
3 Jesus Cristo foi a “pedra fundamental” de Sião. Ele foi o Herdeiro do Reino e a “principal pedra angular” do santuário. Êle disse aos judeus: “Derrubai este templo, e em três dias o levantarei.” “Disseram pois os judeus: Em quarenta e seis anos foi edificado este templo, e tu o levantarás em três dias? Mas ele falava do templo do seu corpo.” (João 2:18-21, Al) Também está registrado: “Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pae senão por mim.” (João 14:6) O templo dos judeus foi por isso abandonado como santuário para a verdadeira adoração de Jeová. A verdadeira adoração, dali em diante, só poderia ser oferecida em Cristo Jesus e por meio dele. Assim, o cristianismo tornou-se a única religião verdadeira.
4. De que modo se tornou Jesus o “reparador da brecha“ e “restaurador de veredas”?
4 Jesus Cristo restaurou as “antigas veredas” para seus discípulos, para que pudessem exercer a mesma fé como Abraão e outros fiéis. Em preparação desta obra, João Batista havia ministrado para voltar os corações dos filhos aos pais, a fim de preparar um povo para Jeová e preparar o caminho diante dele. Esta foi uma obra de “Elias”, chamando o povo ao arrependimento, para que Jeová não ferisse a terra com maldição. Como nação, recusaram arrepender-se e foram amaldiçoados de tal modo que nunca se recobraram. Apenas um pequeno restante permaneceu leal e fiel, mas não em número suficiente para compor a Casa Real celestial que foi predestinada a se constituir de 144.000 membros. Mas, por causa do sacrifício de Cristo Jesus e a benignidade imerecida de Jeová, estendeu-se o convite ás nações do mundo, para tirar delas um povo que constituiria o Palácio Real. O plano de Satanás, de impedir que a verdadeira religião fosse restaurada, foi derrotado e a brecha que ele tentou causar por seus agentes falhou. Nesta ocasião, pois, Cristo Jesus foi “O reparador da brecha, O restaurador de veredas para morar”, porque reparou e restaurou a verdadeira religião por manter a integridade e apegar-se fielmente ao propósito de seu Pai, honrando e exaltando o nome de Jeová, fornecendo assim o perfeito exemplo para os que quisessem seguir nas suas pisadas.
RESTAURADA ATUALMENTE A VERDADEIRA RELIGIÃO
5, 6. Quando, somente, podia ser separado o “trigo” do “joio“, e por quê? Como tem sido feita esta obra nestes últimos dias?
5 Há setenta anos atrás, os adoradores sinceros de Jeová achavam-se espalhados e confusos nos numerosos sistemas de religião falsa deste mundo, pois naqueles dias não havia uma se organização á qual se pudessem juntar. Tanto “trigo” como “joio” cresciam juntos e ninguém fora autorizado a ajuntar o “trigo”. Isso se daria só quando o Senhor da seara desse a ordem. Em harmonia com os eventos do primeiro advento, fez-se primeiro uma obra de “Elias”, igual à obra de João Batista, para avisar o povo, tentando-se trazê-lo ao arrependimento. Tal obra foi executada de modo especial desde 1878 ate 1918, embora uma obra similar ainda continue com maior intensidade, sendo conhecida como a obra de “Eliseu”, e esta vai prosseguindo ate o Armagedon, quando Jeová ferir a terra com maldição”.
6 A ilustração do “trigo” e do “joio” indica que alguns servos queriam fazer a separação antes do tempo. “Disseram-lhe: Queres, pois, que saiamos e o colhamos? Disse ele: ‘Não; para que não aconteça que, ao colher o joio, arranqueis junto com ele o trigo. Deixai crescer ambos juntos ate a ceifa. . . A ceifa é a consumação de um sistema de coisas.’ ” O fim deste velho sistema de coisas tem sido manifesto desde 1914, e portanto, não era senão depois desse tempo que a grande obra de separação podia ocorrer, separando-se o “trigo” do “joio”, em realidade os “filhos do reino” dos “filhos do iníquo”. Jesus profetizou neste respeito: “Elle enviará os seus anjos com grande trombeta, os quaes ajuntarão os escolhidos dos quatro ventos, de uma á outra extremidade dos céos.” —Mat. 13:28-30, 39, NM; 24:31.
7. Que verdade destacada acompanhou a restauração da verdadeira religião?
7 Embora as verdades da Bíblia fôssem restauradas durante essa obra de “Elias” do povo de Deus, o próprio nome Jeová não era usado livremente nas assembléias e no ministério de campo dos seus servos. Cerca de trinta anos atrás, o povo ajuntado reconheceu a grande importância ligada a este nome santo e decidiu aprender mais acerca dele. Em 1926, A Sentinela (em inglês) de 1.°de janeiro publicou o artigo principal “Quem Honrará a Jeová?” e desde então o nome se tornou mais vital e significativo para Seus filhos. Depois, em 1931, numa convenção em Columbus, Ohio, E. U. A., o nome foi adotado por milhares de fiéis cristãos e estes, desde então, ficaram conhecidos como “testemunhas de Jeová”. Daquele tempo em diante este povo criou fama mundial pela sua crença, integridade, sofrimento, lealdade e amor para com este nome. Em cada provação honraram o nome de Jeová, ao ponto que hoje há centenas de milhares de pessoas que confiam nele, e, ao mesmo tempo, tornou-se um nome temido pelos inimigos de Deus. O enaltecimento deste nome trouxe grande vitupério e sofrimento, mas também trouxe gôzo e prazer em abundância. Jeová honra os que o honram.
8. Como agirão os falsos religiosos para com o nome e a verdadeira religião do Jeová?
8 Durante os quarenta anos que precederam a 1914, e durante os quarenta anos desde então, fez-se todo o esfôrço para que os falsos religiosos se arrependessem e se voltassem a Jeová. Eles dizem insolentemente “Quem sois vós? Sai daqui! Não queremos que nos pregueis, nem queremos ouvir o nome o de Jeová em nossos ouvidos!” Na sua arrogância e profanidade estes obstinados assim chamados cristãos desprezam tanto o nome de Jeová como os que o defendem. Sim, foram mesmo ao ponto de eliminá-lo do registro da Santa Palavra. Não o querem ver, nem permitir que outros saibam acerca dele. Eles certamente tentam tirar o nome para sempre fora da existência. Esta atitude que adotaram e terrível e desonrosa, e prova de quem são servos. Certamente não são verdadeiros religiosos, pois dizem com efeito: “Deixai de nos apresentar o Santo de Israel.” —Isa. 30:11, Ro;
9. Precisa o povo decidir-se hoje a favor de Jeová ou de Satanás, e por quê?
9 Está próximo o tempo para Jeová punir estes destruidores do Nome. Destruições terríveis estão iminentes e se requer ação imediata da parte de todos os que ouvem a mensagem da verdadeira religião e que são a favor de Jeová e contra a idolatria. Os falsos profetas dizem ao povo que estas coisas não acontecerão e que não tenham medo do Armagedon. Dizem: “Paz, paz”, mas não há paz. Sim, podem falar de coisas lisonjeiras, mas todas estas mentiras e falsas aparências não alterarão a verdade. O povo precisa escolher a quem deseja servir, a Jeová ou a Satanás. O nome de Jeová foi exaltado entre seu povo ajuntado e na sua organização ele é adorado. Restauraram-se as verdades ensinadas por Cristo Jesus e os apóstolos. As promessas feitas por Jeová, por intermédio dos seus servos fiéis que viveram antes de Cristo, estão sendo cridas hoje por esses fiéis.
RECONSTRUÍDO O PALÁCIO REAL E BÊNÇÃOS PARA OUTROS
10. Explique como chegou a haver uma brecha irreparável entre Jeová e os professos cristãos.
10 Os da Cristandade professam ser os chamados à glória celestial, mas a vasta maioria é infiel e povo rebelde. Repudiaram a palavra de Deus e se envergonham do seu nome, Jeová, e desprezam o povo do seu Nome. São julgados indignos de qualquer reconhecimento adicional. Por mais de trinta anos tem sido eliminados de quaisquer favores provindos de Jeová. A brecha existente é irreparável, e dentre os milhões de professos cristãos apenas uns foram achados fiéis e introduzidos nos privilégios do serviço sagrado. Jeová volta seu favor aos outros e milhares estão convidados para preencher os lugares ate que o número completo seja ajuntado. Satanás tentou causar uma brecha entre o “restante“, por meio de temor, perseguição e trabalhando por intermédio dos insinceros, mas fracassou completamente; pois, embora houvesse uma pequena brecha em 1917 até 1919, esta foi sanada e em 1922 a brecha foi completamente reparada.
11. Por que nunca mais poderão Satanás e a falsa religião derrubar a verdadeira religião?
11 O Senhor Jesus Cristo voltou como o Rei do novo mundo de Deus, aparecendo na sua glória. É tempo para o maior programa de construção que o mundo jamais conheceu, pois a Casa Real no céu deve ser edificada e os alicerces assentados para um reinado de mil anos. Nunca mais será possível que a religião falsa assuma o comando, pois os fiéis escravos de Jeová serão os que cuidarão dos assuntos do novo mundo. Está escrito: “Tu te levantarás e terás compaixão de Sião; pois á tempo de te compadecerdes della, sim o tempo marcado já chegou. . . . Assim as nações temerão o nome de Jehovah, e todos os reis da terra a tua glória, quando Jehovah tiver edificado a Sião, tiver apparecido na sua gloria, tiver attendido á oração do desamparado, e não tiver desprezado a oração delles. Ficará isto registrado para a geração vindoura.” (Sal. 102:13-18) Desde 1918, a Sião celestial tem sido edificada e só alguns restantes da Casa Real estão agora na terra. O grande Edificador, Cristo Jesus, exerce seu grande poder e ressuscita do túmulo os que morreram em união com êle, e estes são levados á sua herança celestial, edificados como Casa Real permanente de Jeová. —João 6:53, 54.
12, 13. (a) Quem é este povo e donde veio? (b) Por que é razoável concluir-se que Jeová não chama duas classes ao mesmo tempo?
12 A Casa Real e o santuário para todas as nações. Todos os outros edifícios representam alguma religião falsa. Tais prezam seus edifícios literais, tradições, ritos, formas de adoração e antiguidade, mas, ao mesmo tempo, odeiam o nome de Jeová e o povo de Jeová. Nunca alcançarão a salvação, mas todos os amantes do nome de Jeová o farão. Agora, que a Casa Real foi reconstruída, é bem óbvio que Jeová reúne agora de tôdas as nações outra classe, além do “eleito” restante da Casa Real, a saber, as outras ovelhas do seu Bom Pastor, Jesus Cristo. Êle não chama os homens ao mesmo tempo para as duas classes, deixando-os depois escolher o que gostariam de fazer. Não; Jeová não é autor de confusão. O convite a uma classe termina e à outra começa.
13 Não há nisso nada de estranho, pois a mesma espécie de trato foi usada por Jeová nos dias de Cristo Jesus, quando Jesus começou a pregar: “Está próximo o reino dos céos.” Foi então que João Batista disse: “O que tem a noiva é o noivo; o amigo do noivo que está presente e o ouve, muito se regozija por causa da voz do noivo. Pois esta alegria já se cumpriu em mim. Convém que ele cresça e que eu diminua.” —João 3:29, 30, ARA.
14. Como apoia isso o texto em Apocalipse 7:4-14?
14 Assim é nestes últimos dias: o convite geral para se fazer parte do Cristo tem terminado e é outra classe que aparece, esta vez uma grande multidão. Está escrito: “Ouvi o numero dos que foram com sello assignalados, cento e quarenta e quatro mil,. . .Depois destas cousas olhei, e eis uma grande multidão que ninguém podia contar, de toda a nação e de todas as tribus, povos e línguas, que estavam em pé deante do throno e deante do Cordeiro, cobertos de vestiduras brancas . . . Disse-me elle: Estes são os que veem da grande tribulação, lavaram as suas vestiduras e as embranqueceram no sangue do Cordeiro.” (Apo. 7:4-14) Note as palavras: “Depois destas cousas olhei”, que significam claramente que depois de os “eleitos” terem sido ajuntados, outra classe aparece.
15. “Estavam em pé deante do throno“ significa o quê? Quando foi esta classe pela primeira vez identificada publicamente?
15 Tudo isso ocorre porque a Casa Real foi edificada e a verdadeira religião restaurada, tornando possível que a grande multidão adore. O convite para fazer parte dos que estão em pé diante do trono não é um assunto trivial. É realmente a maior honra e privilégio que qualquer criatura da terra poderia alcançar hoje. Até o ano de 1935, o povo de Jeová não conhecia a identidade da “grande multidão”. Mas, em 1935 publicou-se mundialmente que Jeová estava chamando esta classe; os portões estavam bem abertos. O evento que marcou esta revelação vital foi a convenção do povo de Jeová em Washington, D. C., E. U. A. Jeová tinha algo preparado para êstes favorecidos, pois A Sentinela (edição em inglês) de 1.º de maio de 1935 declarou: “Espera-se que muitos do restante e dos jonadabes [outras ovelhas] achem conveniente assistir a esta convenção. Até agora não muitos jonadabes tiveram o privilégio de assistir a uma convenção, e a convenção em Washington talvez seja para êles um verdadeiro conforto e beneficio.” (Página 130) Quão pouco êles reconheciam, enquanto os milhares se encaminhavam a Washington, que Jeová estava prestes a revelar esta grande verdade, de tirar agora de todas as nações um povo que tem esperança terrestre! Naquela convenção, a mensagem principal pertencia à “grande multidão”, explicando em minúcias os textos de Apocalipse 7:9, 13. A Sentinela (edição em inglês), nos seus números de 1º e 15 de agôsto de 1935, claramente identificou esta classe. Pela primeira vez foi esclarecido que estas muitas pessoas de boa vontade que se associavam com os ungidos não eram uma conglomeração indefinida de pessoas, mas foram chamadas para uma finalidade e com um lugar claramente definido na organização visível.
16. O que torna possível que estas duas classes adorem e sirvam juntas em harmonia?
16 Desde aquela identificação, cada um na organização teocrática sabe se é um dos poucos do “restante“, chamado à Casa Real celestial, ou se é um dos chamados a uma posição terrestre perante o trono. A verdadeira religião mantém ambas as classes nos seus devidos lugares, tendo ambas a esperança de vida no novo mundo de Deus. Desde 1935, uma das classes tem estado diminuindo em número na terra, enquanto a outra classe tem estado aumentando ao ponto que hoje há centenas de milhares da “grande multidão” que se regozijam na esperança de vida na terra, milhares. Estes crescentes milhares voltam a Sião como as pombas ao pombal. “Teus filhos virão de longe, e tuas filhas serão levadas nos braços. Quem são estes que veem voando como as nuvens, e como as pombas para as suas janelas?” —Isa. 60:4, 8.
17. Explique por que estes milhares vem à organização de Deus.
17 O profeta fala de navios que os trazem. “Certamente as ilhas me esperarão, e as naus de Tarshish virão primeiro para trazerem de longe teus filhos, e com elles a sua prata e o seu ouro para o nome de Jehovah teu Deus e para o Santo de Israel, porque elle te glorificou.” (Isa. 60:9) Jeová e o alvo e todos os que voltam colocam-se ao serviço de Jeová, do qual esperam coisas muito boas. A profecia indica uma frota que traz os filhos de lugares longínquos. De quão longe? Bem, dos “confins da terra”. Certamente longe dos professos cristãos, que se entregam a uma adoração que desonra a Deus. É tempo para que estas centenas de milhares cheguem, e estão chegando. As pessoas não estão sendo chamadas hoje pelas boas novas da reconciliação para fazer parte da cidade celestial, mas para uma herança terrestre. Isto se torna possível por causa da restauração da verdadeira religião e da reedificação do Palácio Real.
POR QUE FAVORECIDOS ASSIM?
18. Diminui a importância do seu trabalho o fato de que esta classe terrestre esta sendo ajuntada agora?
18 A verdadeira religião será restaurada completamente e para todo o sempre. O nome de Jeová é de importância primordial, pois constitui o próprio âmago da verdadeira religião, e suas obras são estreitamente ligadas ao seu nome. Ele propõe fazer conhecido seu nome em todas as partes da terra e criou agora este povo para tal obra. Jeová propõe-se a ter pessoas na terra depois do Armagedon, estabelecidas nas diversas partes do mundo. Esta nação, que agora está sendo ajuntada, forma o núcleo da sociedade do após-Armagedon. Serão a vanguarda dos súditos terrestres do Reino, marchando para a frente no caminho de justiça, durante os 1.000 anos. Os que pertencem a esta grande multidão, assim favorecidos, devem guardar em mente que, embora este ajuntamento das outras ovelhas seja o último ato no horário dos eventos marcados para antes do Armagedon, não é de nenhum modo uma idéia de último minuto. Os últimos atos são muitas vêzes de máxima importância, não
raro constituindo o grande final. Tais favorecidos precisam abandonar completamente a falsa religião e apegar-se à verdadeira, a fim de manter sua posição favorecida na organização de Deus.
19. Como sabemos, dos fatos físicos, que Jeová deve ter um grande trabalho para esta classe terrestre fazer?
19 Outra razão de convocar este povo e que ele tem para eles agora um grande trabalho a fazer antes do Armagedon. Realmente, há para eles uma obra que nunca poderia ser executada só pelo restante ungido, embora seja necessário que Jeová dirija suas atividades por intermédio dos fiéis ungidos. Contudo, permanece o fato de que a obra em escala mundial e feita na maior parte pela “grande multidão”, que hoje soma aproximadamente 500.000, ao passo que a companhia ungida decresceu a cerca de 20.000. Jeová, portanto, chamou esta grande multidão ao seu serviço, pois requer que façam a obra que lhes destinou junto com o restante. Milhares de anos atrás Jeová expressou seu propósito de mandar fazer hoje esta obra poderosa na terra, e ele produz o povo para fazê-la.
20. Declare outra razão pela qual Jeová mostra agora seu favor aos que serão abençoados na terra.
20 Outra razão do favor de Jeová para com os desta “grande multidão” e que estão inclinados à justiça e detestam as abominações da falsa religião. Não estão de acordo com a profanidade, os escarnecedores e os desprezadores daquilo que é bom. Sentem-se vexados com a iniqüidade existente neste mundo. Jeová ouve “o gemido dos presos”. Eles são semelhantes ao Lot da antiguidade, que se achava “grandemente aflito pelo abandono à conduta desenfreada das pessoas que desafiam a lei — porque este justo, pelo que via e ouvia quando habitava entre eles de dia em dia, atormentava sua alma justa por causa das obras iníquas deles — Jeová sabe livrar da prova as pessoas de devoção piedosa.” (2 Ped. 2:7-9, NM) Jeová realmente liberta estes, mas eles precisam aderir estritamente à verdadeira religião e nunca se afastar dela. “Pois, ‘aquele que ama a vida e gostaria de ver bons dias, refreie a sua língua daquilo que é prejudicial e seus lábios de falar engano, mas, desvie-se ele daquilo que é prejudicial e faça o que é bom; busque ele a paz e a siga. Pois os olhos de Jeová estão sôbre os justos.” —1 Ped. 3:10-12, NM.
21. Qual é a recompensa declarada pela bondade mostrada aos “irmãos do Rei”?
21 Ainda outra razão do favor de Jeová para com estes benditos é que foram bons para com os irmãos do seu Filho, Cristo Jesus. Está escrito: “Porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber;. . . Então dirá o Rei [Jesus] aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo.” (Mat. 25:34-36, NTR) É o propósito de Jeová chamar todos estes favorecidos, nestes últimos dias, porque precisam agora fazer uma obra especial e também estão sendo preparados para serviço futuro, durante o reinado de 1.000 anos.
22, 23. Explique como a viúva de Sarefta prefigurou esta classe.
22 Um exemplo brilhante nos é fornecido no registro da viúva pobre de Sarefta, no distrito de Sidon. Elias morava no deserto e dali foi mandado a Sidon. Esta era a cidade natal da iníqua Jezabel e um distrito infestado de religião demoníaca. Contudo, foi para ali que Jeová dirigiu seus passos. A viúva e seu filho estavam tomando sua última refeição, e quando Elias veio, ele pediu água. Ela deixou o que estava fazendo e lhe serviu. Explicou para este estranho que essa era a sua última refeição mas, ainda assim, Elias pediu que cozinhasse para ele e lho servisse primeiro. Disse ele: “Não temas, vae e faze como disseste;. . .Porque assim Jehovah, Deus de Israel: A farinha que está no vaso não se acabara, nem o azeite da almotolia faltará, até o dia em que Jehovah faça cahir chuva sobre a terra.” (1 Reis 17:8-16) A viúva creu e teve firme confiança na palavra de Elias. Que rico tesouro ela era naquela cidade não-israelita que desonrava a Deus!
23 Jeová o enviara aquela viúva. “Eis que ordenei ali a uma mulher viuva que te sustente.” (1 Reis 17:9) Ela lhe deu água porque ele estava com sede, deu-lhe comida, porque estava com fome, embora fosse sua última; mas quão grandemente ela foi abençoada! Recebeu mais azeite e farinha, e estes se multiplicavam com o uso. Também seu filho lhe foi devolvido dos mortos. Por apenas uma refeição, ela ganhou tudo isso e chegou a ser reconhecida pelo Deus Altíssimo. Assim é com as outras ovelhas. Suas bondades para com os irmãos do Senhor Jesus, embora pequenas, são conhecidas. “Quem recebe um propheta, por ser propheta, recebera a recompensa de profeta; . . . Aquelle que der de beber ainda que seja um copo de água fria a um destes pequeninos, por ser meu discípulo, em verdade vos digo que de modo algum perderá a sua recompensa.” (Mat. 10:41, 42) Que grandes bênçãos derivam os que amam o povo de Jeová! A verdadeira religião e a fonte de tal amor.
ALARGANDO A MORADA
24, 25. Como está agora sendo alargada e aumentada em frutos a sociedade do Novo Mundo?
24 Os limites da sociedade do Novo Mundo precisam ser estendidos. Tudo precisa ser fortalecido e conformado aos requisitos justos de Jeová. A organização precisa estar capaz de levar a carga e a pressão resultante dos números crescentes. Precisa ser fortificada contra possíveis erros e corrução dos que acabam de abandonar a falsa religião. Os que entram não podem levar consigo seus ensinos falsos, idéias e ações erradas. Não, estes precisam ser deixados fora como roupa desprezada, suja e malcheirosa. Fornece-se-lhes vestimentas de identificação limpas. Ninguém deve estorvar estes cativos que voltam. Não se oponha á ampliação das provisões para a sua recepção e colocação no serviço. Sejam acomodados estes filhos que vem de longe. Ainda há muitos mais para vir e estarão no serviço de Deus por muito tempo — pelo menos por mil anos. Portanto, o restante restaurado os acolhe agora na única “habitação quieta”. “Olha para Sião, cidade das nossas solemnidades; os teus olhos verão a Jerusalem, habitação quieta, tenda que não será removida, cujas estacas nunca serão arrancadas, nem será quebrada nenhuma das suas cordas. Mas Jehovah alli estará comnosco em majestade.” (Isa. 33:20, 21) Será uma tenda de perpetuidade, nunca removida por poder inimigo. Cidades serão construídas e desertos florescerão. As cidades são as congregações dos justos, estabelecidas para o louvor de Jeová. Os lugares desertos são aquelas condições estéreis que exigem a pregação da verdade para regá-las, para que possa haver crescimento. Muita água é necessária e os lugares desertos a obtém, e veja o crescimento maravilhoso! Pense nos países onde os missionários e outros trabalharam durante a última década e que certa vez estavam despidos da verdadeira religião, e veja agora as cidades florescentes (as congregações), os desertos desabrochando como a rosa, as vinhas produzindo os frutos da justiça e as árvores plantadas que crescem eretas.
25 A verdadeira religião foi restaurada e sua grande obra de produzir frutos prossegue. Os estranhos não podem perder o caminho. “Mas o seu prazer está na lei de Jehovah, e na sua lei medita de dia e de noite. Elle é qual arvore plantada junto às correntes das aguas.” (Sal. 1:2, 3) “O fructo do justo é arvore de vida.” (Pro. 11:30) “Edificarão as antigas ruínas, levantarão as desolações dos seus antepassados e repararão as cidades assoladas, as desolações de muitas gerações.” (Isa. 61:4) Que obra maravilhosa está sendo feita hoje pelo restante ungido e a “grande multidão”, e este é somente o princípio do programa de reconstrução pois o trabalho construtivo do Novo Mundo prosseguirá por mil anos!
26. Quem participa hoje da obra do grande ‘reparador da brecha e restaurador de veredas’, e como?
26 O Senhor Jesus tem usado seus fiéis ungidos para sanar a grande brecha e, através de muitos anos de luta e sofrimento, restaurar a pura religião verdadeira, que enaltece o nome santo o seu Pai. A estrada está agora livre e desimpedida para se viajar nela, para todos os que escapam de Babilônia, a Grande. Portanto, “serás chamado O reparador da brecha, O restaurador de veredas para morar”. É o conhecimento de Jeová e de nosso Senhor Jesus Cristo que produz a verdadeira religião e os louva e enaltece, produzindo obediência completa, voluntária e alegre, para fazer a vontade de Deus em fé. Os que fizeram assim terão esperança, e a esperança de vida nos atará firmemente a Jeová e seu Filho. Portanto, participe na verdadeira religião e ajude todos os outros a fazer o mesmo, para seu bem eterno e para a honra do nome de Jeová.