Referências Para o Manual de Atividades da Reunião Vida e Ministério
3 A DE 9 JUNHO
TESOUROS DA PALAVRA DE DEUS | GÁLATAS 4-6
“‘Um Drama Simbólico’ Relacionado com os Nossos Dias”
(Gálatas 4:24, 25) Estas coisas são um drama simbólico; pois estas mulheres representam dois pactos, um do monte Sinai, que gera filhos para a escravidão, e que é Agar. 25 Agar representa o Sinai, um monte na Arábia, e corresponde à Jerusalém atual, pois está em escravidão com os seus filhos.
Perspicaz vol. 1 p. 63 § 3
Agar
De acordo com o apóstolo Paulo, Agar figurava num drama simbólico em que representava a nação do Israel carnal, ligada a Jeová pelo pacto da Lei, inaugurado no monte Sinai, pacto este que deu à luz “filhos para a escravidão”. Por causa da condição pecaminosa do povo, esta nação não foi capaz de cumprir os termos desse pacto. Sob este pacto, os israelitas não se tornaram um povo livre, mas foram condenados como pecadores dignos de morte; portanto, eram escravos. (Jo 8:34; Ro 8:1-3) A Jerusalém dos dias de Paulo correspondia a Agar, pois a capital, Jerusalém, que representava a organização do Israel natural, encontrava-se em escravidão, juntamente com os seus filhos. No entanto, os cristãos gerados pelo espírito são filhos da “Jerusalém de cima”, a mulher simbólica de Deus. Esta Jerusalém, assim como Sara, a mulher livre, nunca esteve em escravidão. Mas, assim como Isaque foi perseguido por Ismael, assim também os filhos da “Jerusalém de cima”, que foram libertos pelo Filho, foram perseguidos às mãos dos filhos da Jerusalém escravizada. No entanto, Agar e o filho dela foram expulsos, representando a rejeição do Israel natural, como nação, por parte de Jeová. — Gál 4:21-31; veja também Jo 8:31-40.
(Gálatas 4:26, 27) Mas a Jerusalém de cima é livre, e ela é a nossa mãe. 27 Pois está escrito: “Alegra-te, ó mulher estéril, que não dás à luz; grita de alegria, ó mulher que não tens dores de parto; pois os filhos da mulher abandonada são mais numerosos do que os daquela que tem marido.”
Tenha fé inabalável no Reino
11 O pacto abraâmico teve um cumprimento literal para os descendentes de Abraão quando eles herdaram a Terra Prometida, mas as Escrituras mostram que os termos desse pacto também têm um cumprimento espiritual. (Gál. 4:22-25) Nesse cumprimento maior, conforme o apóstolo Paulo explicou sob inspiração, a parte principal do descendente de Abraão é Cristo, e a parte secundária refere-se aos 144 mil cristãos ungidos por espírito. (Gál. 3:16, 29; Rev. 5:9, 10; 14:1, 4) A mulher que produz o descendente é “a Jerusalém de cima” – a parte celestial da organização de Deus, composta por leais criaturas espirituais. (Gál. 4:26, 31) De acordo com a promessa do pacto abraâmico, o descendente da mulher traria bênçãos à humanidade.
(Gálatas 4:28-31) Vocês, irmãos, são filhos da promessa, assim como Isaque foi. 29 Mas, assim como naquele tempo o gerado de maneira natural começou a perseguir o gerado por meio do espírito, assim acontece agora. 30 Contudo, o que dizem as Escrituras? “Expulsa a serva e o seu filho, pois o filho da serva não será, de maneira nenhuma, herdeiro com o filho da livre.” 31 Portanto, irmãos, não somos filhos de uma serva, mas da mulher livre.
Em Busca de Pérolas Espirituais
(Gálatas 4:6) Assim, visto que vocês são filhos, Deus enviou o espírito do seu Filho aos nossos corações, e o espírito clama: “Aba, Pai!”
Você Sabia?
Porque é que Jesus ao orar a Jeová usou a expressão “Aba, Pai”?
A palavra ʼab·báʼ em aramaico pode significar “o pai” ou “ó Pai”. Em cada uma das três vezes em que esse termo aparece nas Escrituras, ele é parte de uma oração e é usado com referência ao Pai celestial, Jeová. Qual é o significado dessa palavra?
A The International Standard Bible Encyclopedia (Enciclopédia Bíblica Padrão Internacional) diz: “Na linguagem coloquial dos dias de Jesus, ʼabbāʼ era primariamente um termo íntimo e respeitoso dado pelos filhos aos seus pais.” Essa era uma forma carinhosa de se dirigirem ao pai e estava entre as primeiras palavras que uma criança aprendia a dizer. Jesus usou essa expressão num apelo fervoroso ao seu Pai. No jardim de Getsémani, apenas algumas horas antes da sua morte, Jesus dirigiu-se a Jeová com as palavras “Aba, Pai”. — Marcos 14:36.
“‘Abbāʼ como uma forma de se dirigir a Deus é extremamente incomum na literatura judaica do período greco-romano, sem dúvida, porque os judeus consideravam irreverente dirigir-se a Deus com um termo tão familiar”, continua a dizer a obra de referência acima mencionada. No entanto, “o uso [...] que Jesus fez desse termo em oração é uma maneira indireta de reforçar a sua afirmação notável de que tem um relacionamento muito achegado com Deus”. As duas outras ocorrências da palavra “Aba” nas Escrituras – ambas nos escritos do apóstolo Paulo – indicam que os cristãos do primeiro século também a usavam nas suas orações. — Romanos 8:15; Gálatas 4:6.
(Gálatas 6:17) De agora em diante, que ninguém me cause dificuldades, pois trago no corpo as marcas de um escravo de Jesus.
Sentinela 01/11/10 p. 15
Você Sabia?
A que é que o apóstolo Paulo se estava a referir quando disse que levava no seu corpo “as marcas de um escravo de Jesus”? — Gálatas 6:17
▪ As palavras de Paulo podem ter sido entendidas de várias maneiras pelos seus ouvintes no primeiro século. Por exemplo, nos tempos antigos, usava-se um ferro em brasa para identificar prisioneiros de guerra, ladrões de templos e escravos fugitivos. Esse tipo de marca, no corpo de uma pessoa, era considerado algo desonroso.
No entanto, essas marcas nem sempre eram encaradas de forma negativa. Muitos povos antigos usavam-nas para mostrar que pertenciam a certa tribo ou religião. Por exemplo, segundo o Theological Dictionary of the New Testament (Dicionário Teológico do Novo Testamento), “os sírios consagravam-se aos deuses Hadade e Atárgatis por meio de marcas no pulso ou no pescoço. [...] Os devotos de Dionísio recebiam uma marca em forma de folha de hera”.
Muitos comentadores atuais acreditam que Paulo estivesse a referir-se a cicatrizes causadas por maus-tratos que recebeu durante as suas atividades cristãs como missionário. (2 Coríntios 11:23-27) No entanto, o que Paulo talvez quisesse dizer era que o seu modo de vida – não alguma marca literal – o identificava como cristão.
10 A 16 DE JUNHO
TESOUROS DA PALAVRA DE DEUS | EFÉSIOS 1-3
“A administração de Jeová”
(Efésios 1:8, 9) Ele deu-nos abundantemente esta bondade imerecida em toda a sabedoria e entendimento 9 por nos revelar o segredo sagrado da sua vontade. Segundo o seu agrado, ele mesmo se propôs
Perspicaz vol. 3 p. 554 § 6
Segredo sagrado
O Reino messiânico. Paulo, nos seus escritos, fornece uma ampla visão da revelação do segredo sagrado do Cristo. Em Efésios 1:9-11, ele fala de Deus tornar conhecido “o segredo sagrado” da sua vontade, e diz: “É segundo o seu beneplácito, que ele se propôs em si mesmo, para uma administração no pleno limite dos tempos designados, a saber, ajuntar novamente todas as coisas no Cristo, as coisas nos céus e as coisas na terra. Sim, nele, em união com quem também somos designados herdeiros, visto que fomos predeterminados segundo o propósito daquele que opera todas as coisas segundo o modo aconselhado por sua vontade.” Este “segredo sagrado” envolve um governo, o Reino messiânico de Deus. “As coisas nos céus”, a que Paulo se refere, são os prospetivos herdeiros daquele Reino celestial juntamente com Cristo. “As coisas na terra” serão os súbditos terrestres dele. Jesus salientou aos seus discípulos que o segredo sagrado estava relacionado com o Reino, quando lhes disse: “A vós tem sido dado o segredo sagrado do reino de Deus.” — Mr 4:11.
(Efésios 1:10) a estabelecer uma administração quando se completassem os tempos determinados, para reunir todas as coisas no Cristo, as coisas nos céus e as coisas na terra. Sim, nele
Sentinela 15/07/12 pp. 27-28 §§ 3-4
“Um só Jeová” reúne a sua família
3 Moisés disse aos israelitas: “Jeová, nosso Deus, é um só Jeová.” (Deut. 6:4) As ações e o propósito de Jeová são harmoniosos. Assim, “no pleno limite dos tempos designados”, Deus pôs em operação “uma administração” – isto é, um programa para unir todas as suas criaturas inteligentes. (Leia Efésios 1:8-10.) Essa administração cumprirá o seu objetivo em duas etapas. A primeira prepara a congregação de ungidos para a vida no céu sob Jesus Cristo como Cabeça espiritual. Essa etapa começou no Pentecostes de 33 EC, quando Jeová passou a reunir os que governariam com Cristo no céu. (Atos 2:1-4) Visto que, com base no sacrifício de resgate de Cristo, os ungidos são declarados justos e dignos de receber a vida, eles reconhecem prontamente a sua adoção como “filhos de Deus”. — Rom. 3:23, 24; 5:1; 8:15-17.
4 A segunda etapa prepara os que viverão no Paraíso na Terra sob o Reino messiânico de Cristo. A “grande multidão” constitui a parte inicial desse grupo. (Rev. 7:9, 13-17; 21:1-5) Durante o Reinado Milenar irão juntar-se à grande multidão milhares de milhões de ressuscitados. (Rev. 20:12, 13) Imagine como a ressurreição realçará ainda mais a nossa união! No fim dos mil anos, as “coisas [pessoas] na terra” serão submetidas a uma prova final. As que forem fiéis serão adotadas como terrestres “filhos de Deus”. — Rom. 8:21; Rev. 20:7, 8.
Em Busca de Pérolas Espirituais
(Efésios 3:13) Portanto, peço-vos que não desistam devido às tribulações que suporto em vosso benefício, pois significam glória para vocês.
Não permita que nada o impeça de receber a glória de Deus
15 A nossa perseverança em fazer a vontade de Jeová ajudará outros a receber glória. Paulo escreveu à congregação em Éfeso: “Peço-vos que não desistais por causa dessas minhas tribulações em vosso benefício, pois estas significam glória para vós.” (Efé. 3:13) Em que sentido é que as tribulações de Paulo ‘significavam glória’ para os efésios? A disposição de Paulo de continuar a ministrá-los, apesar das provações, demonstrava aos efésios que os privilégios que eles tinham como cristãos eram ‘de peso’ e do mais alto valor imaginável. Se Paulo tivesse desistido sob tribulação, não teria isso passado a mensagem de que a relação deles com Jeová, bem como o ministério e a esperança deles não eram valiosos? A perseverança de Paulo enalteceu o cristianismo e demonstrou que ser discípulo vale qualquer sacrifício.
(Efésios 3:19) e de conhecer o amor do Cristo, que é superior ao conhecimento, a fim de que fiquem cheios de toda a plenitude que Deus dá.
Achegue-se p. 299 § 21
“Para que conheçais o amor do Cristo”
21 O termo grego traduzido por ‘conhecer’ significa conhecer “na prática, por experiência própria”. Quando demonstramos amor assim como Jesus demonstrou – dando de nós próprios, de forma altruísta, a favor de outros, correspondendo compassivamente às suas necessidades e perdoando-os de coração –, passamos realmente a entender os sentimentos do Cristo. Desse modo, chegamos a conhecer, por experiência própria, “o amor do Cristo, que ultrapassa o conhecimento”. E nunca nos esqueçamos de que, quanto mais nos assemelharmos a Cristo, mais nos achegaremos àquele que Jesus imitou com perfeição, o nosso Deus amoroso, Jeová.
17 A 23 DE JUNHO
TESOUROS DA PALAVRA DE DEUS | EFÉSIOS 4-6
“Ponham a Armadura Completa de Deus”
(Efésios 6:11-13) Ponham a armadura completa de Deus, para que se mantenham firmes contra as artimanhas do Diabo; 12 pois temos uma luta, não contra sangue e carne, mas contra os governos, contra as autoridades, contra os governantes mundiais desta escuridão, contra as forças espirituais malignas nos lugares celestiais. 13 Por esta razão, ponham a armadura completa de Deus, para serem capazes de resistir no dia mau e, depois de terem feito tudo, manter-se firmes.
Jovens, mantenham-se firmes contra o Diabo
O APÓSTOLO Paulo comparou os cristãos com soldados envolvidos numa luta corpo a corpo. Só que a nossa luta não é contra pessoas, mas sim contra guerreiros espirituais muito experientes: Satanás e os demónios. À primeira vista, pode parecer que não temos nenhuma hipótese contra eles, principalmente no caso dos jovens. Será que os jovens podem vencer a luta contra forças tão poderosas? Sim, podem! Aliás, já estão a vencer. Como? Eles ‘continuam a ser fortalecidos no Senhor’. Mas esses jovens fazem mais do que pedir a força de Deus. Eles preparam-se para a batalha. Assim como soldados bem treinados, eles ‘põem a armadura completa de Deus’. — Leia Efésios 6:10-12.
(Efésios 6:14, 15) Portanto, mantenham-se firmes, usando o cinto da verdade bem apertado, vestindo a couraça da justiça, 15 e tendo os pés calçados com a prontidão para declarar as boas novas de paz.
Sentinela 05/18 pp. 28-29 §§ 4, 7, 10
Jovens, mantenham-se firmes contra o Diabo
4 Assim como o cinto protegia o soldado, as verdades que aprendemos na Palavra de Deus protegem-nos de ensinos falsos. (João 8:31, 32; 1 João 4:1) E quanto mais amor tivermos pelas verdades da Bíblia, mais fácil se torna levar a nossa “couraça”, ou seja, seguir os padrões de Deus. (Sal. 111:7, 8; 1 João 5:3) Além disso, quando entendemos bem as verdades da Palavra de Deus, temos mais confiança para defendê-las dos nossos inimigos. — 1 Ped. 3:15.
7 Os padrões justos de Jeová são como uma couraça. Eles protegem o nosso coração. (Pro. 4:23) Um soldado nunca trocaria uma couraça de ferro por outra feita de um metal mais fraco. Do mesmo modo, nós nunca devemos trocar os padrões justos de Jeová pelos nossos. Afinal, a nossa sabedoria é limitada e não dá a proteção de que o nosso coração precisa. (Pro. 3:5, 6) Por isso, temos de analisar sempre se as “faixas de metal” da couraça que Jeová nos deu continuam a proteger o nosso coração.
10 Assim como os pés dos soldados romanos estavam calçados para a batalha, os pés dos cristãos também precisam de calçado simbólico: a prontidão, ou disposição, de levar uma mensagem de paz. (Isa. 52:7; Rom. 10:15) Mesmo assim, é preciso coragem para pregar. Roberto, um irmão de 20 anos, diz: “Eu tinha medo de pregar aos meus colegas de escola. Acho que me sentia um pouco envergonhado. Ao olhar para trás, vejo que não tinha motivos para isso. Hoje, fico feliz por dar testemunho aos meus colegas.”
(Efésios 6:16, 17) Além de tudo isto, usem o grande escudo da fé, com o qual poderão apagar todas as flechas ardentes do Maligno. 17 Aceitem também o capacete da salvação e a espada do espírito, isto é, a palavra de Deus,
Sentinela 05/18 pp. 29-31 §§ 13, 16, 20
Jovens, mantenham-se firmes contra o Diabo
13 Algumas das “flechas ardentes” que Satanás pode atirar contra nós são mentiras sobre Jeová. Satanás quer que achemos que Jeová não se importa connosco e que nunca nos vai amar. Ida, de 19 anos, luta contra esses sentimentos. Ela diz: “Às vezes, acho que Jeová não quer ser meu amigo e que ele está longe de mim.” O que é que ela faz quando se sente assim? Ida conta: “As reuniões recarregam a minha fé. Antes, sentava-me no meu canto e não comentava, achando que ninguém ia querer ouvir-me. Agora, preparo-me bem para as reuniões e tento dar dois ou três comentários. Não é fácil, mas depois sinto-me muito bem. E os irmãos são tão amorosos! Eu saio sempre das reuniões a sentir que Jeová me ama.”
16 Assim como o capacete protegia o cérebro do soldado, a nossa “esperança da salvação” protege os nossos pensamentos. (1 Tes. 5:8; Pro. 3:21) A esperança ajuda-nos a concentrarmo-nos nas promessas de Jeová e não nos nossos problemas. (Sal. 27:1, 14; Atos 24:15) Mas, se queremos que a nossa esperança nos proteja, ela tem de ser real para nós. Para isso, precisamos de usar o nosso “capacete”, e não apenas carregá-lo na mão.
20 Paulo comparou a Palavra de Deus com uma espada. Mas precisamos de aprender a usá-la para defender as nossas crenças ou ajustarmos o nosso modo de pensar. (2 Cor. 10:4, 5; 2 Tim. 2:15) Como podemos melhorar neste sentido? Sebastian, de 21 anos, diz: “De cada capítulo que leio na Bíblia, escolho um versículo. Estou a fazer uma lista dos meus textos preferidos. Ao fazer isso, sinto-me mais em sintonia com o modo de pensar de Jeová.” Daniel, já citado, conta: “Na minha leitura da Bíblia, escolho alguns versículos que sei que vão ser de ajuda para as pessoas do território. Eu vejo que elas reagem bem quando percebem o amor que temos pela Bíblia e que queremos ajudá-las.”
Em Busca de Pérolas Espirituais
(Efésios 4:30) E não entristeçam o espírito santo de Deus, com o qual foram selados para um dia de livramento por meio de resgate.
Perspicaz vol. 3 p. 527 § 2
Santidade
Espírito santo. A força ativa, ou espírito, de Jeová está sob o Seu controlo e cumpre sempre o Seu propósito. É limpo, puro, sagrado e posto à parte para bom uso por Deus. Por isso, é chamado “espírito santo” e “o espírito de santidade”. (Sal 51:11; Lu 11:13; Ro 1:4; Ef 1:13) O espírito santo que opera na pessoa é uma força a favor da santidade ou pureza. Qualquer prática impura ou errada implica resistir a este espírito ou ‘contristá-lo’. (Ef 4:30) Embora o espírito santo, em si mesmo, seja impessoal, expressa a personalidade santa de Deus e, por isso, pode ser ‘contristado’. A prática de qualquer tipo de transgressão tende a ‘extinguir o fogo do espírito’. (1Te 5:19) A continuação de tal prática, com efeito, fará com que o espírito santo de Deus ‘se sinta magoado’, e isto pode resultar em Deus transformar-se em inimigo de quem é rebelde. (Is 63:10) Quem contristar o espírito santo talvez chegue até a blasfemá-lo, pecado que Jesus Cristo disse que não será perdoado, nem no atual sistema de coisas, nem no que há de vir. — Mt 12:31, 32; Mr 3:28-30; veja ESPÍRITO.
(Efésios 5:5) Pois vocês sabem e compreendem plenamente o seguinte: ninguém que pratica imoralidade sexual, nenhuma pessoa impura, ou gananciosa — que significa ser idólatra — tem qualquer herança no Reino do Cristo e de Deus.
Perspicaz vol. 2 p. 179 § 6
Ganância
Manifesta-se em Ações. A ganância irá manifestar-se em algum ato patente que revelará o desejo errado ou descomedido da pessoa. O escritor bíblico Tiago diz-nos que o desejo errado, quando se torna fértil, dá à luz o pecado. (Tg 1:14, 15) O ganancioso, portanto, pode ser identificado pelas suas ações. O apóstolo Paulo declara que ser ganancioso significa ser idólatra. (Ef 5:5) Tal pessoa, no seu desejo ganancioso, transforma a coisa desejada no seu deus, colocando-a acima do serviço e da adoração ao Criador. — Ro 1:24, 25.
24 A 30 DE JUNHO
TESOUROS DA PALAVRA DE DEUS | FILIPENSES 1-4
“Não Fiquem Ansiosos por Coisa Alguma”
(Filipenses 4:6) Não fiquem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, por orações e súplicas, com agradecimentos, deem a conhecer os vossos pedidos a Deus;
“Jeová supera sempre as nossas expectativas”
10 O que é que nos pode ajudar a sentir a paz de Deus e a não ficarmos ansiosos? As palavras de Paulo mostram que o melhor remédio para a ansiedade é a oração. Quando estamos ansiosos, precisamos de transformar as nossas preocupações em orações. (Leia 1 Pedro 5:6, 7.) Ore a Jeová e não duvide de que ele cuida de si. Faça orações “junto com agradecimentos”. Isso ajuda-nos a lembrar das coisas boas que Jeová nos dá. Ele “pode fazer mais e infinitamente além de tudo que peçamos ou possamos imaginar”. (Efé. 3:20) Saber disso fortalece a nossa confiança nele.
(Filipenses 4:7) e a paz de Deus, que está além de toda a compreensão, guardará o vosso coração e a vossa mente por meio de Cristo Jesus.
“Jeová supera sempre as nossas expectativas”
7 Quando os irmãos em Filipos leram a carta de Paulo, eles lembraram-se de que Jeová tinha agido de maneira surpreendente ao libertar Paulo e Silas. Com as palavras de Filipenses 4:6, 7, era como se Paulo estivesse a dizer: ‘Não fiquem preocupados. Orem, e vocês vão sentir a paz de Deus.’ Ele também disse que a paz de Deus “está além de toda a compreensão”. O que é que isso quer dizer? Esta expressão pode ser traduzida como “vai além dos nossos sonhos” ou “supera o que podemos entender”. Portanto, Paulo queria dizer que a paz de Deus é algo muito melhor do que conseguimos imaginar. Do ponto de vista humano, talvez não vejamos uma solução para os nossos problemas. Mas Jeová vê a solução! E não só isso, ele também nos ajuda de maneiras que nós nem sequer podemos imaginar. — Leia 2 Pedro 2:9.
“Jeová supera sempre as nossas expectativas”
16 O que acontece quando temos “a paz de Deus, que está além de toda a compreensão”? A Bíblia diz que a paz de Deus ‘vai guardar o nosso coração e a nossa mente’. (Fil. 4:7) Na língua original, a palavra “guardar” referia-se a um grupo de soldados que protegiam uma cidade. Isso acontecia em Filipos. Quem morava lá podia dormir tranquilamente porque sabia que os soldados protegiam os portões da cidade. O mesmo acontece quando temos a paz de Deus. O nosso coração e a nossa mente ficam calmos. Sabemos que Jeová está a cuidar de nós e que quer o nosso bem. (1 Ped. 5:10) Por isso, não ficamos muito preocupados, ansiosos ou desanimados.
Em Busca de Pérolas Espirituais
(Filipenses 2:17) Contudo, mesmo que eu seja derramado como oferta de bebida sobre o sacrifício e o serviço sagrado que provém da vossa fé, alegro-me e partilho a minha alegria com todos vocês.
Perspicaz vol. 3 p. 123 § 7
Ofertas
Ofertas de bebida. As ofertas de bebida eram apresentadas juntamente com a maioria das outras ofertas, especialmente depois de os israelitas se terem fixado na Terra da Promessa. (Núm 15:2, 5, 8-10) Estas consistiam em vinho (“bebida inebriante”) e eram derramadas sobre o altar. (Núm 28:7, 14; compare isso com Êx 30:9; Núm 15:10.) O apóstolo Paulo escreveu aos cristãos em Filipos: “Mesmo que eu esteja sendo derramado como oferta de bebida sobre o sacrifício e serviço público a que vos conduziu a fé, regozijo-me.” Aqui, ele usou a metáfora de uma oferta de bebida, expressando a sua disposição de se gastar a favor dos seus irmãos na fé. (Fil 2:17) Pouco antes da sua morte, ele escreveu a Timóteo: “Já estou sendo derramado como oferta de bebida, e o tempo devido para o meu livramento é iminente.” — 2Ti 4:6.
(Filipenses 3:11) para ver se, de alguma maneira, consigo alcançar a ressurreição dentre os mortos que ocorrerá mais cedo.
Sentinela 01/01/07 pp. 26-27 § 5
“A primeira ressurreição” já está em andamento
5 A seguir, os membros ungidos do “Israel de Deus” teriam de se juntar ao Senhor Jesus Cristo na glória celestial, onde ‘estariam sempre com o Senhor’. (Gálatas 6:16; 1 Tessalonicenses 4:17) Esse acontecimento é chamado “a ressurreição a ocorrer mais cedo”, ou a “primeira ressurreição”. (Filipenses 3:10, 11; Revelação [Apocalipse] 20:6) Ao terminar essa ressurreição, terá então chegado o momento de milhões de pessoas serem ressuscitadas para viverem novamente na Terra com a perspetiva de ganharem a vida eterna no Paraíso. Por isso, quer a nossa esperança seja celestial, quer terrestre, estamos muito interessados na “primeira ressurreição”. Que tipo de ressurreição é essa? Quando é que ela ocorre?